quarta-feira, 31 de agosto de 2011



Se a saudade é só minha
a saudade não é de ninguem..
porque saudade verdadeira
se compartilha com alguém.

Periferia - Maria Melo


Eu sou da periferia
marginália poesia
destes becos sem saida,
triste rota desta vida.

Se me roubam o meu dia
mas não levam as estrelas,
para sempre cobiçá-las
para sempre não vão tê-las...

Os heróis que vão avante
bulicosos vencedores,
nunca olham para tras
e nunca saem  de seus andores...

Eu sou da periferia
dos telhados esquecidos,
de uma nota sem valor,
de bemóis e sustenidos...

marcação sem harmonia,
de ruidos estridentes,
onde sopra todo dia,
passo incerto e descontente.

eu sou da periferia...
periferica semente,
semeada todo dia,
no caminho desta gente.

1 comentários:

RAUL POUGH disse...
Gostei dos "telhados esquecidos". Beijos periféricos...

Triângulo sem ângulo





  Ele me ama.
Eu te amo
Tu a amas

 Ela talves tenha a solução matemática do problema.
Serei linha reta.


Mas tu és cruel e sincero.
Diz: não te quero,
Sou sincera e cruel,
Não me importo.
Ela quem sabe é feliz.


Aliás a única!


Então tu pegas aquela camisa que adoro.
E vestes para passear com teu amor,
quase imploro para tu tenhas uma desinteria.
E sorrindo com todo rigor
vais ser feliz longe de mim.
e pensas que choro,
sabes que não. Nem uma lágrima,
treinei meu coração
a não sustentar mágoa.


Penso no amor, qualquer amor
penso no controle,
qualquer controle e vou me embora,


Agora quero mais
mais que a posse, me treinei
a  fazer-te feliz mesmo que seja desta forma...
com outra, outras, em teus sonhos,
em tua realidade.

penso que mesmo assim
tu és ainda muito infeliz.

1 comentários:

RAUL POUGH disse...
Isso ficou muito, muito bom! Mas eu trocaria a desinteria (deselegante) por uma febre de 40 graus...

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

riqueza

Nunca senti este cheiro antes:
tão límpido e tão brilhante.
farejo uma montanha de ouro
misturado com  diamante.

beijo

Beijo-te a palavra ainda na lingua
Beija-te os olhos, meu olhar.
Beijo-te os gestos na mão infinda
beijo-te o amor no coração.



domingo, 28 de agosto de 2011

A cidade

À cidade é proibido frutificar:
se não o fruto
do edifício bruto...
de concreto armado
em prédio
do coração farto de enfarto
e tédio.
À cidade terra bela fantasia
de aquarela,
sem direito real
à primavera.
as flores tentam florir enlaçadas ao cipó
retorcido de ferro, de aço,
perfumam o ar, quase um vicio
num estrangulado abraço.
Há outro fruto:
O da miséria e do luto,
O luto e a tristeza por aqueles que não crescem,
não morrem, não vivem... sofrem e sofrem..
A cidade nas suas vestes de gala,
comemora a liberdade dos homens,
do progresso... como se fosse apenas
vestes... os seus farrapos a voar...
sem direito a acordar.
Então tudo é estado,
se não nada o é!

Capricho do amor

Não estás muito  bem nestas botas...
meu gato...
não teria outras  ainda mais próprias?

por mais que te vestem, te calçam...
estão fora da moda!

estes pelos não combinam com tua pele...
pelado talvez mais leve... serve!

Estas orelhas vazias pequenas
cheias de curva de caramujo
não parecem as tuas... usa uma luva!

Este rabo fino espichado e peludo,
não serve para nada,
enrolado talvez mude o  penteado...

Meu gato, lamento...
mas uma nova plástica
seria  de bom complemento.

não vi....

Não vi o sol:
terá ele se perdido
nas entranhas das nuvens escuras...
e se transformado em pesados raios de chuva...?
Olhei pela janela
não vi os pássaros,
onde se escondem...
Não estão nas árvores...

estarão secretamente
dentro das casas,
de bico e asas fechadas...?

Alma

A sua alma é tão frágil:
solta assim ao vento...
parece uma miragem
de neon do pensamento.

Você é meu amor




Você é meu amor

Surpreendo-me com a inocência
e sinceridade de suas palavras absurdas:
claras clavas quase mudas...

confusas e obtusas dizem verdades,
entre linhas entre voz miuda...
a lingua surda, o coração não!

Paixão dos olhos,
que só olha para o impossível,
invencível sentimento,
fino tino do pensamento.

Amor da minha vida morte,
sorte de todos os sofrimentos,
brando leve leva o coração,
adejando solto ao vento.

Não deixarei tuas penas
ou tuas asas  fugir, voar,
amor puro, sem mácula de máscara,
sem perigo de errar.

Te encontro e te amo
mesmo neste estranho lugar.
Gil César Borges bonita e intenso, com um pouco de sofrimento

Caverna do Diabo




Caverna do Diabo

O Claro rio da tapagem
do assombro e da miragem
que rasga a montanha de pedra,
em toda sua paisagem.

costura suas entranhas no ar,
de laços e nós nunca vistos antes,
0 silêncio dos milenios atrás,
no trabalho de pingos errantes.

A caverna palacio das águas,
no escuro um templo invencível,
esculpido por nuvens de lágrimas
dentro da montanha esquecidas.


Se o faraó que dorme acordasse
dentro daquela montanha,
faria dela seu palacio,
por mais que lhe fosse estranha.

ler postagem completa
Mauro Marques Que o Anjo da Alegria ilumine teu sorriso
Que o Anjo da Justiça te alerte sempre
Que o Anjo da Amizade te ampare com carinho
Que o Anjo do Perdão te fortaleça
Que o Anjo da Luz te ilumine
espalhe luz por todos
os seus caminhos.tenha um otimo domingo

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

o instante

não há atalhos,
nem retalhos,
nos talhos do destino.

na madeira bruta
a luta refina
a sina e a resina.

Na areia a ceia
da lua cheia clareia
o olhos da sereia.

Seu rabo de peixe
num feixe de água
desagua a mágoa.

Eis que o mar tem sede,
sede da tristeza dos homens,
que navegam e somem...
entre seus abismos.

Fervor e cismos
da consciência  envolvem
as ondas...que sondam
com paciência os passos...
os pássaros de outros tempos
que voam, rondam...
os mistérios do amor submerso
nos versos diversos
que se inversam
na conversa dos apaixonados.

O mar  abre os braços
e devora seus loucos
de amor...chora chuva
na pele deles,
brota nuvens nos sonhos
e os faz poetas pela vida,
como se nada mais houvesse
para se fazer além de serem
sós e tristonhos.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

"Juro que te amo"

Disse 301 vezes por escrito,
durante o dia e a noite.
Não dormiu esperando o telefone tocar.
Não tocou. Amanheceu.

Passou a semana toda,
nem uma palavra rota
Parece que não se existe.
Fica-se triste.

O pensamento quer se apagar
mas vem o vento atiçar...
e aquela coisa imortal começa a fervilhar,
brilhar, aquecer, fumaçar, e por
por fim o fogo cresce labaredas afora.

Nada se pode fazer
é o trem do amor rasgando o coração e
apitando, raspando o duro trilho
no mesmo eterno estribilho
do te amo, estou ainda te amando.

Vem a revolta, põe o sapato velho,
bate a porta, chuta o portão,
deixa tudo no maior abandono...
faz cara feia para o cachorro...e
Não se sabe por que quando se trata
de amor o cão ri do dono.

E vai lá na casa, chama feito louco,
ri de feliz de bobo, o coração dispara
ainda mais um pouco.
A paixão demora, enrola e não vem...
quando vem passos lentos e certos,
que tem no peito um deserto,
que nada, nada daquilo é certo...
e nem dará certo,
porque é um verso mudo que sobre
nada versa... e tudo.


E faz um favor pede com toda
educação: Deixa em paz meu coração.
A paixão está ocupada, apressada
para ir embora e mais nada.


Fecha porta, o amor fica lá fora,
numa estranha gaiola,
que feio vê-lo assim,
tão preso, tão cruelmente desfeito,
com o coração tão grande,
esmagado dentro do peito.




Um último riso pelo vão do tempo:
Não és tu que mora em ti mesmo,
tu és outro, tão longe, tão leso,
que vive fora do próprio alento.






quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A Leminski

O poeta morre?
morreria...
se sua alma
não fosse  poesia!

sobremesa típica indígena

Pois é nas andanças de um lado para outro
sempre a gente descobre coisas imprevisíveis...
Atravessávamos o rio num barco,
a maioria estranhos. Calados e desconfiados.
Eu também sou tímida.

Mas uma menina começou a conversa,
dei corda e ela me contou sua história,
aquilo que ela bem quis contar, ouvi
com prazer e admiração.

Descreveu-me seus antepassados indígenas.
e me mostrou um caderno velho esfarrapado
que segundo ela pertenceu a sua bisavo,
depois sua avó, depois sua mãe
e agora que a mãe estava morta, era dela.

Queria vendê-lo falava baixinho
disse-me que precisava gostar da cara da pessoa
antes de oferecê-lo e que gostou da minha.
Perguntei   sobre o que se tratava o tal caderno,
ela  o abriu e mostrou-me as folhas
todas escritas com ums rabiscos intraduzíveis
e falou que o mesmo era uma grande relíquia,
pois continha muitos ensinamentos sobre
as utilizações da floresta que faziam os velhos indios
para manter sua sobreviência, sua saude,
suas crenças... enfim... o caderno
tinha muitas receitas e alimentos e chas
curadores.

Perguntei o preço e ela me falou 150 reais no mínimo
Eu tinha 5 reais disponíveis.  Além de que não
entenderia os rabiscos nas folhas e ela me
disse que eu poderia ir na casa dela
e  que ela o reescreveria no meu idioma.

Só tinha 5 reais mesmo. Expliquei e também
não tinha tempo para ir na casa dela... que ficava
atras de um morro bem longe dali.

Eu sei que você não me acredita disse ela,
mas vou  lhe falar  uma receita de uma
deliciosa sobremesa que minha bisavó, minha vó
e minha mãe faziam para os índios que
realizavam os rituais nos quais pediam interferência
dos Deuses deles para  algum fenômeno
para os quais eles não tinham poder de interferir.
e desta forma depois dos rituais os indios
se sentavam e comiam alegremente...

Demonstrando confiança e agradecimento  aos seus Deuses
por sempre tê-los socorridos até aquele momento
e por continuar sempre ajudando eles a ajudar
o seu povo....

A moça índia me disse como fazer a sobremesa
quais eram os componentes e a original do preparo bem como  a  forma
de  encrementar... o preparo já
que não tenho as mesmas condições indígenas
para isso.

Escondeu o caderno de mim...

e fui embora... pensando: Que fácil.
Por anos nunca tentei ... estes tempos, entretanto decidir experimentar
e ficou uma delicia.

No próximo mês  vou  fazer a sobremesa indígena
e vou oferecê-la aos degustadores implacáveis que conheço  e
quero saber se gostam ou não!!!!

Se gostarem vou publicar a receita aqui... neste blog.







A esperança dança - lenda

Na frente do bosque
os olhos fixos no arame da cerca,
as árvores cresciam em paz e os pássaros não
se sentiam preso às presas.

Olhava as árvores, as pequenas:
Cansava-se de olhar para cima.
Viu um rosto entre as folhagens, de perfil
Uma pessoa estudando a vida selvagem
alí deveria haver um rio.
Porque o caminho ainda era meio úmido e frio
talvez até molhado de orvalho e lágrimas
como costuma ser o leito das águas
secos por causa de algum desvio.

Pelo rosto poderia ser uma mulher,
parecia Jovem, bonita mas era meio verde.
Talvez estas pessoas mascaradas por temer
o seio da floresta.

Instante depois a pessoa deslizou mais
e ficou de frente para o observador.
Poderia ser um homem. Se fosse homem
ou mulher... não saberia. Não viu o sexo
nem mesmo os braços, pernas e pés.
Tudo estava muito envolto pela floresta
coberto de ramos cipós   caules verdes 

Começou a nascer folhas pequenas pela cabeça dela
e foram crescendo cipóes e cobrindo cada vez mais
seus cabelos e faces e olhos...
então ela saiu junto da estrada e começou a se mostrar

Não se vê mais a pessoa apenas uma árvore,
com braços e pernas e todo o corpo coberto de folhagens.
Assim uma árvore só na beira da pequena estrada
 começa a dançar... Não sei se dança ou se o vento a balança...
em um silêncio que jamais os ouvidos alcançam...

Se mostra sua boca exposta, não sua voz,
seu corpo todo coberto de casca e nós..
e suas folhas verdes espessas,
estômatos aos raios do sol.

Dança se cortocendo miudas pontas
suas folhinhas santas, suas sementes por vir.
suas flores que se dará ou não o pão de sua raiz.

Até assim a árvore ainda parada, enraizada
presa apenas levada pelo vento.

No êxtase, não mais que extase do solo se  desprende 
e começa a correr pela floresta,
as árvores maiores seguram seus galhos, rentes,
parece haver sobre o chão um rodopio diferente.

E a pequena árvore
vai abraçando todas as outras, estendendo os braços galhos,
sobre os troncos, tocos e folhas e  frutos e flores
que farfalham enquanto ela corre e passa.

A árvore murmura e o vento sinfonia suave
os frutos maduros se curvam as flores voam pelos ares.

cobrem os caminhos por onde quer que esta
árvore passa.
(continua depois)

terça-feira, 23 de agosto de 2011

A chuva

Nem que chorasse chuva,
toda água que tem no céu
ainda não seria bastante
para sua ausência oceano.

Acordo lúcida,
corpo e alma em súplica,
reviro casa quintal,
nosso café  com açúcar.

Os pássaros cantam
seu átmo segundo...
e voam longe, longe,
sua ausência deste mundo.

Me prendo, me rendo,
seu corpo em  eter e fragmento
deitado no chão
e a cabeça sobre as conchas da suas mãos.

Os olhos fechados
e os pensamentos vagos pelo vão
do universo da minha vida...
Os lábios tremem e se desmancham num largo sorriso.

Depois a voz soa, atordoa
as paredes, o teto, o coração dispara,
você fala uma fala de amor.
Finjo que estou sonhando e nada mais.

Bem neste momento estou lúcida
de uma embriaguês eterna
da sua ausência
Volte, venha...
não posso ficar longe
é meu destino sua congruência





domingo, 21 de agosto de 2011

hablando español

El español es muy fácil
Llego a la Argentina y pienso en el almuerzo:
Al entrar en el restaurante.
Está lleno. Todo el mundo hablando y riendo y comiendo.
Se tiene una mesa y una silla para mí.
Espero y estoy escuchando
Un cantante canta Roberto Carlos ... bella en español.
El camarero viene y dice que no tiene lugar ... sólo en una hora ...

Yo te pregunto: Este restaurante sirve perro
(He oído a alguien hablar "a mí, perro" ... los peces Entendimiento.

No. .. no sirven "perro" ...
¿Conoces a un restaurante cercano que sirve de perro?
No, repitió enojado. En mi país no comen Pierre y no utiliza "Pierre"
Salí del restaurante para comer un "hot dog"


Peces e non Perro. Peixe é peixe e cachorro é cachorro!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

something

If I Could to say something
I say all of my best things
the life is full full full of dreams, dreams
and nothing mo re.

If I Could to do something
i done my best things of all
the life is full full full of love spring ...
love, love spring and nothing more.

If I Could something to wish
I WIHS my best thing of all
the life is full full full the birds wings
wings the birds wings and nothing more.

If I Could to say the story
I say my best teller or more
the life is full full full of glory.
Glory, glory and nothing more.


But Can not you hear my best of me
this is my silent, because I am here.

Open your heart
to hear the rain,
to feel the sun,
  make The Same
with your plan.

Let the seed to come away
to light the day ...
in your everyday.

And to bloom, bloom, bloom
bloom, bloom in the heart of earth
in your hair and in the eyes of her.

O amor tem seus encantos

Ela do seu canto
sempre foi gordinha e grande,
eu magrinho como um infante.

Era gordinha, eu não!
minha perninha uma coxinha,
a perninha dela um colchão!

Eu pensava no seu bocão,
sua saliva liquida e volátil
feito bola de sabão...

Ela nunca me deu bola,
eu era um palito ela uma tora.

Pensava nela no meu quarto,
não cabia, pensava no sofá, também não
eu sabia, não cabia...
Pensava nela na cozinha,
não cabia nem um tiquinho.
ela gordinha eu magrinho,
na minha casa espaço não tinha.

Um  dia fui na casa dela,
ela nunca me deu trela,
me olhou da janela e disse...

Va pegar o caderno e fazer exercício..
magrelo...
aproveitei e peguei também o anel
que era dela, roubei.

Levei no joalheiro pedi para fazer as alianças,
ele olhou meu dedinho meu dedão
ficou cheio de desconfiança...

Vai casar com as algemas,
de algum grandalhão...
Não, vou me casar com ela,
a moça grande da janela.

Ela gostava de um  pacotão,
que gostava de uma  magrela,
e eu mudo e magro  gostava muito dela.

A vi chorando... me confessou
que nunca havia dado um beijo em ninguém...
era muito grande para qualquer alguém...

Posso subir na cadeira ou ficar na ponta dos pés,
se você quiser me beijar, deixa me dizer
que eu quero logo  é casar...

tenho 17 anos de solidão
desde que nasci...
estou só... tenho de mim muita dó...

Quer casar disse me ela virando os olhinhos...
que eram quase uma lua inteira...
eu também queria... mas você não dá para  a beira...

Disse das alianças que mandei fazer
e sem rodeios confessei meu amor,
que  a amava mesmo antes de nascer,
jurei por Deus nosso Senhor

Ela, coitada tão carente não duvidou,
disse aceito... aceito com ou sem amor...
também quero casar, não aguento  mais esta dor.

de nunca ter me apaixonado,
viver só é um horror...
aceita o meu nada de amor... Ele não pestanejou... aceitou.

E casamos, como quem casa com a alegria...
Fizemos o amor,  como sonhávamos, como queríamos
Ela me deu uma filha... que é  linda como ela,
como eu assim, magrela...

Estamos juntos, estamos sempre juntos,
onde a dama vai meu rei vai com Ela,
ela um pouco mais gordinha,
das golozeimas que dou para ela,
e eu cada vez mais feliz, cada vez mais magrelo..



Somos amor admirável...
tantas pessoas nos olham quanto passamos,
será que são mais felizes... enquanto passam os anos...

Somos assim, apesar das diferenças,
muito muito nos amamos.





pisei na pedrinha




Meu olhar caiu no chão:
tão veloz quanto meus olhos,
meu sapato passo pisou abrupto
de súblito na pedrinha entre nós...

A pedrinha não rolou.
Parei... Ai meu pé, que dor...
Papai olhou para o ceu:
Que foi... vamos logo, ande!
Mamãe suspirou... parou adiante e esperou.

Cruzei meus braços,
fiz cara , fiz boca, fiz olhos  de louca,
meu pé, ai como dó!

Papai para um lado,
mamãe para o outro...
Mamãe tem um lenço na sua bolsa...
Tem sim... está aqui...

Vou tirar meu sapato e forra-lo
com um lenço, um laço...

Me deu o lenço e olhou para o lado,
papai suspirava apressado.

Sentei-me no chão sem tirar
o  pé do lugar:
certifiquei-me que não estavam a espiar.
depois tirei o pé do sapato,
sem tirar o sapato do lugar,

Com cuidado peguei o papel
e tirei o sapato do lugar,
fiz uma bolinha branca
de lenço e de
de pedrinha de  brilhante
A pedrinha brilhava
feito  olhos de um bicho grande,
pedrinha será brilhante,
diamante...
Não quero filosofar...
Peguei o papel, embrulhei a pedrinha
e a enfiei na concha do pé...
depois  coloquei o sapato
Manquei um pouco e
Chamei papai e mamãe,
para caminhar mais devagar

A pedrinha tem seu valor,
sem ser paranormal,
pisei na pedrinha
que não rolou...
a pedrinha filosofal.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

As flores de rua

Pois na cidade inteira tem flores,
rua das flores, bosque de flores, jardins de flores,
flores perdidas da floresta mãe,
são filhas do asfalto,
crescem bonitas, bem para o alto,
quanto as raizes, seguem seus s abismos,
sem questionar os cismos,
e dão flores, frutos e galhos....

Nunca reclamam as flores,
da falta da lua, ou das estrelas,
pois tem tanto concreto com chamas falsas acesas...
que não reparam na ausência da alteza,
que escondida pelos ares,
passa do ceú  aos  olhares,
sem reparar suas tristezas.

As flores que antes eram rosas,
depois brancas e  lilas,lilás e verdes
agora são  amarelas como ouro,
brotado dos secos galhos
desigonçados Ipês...

Curitiba branca nos troncos em neve,
Curitiba rosa, de galhos ressecados,
Curitiba Amarela... dos ipes renascidos.
nas retinas de todas as suas janelas.

Criatividade

Depende do dom
eis a velha sentença ainda em voga...
Gente que pensa não gosta de gente que pensa...
se gente pensa,
 gente não compensa para gente que pensa.

Educar tem sido a mais antiga arte
da mera repetição:
Repetir o que "eu digo"... "não é repetir o que eu "faço"


Bom a criatividade
não tem uma regra complexa
nenhuma equação mágica
definida por um alfabeto,
ou por outra qualquer linguagem.

leve toque... como se fosse uma rede,
de infinitas pontes...se atravessa
e se acessa o limiar destas fontes...

e mesmo que se tenha que repetir,
com o poder de criatividade em mãos
o homem é torna capaz, sim em qualquer condição
de se orientar e de orientar
sua geração...de prover o seu direito de existir
e de sua prole...


Porisso mais que educar, todo ser humano
tem direito de criar em seu universo material,
algo que funcione como seu...
carro do destino...pois que se lhe foi dada
a graça da vida... que lhe seja respeitada
também a paz de poder vivê-la
com mais propriedade... sobre seu próprio ser.


Teremos pessoas melhores,
pessoas mais felizes,
menos dores, menos crimes,
menos miséria, menos  ignorância
menos guerra, menos tribulações...
e destinos desorientados.


quando a vida de todos melhora,
tudo melhora...para a vida de todos.




terça-feira, 16 de agosto de 2011

ahahha!

Cuidado raposa
que esse lobo bobo não é...
cuidado raposa,
não repousa no sopé!
e antes que o gato mia,
e o bicho pia, dá no pé!

trabalho

se meu beija flor
não ajuda
a flor não  lhe apetece,
meu jardim amiuda,
a roseira não cresce.

castelos



Raio de fachadura,
chave invisível  que gira mas  não abre...
o outro lado.

Eis meu cérebro mal assombrado,
com seus infinitos fantasmas
pelo tempo empoeirados...

nos seus eternos e brancos lençois,
sempre e sempre bem  guardados.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Donde estan los pajaritos...

¿Dónde están los pájaros que mueren
Nunca he visto un pájaro muerto ...
Los ratitos  comen los muertos pajaritos
y ¿dónde están los ratitos?
¿Dónde se esconden?
Dicen que los gatos comen los ratitos
y donde se esconden los peces gordos
los gatos se esconden en los hombres.

domingo, 14 de agosto de 2011

Pão dos Pássaros...





No espelho o vazio do nada,
do si mesmo,
despenteado.

Chaqualha e arruma as asas,
rompe as paredes,
arromba o teto da casa.

canta o canto incognita lingua,
mingua o verso no bico rindo
será lindo, seria...se não fosse findo.

por fim o sol:
ele é só  tripas em carocol,
rodilhando o chão,
o pequeno coração,
nao bate a asa,
eis me pássaro
dizem que nunca me viram morto,
e nunca nunca mesmo
me viram solto

a levar no bico
as penas dos meus
verdadeiros vôos.

Teorema Polama

Salve Nave,
suas asas de aves são boas,
ao sol resistem.

Parou no caos
da tristeza da alma,
que também revive...

Suas velhas dores ajunta
num lençol de pontasl juntas...
quer guardar o que sobrou.

Sobre o medo da partida,
do foguete cometa
que cometa desatino...
nestas horas da vida...

E que vida é essa...
promessa eterna de eterna ida...
para um paraíso
que já não teve saída...

Melhor será, seria,
se assumísse polama
teorema do ossos e ofícios...
e não mais tentasse ser expulso
nem mais fugisse!

O cachorro

Se tu és cachorro,
aviso logo sou gato.
visto meu gorro
e caio no mato.

Não que seja covarde,
tenho unhas bem afiadas,
e muita agilidade,
para subir nos telhados...
mas se és cachorro,
aviso logo, sou gato.
cachorro que fique
do outro lado.

Mas tem sempre um porem:
o pobre cachorro
estava um vintem...

demolido de pelos,
feio e pestilento,
abandonado ao relento...

vida de cachorro
não tem quem aguenta!


sábado, 13 de agosto de 2011

Pai

Você assim tão velhinho,
tão branquinhos
de olhos tão verdinhos,
faces tão enrugadinhas,

sabia que você parece uma criança nova,
rescenascida...
e que seus passinhos pelo mundo
estão sempre começando
que você nunca tem pressa 
tem sempre a vida inteira pela frente,
e só mesmo as crianças,
pode ter tão grande e bem aventurado presente.

Para elas

Pensar não é facil...
é quase matemático.

Era para Neura,
Não era para Noia.
 Se Neura faz cera,
Noia faz hora!

O relógio faz birra
enquanto  canta a lira,
quando é para neura,
para noia  pira.

para noia  é luz,
para neura é cruz,
as duas se  induz...
as duas seduz...

se para uma
se para as duas,
se uma sombra,
a outra a luz.

A vida

Maria MeloPúblicoMaria Melo  
 
Vamos lá meu poeta,
arranca do coração aquela mágoa
transforma em verso,
em chuva de boas águas....

e deixa cair sobre a terra,
a tua primavera do peito,
de rosas de muita espera...
de espinho e pétala refeita...

dia pássaro

A poesia é o pão da misericórdia,
quando a alma  emudece
a poesia fere suas cordas...
e o dia pássaro amanhece.

e quero ser um dia pássaro
com asas de barro
e penas suaves

que o barro seja meu pássaro,
meu pássaro
minha nave...

de volta ao mundo natural
onde existe o olhar e o abraço,
como afago real.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

coisas de criança

A mulher olhava a vitrine
as duas meninas quatro e cinco de idade
esperavam quietinhas.
Outra mulher entra na loja
abraçada ao seu cachorrinho
branco e bonitinho...

a mais velha das meninas viu
e disse e mais pequenina:
olha que bonitinho o cachorrinho!
a mulher  está falando com seu filhinho:
observou atenta...


A pequenina prontamente...


A mãe dele é igual a nossa,
por isso que ele fala né!!!!!!! e sorriu
largamente da sua inocente sabedoria.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Carretel da vida

Entre os dedos o carretel
Po legar legado indicador.

O carretel é uma coisa clara,
seu furo não tem escuro
tudo se vê de qualquer lado,
o fio tem saída e tem entrada.

No carretel está tudo ordenado:
a linha  não dá nó
e se enrola e desenrola só.
Não tem mistério seu estado.

Mas o fio  este sim
tem um obscuro passado.
Feito de água dentro
de uma vida plantada.

E água meu Deus
que vida líquida, vaporosa e solidificada
percorre caminhos jamais imaginados...

entra pelo linho da linha sagrada,
e sai a  se bestiar entre os lodados.

sobe ao céu sem   asas para voar
pernas para escalar,

combina com o ferro e  o coração solda
se aprisiona num labirinto de sonhos e molda

emoldura  finas artérias,
de elaboradíssima matéria,
feita da graça da terra.

e um dia nos campos a água floresce,
em flores brancas que brancas mãos
das remotas mulheres tecem,
da flores do algodão...e a linha surge,
parece nova, costura as vestes,
dos animais mais pobres...
que pela terra cresce...
porque nascem nús não trazem pelos
como vestes.

o carretel imita a vida,
não tem vida passada,
a linha bem definida,
tem uma vida enrolada.

Lágrimas de Beethoven

Aonde vais menino Beethoven
com tanta pressa,diz-me
a lua jamais deixara o céu
nem o lago deixará o cisne...

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Mistério

Não pense. Pince:
Momentos de Maria Melo e Paulo Leminski

"saber é pouco

como é que a água do mar
entra dentro do coco?" ( La Vie en Close, Paulo Leminski)

e se transmuta na língua
como se água doce fosse.

Não contesta,
uma vez poeta, sempre poeta
nem depois de morto
da poesia se liberta... (parte sem aspa: Maria Melo)


terça-feira, 9 de agosto de 2011

estrelismo



"Do eu" Sujeito mal falado... egoísta e estrelista!
Mal visto na poesia. Se atribui  a um "ele alheio" o verso nobre...
neste "ele" então o bom  poeta se encobre.

Mas escrevo em alto relevo... que relevo
todas as suas "pretendices e crendices..."

Traga seu "eu" para a roda, e bota cá o seu
o seu pezinhos e seus sonhos mais sobrios...
bem juntinho, bem juntinho... junto ao meu.

Engraxe e lustre, mostre o seu "eu"
é um show... não importa o seu salário,
a sua cultura,  ou qualquer outro diferencial discriminatório
Seu "Eu" é igualzinho em toda a beleza e grandeza
da criação.

É um presente do criador,
do universo de amor que a vida tem
pela própria vida...

Não tema seu "eu" é lindo!
Sol Sad Love Is ...

Love is the greatest feeling,
Love is like a play,
Love is what I feel for you,
Each and every day,
Love is like a smile,
Love is like a song,
Love is a great emotion,
That keeps us going strong,
I love you with my heart,
My body and my soul,
I love the way I keep loving,
Like a love I can't control,
So remember when your eyes meet mine,
I love you with all my heart,
And I have poured my entire soul into you,
Right from the very start.

ouvidos



Andei botando ouvidos ao vento:
no tim tim tim do pensamento
brindei a chegada...

de novo clarão do tempo,
bendizendo a vida em todo momento,
de noite bem enluarada.

Paraná minha terra abençoada,
chão de muitas revoadas,
das asas da vida, do berço do mar,
do verbo querer, poder e amar!

Paraná tuas marcas tenho nos olhos,
tenho nos pés nos braços e abraços
das pessoas mais reais que paro e olho
sem jamais me cansar do que faço.

Paraná das fronteiras transparentes
de coração repleto de um povo valente,
de afeto, de armas da paz do trabalho,
da força de um povo   na vida crente.

Adeus



É impossível meu amor
te dizer adeus,
aonde eu vou, tu  vais comigo,
pelos sonhos meus...

meus sonhos são sonhos
estes sonhos meus,
por isso meu amor,
 é impossível te dizer adeus.

se a saudade apertar, meu amor
eu pego aquela tua foto,
e vejo que estás tão triste
isto me conforta.

mas se quiseres ficar distante
que assim seja
dar os teus abraços,  dar os teus beijos,
a quem nem  te queira...


Esperarei como  quem espera
a primavera, esperarei como quem
te espera,
minha primavera.



1

Silvano F. Junior LIndo, simplesmente lindo

lua

O brilho das estrelas
não incomoda a lua
apenas a deixa mais linda.

O que é isto nos teus olhos... uma catarata ou uma lágrima que choras...



Se de perto  o amor esquenta
de longe às vezes, dói...
de longe o amor ferve,
derrama e destrói...

a paz de quem ama!

implicito



O verde se sustenta
 também do bicho.
Quem come o verde,
come o vermelho,
nele implícito.

Verbo Amar



ele foi bom para mim, muito
emprestou-me sua força

Fui boa para ele,
servi-lhe meu pão.

Fomos bons
um para o outro,
mas não fomos bons o bastante,
para ficarmos juntos.
Fomos pouco.

Amor não é troca,
nem de carinho, nem de bens, nem de sorte,
É um "me dou em doação,
sem prévia negociação.

 é um bem pessoal, intransferível
na sua essência...
que surge na própria fonte da vida,
que se alimenta e se sustenta dela,

porem após a vida,
ainda tem o dom de persistir, de insistir...
resistir, de sofrer
de modo real as perdas, as ausências,
que o verbo amar conjuga
por toda a existência.

caminhos



Vai poeta,
topa o mundo,
peito a peito,
desembaraça o passo,
enlaça os braços...

e deixa o coração disparar...

balas doces,
nas linguas amargas,

e por encanto
fica bonito,
porque poetar tem que ter beleza,
pode ser feio, veio e careca,
não precisa
ser gisele  e nem bandeiras....

mas tem que ser você...
na essência das essências
além da palavra,
tem que ter lavra,

coração em brasa... ardente.

Sai da casa caracol
do seu  verso   universo,
cai na orgia do pluriversilismo
dos raios de sol líricos
lírios dos lírios,
nos delírios das multidões
que perambulam  os sonhos.

Deixa sua tristeza morrer a mingua,
na língua a paz dos dias que segue
e do coração bem leve,

não negue o  dom de poetar,
nem a alegriar de viver,
porque poeta  chora sua morte,
perde sua sorte...antes mesmo de jogar.
e se não morreu até agora,
poeta, não morrerá
por mais que faça por morrer!

recordação

Se dava pleno tonto sem demora
mais que relógio ponto pronto
para as senhoras rochechudas
e as magrelas sem hora.

depois estragou-se, lijongeiro
virou objeto de estimação,
estragou-se  bem nos ponteiros,
sem minutos, segundos derradeiros.

Nascimento da primavera

O mago
com seu tenue véu
peneira o rio
da nuvem
e tece o algodoal do céu
em fio
numa finíssima chuva...

A sinfônica harmônica
das gotinhas sobre o templo
traz o sono, o sonho,
a flor do tempo
sobre a terra
num arco iris de flores
 chuva de primavera.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Paixão Terra Mar

A montanha apaixonada
se sentou na beira do mar
seus pés e pernas de pedras
enfiou dentro das águas

Cabeças e braços ao leo
entranhas extranhas ao céu,
a montanha sentada,
apaixonou-se pelas águas do mar

A chuva que vinha do céu
mal sequer lhe respingava,
fugia pelas escarpas de véu,
pra junto do abismo das águas.

E quando o mar enche
as ondas furiosas  crescem
se atiram contra seu ventre 
a lamber lhe as entranhas de pedras.

Almeja sua meduza obtusa
no rodopio dos tempos
o abraço mais profundo,
de todas as águas do mundo,







domingo, 7 de agosto de 2011

Monólogo do porquinho


Na beira do rio, na chuva
o porquinho saiu da casinha
ao ouvir o zumzum do povo.

Liguei a filmadora e fiz uma rápida imagem.
depois me distrai com a conversa das pessoas
com o rio  revolto e sua   paisagem.

Fui sozinha para uma sala,
meu casaco molhado pendurei na cadeira,
e a mochila na mesinha ao lado...

O porquinho chegou
sem cerimonia   na sala entrou:
hon hon hon.... hon hon  hon hon confabulou seu monólogo.
fucinhou de leve meu casaco molhado
enquanto eu vestia o outro,
cheirou a máquina filmadora,
olhou-me  e me ameaçou:
chegar mais perto,

- Ora porquinho gordo, te cuida comigo,
senti teu cheiro  com muito tempero no restaurante da praça...

posso lhe parecer amigo mas amigo de verdade, porquinho
aqui  não acha!

hon hon hon hon hon hon hon murmurou
meio sem graça e se afastou
se enfiou na casa e não voltou.

depois fui ler o bilhete que ele me deixou:

Sou seu porquinho gordo,
sem engodo meu cheiro com tempero lhe seduz...
deixo seus filhos mais saudáveis e felizes
mas é dificil carragar a cruz
sem promessa de cristandade
nem da caridade, da claridade
de uma tênue luz

nós porquinhos somos pagãos,
não temos um tostão para gozar a vida...material
pois não temos ensinamento espiritual...
Ah... me esqueci.... falo pelos outros
que são mais mudos que eu, também são surdos...
e só pertecem ao reino animal

cabritos, carneiros, bois, coelhos,
peixes, perus, patos, terneiros,
e outros comestíveis  companheiros,
que não tem o céu para alcançar.

nem a esperança da prece para
a dor amenizar e não fazemos o mal
somos considerados e deveras inocentes...
pense: Que foi que fizemos
de mal para  toda esta gente...

servimo-nos de sagrado alimento,
já que seu sustento tem que ter proteina viva...
cheia de sangue se não amarelam
e ficam inertes, fracos e exangues...
morrem e se decompõem todos
no mesmo lodo no mesmo mangue

queremos: É nosso alvo:

que  este filho pródigo da natureza,
que arrastou as pedras edificou montanhas,
se salve desta eterna peleja
que sua vida efêmera  arrebanha.

Damos o bom torresmo,
toucinho e gorda  banha.

Aproveito a sublime ocasião,
da visita da nobreza da terra,
para pedir  neste momento de trégua
desta eterna guerra

uma fantasia que temos
como deve ser bom morrer sem dor,
sem agonia...
pedimos aos doutores...
uma divina dose da anestesia.

You are welcome



Good morning everyone who comes to visit me, today... Thank you and have a nice day.



Agradeço o carinho da sua visita... Visitam este blog Brasil, Estados Unidos, Israel, França, Portugal, Antilhas Holandesas, Alemanha, Georgia, Coreia do Sul, Canadá, Malásia...Moldavia, India, Rússia, China, Turquia, Luxenburgo, Reino Unido, Ucrânia, Hong Kong, Itália, Austrália, Arabia Saudita, Argelia, Jersey, Peru, México, Slovenia, Ucrania, Macau , Emirados Árabes unidos, Egito,Argentina, Líbia, Romenia, Holanda, Marrocos, Ruanda, Japão, Angola, Indonésia, Senegal, Suécia, Cabo Verde, Belgica, Ucrania, Letonia, Kwait, Iraque, Polonia, Irlanda Brunei,Macedônia, Vietnan, Venezuela e Siria Welcome and I am glad... back again!...
e convido você que ainda não o visitou a visita-lo também.