arcaico hábito
da alma de pensar
agora verso escrever e ler,
devo "dizer" não leio vivo,
não penso, sirvo
como metáfora
de um ser cativo.
simplesmente da sedução da vida.
sábado, 28 de junho de 2014
Ah, amor
Se for pra sentir saudades...
vou sentir de mim mesma,
de alguns tempos atras...
Quando era jovem e não sabia.
Amanhã saberei
a saudades do dia de hoje que terei.
vou sentir de mim mesma,
de alguns tempos atras...
Quando era jovem e não sabia.
Amanhã saberei
a saudades do dia de hoje que terei.
nunca
Toda batalha deflagrada
futil ou nobre
tem vestigio
que não se encobre.
ya ne bataio mais... anymore.
nem na guerra nem na paz
no more.
Se o pé de vento tufão
no caminho se informa
dou lados aos pés
faço outras rotas... something more.
o tempo é curto
como é curta a corda.
dá laço, nó ou enrola,
dá na mesma bola.
assim dou lado
aos pés
vou me embora.
futil ou nobre
tem vestigio
que não se encobre.
ya ne bataio mais... anymore.
nem na guerra nem na paz
no more.
Se o pé de vento tufão
no caminho se informa
dou lados aos pés
faço outras rotas... something more.
o tempo é curto
como é curta a corda.
dá laço, nó ou enrola,
dá na mesma bola.
assim dou lado
aos pés
vou me embora.
luarada
a ela sobrou o céu
exatamente como aponta o livro santo
alone, seus desencantos
rota redonda, around
nunca teve canto.
ass a lua.
exatamente como aponta o livro santo
alone, seus desencantos
rota redonda, around
nunca teve canto.
ass a lua.
sexta-feira, 20 de junho de 2014
É sério
Este negócio
de andar fora da "casinha" é caso sério
mas o que fazer
se a casinha é minha
saio e volto quando quero!
de andar fora da "casinha" é caso sério
mas o que fazer
se a casinha é minha
saio e volto quando quero!
domingo, 15 de junho de 2014
De coração
O artista pode ser louco
porem tem que ser sensível ao tempo presente.
Pode ser viajado
na ponta das horas
O coração pode ser disparado,
tocar feito sino. Lá fora.
Decorador interno de igrejas.
Moderno, futurista, espacionista, estelar constelacionado.
Este ao qual me refiro é tudo isto,
ainda mais é MASCARADO.
Fora chamado para trabalhar numa grande igreja de uma grande cidade
Modernizar interiormente o templo sem descartar a "antiguidade" dele.
Durante suas obras na igreja o artista referido
catou uma imagem de imenso valor
que estava lá mais de séculos,
durante 7 dias e 7 noites passeou com a imagem
lá fora, ninguém se importou com isto e ele a devolveu no seu lugar.
Ele sempre foi infalível no seu extraordinário poder criativo
profissional e seu trabalho é impressionantemente visível,
mesmo quando não se percebe, a tamanha sutileza da sua mão criadora profundamente leve.
Num consenso a obra pronta ficou admirável.
Lá dentro foram acrescentados, não os santas e santos modernos
mas as imagens ou esculturas das grandes autoridades religiosas
que passaram por ela... do mais alto gabarito.
Também foram acrescentadas as esculturas dos grandes e famosos políticos
que frequentaram aquela grande igreja...
honrarias para a comunidade.
E ainda esculturas de pessoas da comunidade
que por mais de meio séculos vão à missa das 10 aos domingos...
as pessoas que nunca esquecem suas rezas
e talvez rezem por todos.
Mas a igreja por fora estava cinza, broma, gasta, bem largada.
Assim decidiram que ele deveria também decorar a fachada externa da igreja...
Algo assim bem simples. Bem moderno, bem futurista, como era toda obra do artista.
Ele pediu um mês... Isolou a igreja dos curiosos e começou o trabalho.
Nas grandes escadarias de pedras da igreja ele sentou as esculturas dos mendigos, em tamanho natural
enrolados em cobertores sujos e rasgados retratando os ultimos 50 anos
das faces destes estranhos moradores dos arredores externos da igreja... Eram estátuas brilhantes e novas
a frente da igreja ficou assombrosa.
Igualmente decorou todas as laterais da igreja com esculturas das damas de vermelho e seus afetos. Durante décadas as prostitutas ganhavam a vida ali, pelos cantos de fora da igreja.
O vermelho vivo é lindo e chocante... O cachorro, a pomba, com quem os mendigos sempre dividem os restos, também foram lembrados.
Os Jornais velhos foram transformados em pedras, pois eram abrigos contra o frio nas madrugadas, ali nas escadarias da igreja...
Tudo ficou bronze. Tudo ficou Lindo.
"Senhor eis aí o teu povo" somos nós,
os mesmos ainda....
Eis aí a igreja por dentro e por fora, verdadeira,
artisticamente linda.
(referência ao sofrimento humano e a esperança)
porem tem que ser sensível ao tempo presente.
Pode ser viajado
na ponta das horas
O coração pode ser disparado,
tocar feito sino. Lá fora.
Decorador interno de igrejas.
Moderno, futurista, espacionista, estelar constelacionado.
Este ao qual me refiro é tudo isto,
ainda mais é MASCARADO.
Fora chamado para trabalhar numa grande igreja de uma grande cidade
Modernizar interiormente o templo sem descartar a "antiguidade" dele.
Durante suas obras na igreja o artista referido
catou uma imagem de imenso valor
que estava lá mais de séculos,
durante 7 dias e 7 noites passeou com a imagem
lá fora, ninguém se importou com isto e ele a devolveu no seu lugar.
Ele sempre foi infalível no seu extraordinário poder criativo
profissional e seu trabalho é impressionantemente visível,
mesmo quando não se percebe, a tamanha sutileza da sua mão criadora profundamente leve.
Num consenso a obra pronta ficou admirável.
Lá dentro foram acrescentados, não os santas e santos modernos
mas as imagens ou esculturas das grandes autoridades religiosas
que passaram por ela... do mais alto gabarito.
Também foram acrescentadas as esculturas dos grandes e famosos políticos
que frequentaram aquela grande igreja...
honrarias para a comunidade.
E ainda esculturas de pessoas da comunidade
que por mais de meio séculos vão à missa das 10 aos domingos...
as pessoas que nunca esquecem suas rezas
e talvez rezem por todos.
Mas a igreja por fora estava cinza, broma, gasta, bem largada.
Assim decidiram que ele deveria também decorar a fachada externa da igreja...
Algo assim bem simples. Bem moderno, bem futurista, como era toda obra do artista.
Ele pediu um mês... Isolou a igreja dos curiosos e começou o trabalho.
Nas grandes escadarias de pedras da igreja ele sentou as esculturas dos mendigos, em tamanho natural
enrolados em cobertores sujos e rasgados retratando os ultimos 50 anos
das faces destes estranhos moradores dos arredores externos da igreja... Eram estátuas brilhantes e novas
a frente da igreja ficou assombrosa.
Igualmente decorou todas as laterais da igreja com esculturas das damas de vermelho e seus afetos. Durante décadas as prostitutas ganhavam a vida ali, pelos cantos de fora da igreja.
O vermelho vivo é lindo e chocante... O cachorro, a pomba, com quem os mendigos sempre dividem os restos, também foram lembrados.
Os Jornais velhos foram transformados em pedras, pois eram abrigos contra o frio nas madrugadas, ali nas escadarias da igreja...
Tudo ficou bronze. Tudo ficou Lindo.
"Senhor eis aí o teu povo" somos nós,
os mesmos ainda....
Eis aí a igreja por dentro e por fora, verdadeira,
artisticamente linda.
(referência ao sofrimento humano e a esperança)
terça-feira, 10 de junho de 2014
A copa do mundo...
aqui é copa do Brasil.
o verde amarelo
são das folhas repentinamente velhas...
que despencam das copas das árvores por causa do inverno.
tapete verde amarelo
entre as construções velhas
da rua das flores.
dá um tom envelhecido
opaco e contrastante com o céu cinzento e pálido
quase flutuante com o teto da cidade.
ando nelas sobre elas
são efêmeras e belas, são leves
e servem quase de um jardim
de um Van Gogh sobre tela.
o verde amarelo
são das folhas repentinamente velhas...
que despencam das copas das árvores por causa do inverno.
tapete verde amarelo
entre as construções velhas
da rua das flores.
dá um tom envelhecido
opaco e contrastante com o céu cinzento e pálido
quase flutuante com o teto da cidade.
ando nelas sobre elas
são efêmeras e belas, são leves
e servem quase de um jardim
de um Van Gogh sobre tela.
alguém como tu....
Súbito
nas esquinas
da sua língua
o verso peregrina
aos ouvidos alheios.
do coração cheio
lago tranquilo ou agitado
a pedra lima
no meio.
Tão romântico
que doía na alma
a sua calma diante das coisas feias.
Quando dava flores,
dava-as murchas ou secas
o coração vivo
"Com as flores serei sempre assim,
um mão aberta, cativo."
nas esquinas
da sua língua
o verso peregrina
aos ouvidos alheios.
do coração cheio
lago tranquilo ou agitado
a pedra lima
no meio.
Tão romântico
que doía na alma
a sua calma diante das coisas feias.
Quando dava flores,
dava-as murchas ou secas
o coração vivo
"Com as flores serei sempre assim,
um mão aberta, cativo."
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