Revolta absoluta:
A camisa que lhe dei de presente,
usando numa festa, com a esposa?
Quando eles se encontraram no corredor
ela gentilmente lhe derramou o vinho
sobre a camisa branca...
A outra não viu... melhor... viu depois,
explicou ele ser um acidente,
bateu-se contra o garçon!
Ela acreditou!
Mas aquilo não devia ficar assim...
Teria ele duas casas,
ou melhor, moraria naquele apartamento
enquanto ela talves vivesse numa
outra casa?
Todas as suposições eram ridículas,
vergonhosas... ela nunca publicou
sua vida amorosa no jornal mais
também nunca escondeu nada,
De onde teria aparecido, aquela esposa?
Não dormiu o pouco da noite que restava,
pensou friamente
com o coração estardaçado
Vou lá... quero ver se ele não vai me receber.
Quero saber tudo.. vou perguntar para ela!
vou contar!
E foi, meteu a chave na porta e entrou...
Não levou mais placa,
mas todas as placas estavam no lugar
de sempre!
Escutou uma voz perengue, Quem está aí?
É você "Fulaninha"
Não respondeu e entrou no quarto,
lá estava ele enrolado no cobertor
queimando de febre, ela nem olhou para
ela foi direto no banheiro,
procurava a camisa cheia de vinho
virou toda a roupa suja no chão,
nada encontrou.
Querida, que bom que está aqui,
estou doente... com febre, tristinho...
Cadê a camisa que lhe dei de presente?
Seu cachorro? Ele nem lembrava da camisa,
qual meu bem... são tantas, que você me deu,
qual você quer? Aquela última, onde está?
Está aí... procure.. mas para que?
Eu não vou sair, estou doente,
Ela jogou tudo pelo chão,
finalmente achou a camisa,
branquinha feito neve, passadinha sem ruga nenhuma!
Queria te ligar... disse ele, mas fiquei
sem graça de não poder ir à festa.
Lá da lavandaria veio uma senhora:
Ele falou: minha prima!
Vai ficar uns dias aqui, em casa!
Que sorte, disse ela.
Ter uma prima assim...
Pois é meu primo prometeu que me levaria
à festa ontem e não não fomos,
mas fomos ao hospital.
Os remédios, a prima, a camisa,
as placas, nada de diferente,
os olhos dele ai parados
contemplavam ela
e tentavam entender de onde vinha
aquela fúria congelada.
"O nome não era dele, Ele não era ele,
a esposa não era dele, a camisa
não era o presente dela,
Tudo estava no mesmo lugar,
Então sem dizer nada
ela pegou todas as placas e
mostrou todas para ele,
Leio todas em voz alta,
uma por uma, lia as datas,
a única diferença entre uma placa
e outra placa,
no mais tudo permanece igual.
a mesma rotina, a sagrada rotina,
de um amor que não era especial,
que era um tanto quanto
vulgar, desesperançado,
e até desinteressante
mas ainda estava ali,
ao alcance das mãos,
dentro do coração.
"Fulano eu te Amo"
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
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