segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Pra ti meu rei

Esqueça o cinema
e perdoe o silêncio 
 daquilo que não é sonoro.

Meu coração bate.
Não é poema. É embate.

Nas noites em claro...
a taberna abre.
E na baderna os poetas cabem.

São personagens 
aventureiros das velhas viagens.

Contam e recontam as mesmas histórias,
à margem dos rios vermelhos que correm.

até que dormem
uns sobre os outros. 
Se não acordam. Jamais. Morrem.

Fecho tudo e chuto o lixo 
pras beiradas
Eles não sabem o prolixo
 da ausência de suas poemadas.

A taberna vira uma cratera,
uma caverna cavada no concreto armado.
Pelos rios vermelhos,
Bento e venenoso
que correm contrario os lados.

Perdoa o que não é sonoro
mas são muitissimo boas
as notícas desta hora.
 




 

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