com o encanto
de um louco:
você no seu canto
eu no outro.
Fogo é fogo
Água é água
nós somos os dois:
sem faísca no olhos
sem lágrima no rosto.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Os pé vermeio do Paraná
De onde vem a poesia,
e qual roupa ela usa todo dia...
para o clima daqui, que varia.
Vem do Norte todo e da Londrina em que nascia.
Milharais, cafezais, arrozais, bananais, laranjais
e alimentais todo dia.
O verbo da voz, em vós,
o soberano criador do plano para nós...
de viver com o pé no chão,
da terra quente e vermelha e sentir no corpo o pó grudente
em alvoroço, do ar em movimento,
do vento gostoso do cair da tarde.
Vale me Deus... vale saudade,
da infância que me persegue em forma de verso,
não quis ser poeta, rasguei e queimei todo adverso
do meu inverso dia...
Mas o poema me persegue
A alegria de ser uma coisa viva da terra,
de meter a semente no chão,
meter a lua nos olhos e ver claro meu sertão.
Do Norte, o cheiro do pão com cheiro de trigo
saindo do forno, feito de barro com cheiro de chão.
na boca da gente, na lingua e na mão,
o menino lambe, o pão e os dedos...
os olhos brilham naquela fartura,
nas laranjas amarelas feito ouro,
no indescritível dos primeiros sabores
que cativam a criatura.
Sou criada, escrava de rasgar a terra,
remexer o chão, costurar as pedras
e os arvoredos com a claridade da lua cheia,
entre as nesgas negras do sertão.
Meu pé de chão, meu pé de céu,
meu norte que sorte este mar de dos frutos todos conhecidos,
pelo cheiro, pela lingua, pela pele, pelos olhos
pelas fortes mãos do povo mais simples,
que corria dia inteiro pelas eiras,
pelando os galhos, dos verdes cafezais,
colhendo o fruto vermelho.
Depois rastelar o chão,
por tudo no balaio, os ombros carregados
dos fruto vermelho
dos cafezais.
Fruto sanguineo... sangrava a mãos,
e a pele do homem se misturava com a pele verde e fina
dos cafezais de Londrina.
O norte do Paraná,
"o pé vermeio, esteio deste chão,
fez deste povo, vindo de outro sertão,
Dante flores brancas perfumadas,
depois Os pé vermeio e mais nada.
Povo verde, filho dos cafezais
do norte do Paraná
correu o mundo na lingua o gozo de saborear...
um cafezinho que vem lá daquele lugar.
são os pé vermeiodo Paraná
se orgulham deste tão rico chão cultivar.
e qual roupa ela usa todo dia...
para o clima daqui, que varia.
Vem do Norte todo e da Londrina em que nascia.
Milharais, cafezais, arrozais, bananais, laranjais
e alimentais todo dia.
O verbo da voz, em vós,
o soberano criador do plano para nós...
de viver com o pé no chão,
da terra quente e vermelha e sentir no corpo o pó grudente
em alvoroço, do ar em movimento,
do vento gostoso do cair da tarde.
Vale me Deus... vale saudade,
da infância que me persegue em forma de verso,
não quis ser poeta, rasguei e queimei todo adverso
do meu inverso dia...
Mas o poema me persegue
A alegria de ser uma coisa viva da terra,
de meter a semente no chão,
meter a lua nos olhos e ver claro meu sertão.
Do Norte, o cheiro do pão com cheiro de trigo
saindo do forno, feito de barro com cheiro de chão.
na boca da gente, na lingua e na mão,
o menino lambe, o pão e os dedos...
os olhos brilham naquela fartura,
nas laranjas amarelas feito ouro,
no indescritível dos primeiros sabores
que cativam a criatura.
Sou criada, escrava de rasgar a terra,
remexer o chão, costurar as pedras
e os arvoredos com a claridade da lua cheia,
entre as nesgas negras do sertão.
Meu pé de chão, meu pé de céu,
meu norte que sorte este mar de dos frutos todos conhecidos,
pelo cheiro, pela lingua, pela pele, pelos olhos
pelas fortes mãos do povo mais simples,
que corria dia inteiro pelas eiras,
pelando os galhos, dos verdes cafezais,
colhendo o fruto vermelho.
Depois rastelar o chão,
por tudo no balaio, os ombros carregados
dos fruto vermelho
dos cafezais.
Fruto sanguineo... sangrava a mãos,
e a pele do homem se misturava com a pele verde e fina
dos cafezais de Londrina.
O norte do Paraná,
"o pé vermeio, esteio deste chão,
fez deste povo, vindo de outro sertão,
Dante flores brancas perfumadas,
depois Os pé vermeio e mais nada.
Povo verde, filho dos cafezais
do norte do Paraná
correu o mundo na lingua o gozo de saborear...
um cafezinho que vem lá daquele lugar.
são os pé vermeiodo Paraná
se orgulham deste tão rico chão cultivar.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Paraná uma dádiva das águas
Com Sal e com água o meu Paraná começa:
Oceano atlântico. Céu ensolarado. Leste
Sol nascente brilhante a luz na terra silvestre
Verso prosa de aqualuz de cântico e prece.
A antiga Cananeia de Guaraqueçaba
separada por um fino cordão da chuva
raio de sol no mar, deitado, brilhante púrpura
Ilha do Mel e Superagui a gente pássaro
No porto paira a Paranaguá segura!
O Paraná: Flora, fauna, água e terra,
A graciosa montanha que ao sol se eleva...
de Porto seguro trigo e pão traz e leva
Daqui tudo de melhor sobe e desce a serra.
A linha do trem. trilha das tropas do sul
da realeza, dos animais, do peonado
Dom Pedro de Portugal mestre visionário
Transmutou suas moedas de ouro relicario
duradouros fios de ferro e cortes de pau
fez de seus passos um gigante itinerário
por onde correu ainda corre toda riqueza
de um povo ao outro vice versa veloz nau.
Irmãos de sangue,
Europeus, latinos americanos,
indiasiáticos
árabes e nilo africanos...
O Paraná tem braços fortes, tetas sagradas...e grandes
as mães que se cria aqui...
"Os filhos amamentamos"
Dos planos altos, basalticos
muito além do mar, as águas de cristalinas fontes
Curitiba Araucaria, Londrina, Cascavel
e tantas outras no mesmo horizonte
Pinha Pinhão riqueza café com pão
da terra natal paraônica de beleza rara e sinfônica.
Escarpas rios e vales
flora fauna terras e mares
vai o Paraná fronte nos ares
um povo, uma gente dos melhores pares.
De braços abertos, direito ao leste
olhando o norte o fruto cresce
segue o Paraná leste a oeste
Norte e sul, sob a cruz celeste.
Rumo oeste do sol poente, poeta
a água doce na lingua da gente
planos, planaltos, escarpas,
o sobe e desce das verdes terras,
Escarpas e leitos e relva
mares de arenitos explícitos de outras eras...
cidades e livros relevos abertos
de estórias antigas e povos secretos...
O Paraná é um castelo cheio de assombrosa beleza agreste.
Imperio e realeza,
desta tão nobre mãe, seio da natureza
que não se tem noticias
de outras iguais em tão longiquas redondezas.
Cidades e vales do velho oeste
Antigo e real império de Guayrá
Seu povo não perde o sangue na terra
debruça-o semeia-o no vale dos sonhos,
e ver crescer os filhos libertos.
Das más visões que ainda trazem consigo
do velho mundo em guerra e seus maus designios.
Velha Guayra o mesmo rio
fantástico berço de desbravadores os nobres filhos,
Santos Dumont e outros comuns e iguais
que seguiram ouviram o mesmo estribilho
dos gigantescos e doces cânticos
Dos Aguais do Paraná!
Soberana gente que deitou sua tenda
em preces e prantos,
se mereceu a paz, fez para tanto!
E ainda é hoje do mundo o maior espanto.
O grande agual doce das veias deste chão e povo
jorra hoje em grande abundância
depois de muitos séculos de vigilância
Sobre as pedras brutas brotam
as cascatas vultas
do mais fino diamante do mundo
Jorram jazidos valiosíssimos nossos
de água doce em pérolas
diamante líquido crateras e poços
que por esta nossa terra imperam.
Não se colhe, não se planta, não se leva, não se rouba,
não é fruto dos lavrados campos,
não se mede nem se lucra em arroubas,
não são das quimeras humanas, estas águas
estes campos únicos de cântico místico,
estas úmidas serenatas de Mosart consagra...
a voz de rio imaginário mundo artístico.
A água em sua eterna primavera
a dádiva que fomenta o rio, o trigo,
balança o berço, aquece a mão,
do filho que sempre traz consigo.
Cataratas do Rio Iguaçu
a alegria do povo o riso a voz
a gargalhada do Indiguaçu
expressa jorra sempre água da foz.
domingo, 13 de novembro de 2011
ao meu amor
No ouvido a voz da madrugada fria e chuvosa.
Meus sonhos no escuro desordenam o quarto
e você no espelho cristalino das águas
se move na claridade da lua no mato.
à Luz do tempo seus olhos são cinza pláscido
preso num leve abraço meu coração a laço
com a corda moinho de vento do seu passo...
em estado de graça no seu amor me acho.
Por longos instantes seus braços em envolvem
o seu calor me acende a luz estrela e musa
somos dois estranhos, mutuamente se adoram!
O mar ícone divino da lama abismo
junta nossos corpos muito além das cinzas
e nos transforma em sonhos, versos e brisa!
Meus sonhos no escuro desordenam o quarto
e você no espelho cristalino das águas
se move na claridade da lua no mato.
à Luz do tempo seus olhos são cinza pláscido
preso num leve abraço meu coração a laço
com a corda moinho de vento do seu passo...
em estado de graça no seu amor me acho.
Por longos instantes seus braços em envolvem
o seu calor me acende a luz estrela e musa
somos dois estranhos, mutuamente se adoram!
O mar ícone divino da lama abismo
junta nossos corpos muito além das cinzas
e nos transforma em sonhos, versos e brisa!
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