Vão embora...
Os grandes tristes,
Os mal assombrados,
os mentirosos,
Os grandes tristes,
Os mal assombrados,
os mentirosos,
os pecadores,
os maus amados,
os maus amores...
Poetas vivos, os mortos,
de ontem, de hoje...
os maus amados,
os maus amores...
Poetas vivos, os mortos,
de ontem, de hoje...
os eternos os efêmeros...
vão embora do meu coração,
os últimos, os primeiros.
Se eu pudesse fazer verso bom,
contava hiatos, ditongos
vão embora do meu coração,
os últimos, os primeiros.
Se eu pudesse fazer verso bom,
contava hiatos, ditongos
e aparava o tom.
A minha alma de poeta
A minha alma de poeta
é como um gato
no telhado...
no telhado...
mia, não solfeja!
é um gato comum,
é um gato comum,
qualquer que se veja.
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