De repente, é num piscar da luz.
Brilham os meus olhos,
querendo os seu olhos nos meus.
As suas mãos nas minhas,
entrelaçar os dedos,
cruzar os destinos.
Na fascinante dança dos passos,
o meu corpo quer o teu corpo
entre os meus braços.
E como pessoa, será que eu não me basto
Vivo catando os teus rastros
pelos caminho que passo.
Sei que sou pessoa mimada;
Tenho meu próprio corpo
por que ainda quero outro corpo
o corpo da minha pessoa amada.
meu coração se dilacera,
não dá sossego, acabrunhado
pede arrego.
Penso mas não falo. A palavra é lava quente,
que se espalha, como o silêncio do vulcão
que no coração se cala.
É o poema da minha vida,
da vida que me resta,
nada menos, nada mais
do que o poema do amor eterno.
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