segunda-feira, 23 de março de 2009

A fuga da quase princesa - Maria Melo - Brasil - Paraná - parte II



O um dia e uma noite a separou
para sempre de seu Príncepe. Do seu primeiro amor.
Não era uma muralha, um abismo,
um oceano. Era uma navalha que corta um papel,
desfaz um plano. Era um fogo
que queima o papel. Um grande
e invevitável engano!

Na fuga ela teve que acertar o passo
porque se alguém estranho a encontrasse
a levaria como sua,
ela nada argumentaria,
pois toda mulher sabia que precisava de um homem.

De que modo alguém a arrastaria
com um coração daquele?

Talvez ela tivesse que confiar na sorte e no acaso,
mas todos os homens passaram o dia na montanha
desfazendo e refazendo o lago,
ocupado com o tesouro...

O Príncipe acreditava poder encontrá-la,
mas com todo sabor da amarga decepção!

O amor perdeu a inocente definição,
e aceitá-lo como uma inevitável necessidade natural
o tornava banal e sem expectativa.

O amor estava a esmo,
sem coração para morar,
Eles separados, ponto final.
Cruel ou não, o amor
nem tinha razão
para escolher este ou aquele coração.

Este é um fato. A caçada será infrutífera.
porque objeto da caçada não
existe mais...

Mas continue lendo... a estória não terminou aí!

A fuga da quase princesa - conto - roteiro para cinema - um filme de amor



O evento: Ela fugiu. Não se afogou. Não morreu.
Como... se estava amarrada às pedras,
tal qual um tesouro mineral, no fundo do lago?

O lago tinha um pequena floresta
de plantas aquáticas, cujas folhas largas e sombrias
escondiam da visão o que ele guardava.

Caule longo e oco... ótimo recurso para se
conseguir respirar... dentro da água.
Eles sabiam e praticavam está técnica.

O Príncipe não queria afogá-la,
só prendê-la, enquanto houvesse ameaça de guerra
Ela, boa menina, deveria esperá-lo lá
dentro do lago, de fato parece acolhedor.

A moça dentro do lago duvidou do amor,
Só e no escuro, olhando seu amado,
pelas flestas da folhas e da lua,
descobrir o inevitável:

O amor morre muito mais rápido
do que seu senhor... e antes que
racionalmente entendesse o que se passava
o amor que estava MORTO!

o CORAÇÃO estava vivo, mas o amor não.
Ela morreria muitas vezes por ele,
dentro do lago, ou na guerra,
mas ele o príncipe posto à prova da guerra,
preferir morrer sem ela,
era insuportável.

Ela era capaz de viver na guerra
ou dentro do lago para sempre, com ele,
mas sozinha, nem um segundo.

Ela viveria com ele o trivial
do dia a dia, da monotonia,
onde de fato, tudo se tem em abundância,
sem nenhuma espera.
com todas as flores, as sementes
e a primavera.

Sobre a morte ele a preferiu sozinho,
sobre a vida, por que a deveria querer?

Não é possivel visionar um homem na guerra,
sem o desejo de paz, e não se pode ter
paz sem o desejo do amor...
Tudo tinha chegado ao fim.

Seu coração decidiu que a vida estava insuportável.
E no momento em que saiu do lago,
na madrugada fria, iluminada pela lua,
estava perdida e mudada.
Não queria mais aquele chão,
nem aquele céu... tão indiferente
e tão cruel, que continuava
serenenando a luz das estrelas... na imensidão!

A lua brilhava num cenário perfeito
para uma alma separada de tudo por ali,
da aldeia, daquele povo, daquela terra,
daquela estranha noite.

Ela a quase princesa, não sabia se havia morrido ou não
e sentiu um desejo imenso de voar para muito longe
de todas aquelas coisas
queria que seu dia amanhece em outro sonho!

Ela só tinha uma parente, sua velha tia,
nada sabia de seus antepassados.
O povo da aldeia a viu crescer
e se tornar a mais bela,
graça especial do grande amor que todos tinham por ela.

Sentou-se um momento na grande pedra
que dava vista para a aldeia
O vento soprava muito forte e úmido,
e ela estava tão leve,
que não se prendeu mais naquela espaço
nem nas suas memórias!

Sentia-se como um pequeno pássaro
imerso numa grande tempestade, daquelas
que surgem no coração das pessoas
lhes trazem inesperados acontecimentos
inimagináveis atos!

Quando o indiferente dia amanheceu
o tempo já havia levado seus passos,
suas dúvidas, suas lembranças, suas lástimas
para muito longe.

Foi-se. Escondida no meio dos gados,
das matos, das bananeiras sagradas,
que levaram para longe o seu coração.

A fuga da quase princesa - conto - roteiro para cinema - um filme de amor

domingo, 15 de março de 2009

A autora atropela os fatos... conto que conto! Maria Melo - Brasil

A pequena aldeia esteve sem seu rei
e sem ele sobreviveu.
Ninguém passou fome ou foi abandonado
nem mesmo nos tempos difíveis da guerra.

É claro que povos de todos as épocas
desenvolveram culturas religiosas diferentes
em seus aspectos materiais
e não nos seus aspectos fundamentais.

Na aldeia, cultivava-se a Grande Deusa
de Tetas Douradas, a poderosa bananeira,
a grande mãe que sustentava aquela povo...
e eles nem sabiam de onde ela veio

Estava ali, de braços e folhas abertas,
pão quentinho e doce,
por todos os séculos que fossem, ou fosse!

Então esta aldeia desenvolveu
um belíssimo ritual de adoração
que eles também não sabiam
quando isto aconteceu pela primeira vez...

diziam: Foram nossos antepassados,
deve estar escrito em alguma pedra por ai!
a autora também não pesquisou!

O culto à divina bananeira:
O ritual de canto e dança, de representação,
declamação, oração, interpretação e tudo mais,
era o cume da arte daquele povo!
Era o evento mais poderoso das estações!
Diria a autora que eles entravam em alfa!

O rei e seu exército de mendigos
chegaram na época dos preparativos... e das meditações.
A bananeira não era um Deusa solitária,
muitos eram seus Deuses, ao redor,
tão poderoso quanto Ela o DEus, Divino Milho!

Mas o povo da aldeia tinha se dispersado, às pressas,

Qualquer povo do mundo sabe
que seu alimento é diário sagrado.
Eles também.
Qualquer povo hoje trata alimento com dinheiro,
Eles tratavam alimento com amor.

Portanto suas belíssimas bananeiras
seus esplendoros milharais
eram verdadeiras paisagens paradisíacas.

A Deusa bananeira fornecia
o alimento mais poderoso daquele povo.
(não descreverei a generosidade
da grande deusa de tetas douradas
e nuas cheinhas de nectar...
porque tudo bicho e toda gente a conhece)

A outra grande divindade igualmente sagrada,
igualmente adorada era o milho,
também amarelo, também cheinho de nectar,
que todo bicho e gente conhece!

E a base da sustentação deste povo
era estes dois preciosos alimentos,
que davam aos seu povo, músculos e ossos fortes,
sangue quente,
dignidade e coragem para aceitar a vida.

O milho verde e a banana
fazem uma combinação perfeita
capaz de sustentar aquelas vidas
por tempo indeterminado!
sem nenhum peso,
nem tanto sacrifício e suor!

Aquele povo não conhece fome,
nem guerra por alimento,
que nem podia ser comprado!
De fato eles eram agraciados!

Parte II - Conto que conto - Rituais de Adoração - Maria Melo - Brasil

Por isso o exército que
o rei subtraiu da cidade foi chamado de miserável,
e foi desqualificado
porque eles não conseguiam tirar o pão
nem para si mesmo e nem para os seus filhos,

e isto trouxe um desordem
imperdoável e condenável para as legiões urbanas!
É claro que alguns grandes homens
com grandes olhos podem ver isto:
o que os pequenos homens
de olhos pequenos vem todo dia.

Fizeram leis e mais leis,
outras leis sobre leis, leis corrigem as leis,
que contrariam as leis, que mancham as leis,
que violam as leis, que negam aquilo que outras leis afirmam...
mas a verdade é absolutamente berrante
A lei que concede dádivas a uns, negam-as a outros.

E quem não tem pão, não tem chão,
não tem asas, onde vai parar...
nem para o céu poderão ir!

É algo indescritível, insensível
para a melhor parte dos seres humanos!

A parte enjaulada e silenciosa
é uma grande parte dentro do templo,
entre eles há todas as espécies de talentos humanos

Foi isto que o rei percebeu
ao levar aquele bando de derrotados
para sua aldeia,

a cidade se aproxima do marco zero,
Se ela não se defender,
o reverso das leis a obrigará retroceder,
nos seus conceitos fundamentais de justiça!

Mas isto não vem ao caso
é apenas uma explicação muito simples
do porquê dos rituais de adoração da divina bananeira e do milho!

Tanto a bananeira quanto o milho
representa a generosidade da natureza
e sustentabilidade das vidas que ela cria.

Com a chegada do rei e seu fabuloso exército.
A caça ao tesouro no primeiro dia,
na primeira noite, sonhos fantásticos
e no segundo dia, a caça aos bichos,
ainda por contar.

Tinham rei, tinham rico reino, tinham vida,
que mais queriam eles?

A dispersão das mulheres, crianças, velhos,
e jovens adultos, temerosos do desconhecido
fez com a bananeira sagrada fosse abandonada.

É claro, os preparativos dos rituais.
Onde é este reino, pergunta o leitor incrédulo?
Ela, a autora responde, eu também não sei!

Muito bem, sobre o reino e o rei,
pode ser verdade ou mentira.
Sobre a generosidade da natureza,
em quantidades inestimáveis de riquezas essenciais
não há nenhum exagero, mentira,
aumento ou invento da autora.

Parte III - conto que conto - Rituais de Adoração! - Maria Melo - Brasil

Assim, os rituais de adoração da grande Deusa bananeira
estão suspensos até que volte todos os outros membros da aldeia!

Passou-se um dia, uma noite e hoje é outro dia.
o dia caça aos bichos...

para o príncipe uma eternidade de pesadelos
que ele nunca soube existir.
A ausência de seu pai
era uma aventura em busca de fortuna.

O desaparecimento da quase princesa
não era de conhecimento de ninguém...
para todos ali, preocupados com os rumos do novo reino,
a quase princesa estava escondida com as outras mulheres,
que voltariam em breve.

Quando o povo disperso voltar
e não trouxer consigo a quase princesa
poderá ser o caos,
se nada interferir no andamento da estória.

No dia de hoje,
deve os homens portanto, ir ao encontro dos animais,
vão se aprofundar um pouco mais
na velha, antiga e temerosa floresta.

Para o Príncipe será também,
a busca a quase princesa, desaparecida
deverá ela ser encontrada viva ou morta!

O príncipe conhece seu reino inteiro,
todos os caminhos, as montanhas, os rios,
os vales, os bosques, as grutas,
os bichos mansos e selvagens.

Ele conhece tudo,
até o final daquelas montanhas.
Ela não poderá ter ido além delas.
Ou além do abismo, ou mesmo cruzar os vales,
atravessar as grutas,
transpor os rios que parecem mares!

Os homens que vão buscar os bichos,
são filhos urbanas,
eles temem muito a natureza.

É, a principio, absurdo.
Digo absurdo porque atravessar a cidade inteira,
hoje no seu dia e noite,
tem, também muitos horrores e temores
que não são contados nem mesmo pelos melhores autores!

sexta-feira, 13 de março de 2009

O leitor - maria melo




Escrever é um itinerário mental que acaba
por transpor o tempo e o espaço.
Proporciona experiências curiosas.

É claro que a autora está diante de um novo universo
e que o está explorando,
publicamente, passo a passo,
deliciosamente. É um verdadeiro diamante.

Não pertence a autora... no sentido
de posse... mas sensitivamente, sim.
E tal diamante pertence igualmente
a todos que amam a arte
a expressão, alegria e felicidade
o dia a dia, a liberdade,
o amor, a conquista, e a responsabilidade.
de poder ter asas da vida
e compartilhar o voo!


É claro que autora também trabalhou no cenário.
no palco, nos bastidores, na plateia...
e na rua, no público.

É mais claro que muitas outras pessoas
trabalharam e trabalham continuamente
muito mais que a autora,

e que por milagre, sonhos diferentes
podem se realizar juntos

Hoje a autora escolhe um de seus amigos para leitor.
"Convido-o para acompanhar a publicação do conto Roteiro para cinema
um filme de amor" "send it"

Passam-se as horas, finalmente vem a noite.

O leitor chega em sua casa,
depois de uma semana de difíceis negociações,
de uma viagem cansativa e pouco produtiva.
Seus negócios complicados! Sua mente refinada
trabalha feito um moinho,
Na impiedade do vento!

Ele é um grande leitor, sua estante está completa,
preservadíssima. Livros modernos, livros antiquíssimos!
Filosóficos, matemáticos, históricos e científicos.

Mas nesta noite ele não tem fome!
Quer algo bom para tactear, cheirar, olhar,
Faz automaticamente um ritual
preparador para um bom sono.

Não quer dormir por esporte ou por hábito.
Quer dormir por necessidade de prazer!
O prazer indescritível de uma noite de sono.

Uma noite de sono foi a alavanca de
quase todas as grandes mudanças do mundo!
Uma única noite de sono pode
representar a arquitetura da realidade!

de uma pessoa, de uma sociedade,
de um tempo histórico.
Era isso que o leitor queria,
uma destas noites de sagrado sono!

Antes, ele vai ao computador, abre seu email...
e encontra o convite... vai ao site da autora,
abre-e o procura pelo inicio...

Está desorganizado, mas com sua prática,
devora tudo rapidamente

Não por pressa, mas pela imensa habilidade
de digerir textos, livros, coleções, estantes,
bibliotecas e agora está querendo devorar
a Internet também!

Nem uma vez o leitor pensou se o que ele lia
era de boa qualidade ou não!
De repente a estória parou, sem nenhum sentido,
deixou nenhum caminho aberto, previsível.

Ficou no ar, confuso, indignado:
Cadê o que devo ler?
Vasculhou tudo e nada.

Será que a autora morreu sem terminar?

Foi ao email... digitou... "Onde posso comprar
seu livro, preciso terminar de ler...
Você quer que fique neste estado de ansiedade?
Vou comprá-lo, agora mesmo... me diga...por favor!"

Ela respondeu alguns segundos depois... "Qual livro"
Ainda não o escrevi. Você pode aguardar um pouco
enquanto eu faço a trama?" Send it.

"Não! preciso lê-lo hoje!"

"Não tenho nada, ainda, aliás
nem sei onde andam meus personagens,
por favor, pode ler umas poesias,
ver uns vídeos curiosos, quadros de conchas do mar..."

A autora elaborou uma lista de endereços
e passou ao leitor.

Ele perguntou "Quem é você?"

"Estou sendo a autora e você o leitor"

Que coisa, estou lendo um livro que não
existe e falando com a autora
ao mesmo tempo... preciso dormir...

"Você é ou não a autora da estória?"
questionou ele.

Ela finalmente se decidiu..

Vá até sua cozinha, tome um suco
e quando voltar,
sua estória estará.

Esta noite a autora vai contar a estória
para o leitor e amanhã o leitor
contará a estória para você!

continue lendo que continuo escrevendo.

Amanha você vai saber o que aconteceu
com a quase princesa!

A autora apresenta um esquisito poema com uma esquisita musicalização

O poema sábia bananeira foi composto e musicado pela autora
Ele faz parte do conto Roteiro para cinema - um filme de amor.
É a música cantada pelo exército de mendigos e seu rei
quando subiam a montanha para desmontar o lago,
em busca de seu tesouro.

Quando o Rei e seu exército retornavam às suas terras,
vinham catando alimentos pelo caminho,
E banana tem por toda parte, inclusive nesta estória,
Muito mais que catar alimentos
eles vinham sendo abraçados pela natureza,
e, abraçando-a, entregando de volta
o coração da terra que haviam furtado um dia
e levado para muito longe, num lugar chamado desorganização urbana!

E onde estes mesmos homens tinham se perdido
de si mesmos, de suas habilidades, de seu senhoril,
do respeito próprio e da dignidade.

Então os homens e o rei começaram a cantar para as bananeiras
que os rodeavam por toda parte,
ricas e amarelas, verdes e singelas, sombrias,
e florescentes! Nelas eles dormiam e sonhavam!
e acordavam vivos!

Docoraram a música, fizeram coral, teatro, declamação,
instrumentaram e arranjaram com suas vozes e experiências.
E de fato subiram a montanha com ela aos ventos,
assobiando e cantando.


Sábia Bananeira - autora Maria Melo -


F E E E E E E E D F E D C
Oh! minha poderosa e sábia bananeira
A A A A A A A A G G Bb A G F
como inventaste a arte, oh, estupenda
F F F F F F E Bb A
De criar teus frutos, às pencas
G F F G F F F E D
E deles construir teus cachos!

E E E E E E E E E AG G F
Oh, poderosa e eterna bananeira
A A A A A A A A A A A G G
Como inventaste a arte destas folhas
Bb AA G D C C Bb Bb
Tão leves, tão sombreiras
G G G G G G G F F F F A G F E Bb A
De preparar teu fruto pão, teu fruto bom, sem assadeira

G G G G G D C Bb A C A
Oh, poderosa, sábia bananeira
A A A GG F
me conte, ainda
G G G G G G G E E F G Bb A
De onde vem as tuas vestes esvoaçantes
D C Bb
tão lindas

G G G G G G D C C Bb
Me conta, oh, sábia, bananeira
A A G G F F E Bb A
de onde vem a tua força
G F A G
Resistência
G F E Bb A
Se és tão frágil
G F E Bb A G F
E nem sementes trazes!

Aí está a letra e a melodia
e um video...


Como nasceu esta ideia...
O que é a banana para uma criança pobre, uma criança sem recursos financeiros de sobrevivência: Porque não ha crianças pobres ou ricas, só há crianças,uma criança pode ser social ou até legalmente pobre, mas para a natureza ela será sempre UMA CRIANÇA!

Então, na mesa dos meninos pobres a mãe cantava na ausência do leite ou da carne
"Oh minha poderosa, vaca, bananeira...onde inventaste a carne tão saborosa...
que alimentou a mãe ! e todos os filhos...por toda a vida e as crianças respondiam: Amem!

E cada homem tem sua relativa história e todos queriam
agradecer a natureza por aquele grande dia de alegria!

domingo, 8 de março de 2009

A autora apresenta o personagem senhor OH!... O diretor.




Tudo foi cuidadosamente plantado e cuidado...
chegou a hora de colher... colheita é trabalho
e mais trabalho...pesado!
além de definir muito bem o presente,
pode também significar futuro.

O senhor diretor OH! terá que trabalhar
muito neste conto... se não ninguem vê,
A autora promete que a estória já está
circulando na imaginação dos leitores!

Cabe ao Senhor Diretor OH... torná-la visivel,
e também tornar visível o mais importante:
Os sentimentos dos leitores... Está estória
quer que o leitor sinta, veja, pressinta,
preveja e revire o próprio coração
em busca de seus próprios sonhos
e dos meios de realizá-los


Na noite enluarada em que o príncipe
e a quase princesa subiram a montanha
(que foi a noite de ontem na estória)
eles não foram sós...

Os atores e atrizes e os trabalhadores
e os figurantes foram juntos, eu também fui!
O senhor diretor OH, foi subindo a montanha
e dizendo os passos e a trilha
(que tinha sido milimetricamente estudada)
para nosso príncipe e nossa quase princesa.

Relatando uma cena emocionante:

De fato, é um belo sítio, um pedaço
encantado de terra, digo até que é a
terra que forma o meu coração... parece pulsar
sentindo e transmitindo vida.

Todos as pessoas naquela noite
estavam muito felizes, de participar deste
roteiro para cinema um filme de amor.

Não relatarei diálogos, no momento,

Mas todo casal apaixonado vive para
dar um só longo e interminável
beijo que começa no começo da noite
e se respira, beija, para, respira e beija, para
e recomeça tudo de novo
e vai até o amanhecer.

Assim era o príncipe C a quase princesa
madona B... os atores precisavam se beijar
com muita paixão e inocência,
toda a trilha da montanha...

O clima era perfeito, noite calorosa,
lua resplandecente, caminhada no sítio.
Para os olhos de todos as pessoas alí
presentes eles eram os próprio personagens
que representavam...
e a paixão entre eles era antiga,
nasceu no começo da leitura e estudo
dos textos. Os atores estavam
envolvidos na trama, envolvidos
de coração e alma.

O diretor que não é bobo, percebeu primeiro
que a atriz estava muito nervosa
com os beijos do príncipe:

Então ele disse... Massagista! Cadê você?
Ele, o massagista apareceu bem na frente da lua,
Ela, a atriz não sabia a cor dos olhos dele,
parecia refletir a lua

Se olharam profundamente, enquanto o principe
estava parado (todos os personagens deste
filme tem uma relação de profunda intimidade com
parceiro de trabalho.

O diretor disse: Faça uma linda massagem na
face esquerda dela, ela está tremendo,
está pálida de mais... A moça abandonou
o rosto na mão dele, parece que abandonou
ali também todas as suas confidências!

Era um sentimento tão claro e
abundante, inegável.
A quase princesa e o principe estavam,
de fato apaixonados!

A autora escreveu o que viu,
O senhor Diretor vai dirigir
um casal apaixonado num filme de amor...

Agora a estória tem dois mundos transparentes
e reais, duas tramas... porisso
senhor diretor Oh... Arregace as mangas
Vai trabalhar por Dois!

sexta-feira, 6 de março de 2009

Terra amada - Oração do planeta -

Terra Amada - Oração do Planeta - Poema e musicalização - maria melo - Brasil


G A G F F
Oh terra amada
A C B A G F G G
Enterrada no meu peito
G B A G FE F FF
Com tua vida enjaulada
F A G FE D E E
cantando sonho desfeito

G G A GFF
A criar raizes
A C B A G F G G
e a sonhar com as sementes
G B A G F E F F
com tuas flores pelo vento
F A G E E D E E
paraísos e serpentes.


G C B
Terra amada
C B A G F A A
que teus rios abraço eu
B A G F E G G
e corremos para o mar
A G E F G G
sem sair do peito meu.

Terra amada
que devoro com paixão
toda pena toda glória
que alimenta este sertão.

G A G F
Não sai de mim,
B C D EE
nem nos meus sonhos
E D CC B
nem quando eu sonho
A B C B A G
com estrelas e céu!,

Não sai de mim,
nem quando eu morro,
nem quando eu vivo
solidão e fel.

Terra amada
que teus rios abraço eu
e corremos para o mar
sem sair do peito meu...

Terra amada
que devoro com paixão,
toda pena toda glória
que me alimenta,
este sertão ....

sou dependente,
grudada neste teu chão,
como raiz, e semente
dentro do teu coração.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Os sonhos do príncipe - roteiro para cinema - um filme de amor

Anoitece e a vida não tem piedade
todos dormem... todos sonham, todos acordam.
O príncipe não quer dormir
precisa de um plano para o amanhã...
ainda não sabe viver sem seu amor.

Bom... é importante reunir o gado todo, da aldeia...
para se ter uma ideia dos bens de consumo
para suportar toda aquela nova gente.

Outra grande jogada do príncipe...
"Amanhã, quando o dia amanhecer, sairmos
todos a procura dela pelos campos,
em algum lugar ela deve estar!

Ele não dormiu mesmo, não sonhou, também,
será que ele acordará?

Os homens se acomodaram plenamente
pelos campos alguns nas casas abandonadas
pelos velhos e mulheres...que fugiram.

Também não dormiram...
se entregaram ao devaneio da felicidade...
nem precisavam dormir, sonharam
acordados... ao luar, mesmo sozinhos
não sentiam nenhuma tristeza.
Eram feliz naquela noite...

A noite que eles tinham um rei
Isto talvez seja coisa do coração...
que se tenha que amar tanto,
um ser humano que se dá a ele o nome de rei...

e se o serve por pura obrigação
obrigação do coração, de puro amor, de pura devoção.
Eles estavam neste estado de excitação.

Quando as sombras começaram a se dissipar
todos estavam de pé,
esfregando os olhos
porque não acreditavam
nem naquele dia passado, nem naquela noite
e nem neste dia, também...

Não acreditavam no rei,
no príncipe, no lago, no tesouro.

Mas tudo parecia ser um fato
concreto, incontestável
uma realidade muito brilhante
um verdadeiro arco íris de promessas.

E tava tudo ali mesmo,
a montanha, as casas, eles próprios estavam ali,
com suas risadas, agora muito bem
motivadas.

Logo apareceu o príncipe,
Nos olhos o cansaço e a decepção.
O pai, nem lhe adivinhou o que lhe ia na alma.

"Meu rei pai... levaremos os homens para o campo,
antes mesmo de trazermos nossas mulheres,
precisamos saber de nossas reais
provisões alimentares."


O rei não pensava sozinho...estava
confuso com sua nova e estranha função.

Acatou imediatamente as razões do filho e disse
aos homens que todos deveriam
neste dia cuidar dos bichos,
de todos, os comestíveis e os não comestíveis.

Separá-los em canteiros, próximo ao vale,
aos rios, onde tivesse bom alimento também
para eles.

O príncipe só quer descobrir
onde está o seu amor.
esta caça pode ser sua salvação.

Se ela estiver na região será encontrada!
Não se pode ir longe demais
por aquelas terras,
tudo cercado de montanhas e rios,
inóspito para uma jovem quase princesa.

Seu coração se encheu de alegria,
pensando que hoje, neste mesmo dia
podesse reencontrá-la,
mesmo depois daquele passado
dia de tanta agonia.

depois eu conto mais... se descobrir!

Por que eles encontram o tesouro no inicio da história?

Roteiro para cinema - filme de amor,
não é um filme de aventura, não.
Mas cadê o amor?
Só temos um pobre príncipe... solitário...
e uma quase princesa fujona!

E a rainha onde se meteu que o rei
nem perguntou por ela?

Com certesa, a rainha está escondida
com outras mulheres da aldeia,
com o medo do exército invasor.

E o príncipe já disse isto ao seu pai
"Enviei um de nossos mensageiros,
dizendo que o senhor meu rei
ira buscá-la, quando lhe for oportuno e seguro"

"Nem parece meu menino, pensou ele"
é um verdadeiro príncipe.

Enão, encerrou-se o primeiro dia
de um rei renovado e seus súditos esperançosos.

Desceram a montanha
Lá em baixo, cada um sabia
que agora tinha uma vida inteira pela frente,
encontrar o seu lugar, seu lar,

naquele recanto de pedras e águas,
frutos, flores e mágoas
Cada homem plantaria um novo sonho.

Eles não trouxeram nada da cidade,
nenhum talento, nenhuma boa
história, nenhuma grande aventura...
mas foi por lá que encontraram um rei,
foi por lá que conseguiram a coragem
para reagir a triste decadência

E se tornar senhor, Senhor José,
Senhor Pedro, Antonio,
Adams... ou quaisquer outros nomes
de suas diferentes origens,

Senhor portador da vida,
e dos sonhos e ter onde
construi-los, ter um reino,
uma terra amistosa,
amigos e familia,

Assim sendo o passado
ficou mesmo enterrado
na neblina das cidades.

A autora anda distraída... mas o trabalho a chama...

Já se passaram vários dias, desde que
o rei, o príncipe... os súditos subiram a montanha cantando.
Uns em busca do tesouro, o principe em busca
de uma resposta: "Onde está o meu amor?"

A autora confessa que anda esquecida.
Agora precisa correr atrás do tempo
seus personagens neste momento
já estão vivendo outras aventuras,

O atraso da autora se deve ao acúmulo de trabalho

Meditando também se pode ir... ela vai!
Subir a montanha para ver uma cena que já é passado!

A autora quer o testemunho de alguns leitores:
Convida uma pessoa chinesa, uma pessoa árabe, uma pessoa
russa e outras pessoas de diferentes idiomas...
para acompanhá-la na aventura.
enquanto subirá a montanha.

Os leitores estão prontos a autora também.
Logo, logo encontram o rei e seu exército


O que eles estão fazendo?
E o que a autora e seus leitores vão fazer?

Súditos armados de todas as ferramentas
da época começaram a desfazer o lago.
foram removendo rapidamente, terras e
pedras, plantas, e galhos...

Eram muitas pessoas trabalhando,
esperançosas, por que suas vidas
só tinham um sentido verdadeiro,
se encontrassem um tesouro e um rei.

E aquela era um grande momento
esperado por toda vida,
aquilo que se gastou a vida perseguindo
estava ali, imóvel, inutil...quase rindo!


Só o príncipe parecia infeliz
só ele não sabia o que esperar do seu próximo dia.
Por que sua amada
havia desaparecido, enquanto ele dormia.


As Águas do lago foram posta
porta afora, empurradas morro abaixo,
num turbilhão de música
de uma grande aventura também para elas,
que sempre, sempre moraram lá em cima
longe do vale e suas criaturas.

Agora, elas conheceriam coisas
diferentes lá em baixo,


Deixou-se o buraco do lago exposto ao
sol, também aquelas enormes pedras
íntimas das águas, estavam muito feliz
era a primeira vez que sentiam o sol...


Passavam pelas mãos dos homens,
que as reviravam, e sob elas
a mais bela visão que eles sonharam...


Ouro, diamente, mais ouro, mais diamante,
muito mais ouro do que queriam, do que
podiam carregar... Louvavam a Deus
por aquela visão... riqueza, tesouros...

embora não houvesse nada que precisassem comprar.

Era o brilho daquilo, o desafio
Nascer e morrer sem tocar o famoso tesouro do rei
era quase não viver para eles homens.

Mas tava tudo ali, nada tinha sido
roubado... todo o ouro... encontrado, por
muitas gerações daquele reino.

Deitaram e rolaram e até conversaram
com o minúsculo olho dágua
que sempre o tesouro guardava.
escondido na sua enorme fachada de água.

E o que fazer?
Levar todo o tesouro para o vale...?
Reunião: ... cada um, agora era diferente.
Eram homens ricos,
tinham rei e tesouro.

Decidiram refazer o lago...
toda a água tá tinha ido embora....
Mas a fonte não...
produzia a água pura, sagrada,
sem nenhuma compensação,

Felizes como crianças, não trabalhavam, brincavam.

Foram trazendo tudo de volta,
abraçando e beijando as pedras, os galhos,
as plantas, os bichinhos,
refazendo tudo de novo...
pedrinhas por pedrinhas, com a mesma disposição.

E o pobre lago tinha o leito coberto
da mais pura e cobiçada riqueza,
um tesouro de diamente e ouro.
e só um pouquinho de agua,
mas uma gotinha ali, outra gotinha aqui,
ela cresceria novamente,
e guardaria seu segredo,
sem nenhum incoveniente.

Ele sabia que seria novamente
abandonada no cume da montanha,
Mas que importância tem isso,
quando se guarda na sua essência
os sonhos dos seres humanos?

O lago não estava guardando
mais o sonho do príncipe...

Mas em questões de amor,
não se mete o lago.
O príncipe tem as suas razões,
a vida tem suas outras secretas razões.

Finalmente tudo acabado...
Ah a autora e seus leitores não fizeram nada.
Eles só assistiram
atentamente... depois eles contam
mais coisas, as histórias que ouviram
enquanto nem eram reparados.

E até as músicas se eles lembrarem!

You are welcome



Good morning everyone who comes to visit me, today... Thank you and have a nice day.



Agradeço o carinho da sua visita... Visitam este blog Brasil, Estados Unidos, Israel, França, Portugal, Antilhas Holandesas, Alemanha, Georgia, Coreia do Sul, Canadá, Malásia...Moldavia, India, Rússia, China, Turquia, Luxenburgo, Reino Unido, Ucrânia, Hong Kong, Itália, Austrália, Arabia Saudita, Argelia, Jersey, Peru, México, Slovenia, Ucrania, Macau , Emirados Árabes unidos, Egito,Argentina, Líbia, Romenia, Holanda, Marrocos, Ruanda, Japão, Angola, Indonésia, Senegal, Suécia, Cabo Verde, Belgica, Ucrania, Letonia, Kwait, Iraque, Polonia, Irlanda Brunei,Macedônia, Vietnan, Venezuela e Siria Welcome and I am glad... back again!...
e convido você que ainda não o visitou a visita-lo também.