domingo, 30 de outubro de 2011
ei psiu!
Ei psiu estou aqui...
Quero agradecer:
O abraço inesperado e aconchegante
do amigo e mestre.
Penso e cismo esta coisa de turismo...
é mesmo um sonho...
que a gente sempre sonha junto...
com tantos outros sonhadores do mundo.
Ei psiu quero agradecer
aos amigos distraidos
falantes, cantantes, sibilantes,
feito passarinhos
em seus ninhos em suas árvores...
se a vida é uma viagem...
a gente nunca chega é viajante e
sempre será viajante
das terras novas e seus habitantes.
Ei psiu quero agradecer
um dia de chuva de céu cinzento
de amigos alegres,
risos soltos e leves ao vento.
Quero agradecer:
O abraço inesperado e aconchegante
do amigo e mestre.
Penso e cismo
- Izac Oliveira Belino Bonfim e Dirce Sulzbach curtiram isso.
- 1 compartilhamento
Rio Negro Paraná
Rio Negro
desculpe a ausência.
Não nos acocoramos as suas margens
feito velhos indios que somos
de uma tribo perdida: E rezamos a sua santa imagem
de um Deus líquido
provedor da vida das plantas
dos bichos e dos homens.
Para que nos conceda paz e sabedoria
para nossas pan tribos mundiais
que ainda encharcam de vermelho vivo
as suas distantes e perdidas margens...
as suas águas...sacramentais
Rio Negro
que o tempo levou para longe
as preces, os gemidos, o sangue e as lágrimas
de um passado já esquecido
onde homens conversaram com a dor
a cada lado das suas águas.
E ainda hoje caiu do céu
tua chuvarada de benção e de paz
desculpe a ausência.
Não nos acocoramos as suas margens
feito velhos indios que somos
de uma tribo perdida:
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Alimento
Não tireis o pão do teu irmão
num gesto contrario
ao da verdadeira mão.
No robar el pan de su hermano
un gesto en contra
la mano de verdad
No robar el pan de su hermano
un gesto en contra
la mano de verdad
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Séculos ...
Desde a infância a história é o teatro.
Onde se sentam séculos de gargalhadas e lágrimas.
A parte mais triste quase sempre é o presente,
a parte mais alegre é o passado...
O futuro ninguém dele tem notícia recente.
O palhaço esfrega os olhos pintados...
"É sonho o seu tablado!..
depois funga o nariz para todos os lados
que direção teria seu nariz apontado?
O terapeuta traz o verbo mal falado
de se aceitar o destino desejado:
Se o intestino não funciona bem...
terá o cérebro bem funcionado...?
Se não basta a palavra para alavancar
toda engrenagem da vida,
vem a psiquê feitiçeira,
com suas plantas e raizes...
moi o verde das folhas com a bendita água,
torce no pano de algodão branco,
e faz remédio das finaS asas
que sufoca dor mais antiga do homem:
O tédio.
Se pouco for e descrente a dose,
vem a glória da tortura em verso e prosa:
será envolta a criatura,
nas fibras dos músculos, fibrose.
Porque ao tempo não cabe recurso,
tudo feito, tudo acabado, fora do uso.
Vem a nova onda da matéria: carne viva,
transformar o velho em resplandescente fibra.
daí a vida,
não é um bem pessoal,
de carteira de idetidade e cartão de crédito...
que sofre um continuo peculiar e criminoso
assédio...
que se possa usufruir...
tão egoisticamente, governa-la tão potentemente,
ameaçar e erradicá-la,
com tubos de pólpovra incandescente...
que se possa batizá-la, legaliza-la, descriminá-la
e discriminá-la por fim marginaliza-la...
como um bem pessoal
adquirido...
se na verdade,
não há dinheiro que possa comprar do pé
ou do cacho, sequer uma casca de banana,
se antes disto a terra lhe não a houver concedido.
Onde se sentam séculos de gargalhadas e lágrimas.
A parte mais triste quase sempre é o presente,
a parte mais alegre é o passado...
O futuro ninguém dele tem notícia recente.
O palhaço esfrega os olhos pintados...
"É sonho o seu tablado!..
depois funga o nariz para todos os lados
que direção teria seu nariz apontado?
O terapeuta traz o verbo mal falado
de se aceitar o destino desejado:
Se o intestino não funciona bem...
terá o cérebro bem funcionado...?
Se não basta a palavra para alavancar
toda engrenagem da vida,
vem a psiquê feitiçeira,
com suas plantas e raizes...
moi o verde das folhas com a bendita água,
torce no pano de algodão branco,
e faz remédio das finaS asas
que sufoca dor mais antiga do homem:
O tédio.
Se pouco for e descrente a dose,
vem a glória da tortura em verso e prosa:
será envolta a criatura,
nas fibras dos músculos, fibrose.
Porque ao tempo não cabe recurso,
tudo feito, tudo acabado, fora do uso.
Vem a nova onda da matéria: carne viva,
transformar o velho em resplandescente fibra.
daí a vida,
não é um bem pessoal,
de carteira de idetidade e cartão de crédito...
que sofre um continuo peculiar e criminoso
assédio...
que se possa usufruir...
tão egoisticamente, governa-la tão potentemente,
ameaçar e erradicá-la,
com tubos de pólpovra incandescente...
que se possa batizá-la, legaliza-la, descriminá-la
e discriminá-la por fim marginaliza-la...
como um bem pessoal
adquirido...
se na verdade,
não há dinheiro que possa comprar do pé
ou do cacho, sequer uma casca de banana,
se antes disto a terra lhe não a houver concedido.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Detalhes da comunicação
Não só a palavra...
mas o curso ...o rumo que a leva...
o destino... o background.
O que seduz na linguagem
os olhos o olhar, os dedos, a mágica
a lingua.
De mim pra ti
ouvidos, o cabelo o selo dos olhos.
a saliva, o tom o beijo da voz.
Símbolos universais
a concha do mar, a criança, o mar, a esperança.
a nota do ar, o assobio do vento,
o grito da ave,
o silêncio do mar
entende... entendam.
A imagem o ato de imaginar
com detalhes... a cena
o imaginável, o imaginador, o imaginativo
todo o inimaginável
... tudo é símbolo universal
da estranha e obtusa fraternidade...
que tudo morre, corre para o abismo
da não existência
corre a água imaginativa da ciência
dos homens... em busca
do dia e o dia sempre vem
comico-lhe isto, também.
mas o curso ...o rumo que a leva...
o destino... o background.
O que seduz na linguagem
os olhos o olhar, os dedos, a mágica
a lingua.
De mim pra ti
ouvidos, o cabelo o selo dos olhos.
a saliva, o tom o beijo da voz.
Símbolos universais
a concha do mar, a criança, o mar, a esperança.
a nota do ar, o assobio do vento,
o grito da ave,
o silêncio do mar
entende... entendam.
A imagem o ato de imaginar
com detalhes... a cena
o imaginável, o imaginador, o imaginativo
todo o inimaginável
... tudo é símbolo universal
da estranha e obtusa fraternidade...
que tudo morre, corre para o abismo
da não existência
corre a água imaginativa da ciência
dos homens... em busca
do dia e o dia sempre vem
comico-lhe isto, também.
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Realidade ou mentira
Por pensamentos em pautas
E por momentos singulares
transformá-los em pomares.
Em bons ares e Em mares.
Mares de riquezas
mares que circulam
que alimentam que veiculam
sonhos e mentes...
que formam nós, rede e moinhos
pelas curvaturas do mundo
que doam o pão vivo da carne,
o sangue, a água e o sal
do solo mais íntimo e profundo
do seu mais secreto abissal.
Mares de trabalho,
de jogo e baralho,
de ilimitada sorte e ganhos.
Mares mesmo, de águas doce e salgada,
de mistérios humano e divino.
mares de pensamento, de palavras
e estranhas obras... porque são estranhas
de estranhas lavras.
Assim tudo é poesia, tudo é poema
ou apenas coisas poéticas,
Nada além do verso ou da estética
de se ter na vida a vida em si...
tal como é e vê-la tal como é
e vivê-la tal como ela é... sem poder perde-la...
por nem sempre ser do jeito que se quer
e sim sempre ganha-la do jeito que ela vier.
Se o céu é azul é belo, a paixão explode no coração,
o mar é senhor das estrelas e do trovão.
O amor domina. A criança sorri. O pássaro bate a asa
cheia de penas e sofregamente mas não cai do céu.
Então dou-me ao dom
nem da rima perfeita na linha do caderno,
nem mesmo do sentimento sincero,
nem mesmo do tempo que me escapa...
Dou-me ao dom de transformar
o tempo curto num obra lenta...
num fragmento alongar o meu inusitado tempo
até que se estique ao máximo,
e não se arrebente...e deixe de si
todo o mais belo de meu pensamento.
Porque meus maus:
evito e escondo até que consiga
bombrilhá-los e que fique bons,
e sedutores como a maçã...
e sua casca útil e brilhante...
e que possam servir de alimento
para o mundo... mesmo depois
do paraíso errante e da expulsão
de Adãos e Evas...
Hoje ainda caminhantes...
do mesmo mundo de antes:
o emaranhado mundo
de cipós e ervas.
Dou-me ao dom da palavra que sem regra
vaga no espaço que é dela,
da minha própria alma... de mim, como flor de capinzal,
dos vales, montanhas e beira de estrada...
e também da beleza de qualquer solitária flor rara!
E todo aquele que revela
o íntimo de si mesmo, revela outras esferas..
que talvez desconheçam
temam ou ignoram mas que existem,
muito além de qualquer passarela.
E este que revela precisa da tolerância,
porque pensar é um estranho ato,
que não costuma ter limitancia.
Distante dos fatos o pensamento é livre,
principalmente quando ave divina...
e aos poucos, muito limitadamente,
vai estabelecer a sua sina...
que é seu voo pelo mundo real...
a face do mundo que nos olha perplexa... e cheia de amor...
é a mesma obscura face
que nos olha dos olhos do criador.
E por momentos singulares
transformá-los em pomares.
Em bons ares e Em mares.
Mares de riquezas
mares que circulam
que alimentam que veiculam
sonhos e mentes...
que formam nós, rede e moinhos
pelas curvaturas do mundo
que doam o pão vivo da carne,
o sangue, a água e o sal
do solo mais íntimo e profundo
do seu mais secreto abissal.
Mares de trabalho,
de jogo e baralho,
de ilimitada sorte e ganhos.
Mares mesmo, de águas doce e salgada,
de mistérios humano e divino.
mares de pensamento, de palavras
e estranhas obras... porque são estranhas
de estranhas lavras.
Assim tudo é poesia, tudo é poema
ou apenas coisas poéticas,
Nada além do verso ou da estética
de se ter na vida a vida em si...
tal como é e vê-la tal como é
e vivê-la tal como ela é... sem poder perde-la...
por nem sempre ser do jeito que se quer
e sim sempre ganha-la do jeito que ela vier.
Se o céu é azul é belo, a paixão explode no coração,
o mar é senhor das estrelas e do trovão.
O amor domina. A criança sorri. O pássaro bate a asa
cheia de penas e sofregamente mas não cai do céu.
Então dou-me ao dom
nem da rima perfeita na linha do caderno,
nem mesmo do sentimento sincero,
nem mesmo do tempo que me escapa...
Dou-me ao dom de transformar
o tempo curto num obra lenta...
num fragmento alongar o meu inusitado tempo
até que se estique ao máximo,
e não se arrebente...e deixe de si
todo o mais belo de meu pensamento.
Porque meus maus:
evito e escondo até que consiga
bombrilhá-los e que fique bons,
e sedutores como a maçã...
e sua casca útil e brilhante...
e que possam servir de alimento
para o mundo... mesmo depois
do paraíso errante e da expulsão
de Adãos e Evas...
Hoje ainda caminhantes...
do mesmo mundo de antes:
o emaranhado mundo
de cipós e ervas.
Dou-me ao dom da palavra que sem regra
vaga no espaço que é dela,
da minha própria alma... de mim, como flor de capinzal,
dos vales, montanhas e beira de estrada...
e também da beleza de qualquer solitária flor rara!
E todo aquele que revela
o íntimo de si mesmo, revela outras esferas..
que talvez desconheçam
temam ou ignoram mas que existem,
muito além de qualquer passarela.
E este que revela precisa da tolerância,
porque pensar é um estranho ato,
que não costuma ter limitancia.
Distante dos fatos o pensamento é livre,
principalmente quando ave divina...
e aos poucos, muito limitadamente,
vai estabelecer a sua sina...
que é seu voo pelo mundo real...
a face do mundo que nos olha perplexa... e cheia de amor...
é a mesma obscura face
que nos olha dos olhos do criador.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Temos sonhos
E sonhos tão lindos
que nos custa compreender de que modo
os sonhos da gente
vira realidade nos outros...
Talvez Jung
que nos custa compreender de que modo
os sonhos da gente
vira realidade nos outros...
Talvez Jung
Sigmund Froid possam nos explicar
de que modo se processa em nós
as coisas tão profundas e tão loucas...que ninguém jamais teve a coragem de contar.
El tiempo
O tempo parece curto
mas atraves de uma obra lenta,
parecerá longo...e curvo.
e a viagem breve,
uma aventura leve...bonita e justa...
e não haverá perdedores...
mas atraves de uma obra lenta,
parecerá longo...e curvo.
e a viagem breve,
uma aventura leve...bonita e justa...
e não haverá perdedores...
deseo
Me gustaría mucho que mis brazos eran largos,
y fuerte para protegerlos cuando sea necesario ...
no cabe duda de que no había nubes en nuestros espejos ...
que son en primer lugar, ese espejo del alma ...
y si no eran los verdaderos sentimientos,
todas las cosas que han pasado eran imposibles ...
y fuerte para protegerlos cuando sea necesario ...
no cabe duda de que no había nubes en nuestros espejos ...
que son en primer lugar, ese espejo del alma ...
y si no eran los verdaderos sentimientos,
todas las cosas que han pasado eran imposibles ...
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
slide,.com
I love your slide that always embellished and mirrored the dreams of many people around the world ... my heart slide is always open and always there. I wish the team of this website the best success in future endeavors ... In all sincerity, I always thank you.
Embromação Es un poema apenas!
Eu sou uma das embromações que mais traz
paz e prosperidade aos homens.
enquanto embromo
o sonho eleva e leva o homem
nas alturas
nas fontes mais ternas, mais puras do criador...
Enche sua taça de toda alegria e felicidade e
quaisquer outras riquezas que ele procura.
Todo sonho tem sua tragédia:
presos as cordas curtas rédias
O sonhador acorda.
e cai das alturas feito pacote
quebra no meio da praça o imenso ponte,
de tudo que ele conseguir na sua viagem...
Toda graça e felicidade
bem como todas as outras riquezas se espalham pela cidade,
e os homens que tudo espera,
e até os que nada espera
ás ricas dádivas se abraça...
Assim a cidade prospera
como se tivesse na mais fértil primavera
e todos os homens se enriquecem
E tu te olhas descrente,
ainda crente na minha embromação,
como é que tudo que era o meu maior sonho,
foi para naquelas mãos...
sem que tivessem movido uma só folha do chão
será Deus assim pra ti tão bom...?
Me contas sonhador...
Não era acaso teu sonho,
buscar e repartir a misericórdia e o pão,
entre todos estes que são teus irmãos...?
O pão fermentado com amor e perdão...
e da praça mesmo ainda caído no chão,
Ele riu às gargalhadas...
e dormiu como se fosse se melhor colchão
aqueles loucas sonoras risadas
que vieram do coração
era a taça rara quebrada
despedaçada no chão.
Aqui cabe reparação:
toda taça cheia de amor,
buscada em Deus, tem que ser compartilhada...
nem que para isso tenha que ser quebrada....
e sempre o é,
quando o sonhador lembra
realmente aquilo que o move,
aquilo que seu coração quer!
paz e prosperidade aos homens.
enquanto embromo
o sonho eleva e leva o homem
nas alturas
nas fontes mais ternas, mais puras do criador...
Enche sua taça de toda alegria e felicidade e
quaisquer outras riquezas que ele procura.
Todo sonho tem sua tragédia:
presos as cordas curtas rédias
O sonhador acorda.
e cai das alturas feito pacote
quebra no meio da praça o imenso ponte,
de tudo que ele conseguir na sua viagem...
Toda graça e felicidade
bem como todas as outras riquezas se espalham pela cidade,
e os homens que tudo espera,
e até os que nada espera
ás ricas dádivas se abraça...
Assim a cidade prospera
como se tivesse na mais fértil primavera
e todos os homens se enriquecem
E tu te olhas descrente,
ainda crente na minha embromação,
como é que tudo que era o meu maior sonho,
foi para naquelas mãos...
sem que tivessem movido uma só folha do chão
será Deus assim pra ti tão bom...?
Me contas sonhador...
Não era acaso teu sonho,
buscar e repartir a misericórdia e o pão,
entre todos estes que são teus irmãos...?
O pão fermentado com amor e perdão...
e da praça mesmo ainda caído no chão,
Ele riu às gargalhadas...
e dormiu como se fosse se melhor colchão
aqueles loucas sonoras risadas
que vieram do coração
era a taça rara quebrada
despedaçada no chão.
Aqui cabe reparação:
toda taça cheia de amor,
buscada em Deus, tem que ser compartilhada...
nem que para isso tenha que ser quebrada....
e sempre o é,
quando o sonhador lembra
realmente aquilo que o move,
aquilo que seu coração quer!
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Poemar...
Dois modos de se poemar:
Ou se poema com
ou se poema sem!
Com ele nos braços,
nos olhos e na boca.
com ele na cama,
nos sonhos e na mesa.
Se poema sem...
sem o calor, o tremor,
o murmurio do vento,
sem a luz dos olhos,
sem o pensamento.
Se prende, se rende,
se compreende... se abandona, se solta.
Se foge, se dorme,
distante, se nega, se rasga
o lençõl de ambos.
Há quem possa escolher...
eu não... só quero poemar você!
Ou se poema com
ou se poema sem!
Com ele nos braços,
nos olhos e na boca.
com ele na cama,
nos sonhos e na mesa.
Se poema sem...
sem o calor, o tremor,
o murmurio do vento,
sem a luz dos olhos,
sem o pensamento.
Se prende, se rende,
se compreende... se abandona, se solta.
Se foge, se dorme,
distante, se nega, se rasga
o lençõl de ambos.
Há quem possa escolher...
eu não... só quero poemar você!
domingo, 2 de outubro de 2011
A casa de D´Alambert
Sua matemática perfeita e filosófica
lhe dava certa inquietação:
fosse o espírito do homem a obra
da temporalidade das próprias mãos.
Genial mente clara e límpida,
ainda tinha sonhos...
daquilo que seria ainda
distante de sua vida finda.
Assim D´Alembert teve em sonho
Uma casa bela depois do rio,
que tivesse uma só janela,
e muito, muito espaço vazio.
E para se chegar nela, uma fronteira
o medo ou a coragem de cruzar o tempo,
que é mais escuro que a noite dia.
Rio profundo e vermelho,
no fundo sem peixe ou espelho.
Oculta o vulto daquilo que nele se espelha.
A ponte é uma árvore, deitada sobre o abismo,
roliça e úmida, viva morta e precisa.
sem galhos, folhas, ninhos ou ave
espera apenas os pés dos homens de coragem...
para sentir os passos daqueles que se vão em viagem.
A ponte em silêncio espera que se cruze o rio:
O rio em silêncio espera que se prossiga a viagem...
O caminhante em silêncio espera encontrar coragem...
a coragem em silêncio empura o homem voraz.
Alguns passos os olhos pendem um olhar,
sobre as águas secretas no fundo do canyon..
imobilizadas nem piscam, nem ondulam...
apenas adormecidas águas, apenas.
Os pés param no silêncio de um único tempo,
o fio presente, pendente, pesa sobre a cena.
Sou eu ainda eu sempre eu a cruzar esta fronteira,
que só a mim e a ninguém mais pertence.
Que medo da morte eterna,
da morte sincera pura e universal,
que me levasse em meio a cena,
no silêncio e na solidão de mim apenas.
Que não houvesse um som, um olhar
que registrasse minha nave de asas abertas no abismo único
a cruzar sempre, sempre... aquele mesmo tempo presente.
Então força e luz me vem e me sopra para frente,
a árvore deitada se ajeita e os pé me prende.
Fico firme como parte do cenário e da cena...
e corro de uma só vez para o outro lado serena.
Nos arbustos de mãos pequenas,
me seguro me enrolo em ramos apenas
e tão logo me vejo no sol de outra cena.
É a casa dos sonhos de D´Alembert
o grande matemático e filósofo, contemplo
seu templo, tempo!
Sua casa voltada para o cosmo,
com só uma janela apenas, tem uma vista serena,
do mundo inteiro em cena.
Uma escada que se interronpe no nada...
Nas paredes grandes obras de arte coladas...
criadas sobre as chapas de madeira das árvores,
mortas ali petrificadas.
Seu pensamento matemática em forma de raios.
em muitos quadros por toda parte,
D´Alembert matemático cheio de arte...
As tintas coloridas, tiradas do ventre
de muitas partes diferentes do rio... lembrava a vida
ainda pendente, pendurada naquele imenso vazio.
D´Alembert ainda vive lá
no meio das pessoas, das mesmas pessoas que tanto o ama
que ele tanto ama...
e que mesmo no mais pesaroso obscuro universo
nos chama para adentrar a riqueza
de sua matemática em verso.
Homenagem ao grande matemático e filósofo D´Alambert
lhe dava certa inquietação:
fosse o espírito do homem a obra
da temporalidade das próprias mãos.
Genial mente clara e límpida,
ainda tinha sonhos...
daquilo que seria ainda
distante de sua vida finda.
Assim D´Alembert teve em sonho
Uma casa bela depois do rio,
que tivesse uma só janela,
e muito, muito espaço vazio.
E para se chegar nela, uma fronteira
o medo ou a coragem de cruzar o tempo,
que é mais escuro que a noite dia.
Rio profundo e vermelho,
no fundo sem peixe ou espelho.
Oculta o vulto daquilo que nele se espelha.
A ponte é uma árvore, deitada sobre o abismo,
roliça e úmida, viva morta e precisa.
sem galhos, folhas, ninhos ou ave
espera apenas os pés dos homens de coragem...
para sentir os passos daqueles que se vão em viagem.
A ponte em silêncio espera que se cruze o rio:
O rio em silêncio espera que se prossiga a viagem...
O caminhante em silêncio espera encontrar coragem...
a coragem em silêncio empura o homem voraz.
Alguns passos os olhos pendem um olhar,
sobre as águas secretas no fundo do canyon..
imobilizadas nem piscam, nem ondulam...
apenas adormecidas águas, apenas.
Os pés param no silêncio de um único tempo,
o fio presente, pendente, pesa sobre a cena.
Sou eu ainda eu sempre eu a cruzar esta fronteira,
que só a mim e a ninguém mais pertence.
Que medo da morte eterna,
da morte sincera pura e universal,
que me levasse em meio a cena,
no silêncio e na solidão de mim apenas.
Que não houvesse um som, um olhar
que registrasse minha nave de asas abertas no abismo único
a cruzar sempre, sempre... aquele mesmo tempo presente.
Então força e luz me vem e me sopra para frente,
a árvore deitada se ajeita e os pé me prende.
Fico firme como parte do cenário e da cena...
e corro de uma só vez para o outro lado serena.
Nos arbustos de mãos pequenas,
me seguro me enrolo em ramos apenas
e tão logo me vejo no sol de outra cena.
É a casa dos sonhos de D´Alembert
o grande matemático e filósofo, contemplo
seu templo, tempo!
Sua casa voltada para o cosmo,
com só uma janela apenas, tem uma vista serena,
do mundo inteiro em cena.
Uma escada que se interronpe no nada...
Nas paredes grandes obras de arte coladas...
criadas sobre as chapas de madeira das árvores,
mortas ali petrificadas.
Seu pensamento matemática em forma de raios.
em muitos quadros por toda parte,
D´Alembert matemático cheio de arte...
As tintas coloridas, tiradas do ventre
de muitas partes diferentes do rio... lembrava a vida
ainda pendente, pendurada naquele imenso vazio.
D´Alembert ainda vive lá
no meio das pessoas, das mesmas pessoas que tanto o ama
que ele tanto ama...
e que mesmo no mais pesaroso obscuro universo
nos chama para adentrar a riqueza
de sua matemática em verso.
Homenagem ao grande matemático e filósofo D´Alambert
Assinar:
Postagens (Atom)
You are welcome
Good morning everyone who comes to visit me, today... Thank you and have a nice day.
Agradeço o carinho da sua visita... Visitam este blog Brasil, Estados Unidos, Israel, França, Portugal, Antilhas Holandesas, Alemanha, Georgia, Coreia do Sul, Canadá, Malásia...Moldavia, India, Rússia, China, Turquia, Luxenburgo, Reino Unido, Ucrânia, Hong Kong, Itália, Austrália, Arabia Saudita, Argelia, Jersey, Peru, México, Slovenia, Ucrania, Macau , Emirados Árabes unidos, Egito,Argentina, Líbia, Romenia, Holanda, Marrocos, Ruanda, Japão, Angola, Indonésia, Senegal, Suécia, Cabo Verde, Belgica, Ucrania, Letonia, Kwait, Iraque, Polonia, Irlanda Brunei,Macedônia, Vietnan, Venezuela e Siria Welcome and I am glad... back again!...
e convido você que ainda não o visitou a visita-lo também.