Acordei. Conferi o tempo no relógio.
Saltei da cama e de cara mal dormida
mal me olhei no espelho. Me Sai corrida...
O coração disparado. Desfreiado.
me questionou...
" para onde estamos indo com toda esta pressa...
será para o fim da lida....!"
-tem muito a ser feito... respondi inserida.
Céu, estrela, sol, lua planeta...e outros seres da vida...
e o relógio do peito... questionou o coração sem jeito.
Ando meio grog
meio empedrado. São as cinzas do velho vulcão
aqui do meu lado, confessou-me ele sisudo.
E quero saber antes que diga não...
a coisa primeiro de tudo...
quem lhe dará outro coração
se acaso este se perder no vão...
meti os pés no chão... tempo não se apresse,
espere eu terminar minha conversa,
com muito bem verso.
depois disto termina o verso esquecido da minha vida...
e deixa tudo no lugar de onde foi tirado,
de onde foi permitido.
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