terça-feira, 31 de agosto de 2010

Po (é) mar - Maria Melo


Preciso po e mar,
dentre meus sonhos,
teu olhar me sorri.

Espelho de estrelas
na escuridão sem fim,
longe de mim,
sorri e brilha...é assim.

Vejo mais,
o coração que canta,
a dor que morre
uma alegria quase santa,
me socorre!

Posso dizer tudo que quero,
que tenho no coração...
de modo simples e claro,
me faço entender...

mas quando seu amor
se aproxima
simplesmente me calo:
é a voz da alma
apenas sinto.

domingo, 29 de agosto de 2010

Layla conta -poemático à moda romana - conto - Maria Melo



Quem é Layla..
É a bailarina da linha do tempo
que errou o passo e invadiu a fronteira.

É personagem, não apenas de um
escritor amador  mas da vida.

A sua máscara imagem a torna um ser intuitivo
porque Layla pressupostamente é um personagem de sonho,
mas que tem a dádiva e a loucura  ( lá de antigamente) de viver de dia,
entre todos os presentes.

De repente, não mais que isto...
Layla se vê sentada de cócoras
ao redor de uma bacia velha e torta,

cheia de água, lavando os pés de um moleque
sentado no toco à sua frente,
de short amarelo de  pó da terra...
O moleque bate alegremente os pés na água
e Layla faz cosquinhas   naqueles pequeninos pés...
ele ri e seu sorriso é uma gargalhada
de gritos de alegria e felicidade.
Seus olhinhos miudinhos fecham mais e mais
e seu riso se prolonga
ruidosamente pela tarde...

Depois Layla empurra a bacia e derruba a água
que escorre para longe,
põe os pequenos pés do moleque sobre um pano
seca a umidade da água,
o abraça pelos braços, fecha as mãos nas costas dele
e meio que o arrasta até outro compartimento...o deixa lá... ainda rindo.

Chama outro moleque e vai lavando os pés deles...
um por um, até acabar os moleques,
depois lava os pés das meninas...igualmente, deixa todos
lá dentro. Daqui poucos minutos o sol se vai,
amanhã eles se lavarão sozinhos.

E hoje se tiver que lavar os seus pés
eu e a água os lavaremos, com muita alegria e honra,
igual já lavamos os pés dos molequinhos,
porque acreditamos nas estradas e nos passos que eles dão.

Layla vai a Roma, a cidade destruída por maldade e
pela  ignorância.

Em Roma Layla fica sem destino... nunca conhecera a
cidade antes. Nada pode levar consigo,  não se interessa
por aquelas bujigangas.

Layla tem seus desgostos profundos.
Mas Roma é outro mundo e ela esquece tudo, de verdade,
Lembra apenas aquela casa feita aparentemente de barro,
sem detalhes, a face conhecida de algumas pessoas
a acalma...quando fica dentro da casa, observa algumas
coisas estranhas, sua memória está falha,
assim como tudo na casa...

É um quebra cabeça... mas sem preocupação, Layla se aproxima das paredes,
tudo examina...
Grandes grades com  estranhos animais estão encostadas
em parte das paredes internas da casa,
Layla tenta um diálogo com os bichos, fracassa.
São bichos, são  comestíveis dos homens e das famílias,
reserva de alimentos pessoais...
Vários e diferentes animais estão presos na sala. É natural.
Layla se distrai... Alguém chega mais perto
e sob um olhar iluminado por luzes muito fracas e distantes,
Layla consegue confiar nos olhos dela.

Vagarosamente a pessoa vai puxando as grades e livra a parede,
assim layla vê um  pequeno e escuro buraco,
e pessoa se abaixa e passa e convida Layla para segui-la.
Layla faz o mesmo... passa, olha para trás e vê as grades
de animais se reencostando e fechado a passagem.

Layla ainda está parada, não deu nenhum passo,  a outra pessoa foi rápido
só parecia ser um vulto à sua frente,
Layla observava com pouco luz  as marcas únicas dos passos
daquela pessoa, no chão de barro fresco, branco, maleável
e via nenhuma outra pessoa havia pisado ali antes,
e que ela pisaria numa linha diversa e deixaria lá também sua marca.

Assim seguiu... várias cavernas escuras ela deixava para trás,
seguia uma pequena luminosidade a sua frente,
não tinha medo, nem segredo, era só seguir a estrada.

Um instante depois Layla chegou... Era uma caverna bem mais iluminada
do que  a pequena trilha branca meio enrodilhada
que a levara. Alguns pessoas ( muitas até) andava por lá,
Layla olhou no fundo, lá longe, Ele estava deitado,
sua inconfundível face, era branca mas enluarada,
Layla viu todo seu corpo, frágil mas vivo. Ele não estava feliz, nem triste,
estava vivo. Seus lindos cabelos, muito bem cuidados,
Ele era mais que príncipe de um povo, mais que rei,
e muitos o amavam, o adoravam. Dariam  sua vida por ele
se possível, fosse.

Estava ferido com certeza mas não revelava suas dores,
Layla viu isto, depois é claro.
Seu rosto lindo estava refeito, suas mãos firmes
e bonitas tocou as mãos de Layla,
depois o rosto   dele se aproximou dela e trocaram beijos de faces,
de pele, se esfregaram como velhos e conhecidos bichos,
com carinho indescritível... sem palavras se olhavam nos olhos,
como se dissessem tudo que estava no coração.

Ainda assim naquele abraço de pele, ele deitado
e ela de cócoras perto da cama dele,
deram beijo de cabeça a cabeça, destes que as crianças adoram dar,
esfregaram suas testas, suas peles, suas almas, mentes,
coração, tudo naquele único instante da existência.

Depois então ele se debruçou sobre a cama e lhe mostrou as costas feridas
o ferimento seguia toda a linha de sua coluna e já estava
bem cicatrizado. Ele não corria risco mais,
Seu rosto, suas mãos, seus cabelos, seu corpo, sua cama,
e todas as pessoas a sua volta estavam muito bem cuidadas,
e ele irradiava simplesmente amor, confiança e paz.

Depois disso Layla teve que partir nem tivera tempo
de olhar para os outros molestados que ali se encontravam também.
Não tivera tempo de se despedir a  ténue claridade se desfez
e na escuridão alguém tomou seu braço e a conduziu para longe do lugar.


Layla estava em êxtase,
 êxtase de uma inexplicável confiança e alegria.

No outro dia, Layla ainda pela aldeia procurava encontrar
qualquer uma daquelas pessoas que vira,
médicos, curandeiros, feiticeiros, enfermeiros,
contadores de histórias,  esteticista, artistas, e até crianças....

As casas eram abertas, qualquer um podia entrar,
todos se conheciam face a face, era talvez consanguineos,
e Layla entrou em muitas outras casas de barro,


Layla procurava a face e o olhar da pessoa que a guiava,
queria voltar lá no mesmo lugar, onde ele estava.
....

sábado, 28 de agosto de 2010

recompensa

Deus que seja puro que seja santo
que regue as flores do paraíso
com a efemeridade
 do nosso pranto.

Choramos,
não choraremos pra todo sempre,
aceite o  sacrificio
mas depois nos dê oficio
de viver alegremente.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

a amante

Que olhar será este 
que nunca quis de mim 
nenhuma lágrima.
e que mãos quentes, 

que sorriso pleno e largo...

Que mar que era belo,
que era  nosso abraço suave.


Que camisa bonita
que ostenta verso,
que mansa luz,
 tua face dispersa.

Que dança é esta
que dança seus olhos no meu olhar
que nunca cessa
na hora de amar.


Que beijo silencioso,
que brinde de vida
que abraço gostoso,
que poesia infinita.


Que sorte tive eu de te amar.

Divisão de trabalho

Tu estômago, Tu fostes promovido.
Tu andas muito ocupado e distraido.
Tens trabalhado  mais que o cérebro,
que está vazio e esquecido.

Te darei trabalhos leves e suaves,
muito mais folga,  menos cansaço
terás como servo o cérebro escravo,
este sim, jamais se espreguiçará!

És portanto o novo chefe da cozinha,
latas vazias, sem bolachinhas, só legumes,
sonhos doces, de creme,  e de nata,
 pizza  de quato queijos,nem por ciumes!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Espiritualidade II - Maria Melo



Depois do empurra empurra,
sem final eu  me venço. me sinto vencida.
me encolho o máximo na vida
e crio grades, estou protegida.

Eu Layla, jamais crescerei.
De certo modo odeio a parafernália da existência,
dos grandes seres humanos,
sejam eles grandes  ou não, de diferentes planos
e maquino maquinariamente, todos os dias,
uma traiçoeira forma de Ser feliz...
de enganar o mal, o mau, a dor, o sofrimento, a miséria,
o tormento, a ignorância, a feiura,
en fim de enganar uma verdadeira parte de mim...

Não me nego às minhas habilidades,
de traiçoerar o mal, o pecado, a dor, o sofrimento,
a ignorancia, o maleficio...
não me nego às minhas astúcias
de tecer as tramas do bem,
de qualquer bem...em qualquer hora,
não me nego ao vicio,
de viver até para sempre,
desde que possa com ardor e sutileza lutar...
e mais que lutar ver
alguma coisa boa triunfar.
Não me nego à alegria de poder seduzir,
quaisquer tristes, ou felizes,
a resistir...
Não prometo nada, recompensa
pra ninguém...

Não quero armas, nem dinheiro, nem vitórias e glorias,
não quero ser a primeira,
quero ser a último entre os  derradeiros,
 a abandonar a luta...
só quando virarem pó   os ossos, aos seus olhos,
jamais aos nossos, é claro.

Os vencidos não os quero como escravos,
os quero livres e  bravos

Rezo: Pai nosso que estais no céu,
humanizado seja o vosso nome e o vosso sangue,
venha a nós, o vosso reino, as mulheres,
e que protegei, nossos filhos os homens,
dando-lhe coragem para a lida,
habilidades para a vida,

e voltemos para a espiritualidade.
Tudo estava resolvido. Eu Layla tinha um espiríto.
Um Espiríto é uma coisa que mete medo,
talvez por ser muito velho e cheio de segredos,
os espiritos vivam sempre escondidos,
costumam também viver em tribos,
nos lugares distantes e ermos.

A partir do momento que decido circunstancialmente que tenho um espirito
e os gregos confirmam... não importava que eu fosse isto ou aquilo,
eu posso ter alma,  O  "rei grego" também sabe disso.
Ficava infinitamente mais facil falar com tal espirito.

Já que os demais por mais famosos  que fossem
não falavam verdadeiramente uma lingua explicita.

Quando eu Layla estou nas minhas grades de proteção,
ouvindo gritos, urros, vendo  a trajetórias das dores,
ou as gargalhadas dos bons atores,
tantos as minhas quanto as alheias, e  sentindo cada vez mais próximas
aquelas milhares de mãos, de olhos, de pessoas irreais,
mas presentes, inominadas, mas conscientes.

Eu tenho uma idéia
Sou espiritual. Eu Layla sou tão estranha e tão antiga
quanto qualquer um...sendo assim vou romper as grades
e seja o que Deus quiser. Se ele quiser.

Ao romper as grades, me tornei igual,
a tudo que é naturalmente o ser...!
E o universo do ser, com todos os seres,

Não precisei mais me assustar
precisava sim uma linguagem que trouxesse de volta
minha alma, a minha verdadeira paisagem,
que sombreava os abismos dos sem fins,

Já que tantas vezes por dia a expulsava de mim,
"Vai te alma buscar abrigo, no céu,
ou qualquer outro canto que não seja aqui,
pois a paz e a alegria  faz tanto tempo que perdi"

Eu Layla não tenho compromisso,
com José ou com João,
com Maria ou com Antônia.
Passo a viver a minha vida, absolutamente só,
e nesta solidão é que  realmente encontro
a multidão que via ao meu redor.

E a chamo de "Espiritos"
sento-me a debulhar a canjica,
e repetir a canção de minha velha tia Chica"

Não, não, não,
não se iluda em vão,
não há nada neste mundo,
que foge do coração.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Espiritualidade - em desenvolvimento por Maria Melo - Paraná


Nasci calada de medo.
Mesmo assim... tive que dizer não.
Nem foi coragem, foi a luta.
Faltava me espaço para exeercer a vida.
Nem escolhi os passos
a lida me levou.

Mas viria coisa pior do que ser o um simples animal.
Viria o pecado, o temor ainda maior, a dor,
a consciência e a indescência
que aparece junto nas piores horas...

Se aquela linha que é apenas uma linha entre a realidade e o sonho,
fosse  apenas uma linha contínua, eu
que nada tinha podia muito bem ser a linda  bailarina
e dar o show... mas aquela linha não é de confiança,
de repente saltos mortais e laços sem esperança...
surgem... no ar e enovela ela e a  umbrela dela.

Eu, Layla que jamais me  afastei  de minha  criança,
e carregava comigo  todas as suas nuances como meus troféus...
fiquei calada de medo,
mas mesmo calada tentei todas as fugas possíveis,
talvez nunca ia querer fugir apenas conhecer...
Nada sabia de real sobre minha vida,
sobre os demais, nem se fala.
Nada sobre nada.

Contemplei o mundo com muita surpresa, pelo rádio:
Assim a primeira coisa que conheci do mundo  exterior que ficava  além dos meus olhos,
foi a  voz. Toda a forma de materialidade dos seres,
me veio pela palavra... Era tudo que eu tinha para conhecer e saber que existia.

O mundo existe e sempre foi meio virtual. Meio espiritual.
Cheio de seres estranhos e desiguais. De super heróis anônimos a
sseres  divinizados. O mural das escritas antigas...  era decifrado por mim,
com muita dificuldade. Nunca disse a ninguém o que realmente queria ou devia saber.

Precisava saber de tudo porque nunca soube de nada.
Nascer na década de 50 e estar num mundo relativamente velho,
e cheio de sábios e sabidos.
5000 mil  anos  de história e de estórias bem contadas e bem vividas
e eu Layla, alguns décadas de vida.
a procurar respostas para as questões sem saída.

e para quem  não tem espaço no mundo, resta-lhe as nuvens.
Layla  a pessoa viva,  ameaçada todas os dias pela
morte e pelo perigo de viver e pela ausência de sonhos,
sentou-se nas nuvens e nada tinha para fazer.

Alheia a si mesmo pior que lesma a esmo.
Ela Layla fica nas suas alturas, alvura
sem mistura!

Enquanto isso ( a alma não paga as contas do corpo)
seus dias se embolavam na loucura do desafeto,
do desapego  e das coisas  humanas...

Layla era chutada,  sua alma nas nuvens nem era vista nem suspeitada..
mas seu corpo era obstáculo dos caminhos da vida,
servia de pedra nas estilingues do dia a dia.

Enquanto mente se é perfeito. Se é de mente, aparente mente.

Eis que vem ao seu encontro,
a sua visão e seu raciocinio.
A matemática de Einstein, as questões de Agostinho,
Os pensamentos de Sophia,
As explosões de Edison...


Tema Espiritualidade  em desenvolvimento por Maria Melo

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

ainda sou nenê... Maria Melo

Quero dizer que sou mesmo um nenê
assim me falam o tempo todo,
não vai aí, nem vai lá...
tudo é muito perigoso.

Fecham portas e janelas,
escondem as facas, os garjos e as tijelas,
o fogão é um monstro,
a escada é um horror.

Mas eu estava numa festa,
com minhas lindas primas, louras e morenas,
e tantas outras lindas pequenas,
dois anos, 4 anos, 6 anos,
l5 anos...tinha até umas belas senhoras,
que não sei  os números de suas idades.

Minha avó...ao meu lado,
cuidado, cai, cuidado, machuca,
 cuidado, quebra,
me pega na marra, me tira, da mesa,
das portas, do jardim, do balanço...

em fim ela que pouco vejo na vida,
sabe de cor tudo que não posso fazer e me vigia,
depois de muita lida
ela me dá um jogo de baralho
me diz para jogar as cartas,
sento me no chão duro
e abro  a caixinho e espalho todas aos cartas ao meu redor...
ela parece curiosa com meu brinquedo.

Fico distraido um pouquinho
brincando com as cartas quando olho
a minha velha avó tinha sumido,
olhei rápido para todos os convidados,
ela não estava... olhei a porta e vi apenas um
vulto veloz fechando a atras de si...

Nâo tive dúvida minha avó escapou...
Larguei as cartas esparradas no chão,
e sai correndo no meio das pessoas,
sou bem pequenininho ninguém me viu...
Ah, meu papi e minha mami
estavam jogando cartas numa outra mesa.

Abri a porta cautelosamente,
tava muito escuro, mas olhei pra céu e vi uma lua,
safada da minha vó, veio olhar as estrelas e veio só.
Vi dois enormes farós  a luz vinha na minha direção,
parei confuso e vi minha vó naquele clarão...
naquele momento ela também me viu e
ficou parada me olhando...

Vovó que bom que você está ai...
disse-lhe  ensilabadamente
 me aproximando... peguei sua mão rapido e falei:
olhe o carro... vem vindo a puxei... ela me seguiu.
Fui levando minha vó de volta para o salão
da festa antes porem lhe disse,
você não pode ficar aí sozinha,
 é muito peligoço ( muito perigoso) está esculo ( está escuro)

quase correndo puxei minha vó para dentro do salão e
e  conferi se todas suas partes, braços e pernas e cabelos
e cabeça já estavam completamente para dentro,
fiz isto porque não tenho noção do tamanho da minha vó,
e nem mesmo de todas as suas partes de corpo
eu não poderia esquecer nada dela  lá fora.
E não esqueci...

Fechada a porta ela se abaixou,
ficou de cócoras, me olhou nos olhos,
levantou meus braços e perguntou:
Por que fechou a porta...

Pra você não fugir mais...
fica perto de mim, vovó,
se não eu não consigo cuidar de você!

e fui puxando ela para perto das cartas,
ela pegou uma cadeira e sentou-se
e ficou muito tranquila,
até  terminar a festa,
eu tive que cuidar dela,
depois minha vó sumiu de novo,
não sei quando aparecerá...
mas é sempre assim...
eu cuido muito mas ela sempre some
depois volta...
é uma rotina sem fim,
está vida de nenê.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

time - Maria Melo

Jan 16, 2008
Time
Today I need to write
 something hidden
in one part of sky,
anyone can not find it.
 
Tonight I need to sleep well
with all my thoughts
in my heart.
and all my dreams in my eyes.
 
Tomorrow, maybe
I go alway,
one road arrives me
and new day comes to us.
 
And today I need to write
something hidden in the sky.
 
 
The great book opens
 your  white page
and I feel my soul  with
dreams flying in the night 
 
 
dreams... is all I have
to give you... you will see it
with all its color,
like rainbow, sometimes.
 
The great white page
opens its heart and
invite you to see
what happens!
 
When the new day comes to us!
 
 
 
 
 

terça-feira, 17 de agosto de 2010

A dor do sofredor



Além da própria dor em si
o sofredor carrega traumas:
Aqueles que zombam:
Ah, se ferrou, bem feito quem mandou ser besta.
procurou até achar!
ah, se deu mal que legal,
quem mandou ser trouxa.
duvidou agora vai pagar...!

Aqueles que se apiedam:
Coitadinho, que dozinha!
Não merecia sofrer tanto,
foi enganado, confiou...
Não chora, ninguém merece suas lágrimas.
Você é tão bomzinho...! Os outros se aproveitam.

Os indiferentes ignoram e esnobam:
Ah, mas vou te contar uma estória
que você não vai acreditar...
(e soltam o verbo) foi bem assim te juro...!
Foi fantastico! batem nas costas
com tapas fortes olham nos olhos,
e fazem verdades das mentiras.

Ah, me contaram que você estava meio triste..
Já passou, coisas da vida...(conclui com um riso malicioso)
se quiser eu tenho a solução...
Certa vez me aconteceu algo igual, um pouco pior é claro
e desfilam e destilam todas as possiveis soluções.

Assim alguns sofredores decidiram pelo silêncio.
esconderam suas dores, em úmidos lenços
e delas fizeram seus mais belos poemas.

Um olhar para a alma gêmea - Maria Melo



Sim ... a ela.
como primeira matéria de minha própria costela.
Olhar a alma,
a primeira de sua eterna,
por esta tão grande claridade,
é olhar os caminhos tortos,
mudos e ofuscos da eternidade.

Sim ...  a ela esta quimera,
megera indomável, ou zeus etereo.
Sim... ao paraiso onde Deus se fez preciso...
ao criá-la inocente feito brisa
e lança-la aos rumores da tempestade.

É dela... é nela toda a imperfeição
do desejo ainda adormecido.
que mais tarde, acordado do sono e vivo,
desejou muito mais do que era possível.

É ela singela como a vela se queima
ainda  na escuridão da vida,
na esperança de merecer o dia prometido.

Minha alma, dentre tantas,
de olhares brilhantes e esperançosos,
se fez senhora dos desejos,
e desejou tudo, entre tudo,
o primeiro beijo de seu primeiro amado.

Mas a alma gêmea de convivio supremo,
muito além de qualquer paraíso terreno,
também me é veneno.

Me mata pela ausência,
pela negação e pela crença
do amor pecado.

Amar tanto e tanto,
que o mundo caído em pranto,
não merecesse sequer um olhar,

Minha alma gêmea que tem meu coração
engaiolado em suas costelas,
abriu caminho sozinha pelo mundo,
vivendo sempre o amor que guarda  dela.

Agora alma gêmea feito lua na janela,
não te pergunto onde andastes,
és o primeiro feitiço, riscado e escrito.
da minha  primeira  paradisíaca matéria.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Os Rios sujos de Dona Pipa - Maria Melo


Todo mundo que trabalha na CIA
(meus personagens) anda desaparecido.
Até mesmo a autora anda confusa:
de uma simples personagem
com muitos poderes mágicos
a autora está escapando para a vida real.
Assim os seus elementos mágicos perdem o sentido,
pobre dela... distâncias e mais distâncias,
que só podem ser percorridas  em pensamento.


E todos os personagens também vão para a realidade,
onde as coisas não funcionam muito bem,
como na imaginação...

Agora no presente exato, momento vivo do tempo,
eles estão separados das histórias de suas próprias vidas
Quem diria... Ainda são os mesmos,
mas suas funções estão debilitadas....

Dona Pipa vendia lindas pipas para os meninos,
juntou riquezas, somou riquezas ( os diamantes que estavam guardados
nas raizes das árvores, às márgens das águas ancestrais do rio Tietê...
revelados por um velho indio... mais velho que o Rei Português...
que caiu por aqui em corpo e alma e até poemas...
Dona Pipa conheceu e se apaixonou por Poseidon...
 Um peixe  que era um peixe bom
e queria mudar a história dos homens e que
 se transformou em gente...fez negocios estranhos, com gente normal...
(Zeus, também fazia isto, é uma espécie de arte divina)
inventada não sei por quem e nem por que mas
a história registrou e nós aceitamos sem discutir... que os deuses podem tudo.
É da índole das pessoas normais não temer
qualquer anormalidade...
Poseidon odiava água suja... por isso vendeu o rio para Pipa...

Ela, ninguém sabe  o porque adora comprar rios sujos,
sai por aí, pagando milhões de dólares por qualquer riozinho sujo...
Mas adora mesmo  mirar-se nas águas limpidas  dos rios limpos...
Digamos que o espírito de Pipa bebe a limpidez das águas cristalinas...
isto é a pureza das águas o alimenta, o mantem vivo.

Pipa só pensa nisso: Quero comprar mais um rio sujo
Assim como alguém diz... quero comprar um carro novo , uma casa, uma tevê, um avião,
uma fazenda, um edificio... os homens tem seus negócios,
pelos quais vivem e morrem..
Pipa tem suas loucuras pelas quais ela vive...
comprar os rios, especialmente os sujos,
ninguém sabe quantos rios ela já comprou, desde que Poseidon lhe vendeu o Tietê,
com todas as formalidades exigidas pela lei...
e os diamantes às suas margens escondidos.

Ora, o Rio,a  montanha, o deserto, as pedra, a estrada,
o buraco,  o precipicio as matas,as florestas, de todos os tipos,os mares, os ares
tudo e muito mais integra o planeta é perfeitamente valorável.
Mas tem certas partes do planeta que ninguém pode afirmar
com clareza a quem pertence...

Uma fazenda (uma  considerável parte dos elementos do solo
e subsolo  pode ser do João, pode ser do Estado, pode não ter dono.
Um sol ou uma lua  quem pode ser o dono....
A chuva... de quem é... o firmamento será que tem documento...

O sol até agora ninguém disse é meu!
E só tem um...fundamental à existência ...a lua também... muito mais próxima,
ninguém quer...! Nem parece ser tão quente!
a ninguém pertence.

Explico as negociações de Pipa com o Semi Deus, Semi peixe, Semi humano Poseidon.
Ela, mortalíssima de muitas vezes. Ele quase eterníssimo de sempre! Ela aproveitava todo o tempo para
conquistar suas paixões: Sua paixão no mundo era a água!
A água limpa, a chuva, o sereno, a brisa, a mina, o riacho,
o lago, o poço, a lágrima, o mar e tudo mais que fosse água!
Que preço... o que custa, custará... custou... Uma montanha de diamantes
ela dava por qualquer riozinho...
Se pensasse bem dava duas montanhas de diamantes por um riozinho!

Mas Pipa hoje habita a realidade,
entre o que ela faz digamos no universo imaginário da autora
e o que fará  na vida real é o que vamos contar...
à medida do negócio feito (todo negócio de autor é imaginário,
se parece com qualquer realidade é pura fantasia e nada mais.)

Etexistência


Impressionante é saber que
depois da tsunami ainda tem vida no sol
mais impressionante  é saber
que a sábia ciência chama esta vida ao redor
de etexisência.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

seus pés, meus pés!


Não me vejo mais pelos olhos,
mas sim pelos pés,
assim vejo sinceramente  quem sou
e quem és, nem pó sou,
simplesmente solo és.
és planeta, sou solo
és rocha, riacho, poça! ...
sou raizes, folhas, sementes ao vento.
És palavras soltas
sou de boca em boca,
de folha em folha, a ceu aberto...
És irmão das árvores,
sou irmã dos pássaros,
és irmão dos gatos
sou irmã  dos leãos...

és filho dos rios cheio de águas,
sou filha dos rios secos, das mágoas..."
és  filho das montanhas largas
sou filha  dos grandes sertões.

Não te  vejo pelos ares,
te vejo pelos rastros,
as marcas do teu passado
num estranho riscado de passos,
leio teu manuscrito,
encoberto pelo velho tempo,
és sempre o futuro,
e eu a caminhante das estradas sem saída!

O destino do trabalhador


Não sei... faz pouco tempo que se vive.
Lutas... Nos crivos dos dentes e nos sorrisos
dos sábios e poderosos, zombeteiros, sim.
Não se  nega:  foi preciso
contemplar sua impiedosa face,
o  horroroso medo,
que a sua coragem carrega.

A natureza entretanto, mais que qualquer cipó,
enrola  sem convencer,
na sua trama,  quer que siga, que prossiga,
 espia, e expia, feito  a lua,
quer conhecer... esta rua,
está fábula, o cenário,
onde ele quer sempre reinar.

  não importa
que alguém  voe em envólucros de aço,
a mente é de menino,
brincando de super heroi...
sabe onde... no ser Espaço.

Esconde-se
em  escombros de abandono,
e nunca se pensa   que  de fato Deus fosse o dono,
dos  ossos que se  se  carrega. .
Se nega, renega

Mas entrega tudo pra natureza,
Devoro-a. Em  faminta loucura
na mesa limpa,  nada sobra.

A  mente é um pé de semente,
de todas as forças vivas criadas e mantidas pelo sol,
devora a terra. O  cérebro
é  perfeitamente de barro, de cinza, de fumaça,
e de brasa e chama.

 e  sinta bem sem precisar ser nada,

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Meu dia de anjo da guarda - história Maria Melo


Aconteceu hoje em Curitiba.
O dia está muito frio e chovendo.
As pessoas que estão em casa evitam sair à rua.
Porem sempre vão ao mercado.

Hoje Ana não   precisava sair para comprar nada,
sua geladeira está cheia... mas ela é de bastante idade,
aproxima-se dos seus oitenta anos,
e precisa fazer pequenas caminhadas, todos os dias.

Decide ir comprar qualquer coisa e vai,
com sua sacola e sua sombrinha,
cheia de blusas e meias e tocas...
Ana vai às compras.

Rosa, outra mulher de bastante idade,
que mora na rua paralela a Ana,
e que embora seja perto, nunca se conheceram,
tambem decide ir ao  mesmo mercado.

Quando Ana deixa o mercado com sua sacola cheia,
Rosa sai de casa com sua sacola vazia,
ambas vão se encontrar e se conhecer neste dia de hoje.
no  meio  do  caminho do mercado.

Rosa é irmã de um promotor de Justiça  do Tribunal de Justiça
em Curitiba e embora todas as mulheres saibam que existem perigos
nas ruas , ela Rosa,  vai tranquilamente,
neste dia de chuva e muito frio as suas compras.

A rua que leva ao mercado é uma rua curva,
portanto por causa do frio ela estava deserta.
Rosa foi abordada por um homem
de aparência muito  pobre que lhe pediu dinheiro,
dizendo que fora roubado.
Tão logo Rosa se distraiu chegou outro homem
elegantemente vestido e convidou Rosa para
ir ao banco pegar dinheiro para eles.
Tratava-se de mais um sequestro relâmpago!

Rosa  assustada  e confusa com a situação
disse que não tinha documentos, eles não hesitaram
deram-lhe uma gravata no gogó
e tentavam arrastá-la. Rosa estava em pânico:

Neste instante de confusão Rosa avistou
Ana com a sacola, a sombrinha e seus passos lentos,
por causa da idade, bem agasalhada,
mas encorujada vinha Ana pela calçada,
distraídamente.

Rosa ao ver Ana disse ao homem que
lhe apertava o pescoço... Aiaiai...  minha cunhada!
Os homens olharam Ana e sairam correndo.
Rosa ficou tremendo de frio e de medo,
e de alegria...afinal nem sempre se vê um anjo da Guarda,
assim  tão de perto em pleno dia!
Com certeza aquele era seu anjo da guarda.

Rosa deu alguns passos e falou com Ana,
contou tudo o que aconteceu, estava ao ponto
de desmaiar, nervosa, assustada mas muito feliz

Elas  não se conheciam até hoje de manhã,
agora são amigas de modo muito especial,
uma fará parte da história da outra.

Entre muitas histórias e estórias
que me são contadas todos os dias,
algumas de terror escolhi esta...
muito simples e assustadora,
mas que teve um final feliz.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

o terço

Não há ninguém que possa nos defender
da tão enfadonha presença da morte
que ainda que não nos mate agora,
nos perseguirá até o fim."

enquanto você espera... minha coragem ou minha covardia - Maria Melo

Quando torno público os meus sofrimentos
como tenho feito, embora afirme
sempre que sou uma pessoa muito feliz e o sou...
mas jamais fui isenta de  erro e dor, de enganos, de ódio
de ressentimento, de mágoa, de medo e de pavor,
e de todos os sentimentos pequenos
que jamais consegui eliminar de mim...
e que na verdade alguns deles só podem
ser desfeito quando entregar até meus ossos,
e as últimas gotinhas deles, ao grande mar,
então  creio que não serei mais consciente
das minhas tristezas pessoais e nem alheias...

Lhe confesso ainda que doa,
que eu chore, que sofra,
dor  não diminuem, não desqualifica ninguém
são propriedades do espírito da matéria,
que se dispõem na natureza para a criação e manutenção
da vida, são segredos desta casa mágica e transformistas.

Dor e sofrimento, os grandes homens, inclusive Jesus,
a ergueram nos ombros, e a transformau
em luz eterna em caminhos abertos,
para as gerações futuras...

A natureza que nos criou ainda não conseguiu
separar o ser humano de sua dor,
Ainda não há um caminho natural para o atual
homem no qual ele possa prosseguir seguro,
sem o antagonismo
sem a fatalidade biologica da dor e do sofrimento...
em o oposição aos seus sonhos de felicidade e
toda forma de exigência que ele faz para ser feliz.
não apenas cobrando de si mesmo
uma absurda sabedoria, desde sua concepção,
infância, juventude... etc etc... até cobrar isto de qualquer outra pessoa,
cobrar isto da Leão, da cobra, do temporal,
da escuridão, dos temores, do carma, darma,
Deus, saturno, lua, amigos, vizinhos, parentes,
governos, passado, presente futuro.

Vou morrer eu sei isto e é porque sei isto
que estou escolhecendo com todo esmero a herança que vou te deixar,

Quero que saibas que a luta acabou
Se podes levantas sozinho, conheces muito bem tudo a tua volta,
se não podes terás um anjo em teu caminho,
o anjo que está descrito para ti no teu próprio coração,
e que te darás a mão
Anjos também precisam aprender sobre o teu amor,
não te esqueças, portanto de exercer  a tua mais nobre sabedoria,
e usar e gastar sem medo todo amor que tiver no coração
e buscar muito mais ainda em Deus que ele nunca te negará!

A verdade, só a verdade - Maria Melo

Quantas pessoas neste momento estão paradas
apenas esperando que se diga a verdade,
qual delas... uma científica, outra religiosa, outra qualquer verdade...

Mas eu nada sei sobre a nada,
a verdade a qual me referi e  desejei revelar,
não é nenhuma verdade especial e desconhecida,
é  a simples verdade percebida por quem vive...
aliás é  a vida que me foi atirada,
feito uma bala mágica que não  matou
mas que transformou a realidade
em algo imprevisível e inesperado.


é aquela que pertence a todos e que todos podem,
se desejarems torná-la  publica.

Como esta verdade é a vida, especialmente a minha,
porque verdadeiramente só posso dela  falar, e apenas sobre algumas coisas
porque  muitas delas já não me recordo,
 estão em alguma parte da minha memória...
mas não ao alcance das minhas mãos.

Outras verdades vividas por mim e  simultaneamente
por outras pessoas especiais...e que tenho pensado de que
forma falar sobre elas...  sem desenterrá-las e vivificá-las
e portanto causar sofrimento...

Algumas das verdades nem imagina que exista,
aqueles que a querem.

O sofrimento é humano quando é sentido por seres humanos,
é canino quando é sentido por um cão,
é felino, qunado a dor é dos gatos,
é bovino qundo é das vacas...!

O que vou acabar dizendo  é bem comum,
costuma estar nos jornais,  nas calçadas, nas ruas e praças,
dentro das casas, nas crianças, nos adutos,
nos covardes, nos corajosos, nos inocentes e nos culpados.


A história da minha vida tem algo em comum com os fracos,
os covardes, os feios, os crueis, os descrentes,
os fracassados, os perdedores, os inocentes,

com aqueles que esperam só por esperar...
porque sonharam não sonhos,
mas tiveram pesadelos...
os pesadelos são humanos e podem ser doentios,
e podem ser tratatos em alguns casos,
de forma muito simples, em outros,
podem se tornar crônicos, trágicos,
e envolver pessoas...por vida inteira...



Mas é claro que você que arrumou o palco e a plateia,
tem também algo  em comum, muito especial comigo,
e que não faz parte dos versos acima.
porque é movido por um sentimento especial
de iluminação que tem farolado o mundo
na busca da harmonia, hoje  e sempre tão
necessária a todos.

domingo, 1 de agosto de 2010

Só falo aquilo que as pessoas precisam ouvir... ou não... (desabafo de Maria Melo)

Primeira coisa:
Gostaria imensamente de no mínimo ter a palavra certa,
na hora certa, para  a pessoa  que precisa ouvir.
Ter soluções para os intrincados problemas humanos,
que começam desde o nascimento e prosseguem a vida inteira,
problemas que vão desde respeito até  abrigo,
desde fome até violência,
desde pecadores até inocentes...
de crimes até indiferença.
Gastei minha vida inteira
vivendo todos os tipos de dores e humilhações,
que são capazes de destruir tudo a tua volta,
e tu  muito sabiamente acreditas
que o sofrimento foi inventado no dia em que  nascestes.,
Foi assim... e que bom que o sofrimento fosse eu,
ou só meu..

Lutei de todas as formas que pude,
e ainda estou aqui pronta,
como   pronta para ser destruida,
porque trago comigo uma horrorosa
sensibilidade ao sofrimento,
e por onde tenho andado o tenho encontrado,
às vezes ridiculamente, noutras vezes tragicamente,
mas desisti de chorar e sofrer...
posso não ter mais tempo para isso!
quero estar perto de ti, como o meu mais largo e sincero
sorriso e minha alegria,  porque estás aqui...
É meu dia de te amar,
não te neguei nunca isto.

Posso não ser de confiança,
mas não tens  ninguém mais serva,
nem quem te ama mais,  ainda que eu sinta,
uma fera, uma pedra, não  volto atras...
por que não tem caminho o passado.


Mas se tivesse mais... daria mais.
Se pudesse, verdadeira e magicamente,
desfaria sem hesitar todos os nós  mentais ou físicos ou espirituais
que encontrasse nas pessoas que lhes  provocassem sofrimento.
Não é minha bondade, é fruto da paralização da minha existência,
para viver infinitas dores,  que gastam-me  a vida,
a vida bela e divina que me foi concedida por Deus,
sem uma razão de ser...
Gastam minha beleza inocente de existir por nada,
mas me obrigam a existencia só para sofrer e por que!

 as angustias de muitos sofrimento psicológicos são portas abertas,
para tantos outras desembestadas dores
que sempre me afligiram todos os dias da vida...
me assombram o sofrimento, tanto o meu quanto o teu.

Decidi atacar as dores e sofrimentos,  minha arma sou eu!
e vem muito bem carregada, carregada com a minha própria vida.
Atiro-me contra tudo que me faz sentir vergonha de ser gente
e de ter que confiar e ter aceitar a derrota, o fracasso,
e pior ter que amar o próximo,
sem saber quem é ele... e  ter a dor como um fruto, do amor,
uma resposta impossível de tolerar e impossível de destruir.

Milhares de vezes procurei um jeito para separar 
o que é bom para o meu próprio amor... para minha vida,
 e não consegui ser bem sucedida,

e  humilhei-me e humilhada estou   até a loucura,
envergonhei-me de amar  e envergonharia-me
 mais se não pudesse   amar,
aqueles a quem chamo de meus semelhantes,
que compõe a trágica e bela sedução da vida.

Posso desculpar-me por não ter falado
quase nada da tua dor, do teu sofrimento,
de ter me fingido de cega, de surda,
e não ouvir tua revolta...
que é sincera... Não  queria te falar de dor
nem da tua nem da minha

Queria e quero e conseguirei um largo sorrito teu,
consciente de que viver não é uma lei inventada...
nem por Deus e nem por ninguém com o propósito
de ferrar alguém...
Viver é o exercicio da existência e nada mais que isto.


 conheço, não  ignoro tua dor
e se não meto o dedo na tua ferida
é porque te amo e te respeito,
e quero fazer com que tu a esqueças,
e que reaprendas a ser feliz.

E é  porisso que estou aqui,
para tentar reinvetar uma fórmula de ser feliz
da minha parte e
te dar de presente e que tu a possuas,
como teu verdadeiro bem e possas

deixa-la como uma esmerada  herança para teus filhos!

You are welcome



Good morning everyone who comes to visit me, today... Thank you and have a nice day.



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