segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

rotina


No céu não há novidade:
as estrelas são as mesmas,
a rondar o caminho,
deixando rastro,
como deixam as lesmas...

assim como os deuses,
modernos, gregos, medievais tem
rotinas repetidas, as luas satélites,
os buracos negros, planetais...
exceto alguns tresloucados cometas...
a se espatifar pelos ares, nada mais.

Bem longe da terra
o absurdo clarão do hidrogênio.
aqui pertinho,
o aereo pleno oxigênio...

A terra pari a lua no universo,
o sol e as estrelas,
escritas em suas sombras,
nos olhares por vê-las...
a terra assombra...

O homem bomba
Cadê Deus, alhures as suas penas,
mandou o Tempo dar tempo,
ao cenário e à cena.

e Agora José Descrente
Quem será o Pai da criança,
que poderia ser minha apenas...

Olhando para a terra
no seu movimento e transformação,
de onde vem a flor da bananeira...
de onde vem meu coração?

Nenhum comentário:

Postar um comentário

coração

  Quem bate... Uma voz  lá dentro responde: é o coração!