sábado, 17 de maio de 2014

Ah se eu soubesse escrever...

Se eu pudesse escrever,
escreveria com o gênio russo:
aquilo que tenho no peito
que agita meu pulso.

gotejava a alma, a minha,
talvez a russa
a mesma que pulsa...
aqui ou a na rainha.

Se eu pudesse escolher,
escreveria como os lago mares, os médios...
traduziria  dos gregos,
a palavra como remédio...

se eu quisesse realmente escrever...
tudo que tenho de marasmo...
escreveria

Dostoiévski... escreveria 

 Erasmos

Mas não posso usar tal arma,
escrever não me acalma,
nem  tão pouco me revela alma.

Então decidi trocar
os "dilhos..."
lustrar os ladrilhos...
enquanto a vida apita quase aflita
e desliza nos trilhos...

e eu também me vou...saudades...!!!!
num voo com toda calma do mundo
gastar todos os seus  segundos...
com a  minha  efemeridade.








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