Dia das bruxas...

Nossa amiga!!! o que está fazendo aqui a esta hora da manhã!!!!
Nada... Nada...
todo dia faço caminhada.
Veio caminhando!!!!

Todo dia vem caminhando!!!!

sim...

Hoje também!!!!

Não, sua tonta, hoje vim voando!!!!!

inspiração

Sen  ( 仙 ) e sua mulher a fada sen Jo  ( 仙女)  moravam nas montanhas

Ele alem de shisen (詩仙), grande poeta,  também cantava seus versos.

Viviam numa caverna encantada, senkutsu ( 仙窟)  de Sen era  o céu,  porta
de entrada e saida do seu mundo senkai, (仙界) terra pura destinada a ele, sábio e mágico
que compreendia toda a região das montanhas dos vales, aos picos, bem como suas 
riquezas e suas belezas.

Sen ( 仙 )  desvendou os segredos da  vida eterna   Senjutsu  (仙術 ) e seu elixir uma panaceia
capaz de curar os males humanos ficou conhecido com o nome de Sen Yaku (仙薬)
um composto de ervas nativas da região montanhosa de Sen ( 仙)...

Por tudo isto Sen ( 仙 ) e sua mulher sen jo ( 仙女 ) tinham uma excepcional aparência... 
sen kotsu ( 仙骨 )... belos e fortes ossos, resistiam ao tempo indefinidamente.

As lagartas de ( 仙 ) teciam para ele uma  variedade de seda , o ouro famoso de sen
chamado de mei sen ( 銘仙)  por isso a graça da abundância de bens eternos.

Sen construiu ao longo das montanhas um belíssimo jardim chamada Hou sen ka ( 鳳仙花 )
onde havia um vento cheio de pássaros, para sen e abundante  perfume de flores divinas..

Sen ( ( 仙 ) viveu alegremente como Shi sen ( 詩仙), grande poeta, shin sen, ( 神仙 ) mago da 
montanha e sen dai ko  (仙台侯), senhor de Sendai. e se   tornou santo ao morrer
Tou sen ( 登仙 ), um santo alpinista, naturalista, naturalmente.

Tudo isto pode ter acontecido em Sendai, a maior cidade da região de Tohoku localizada
na costa nordeste da ilha de Honshu, uma estreita faixa costeira entre o pacífico e as regiões
montanhosas... tudo pode não ter acontecido em lugar algum...

Sem emoção...

Falta alguma coisa nesta história...
todo mundo conta a mesma história,
sem mudar um ponto ou vírgula nela...

a fantasia se aproveitando da realidade.

Revolta

a revolta do milhão
de mala e mala
de mão em mão
sempre com o chefão...
nunca na mão do povão.

O dinheiro se rebela
se revela prisioneiro
o dinheiro que dá cria
somente ao dinheiro.

Revoltado comprido,
amontoado reprimido
o dinheiro quer se espalhar
além do devido.

o dinheiro é uma graça
que compra tudo
do barato ao caro
é o barato que sai caro

andei por lá

Também no maior silêncio
Curitiba de Braços abertos
com aquilo que povo pensa.

aqui se pensa diferente,
mas não se faz diferente,
tenho referência
de outros tempos,
onde as coisas eram feitas iguais
as modernas coisas que hoje se faz.

De vermelho

De vermelho 

trago o sangue na veia
de preferênica
bem escondido da vista alheia.


quando ferve me sufoco
mas nunca mesmo, entro em foco.

é o silêncio deste comboio
que me vale ouro
seu apoio.

Me calo mas não paro,
viver é sempre
meu momento raro.

diferenças

a abelha, diferentemente da aranha,
não faz teia, faz castelo,
se reune em assembleia,
viaja muito, furta flor
zumbem e fazem mel.

enquanto aquela, a aranha,
em silêncio
faz teia, não tem vida social
também trabalha muito
faz seu sustento...
não é de esquerda, nem de direita,
está sempre no centro...

Fale bem ou mal fale,
apesar de tudo ainda tem amigas,
quando morre,
pra carregar-lhe a carne
vem um batalhão de formigas.

jardim

No jardim da vida

não há amargor

sempre que o amor o visita

lá deixa uma flor...

O amor é um bem

nem importa se vai ou se vem

quem quiser

sempre pode amar alguém...

vamos ver quais são as novas... porque a velha sou eu!!!!

cada ida, uma volta, completa....

Filosofia barata,
de facil aquisição,
não é de buteco,
nem de caminhão.

pode levar fiado,
confio na coragem,
nas idas e voltas da vida,
existe muita miragem.

Mire esta então,
que representa uma mente em movimento,
é mais que vulcão,
em pleno  lavamento.


A mulher,  buraco, ultero,
braço peito,
e chão,
nunca deixa de dar o fruto,
que nasce   do  coração.


Mulher nunca desista,
a força da vida lhe  ampara
se no momento aflita,
amanha alegria rara...


siga em frente,
 como um rio a cantorolar
a água que leva,
nunca  há de te faltar...

As vezes penso com o coração...

o quanto o meu fígado é bom.

penso com o cérebro
o quanto meus nervos me servem.

penso  cá com meus neurônios
...onde foram parar os meus hormônios...!!!!


... tá lá na farmacia...
enfiado nuns vidros
fazendo chantagem
"já não mais lhe sirvo"

MEU RAPAZ

Não diminua os  lado
Não há bipolaridade.

tem sempre o lado de cima e o de baixo
 tem o descoberto e o embaixo.
Tem o direito e o esquerdo,
o lado extremo de cada um.
Tem o lado de dentro e o de fora,
o  lado inverso de ambos os lados.
tem o lado do centro.

Tem o lado de trás
e o  lado da frente,
o lado oculto e o lado claro,

e tudo e todos ainda tem um lado a mais!


Tem o lado inferior e o lado superior,
tem o lado visivel e o lado suposto,
tem o lado a lado e o lado oposto.

Poema resgatado por Nair Melo

Vós mesmo criastes meu ser imperfeito
peregrino e humilhado.
Tendes consciência  que sou frágil, fraco,
que estou a remar porque vós
me atirastes num mar bravio
e me destes como remo a vida

Percebeis que não sei o caminho
Agarro-me aos vossos pés
com inveja do vosso saber
da vossa sabedoria

Dizei-me vós o que é a vida
se não a decadência da carne e do espírito...
,
Dizei-me  o que é o amor
se tantas mães abandonam seus filhos no orfanato
e seus pais nos asilos...

Teriam elas a vós
não dado ouvido...
e vós a elas não dado abrigo!!!!!

Falo a vós,
do coração das marias, das naires e todas as mulheres,
que geram para a vida os filhos
que a vida quer...

E vos peço, vos rogo,
com o coração em prece
que vós abraceis a raça humana,
como filho e ilumineis nossa mãe terra
e ações humanas  desta era.

Bom dia

Todos os elementos da familia
Eletrons, protons, neutrons
quazars,antimatérias, buracos negros.

neuronios, cristais e antimônio!

Bom dia coração e nervos,
músculos, fibras e estomago!

Bom dia pineal e pinel,
Bom dia, sangue, linfa e membranas.

bom dia entranhas!

A rapa dura

Quem faz rapadura
sabe que o melado ferve
não serve, não dura,
logo vira rapadura.


é o caso em questão
o sangue não para, não deve parar
prossegue sem ruptura,
acaso pare ou rompa
detona a estrutura.

Este é um diário

Um cotidiano,
um plano reto,
pouca emoção
e pouco espectro.

é´básico,
arroz com feijão
pouco tempero
e muito salgado.


breve conselho:
se queres adrenalina
não leia,

se queres destino
não veja,

porque pode ser vazio
tudo que se almeja...

O que é pra mim,
importa sim,
há tantos outros além de mim,

que virão beber água aqui...

é tudo tão trivial,
tão banal
que matar a sede é natural.

Olha ái google!!!

Olha, aí google,
vieram a noite,
no meu matagal,
num carro forte,
roubaram minha bromélia imperial...

Estão lá as marcas do pneu,
a ferida na terra
a casa vazia]
da minha bromélia.
acaso você viu
este ladrão furtivo
e tirou uma foto do meliante ativo,
minha bromélia, além de bela,
tinha mais que preço:
tinha valor estimativo.

situação

meia furada,
sola gasta,
pés cansados
e basta.

O Verso

É genuino e diminuto
Tem sangue, tem pulso
pouco se alarga na direção
dos palacetes avulsos.

O verso tem dia tem noite
tem histórias iguais as de todos
o verso também tem estrelas
mergulhadas no seu lodo.

Tem fábulas desconhecidas,
nunca serão lavradas,
são puras como a vida,
em novas caminhadas.

O verso é bravo,
o verso luta
bandeia, escolta a alma
vence a labuta.

O  verso tem coração
trabalha incansavelmente,
o verso em ação
labora caminhos a frente.

O verso tem raizes,
floresce, frutifica, assombra,
o verso ampara a fraqueza
o proprio ombro.

O verso  não canta o devido,
nem encanta o certo,
o verso tem o toque
da flor no deserto.

Acumulo

depois de seduzi-lo
com suas devoradoras entranhas,
o prende o acusa,
de ferocidade tamanha!

Sem uma palavra
a balança  oscila...
o frio metal
nunca conspira.

A natureza não dá tregua
persegue seu fugitivo
com seu carretel de laços e linha
a centenas de milhares de léguas.

Em defesa vem a morte,
que é frustração,
também que é sorte...

quem sabe o abraço
de quem não julga nem discrimina
carrega nos braços
para uma nova sina.

O pobre peregrino.

se se versa ou não se estressa, vice e versa, vire-se e verse, então.

o verso de velho anda cascudo,
não sei se tem ou não escudo,
se escuto ou não, mudo...
para poema não há surdo.

se nunca vi coisa igual,
meu deus que me perdoe,
não sou deste planeta,

Minto para mim mesma,
quando o dia está lindo e está posta a mesa,
onde andarão os convidados...
 penso lesa!!!

Carrego o silencio

Em silêncio.
São vozes atrozes,
são gritos aflitos,
de alguns é medo,
de outros deboche.

Não me atrevo a um poema,
uma frase feita,
que me  distraia.

Fico atenta, mas não importa,
as portas se escancaram,
a   vida fica cada vez mais cara.

Me culpo mesmo no podio
a ignorância da vida toda não alivia
um só dia da vida sóbrio.

Se falei de amor
não é porque o amor salva,
o amor salva sem porquê.