o verso de velho anda cascudo,
não sei se tem ou não escudo,
se escuto ou não, mudo...
para poema não há surdo.
se nunca vi coisa igual,
meu deus que me perdoe,
não sou deste planeta,
Minto para mim mesma,
quando o dia está lindo e está posta a mesa,
onde andarão os convidados...
penso lesa!!!
domingo, 8 de janeiro de 2017
Carrego o silencio
Em silêncio.
São vozes atrozes,
são gritos aflitos,
de alguns é medo,
de outros deboche.
Não me atrevo a um poema,
uma frase feita,
que me distraia.
Fico atenta, mas não importa,
as portas se escancaram,
a vida fica cada vez mais cara.
Me culpo mesmo no podio
a ignorância da vida toda não alivia
um só dia da vida sóbrio.
Se falei de amor
não é porque o amor salva,
o amor salva sem porquê.
São vozes atrozes,
são gritos aflitos,
de alguns é medo,
de outros deboche.
Não me atrevo a um poema,
uma frase feita,
que me distraia.
Fico atenta, mas não importa,
as portas se escancaram,
a vida fica cada vez mais cara.
Me culpo mesmo no podio
a ignorância da vida toda não alivia
um só dia da vida sóbrio.
Se falei de amor
não é porque o amor salva,
o amor salva sem porquê.
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