sexta-feira, 10 de outubro de 2014

me entrego

A decadência.
Meu esqueleto ainda deve os ossos.
com toda minha decência
pagá-los não posso.

Quero dizer, natureza...
um dia devolvo sem juros
os elementos  que peguei...
bem gastos, bem sei...
a ti realeza, e a ninguém mais.


Espero que perdoe o mal uso que fiz
porque nem sempre consegui ser
bem feliz como deveria
pelo grande bem da vida, que de ti,  recebi.

Vai um a parte:
esta artimanha cheia de arte
também faz parte.

E por aqui mesmo foi que me endividei.
 Explico:

Cobradores no português brasileiro
é uma overdose...

Porque alem do devido,
cobram altíssimos, Oh altíssimo, juros.

taxam as taxas, com muitas tachas.

Assim acabo  me inclinando, declinando
um posterior convite,
e um Não à obrigação.

Antes de tudo, sei, tudo isto é mera divagação.

 
 







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coração

  Quem bate... Uma voz  lá dentro responde: é o coração!