Não sei se preciso
antes da serpente
arrastar as asas,
afiar os cisos.
Nasci dele,
Nos suaves lagos,
e doces uvas,
Mas uma chuva de desejos
caiu sobre a terra,
na minha língua líquida,
e seu olhar,
entre as frutas do pecado, eu
quis lamber seus olhos,
por toda minha madrugada.
E morri tantas vezes de tristeza,
de na lua do meu ceu,
não ter sua luz...
Confesso fui eu
que com minha boca escancarada
esperava seus beijos...
lambia seus olhos com
meu insensato desejo...
É paraíso, o Velho Deus,
quem me falou,
sirva-se de sua poção de amor.
sábado, 27 de novembro de 2010
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Lei tor com sumidor e o marciano carioca
No õnibus às 5 da madruga, sentado.
O jornaleiro com a cesta cheia de jornais, é claro.
Jornais do dia, com notícias fresquinhas
Ele o Lei tor com sumidor
fingia estar acordado.
e espichou os raios do olho por todos os cantos e lados possíveis para tentar ler a manchete ao seu lado:
"Veja o que aconteceu com um marciano distraído e mal informado que passeava pelo Rio de Janeiro...
O marciano inteiramente verde e completamente imaturo terá uma longa estória para contar...e marte, nesta ou em qualquer outra estação, à parte.
No Rio mocinhos e bandidos trabalham no cinema, na Óh! liu de brasileira e muitos filmakers sonham também ser estrelas. Mesmo as cadentes são muito desejadas.
Mas o jornal está trancado, com um fita e laços formam um riscado do tipo jogo da velha.
O Lei tor com sumidor pede ao jornaleiro para que abra os laços e mostre a manchete. Ele não quer pagar
por aquela noticia..
Moço, por favor eu preciso saber o que aconteceu com o marciano... se não quiser me deixar ler, me conte,
sou todo ouvido... conte só para mim... não precisa acordar eles.
O Jornaleiro quer vender o peixe, digo o jornal: Não conto não, pegue primeiro o dinheiro depois leia.
O lei tor insiste dizendo que não tem nem 10 centavos no bolso nem no seu, nem no dos outros alheios...
Tá certo, concorda o jornaleiro... vou contar. O lei tor vira os olhos... finalmente uma estória, hoje.
Tem sim depois que você leu "imaturo" tem só mais uma palavrinha chamada ... retiscência!
Fechou os olhos e dormiu. Pegue, pague, leve, sente-se, leia, releia, se delicie se for capaz.
O cinema da vida real ou a realidade do cinema tudo, mesmo na mesma cena, cenário para grandes investidores em dores, grandes e pequenas.
O lei tor com sumidor pensou mas mãos neurônicas de um marciano, disparando balas verdes sobre os humanos... marcianos em guerra na terra. Marcianos gatos, ratos, baratas, com olhos quadradros e cheios de raios que desfazem a matéria... pensou nos marcianos devoradores de crianças, de esperanças, com suas enormes bocas e gargantas, suas ganâncias pelo mal feito.
Marcianos assim provavelmente não existem em marte, talves em nenhuma outra parte, de qualquer parte,
onde humanos não façam parte.
Marcianos me desculpem este decalque, este recalque de não termos no universo, um inimigo à nossa altura e atacar nossos próprios iguais...! Olhos verdes e quadrados, bocas de caçapa, nariz de fornalha, mãos de galhos, cabeças azuis, braços de samambaia, corpo de bambus e balaios...
O que aconteceria se tu marciano, vestido assim, como eu o lei tor com sumidor te vi passando pelas ruas do Rio de Janeiro quem sabe de setembro a fevereiro.
O ônibus chegou não sei quanto tempo de depois e nem onde e ele saltou com sua manchete costurada com durex...quem duvida!
O jornaleiro com a cesta cheia de jornais, é claro.
Jornais do dia, com notícias fresquinhas
Ele o Lei tor com sumidor
fingia estar acordado.
e espichou os raios do olho por todos os cantos e lados possíveis para tentar ler a manchete ao seu lado:
"Veja o que aconteceu com um marciano distraído e mal informado que passeava pelo Rio de Janeiro...
O marciano inteiramente verde e completamente imaturo terá uma longa estória para contar...e marte, nesta ou em qualquer outra estação, à parte.
No Rio mocinhos e bandidos trabalham no cinema, na Óh! liu de brasileira e muitos filmakers sonham também ser estrelas. Mesmo as cadentes são muito desejadas.
Mas o jornal está trancado, com um fita e laços formam um riscado do tipo jogo da velha.
O Lei tor com sumidor pede ao jornaleiro para que abra os laços e mostre a manchete. Ele não quer pagar
por aquela noticia..
Moço, por favor eu preciso saber o que aconteceu com o marciano... se não quiser me deixar ler, me conte,
sou todo ouvido... conte só para mim... não precisa acordar eles.
O Jornaleiro quer vender o peixe, digo o jornal: Não conto não, pegue primeiro o dinheiro depois leia.
O lei tor insiste dizendo que não tem nem 10 centavos no bolso nem no seu, nem no dos outros alheios...
Tá certo, concorda o jornaleiro... vou contar. O lei tor vira os olhos... finalmente uma estória, hoje.
Tem sim depois que você leu "imaturo" tem só mais uma palavrinha chamada ... retiscência!
Fechou os olhos e dormiu. Pegue, pague, leve, sente-se, leia, releia, se delicie se for capaz.
O cinema da vida real ou a realidade do cinema tudo, mesmo na mesma cena, cenário para grandes investidores em dores, grandes e pequenas.
O lei tor com sumidor pensou mas mãos neurônicas de um marciano, disparando balas verdes sobre os humanos... marcianos em guerra na terra. Marcianos gatos, ratos, baratas, com olhos quadradros e cheios de raios que desfazem a matéria... pensou nos marcianos devoradores de crianças, de esperanças, com suas enormes bocas e gargantas, suas ganâncias pelo mal feito.
Marcianos assim provavelmente não existem em marte, talves em nenhuma outra parte, de qualquer parte,
onde humanos não façam parte.
Marcianos me desculpem este decalque, este recalque de não termos no universo, um inimigo à nossa altura e atacar nossos próprios iguais...! Olhos verdes e quadrados, bocas de caçapa, nariz de fornalha, mãos de galhos, cabeças azuis, braços de samambaia, corpo de bambus e balaios...
O que aconteceria se tu marciano, vestido assim, como eu o lei tor com sumidor te vi passando pelas ruas do Rio de Janeiro quem sabe de setembro a fevereiro.
O ônibus chegou não sei quanto tempo de depois e nem onde e ele saltou com sua manchete costurada com durex...quem duvida!
domingo, 21 de novembro de 2010
Cartas de Amor parte II - Maria Melo
Joguei as caixinhas também no rio,
com espinhos, fósforo, um botão de rosa
e giz de cera amarelo, moído.
Depois até que sumisse tudo,
fiquei olhando as águas rolarem para longe.
Dia seguinte, Lembrei duas outras cartas de amor,
que ficaram esquecidas:
Ando meio distraída,
contando os sonhos perdidos,
que desfilam na minha memória,
distraído como quem sofre,
não como quem chora.
E vem o moleque divino do tempo
chuta meus sonhos, era o que eu tinha para o momento,
Um deles entretanto,
não se foi primeiro, nem por derradeiro,
ficou pelo meio, em devaneio,
da minha alma distraída.
virou realidade...
Peguei papel de caderno e caneta
e comecei a escrever...
Te amo, te adoro...em todas as linhas,
preenchi toda a folha com declaração de amor,
das velhas cartas,
Faz tanto tempo que não escrevia uma carta de amor,
faz tanto tempo que não tinha um amor para escrever uma carta,
copiei... Assinei um nome alheio qualquer,
não reli, não tive coragem. Era apenas uma carta de amor.
Não sabia o nome dele. Ao proprietário:
enviei pelo correio, 3 dias depois, (contei o tempo)
e vi o carteiro chamá-lo...
Deve ter entregue a carta de amor.
Me fiz aparecida aos seus olhos,
sussurrei nos seus ouvidos,
um beijo cheio de te adoro!
e sumi de novo.
Sem que soubesse nada de mim,
deixei só o caminho do meu coração,
as cartas de amor anônimas.
com espinhos, fósforo, um botão de rosa
e giz de cera amarelo, moído.
Depois até que sumisse tudo,
fiquei olhando as águas rolarem para longe.
Dia seguinte, Lembrei duas outras cartas de amor,
que ficaram esquecidas:
Ando meio distraída,
contando os sonhos perdidos,
que desfilam na minha memória,
distraído como quem sofre,
não como quem chora.
E vem o moleque divino do tempo
chuta meus sonhos, era o que eu tinha para o momento,
Um deles entretanto,
não se foi primeiro, nem por derradeiro,
ficou pelo meio, em devaneio,
da minha alma distraída.
virou realidade...
Peguei papel de caderno e caneta
e comecei a escrever...
Te amo, te adoro...em todas as linhas,
preenchi toda a folha com declaração de amor,
das velhas cartas,
Faz tanto tempo que não escrevia uma carta de amor,
faz tanto tempo que não tinha um amor para escrever uma carta,
copiei... Assinei um nome alheio qualquer,
não reli, não tive coragem. Era apenas uma carta de amor.
Não sabia o nome dele. Ao proprietário:
enviei pelo correio, 3 dias depois, (contei o tempo)
e vi o carteiro chamá-lo...
Deve ter entregue a carta de amor.
Me fiz aparecida aos seus olhos,
sussurrei nos seus ouvidos,
um beijo cheio de te adoro!
e sumi de novo.
Sem que soubesse nada de mim,
deixei só o caminho do meu coração,
as cartas de amor anônimas.
Duas Cartas de Amor - Maria Melo
Eu carpia.
Ele descia a rua.
Elas, as duas o seguiam,
a outra subia a rua.
Ele passou. Me olhou. Falou comigo:
Que vontade de trabalhar, domingo à tarde...
sorri com má vontade.
Que fazer...!
Ele se foi.
Elas, as três se encontrar na minha frente
Pararam para conversar,
As conheço... Nos juntamos, as quatro, de vista rápida.
Olhamos lá longe. Ele quase sumia:
Uma disse: Ele queria se matar estes dias atrás,
Estranhei, mesmo, por que...
O amor da vida dele o deixou. Foi embora.
Surpresa perguntei: quando:
Faz horas... não sabia. dois anos.
Dois anos... onde andei...
meu quintal é tão pequeno.
Pois é... muitas pessoas sofrem por causa
destas questões amorosas...
ela foi falando a vida dele toda...
Como sabe tudo isto... é amiga íntima dele...
Não! O amor da vida dele me contou...
Ah... Queria eu perguntar o nome dele,
Mas não consegui, uma imensa timidez me invadiu e um medo
que elas descobrisse meus sentimentos...
Que sentimentos... Nem o conheço. Nunca nos falamos
sinceramente, nem nos olhamos carinhosamente,
Da útlima vez que o vi,
ele estava sem camisa, fazendo ginastica,
fiquei olhando, só olhando, nada pensei...
depois ele me disse que estava muito quente,
Disse que não dormia...
Perguntou se eu dormia bem a noite,
com aquele calor...
Sai rápido de perto dele.
Cada uma de nós deu uma opinião
de como aquele homem deveria ser,
muito ciumento, muito possessivo, muito pegajoso,
muito amoroso, muito gostoso...
e todas riam com os pensamentos secretos que não diziam.
Fui pra casa com o coração apertado,
Aquele homem tão estranho,
que mora tão longe, tão do lado,
é simplesmente meu amado,
Eu não sabia que o amava,
descobri agora, neste momento,
isto é a poucos minutos atrás quando elas
falavam dele.
Queria se matar, meu Deus... como posso deixar isto acontecer...
Tirei minhas cartas,
aquelas velhas cartas escritas
coloquei as sobre a mesa.
Uma caixinha de fósforo cheia de fósforo,
uma caixinha de fósforo cheia de espinhos de rosas,
uma caixinha de fósforo cheia de lapis de cera, amarelo, moido,
uma caixinha de fósforo com um pequeno botão de rosa.
Peguei minhas velhas cartas todas nuna caixa,
peguei o carro e desci a serra,
não era o mar... era água doce,
quem me dera...
Parei, sai do carro e comecei a subir a trilha de terra que levava
a cabeceira do rio cristalino,
boliçoso, meio às sombras das árvores,
daquele estranho espaço de tempo.
Os casais que foram juntos sumiram,
os jovens riam em suas aventuras,
cada qual tinha sua razão para ir ao rio aquele dia...
E todos nós tivemos um momento de solidão
para uma conversa única com as águas
que passam, que levam e desfazem as tristezas da vida.
Peguei minhas antigas cartas de amor
acariciei, beijei, juntei ao coração, depois as joguei no rio,
todas, uma por uma, sem lágrimas,
sem mágoas elas dançavam no movimento e no ruido das águas do rio...
Ele descia a rua.
Elas, as duas o seguiam,
a outra subia a rua.
Ele passou. Me olhou. Falou comigo:
Que vontade de trabalhar, domingo à tarde...
sorri com má vontade.
Que fazer...!
Ele se foi.
Elas, as três se encontrar na minha frente
Pararam para conversar,
As conheço... Nos juntamos, as quatro, de vista rápida.
Olhamos lá longe. Ele quase sumia:
Uma disse: Ele queria se matar estes dias atrás,
Estranhei, mesmo, por que...
O amor da vida dele o deixou. Foi embora.
Surpresa perguntei: quando:
Faz horas... não sabia. dois anos.
Dois anos... onde andei...
meu quintal é tão pequeno.
Pois é... muitas pessoas sofrem por causa
destas questões amorosas...
ela foi falando a vida dele toda...
Como sabe tudo isto... é amiga íntima dele...
Não! O amor da vida dele me contou...
Ah... Queria eu perguntar o nome dele,
Mas não consegui, uma imensa timidez me invadiu e um medo
que elas descobrisse meus sentimentos...
Que sentimentos... Nem o conheço. Nunca nos falamos
sinceramente, nem nos olhamos carinhosamente,
Da útlima vez que o vi,
ele estava sem camisa, fazendo ginastica,
fiquei olhando, só olhando, nada pensei...
depois ele me disse que estava muito quente,
Disse que não dormia...
Perguntou se eu dormia bem a noite,
com aquele calor...
Sai rápido de perto dele.
Cada uma de nós deu uma opinião
de como aquele homem deveria ser,
muito ciumento, muito possessivo, muito pegajoso,
muito amoroso, muito gostoso...
e todas riam com os pensamentos secretos que não diziam.
Fui pra casa com o coração apertado,
Aquele homem tão estranho,
que mora tão longe, tão do lado,
é simplesmente meu amado,
Eu não sabia que o amava,
descobri agora, neste momento,
isto é a poucos minutos atrás quando elas
falavam dele.
Queria se matar, meu Deus... como posso deixar isto acontecer...
Tirei minhas cartas,
aquelas velhas cartas escritas
coloquei as sobre a mesa.
Uma caixinha de fósforo cheia de fósforo,
uma caixinha de fósforo cheia de espinhos de rosas,
uma caixinha de fósforo cheia de lapis de cera, amarelo, moido,
uma caixinha de fósforo com um pequeno botão de rosa.
Peguei minhas velhas cartas todas nuna caixa,
peguei o carro e desci a serra,
não era o mar... era água doce,
quem me dera...
Parei, sai do carro e comecei a subir a trilha de terra que levava
a cabeceira do rio cristalino,
boliçoso, meio às sombras das árvores,
daquele estranho espaço de tempo.
Os casais que foram juntos sumiram,
os jovens riam em suas aventuras,
cada qual tinha sua razão para ir ao rio aquele dia...
E todos nós tivemos um momento de solidão
para uma conversa única com as águas
que passam, que levam e desfazem as tristezas da vida.
Peguei minhas antigas cartas de amor
acariciei, beijei, juntei ao coração, depois as joguei no rio,
todas, uma por uma, sem lágrimas,
sem mágoas elas dançavam no movimento e no ruido das águas do rio...
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
giorni
gioni |
I tuoi giorni pieni di felicità.
è vuota, piena di presenza.
E tu, piena di pioggia e sole,
sempre intorno a me, arcobaleno
Nella tua giornata, baci e abbracci
che mi ha portato ad amare altri tempi altri
sogni che vorrei adesso
sono gli stessi, una volta perso.
Mi arrendo a loro senza opporre resistenza
ispirare i vostri giorni di vita perenne
con i suoi bei capelli d'oro
carezza della tua notte, presenza.
è vuota, piena di presenza.
E tu, piena di pioggia e sole,
sempre intorno a me, arcobaleno
Nella tua giornata, baci e abbracci
che mi ha portato ad amare altri tempi altri
sogni che vorrei adesso
sono gli stessi, una volta perso.
Mi arrendo a loro senza opporre resistenza
ispirare i vostri giorni di vita perenne
con i suoi bei capelli d'oro
carezza della tua notte, presenza.
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