O poder de amar
aqueles que governam
daqueles que nascem, crescem, vivem e morrem numa vida inteira de miséria social,
governados pela dor do abandono e pelo sofrimento.
A miséria social não é de um ou de outro,
é questão de principios fundamentais da Justiça social, da estética
e do bem estar das cidades e seu povo.
( não me refiro á justiça corretiva e nem punitiva, que é outra coisa muito diferente)
Refiro-me à irmandade,
que deve estar presente mesmo no mais sofisticados atos
de liderança de um povo.
Não rezo a Deus criador do Universo,
porque pelo menos na rima de tudo,
nunca descriminou os bens fundamentais
e aos meus olhos não tem responsabilidades
pelas transgressões sociais.
Rezo diante do mito da consanguinidade:
até diante do Mito da Justiça organizada,
do direito civil...
De onde vens tu, que és consaguineo,
carne da minha carne ...
filho do amor, da mãe e do pai...
que tivestes berço de ouro,
não apenas para se deitar...
mas para viver toda tua vida....
Se pensas que és mais irmão, agora, por causa do
elo sagrado que te vincula pensas bem, és sim... vinculado
a uma grande e boa familia...Este elo vem
de um estranho, de uma estranha qualquer
que te abençoou com o amor e com o amor
também poderás tu abençoar teus estranhos...
que são aqueles que tu também governas.
(Para inspirar)
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