O último filme que assisti
foi bee no shopping.
Faz mais de uma década que não vou ao cinema.
Não assisto filmes.
Motivo.
Eu e meus medos à flor da pele.
Dormi com a televisão ligada.
Passava algo ameno nela...
algum melodrama de príncipe e Cinderela.
Como de costume quem dorme dorme,
os personagens do filme escaparam da tela
e invadiram minha casa
e faziam algo diferente do que tínhamos
previamente contratado: O filme tinha mudado
enquanto eu me distrai dormindo.
Levantei-me num voo, peguei minha vassoura
e comecei a agitar o ar...
expulsei todos saíram pela janela, pela parede, pelo teto,
afinal personagens de tv são muito ecléticos em suas loucuras...
eu também o sou.
depois da casa vazia...
acordei era quase dia.
e a tv continuava mostrando algo,
era um filme de terror...
Não atirei na Tv mas a tirei da mesa
e a coloquei no alto do armário, onde nem eu mesmo alcanço
nem sei como a coloquei lá. Ainda está lá
pra quem quiser ver....
Fui ver bee, por insistência de um amigo
louco por cinema...
Bee é diferente, desafiou-me,
quer mudar minha visão do cinema...
Assim sentei novamente na cadeira do cinema
(quando do lançamento e fiquei esperando a novidade
do bee..
enquanto rolava na tela a estória a la francesa,
vi sem dúvida., a beleza dos programadores,
com estas nano explosões de fogos naturais,
que encantam os olhos da gente...
Faço vídeos não cinema... nada sei sobre a grande arte
das imagens...
quero apenas o dizer em cada video,
onde cada um é uma estrela
e que recebo de braços abertos o presente
da sua vida... a vida simples, o dia a dia,
as coisas comuns, corriqueiras,
as correrias, as canseiras,
que você é meu artista preferido.
sexta-feira, 30 de março de 2012
quinta-feira, 29 de março de 2012
escrever...
às vezes uma molhadinha
já salva,
noutras um pé de nuvem d´ água
que lava...
as flores secas mortas
leva para alem da porta...
esmaga...
suavemente...
É á doce lei
da eterna primavera.
já salva,
noutras um pé de nuvem d´ água
que lava...
as flores secas mortas
leva para alem da porta...
esmaga...
suavemente...
É á doce lei
da eterna primavera.
terça-feira, 27 de março de 2012
No olho do mundo....
Se vê claramente que a matéria
de menos a mais infinito é una...
mas concede ao homem a ilusão
do espaço inter estelar.
A abelha faz o mel
com sua pura sabedoria.
a percepção da infinitude
guia a consequência da razão.
porque expõe o finito. Aqui tem um ponto.
um traço - um passo falso.
Quando a física escapar das camadas
elettônicas... então verdadeiramente
o mundo dará um salto.
de menos a mais infinito é una...
mas concede ao homem a ilusão
do espaço inter estelar.
A abelha faz o mel
com sua pura sabedoria.
a percepção da infinitude
guia a consequência da razão.
porque expõe o finito. Aqui tem um ponto.
um traço - um passo falso.
Quando a física escapar das camadas
elettônicas... então verdadeiramente
o mundo dará um salto.
o pensamento
Arte de pensar...
Me ensinam a caminhar,
me ensinam todas as coisas,
nasci leigo... é uma crença.
para não dizer ignorante ou inocente...
que também são verdades...
sem nenhuma incoerencia.
Ninguém no entanto...
faz-se bom mestre do pensamento.
a ave das alturas
que pousa e pausa no tempo.
E se achega de forma diversa
a bicar os dias de indolência,
da infância de tal crença.
A arte de pensar causa ciência,
de alguns sábios modernos,
que trabalham... modelam
sociedades imensas.
que a todos e a tudo afivelam
no mesmo espaço de tempo...
O pensamento, esta postura
colossal que iguala todos os homens,
de poder de bem e de mal...
e não há quem os desatrele
deste infinito varal.
Me ensinam a caminhar,
me ensinam todas as coisas,
nasci leigo... é uma crença.
para não dizer ignorante ou inocente...
que também são verdades...
sem nenhuma incoerencia.
Ninguém no entanto...
faz-se bom mestre do pensamento.
a ave das alturas
que pousa e pausa no tempo.
E se achega de forma diversa
a bicar os dias de indolência,
da infância de tal crença.
A arte de pensar causa ciência,
de alguns sábios modernos,
que trabalham... modelam
sociedades imensas.
que a todos e a tudo afivelam
no mesmo espaço de tempo...
O pensamento, esta postura
colossal que iguala todos os homens,
de poder de bem e de mal...
e não há quem os desatrele
deste infinito varal.
sábado, 24 de março de 2012
Asas...
apostos n ´asa
não nasa.
este triz no giz...
na alma, abrasa.
no estribilho da asa,
o grilho
expulsa a escuridão da casa.
anônimos sinônimos,
sem nomes,
apostos n´asa,
abrasa o peito
arrasa
o coração de amor.
chamo a chama
a rama que esparrama
o sonho que se derrama
como chuva para quem ama.
Aposto n´asa,
a mão do tempo,
leva, lava
a dor e a solidão do vento
que nunca teve
nunca terá casa.
não nasa.
este triz no giz...
na alma, abrasa.
no estribilho da asa,
o grilho
expulsa a escuridão da casa.
anônimos sinônimos,
sem nomes,
apostos n´asa,
abrasa o peito
arrasa
o coração de amor.
chamo a chama
a rama que esparrama
o sonho que se derrama
como chuva para quem ama.
Aposto n´asa,
a mão do tempo,
leva, lava
a dor e a solidão do vento
que nunca teve
nunca terá casa.
Não é crítica...
A médica já estava velha.
Seu sistema de atendimento é definido
para a maior pobreza do país.
Em todos os sentidos
privados das boas coisas da vida.
Envelheceu ali mesmo no consultório,
lá fora não percebeu sequer que houvesse pássaros
em seu quintal ou borboletas no jardim
ou mesmo um jardim.
Tão pouco tempo dedicava a
si mesmo.
Era seu amor maior ao próximo,
Seus filhos, todos de boa índole e boa sorte,
de berço, da casa, de rua, de tudo mais, na vida.
não lhe causavam nenhum aborrecimento.
Seus olhos, entretanto e seu coração
eram muito fiéis e não mentiam para ( si mesmo)
O que via guardava segredo
e se não guardasse deixavam ela falando sozinha,
nas festas, nas rinhas... na cozinha...
Era uma operária, paga por se-lo apenas
e bem paga se comparada a sua profissão
e a de milhões no país.
"Além de médica, hoje quero fazer uma prece,
Hoje, este meu tempo de vida, que sempre foi pouco,
para as intermináveis filas de sofrimento, que vejo
todo dia e que sei, amenizo o mal,
por tão pouco... mas não minha agonia!
A garota no consultório quer doar seus bebês...
são gêmeos, não suportará garrega-los
fora da barriga, pela miséria desta vida
sem saída...
Quer um pai e uma mãe para seus bebês,
destes que tem fartura de mesa, e fartura de coração,
Mas gêmeos, de origem duvidosa,
de genética obscura, ninguém sabe o que os pais fizeram...
"eles não querem não."
Não quer que seus bebês,
vão embora para o estrangeiro,
não por preconceito, mas por sabe-los
tão longe do seu peito.
Embora o peito seja seco
como é seco de ternura o seu olhar,
só passa os seus bebês
para quem tiver o pão coração
e quiser doar.
a médica ficou pensativa,
De que forma segura
prestar ajuda a quem procura...
a quem precisa,
Poderia ela ficar com os bebês,
dinheiro tinha bastante guardado.
Pensou muito sobre o que fazer...
Decidiu visitá-la,
comprou uma sacola de bebê dupla
encheu de roupas, cada uma mais linda do que a outra,
pegou seu carro, convidou uma amiga,
e foram para a favela.
No caminho pensaram até se tomariam um café
na casa dela...Que a menina ficasse impressionada
com as roupinhas de bebê e que decidisse
ficar com os filhos...os gêmeos.
Lá na favela não acreditaram muito no que viam
pelo caminho... quando chegaram a porta do barraco
estava aberta, a menina
veio até o carro, com um olhar muito frio,
tão frio quanto o dá vó que olhou, sentada
num canto do barraco e ignorou.
O velho na cama não podia andar, estava deitado.
A médica desceu do carro
queria dar um abraço na menina,
mas ela se esquivou. Paracia naquela momento
envergonhada de toda aquele sofrimento.
Bem que se poderia dizer que ela pensava
- Eu não mereço isto... eles os gêmeos, também, não.
Ela era muito criança para saber
o que ela merecia, neste mundo,
o que ela tinha direito de ter
e não tinha...
A médica tinha planejado levar a menina
para sua casa e adotar, todos, não legalmente,
na " frieza da lei, mas adotar na
relação humana,
de pessoa para pessoa, que conhece uma lei
mais profunda e viva do que a lei do papel, do escriba...
e dos interesses alheios...
A lei do coração.
Mas quando viu a velha, o velho, o barraco,
centenas deles
de pessoas e casas de vidas aos cacos,
baqueou...
Viu que seu coração era também um órgão
limitado, até mesmo nos mais beneméritos pensamentos
ela não se acreditava ter alguma coisa com aquilo.
Porisso fez a prece...
Levou a menina consigo e os gêmeos juntos,
seu dinheiro é muito,
dá para todos...
Os gêmeos ainda não nasceram mas a menina
já é outra...
A médica reza às pessoas de coragem
que exerçam a lei com bondade,
com amor ao próximo e com dignidade.
e nunca se esqueçam
apesar da grandeza e da importancia
de qualquer grande cargo que exerçam...
existem uma certa igualdade
entre todos os homens.
Seu sistema de atendimento é definido
para a maior pobreza do país.
Em todos os sentidos
privados das boas coisas da vida.
Envelheceu ali mesmo no consultório,
lá fora não percebeu sequer que houvesse pássaros
em seu quintal ou borboletas no jardim
ou mesmo um jardim.
Tão pouco tempo dedicava a
si mesmo.
Era seu amor maior ao próximo,
Seus filhos, todos de boa índole e boa sorte,
de berço, da casa, de rua, de tudo mais, na vida.
não lhe causavam nenhum aborrecimento.
Seus olhos, entretanto e seu coração
eram muito fiéis e não mentiam para ( si mesmo)
O que via guardava segredo
e se não guardasse deixavam ela falando sozinha,
nas festas, nas rinhas... na cozinha...
Era uma operária, paga por se-lo apenas
e bem paga se comparada a sua profissão
e a de milhões no país.
"Além de médica, hoje quero fazer uma prece,
Hoje, este meu tempo de vida, que sempre foi pouco,
para as intermináveis filas de sofrimento, que vejo
todo dia e que sei, amenizo o mal,
por tão pouco... mas não minha agonia!
A garota no consultório quer doar seus bebês...
são gêmeos, não suportará garrega-los
fora da barriga, pela miséria desta vida
sem saída...
Quer um pai e uma mãe para seus bebês,
destes que tem fartura de mesa, e fartura de coração,
Mas gêmeos, de origem duvidosa,
de genética obscura, ninguém sabe o que os pais fizeram...
"eles não querem não."
Não quer que seus bebês,
vão embora para o estrangeiro,
não por preconceito, mas por sabe-los
tão longe do seu peito.
Embora o peito seja seco
como é seco de ternura o seu olhar,
só passa os seus bebês
para quem tiver o pão coração
e quiser doar.
a médica ficou pensativa,
De que forma segura
prestar ajuda a quem procura...
a quem precisa,
Poderia ela ficar com os bebês,
dinheiro tinha bastante guardado.
Pensou muito sobre o que fazer...
Decidiu visitá-la,
comprou uma sacola de bebê dupla
encheu de roupas, cada uma mais linda do que a outra,
pegou seu carro, convidou uma amiga,
e foram para a favela.
No caminho pensaram até se tomariam um café
na casa dela...Que a menina ficasse impressionada
com as roupinhas de bebê e que decidisse
ficar com os filhos...os gêmeos.
Lá na favela não acreditaram muito no que viam
pelo caminho... quando chegaram a porta do barraco
estava aberta, a menina
veio até o carro, com um olhar muito frio,
tão frio quanto o dá vó que olhou, sentada
num canto do barraco e ignorou.
O velho na cama não podia andar, estava deitado.
A médica desceu do carro
queria dar um abraço na menina,
mas ela se esquivou. Paracia naquela momento
envergonhada de toda aquele sofrimento.
Bem que se poderia dizer que ela pensava
- Eu não mereço isto... eles os gêmeos, também, não.
Ela era muito criança para saber
o que ela merecia, neste mundo,
o que ela tinha direito de ter
e não tinha...
A médica tinha planejado levar a menina
para sua casa e adotar, todos, não legalmente,
na " frieza da lei, mas adotar na
relação humana,
de pessoa para pessoa, que conhece uma lei
mais profunda e viva do que a lei do papel, do escriba...
e dos interesses alheios...
A lei do coração.
Mas quando viu a velha, o velho, o barraco,
centenas deles
de pessoas e casas de vidas aos cacos,
baqueou...
Viu que seu coração era também um órgão
limitado, até mesmo nos mais beneméritos pensamentos
ela não se acreditava ter alguma coisa com aquilo.
Porisso fez a prece...
Levou a menina consigo e os gêmeos juntos,
seu dinheiro é muito,
dá para todos...
Os gêmeos ainda não nasceram mas a menina
já é outra...
A médica reza às pessoas de coragem
que exerçam a lei com bondade,
com amor ao próximo e com dignidade.
e nunca se esqueçam
apesar da grandeza e da importancia
de qualquer grande cargo que exerçam...
existem uma certa igualdade
entre todos os homens.
sexta-feira, 23 de março de 2012
O labirinto da mente
Que tarefa mais absurda você me deu...
não há quem possa contra a dureza
dos corações de pedra...
atributo da rocha.
Pois criastes as pedras..
quando deixam de ser pedras... viraram pó!
São ou não o São!
Eis o grande e sábio Nó
deste tipo de coração.
Outra coisa que é estranho:
o coração de latão não quebra
entorta enferruja... dura bastante
depois se debulha
em fragmentos pelo chão
se confundido com a terra
nunca deixa de ser latão.
ainda assim falo eu do coração...
que a lava vermelha aprisionada
em artérias e veias...
cumpra seu longo destino...
a trilha da própria vida
completamente alheia
a circular sempre o mesmo caminho...
não há quem possa contra a dureza
dos corações de pedra...
atributo da rocha.
Pois criastes as pedras..
quando deixam de ser pedras... viraram pó!
São ou não o São!
Eis o grande e sábio Nó
deste tipo de coração.
Outra coisa que é estranho:
o coração de latão não quebra
entorta enferruja... dura bastante
depois se debulha
em fragmentos pelo chão
se confundido com a terra
nunca deixa de ser latão.
ainda assim falo eu do coração...
que a lava vermelha aprisionada
em artérias e veias...
cumpra seu longo destino...
a trilha da própria vida
completamente alheia
a circular sempre o mesmo caminho...
quarta-feira, 21 de março de 2012
A salvação do Planeta
Amar e respeitar a natureza não
significa desalojar o ser humano dela , excluindo seus valores, seus direitos e deveres e funções...
mas integra-lo em melhores condições
sociais para que todos possam contribuir
com o cuidado e a preservação do meio ambiente,
o planeta, que aliás não pertence a x e nem y,
desta ou daquela classe... gênero ou especie, pertence,
a toda comunidade terrestre, indistintamente, de quaisquer outros valores.
ou convenções da época...porém ao homem, somente ao homem,
é atribuido o crime da destruição do meio ambiente...
Estará seguro quando isto e tantos outros aquilos
não citados, for respeitado...porque fica claro, um homem só, ou mesmo um grupo, ou mesmo muitos grupos, não cuidam apenas usufruem... quem cuida é a comunidade.
significa desalojar o ser humano dela , excluindo seus valores, seus direitos e deveres e funções...
mas integra-lo em melhores condições
sociais para que todos possam contribuir
com o cuidado e a preservação do meio ambiente,
o planeta, que aliás não pertence a x e nem y,
desta ou daquela classe... gênero ou especie, pertence,
a toda comunidade terrestre, indistintamente, de quaisquer outros valores.
ou convenções da época...porém ao homem, somente ao homem,
é atribuido o crime da destruição do meio ambiente...
Estará seguro quando isto e tantos outros aquilos
não citados, for respeitado...porque fica claro, um homem só, ou mesmo um grupo, ou mesmo muitos grupos, não cuidam apenas usufruem... quem cuida é a comunidade.
terça-feira, 20 de março de 2012
As luzes...
a noite com bafo quente de estrelas
parece conversar calmamente com a solidão de alguém.
O coração palpita
é o perfume indescritivel e indecifravel
da velha árvore noturna.
Além das estrelas o ruido e os faróis
dos pontentes carros cruzam o presente do caminhante.
intrigas antigas
a arte de existir, apesar do tempo, ainda.
não finda.
E tudo tão novo, até as velhas estrelas
se vestem para este debut.
A mesma velha árvore perfumada como nunca
agita suavemente seu lume,
de duas lâmpadas gigantes,
nascidas em inesperados caules cinza de concreto armado,
( plantados) ali mesmo, junto ao caule verde
de sua floresta de folhas e flores...e fruto...
para o caminhante assim como para a árvore,
é luz, mesmo falsa, inventada
é um presente de estrema grandeza,
de tanto merecimento.
e o caminhante não teme,
quando sair desta zona iluminada,
e penetrar no obscuro sertão,
pega seu boné, cintilante,
de bateria rADIante e põe na cabeça,
vai pelo mato catarolando
uma outra canção,
mesmo que nenhum outro bicho do mundo o reconheça.
parece conversar calmamente com a solidão de alguém.
O coração palpita
é o perfume indescritivel e indecifravel
da velha árvore noturna.
Além das estrelas o ruido e os faróis
dos pontentes carros cruzam o presente do caminhante.
intrigas antigas
a arte de existir, apesar do tempo, ainda.
não finda.
E tudo tão novo, até as velhas estrelas
se vestem para este debut.
A mesma velha árvore perfumada como nunca
agita suavemente seu lume,
de duas lâmpadas gigantes,
nascidas em inesperados caules cinza de concreto armado,
( plantados) ali mesmo, junto ao caule verde
de sua floresta de folhas e flores...e fruto...
para o caminhante assim como para a árvore,
é luz, mesmo falsa, inventada
é um presente de estrema grandeza,
de tanto merecimento.
e o caminhante não teme,
quando sair desta zona iluminada,
e penetrar no obscuro sertão,
pega seu boné, cintilante,
de bateria rADIante e põe na cabeça,
vai pelo mato catarolando
uma outra canção,
mesmo que nenhum outro bicho do mundo o reconheça.
Descrever com..
Para tornar-se poeta,
aos olhos do mundo,
versar versos sombreiros...
e profundos.
Descrever o matagal a capoeira,
a ribanceira, a buracada, a pedreira,
os cipós embaraçados...
para tornar-se poeta,
ser faceiro, conquistador, falar de amor,
com certa sobriedade e zelo,
gozar das dores,
ter no coração um arqueiro,
que atira flechas certeiras
nas desamadas almas alheias.
Para tornar-se poeta, grande, grandioso
cheio de glórias,
não ouça o coração que chora,
fique só, deixe a vida ir embora,
para ver se a poesia volta e fica, mora!
Para tornar-se poeta
perca a guerra, não por vontade própria,
mas por incapacidade de lutar com seu próximo,
deite as armas, por rendição,
desarmado beija o chão...
entregue o coração,
a terra mãe,... com as próprias mãos.
esqueça a estrelas...
até mesmo vê-las, ou crê-las
pode fazer sonhar.
Para ser poeta não importa o tamanho do verso,
se cabe numa linha,
numa folha, num livro, numa biblioteca...
quem quiser se tornar um poeta,
é preciso ir direto ao coração.
aos olhos do mundo,
versar versos sombreiros...
e profundos.
Descrever o matagal a capoeira,
a ribanceira, a buracada, a pedreira,
os cipós embaraçados...
para tornar-se poeta,
ser faceiro, conquistador, falar de amor,
com certa sobriedade e zelo,
gozar das dores,
ter no coração um arqueiro,
que atira flechas certeiras
nas desamadas almas alheias.
Para tornar-se poeta, grande, grandioso
cheio de glórias,
não ouça o coração que chora,
fique só, deixe a vida ir embora,
para ver se a poesia volta e fica, mora!
Para tornar-se poeta
perca a guerra, não por vontade própria,
mas por incapacidade de lutar com seu próximo,
deite as armas, por rendição,
desarmado beija o chão...
entregue o coração,
a terra mãe,... com as próprias mãos.
esqueça a estrelas...
até mesmo vê-las, ou crê-las
pode fazer sonhar.
Para ser poeta não importa o tamanho do verso,
se cabe numa linha,
numa folha, num livro, numa biblioteca...
quem quiser se tornar um poeta,
é preciso ir direto ao coração.
a vida... asa de borboleta.
A mágica.
O mestre talhou,
sem um único fio de existência,
sem comprobação de qualquer ciência,
sem olhar de admiração ou complascência.
Largou impúbere sobre um solo adverso,
a sorte do ser. A vida tão bela,
no prazer, tão repudiava na desordem,
tão facil de consertar nas obras de arte,
nas letras dos cultistas e ocultistas...
da filosofia e da gramática
tão perfeita em sua matemática.
Tão castigada e punida pelos mestres
da sabedoria, dos livros escritos, dos martelos malditos...
a vida, tão esfarrapada e mendiga,
tão cheia de glorias e mandingas...
de loucas e eternas fadigas..
com seus pilares e vigas,
em suas paredes ambulantes escritas
inscrições de um parentesco brutal
e um comprometimento fatal,
com tudo que por aqui se vê
com tudof que por aqui se vive.
Se há vida melhor, pode se almejar,
planejar, esbravejar, atacar com armas armadas,
com armadas armas...
Pode se cobiçar um paraiso,
de uma precisa invenção, talhado nos livros ou nas pedras,
lavrados a mão, ou a máquinas...
pode se tudo..
só nada se pode contra a dinâmica do planeta:
é onde o ser descrito
se enclausura em casulo
e põe toda sua suposta grandeza,
numa simples, frágil,
asa de borboleta!
O mestre talhou,
sem um único fio de existência,
sem comprobação de qualquer ciência,
sem olhar de admiração ou complascência.
Largou impúbere sobre um solo adverso,
a sorte do ser. A vida tão bela,
no prazer, tão repudiava na desordem,
tão facil de consertar nas obras de arte,
nas letras dos cultistas e ocultistas...
da filosofia e da gramática
tão perfeita em sua matemática.
Tão castigada e punida pelos mestres
da sabedoria, dos livros escritos, dos martelos malditos...
a vida, tão esfarrapada e mendiga,
tão cheia de glorias e mandingas...
de loucas e eternas fadigas..
com seus pilares e vigas,
em suas paredes ambulantes escritas
inscrições de um parentesco brutal
e um comprometimento fatal,
com tudo que por aqui se vê
com tudof que por aqui se vive.
Se há vida melhor, pode se almejar,
planejar, esbravejar, atacar com armas armadas,
com armadas armas...
Pode se cobiçar um paraiso,
de uma precisa invenção, talhado nos livros ou nas pedras,
lavrados a mão, ou a máquinas...
pode se tudo..
só nada se pode contra a dinâmica do planeta:
é onde o ser descrito
se enclausura em casulo
e põe toda sua suposta grandeza,
numa simples, frágil,
asa de borboleta!
segunda-feira, 19 de março de 2012
lembro-me
ao mar todos os passos são santos.
todo caminho reto, todo canto,
toda bruma todo manto.
Ao mar todo ser que sonha,
encontra vestigios de seus dias,
escritos na areia...
ao mar a melodia se curva,
o olhar turva,
como se fosse sonho,
e sonho o é.
a sua lembrança
na minha mente de mulher.
todo caminho reto, todo canto,
toda bruma todo manto.
Ao mar todo ser que sonha,
encontra vestigios de seus dias,
escritos na areia...
ao mar a melodia se curva,
o olhar turva,
como se fosse sonho,
e sonho o é.
a sua lembrança
na minha mente de mulher.
sábado, 17 de março de 2012
Rosas
Uma coisa fica claro:
Certos livros são como rosário.
Não basta ler uma página,
nem um comentário,
Tem que se ler todas,
folha por folha,
contas por contas,
e repetir muitas vezes,
o inteiro terço itinerante.
Assim é Erasmus de Roterdam,
um eterno rosário
para todos os viajantes.
Certos livros são como rosário.
Não basta ler uma página,
nem um comentário,
Tem que se ler todas,
folha por folha,
contas por contas,
e repetir muitas vezes,
o inteiro terço itinerante.
Assim é Erasmus de Roterdam,
um eterno rosário
para todos os viajantes.
quinta-feira, 15 de março de 2012
A loucura de uma arte.
Sempre admirei os grandes escritores,
aqueles que escrevem 500 paginas,
numeradas, encabeçadas, paragrafadas,
ordenadas, capituladas, e ainda
criam um milhão e meio de personagens,
e para cada um criam um história
e no final juntam tudo numa única gloria. Adoro.
Nunca consegui imaginar tanto trabalho,
mas pode ser fácil, assim nascem
todas as folhas nos galhos...
Embaralho e nada. Estou sempre desconectada.
No final pensei me tornar autora:
de uma obra de arte, não esperava a tortura
de toda parte... tortura de torta...
Criei a ASA...para agir e não asir...
agentes secretos anônimos.
me bandeio com eles em todas as partes,
nunca nos encontramos
numa obra de arte.
Vou descria-los, mas não sei onde encontra-los.
Meus agentes secretos anônimos
deixam x no lugar dos nomes...
se um faz, outro desfaz,
são antônimos.
também não podem ser homônimos.
a autora.
aqueles que escrevem 500 paginas,
numeradas, encabeçadas, paragrafadas,
ordenadas, capituladas, e ainda
criam um milhão e meio de personagens,
e para cada um criam um história
e no final juntam tudo numa única gloria. Adoro.
Nunca consegui imaginar tanto trabalho,
mas pode ser fácil, assim nascem
todas as folhas nos galhos...
Embaralho e nada. Estou sempre desconectada.
No final pensei me tornar autora:
de uma obra de arte, não esperava a tortura
de toda parte... tortura de torta...
Criei a ASA...para agir e não asir...
agentes secretos anônimos.
me bandeio com eles em todas as partes,
nunca nos encontramos
numa obra de arte.
Vou descria-los, mas não sei onde encontra-los.
Meus agentes secretos anônimos
deixam x no lugar dos nomes...
se um faz, outro desfaz,
são antônimos.
também não podem ser homônimos.
a autora.
A cidade
A cidade surge concreta
filha do amor do barro ao forno
e do pó da pedra.
A cidade tem o toque
do verde da selva
cheiro de ouro amarela.
Brilha ao sol
a sul real aquarela.
filha do amor do barro ao forno
e do pó da pedra.
A cidade tem o toque
do verde da selva
cheiro de ouro amarela.
Brilha ao sol
a sul real aquarela.
terça-feira, 13 de março de 2012
O Ser
Sendo assim
temporão e temporário.
nascido de um jardim
e de um serpentuário.
Tem alma duvidosa,
entre o espinho e a rosa,
a lua e o sol,
segue ele, feito girassol.
É o homem.
a vida lhe aparece e some,
chama-se sua matéria,
carne, osso e artéria de soma.
e a ela se soma,
uma verdadeira soma, de outras
ofegantes somas.
Deus e o Diabo,
na disputa de sua carne,
no mal a promessa do sofrimento e inferno
no bem, da eternidade do espirito eterno.
Nele, em nós, em cada um
uma certeza incerta,
um milhão de coisas incorretas,
que levam e trazem
a lugar algum.
O bem é simplesmente
o presente, já concedido.
o futuro e o passado
são naves pretendidas.
Deixa a vida me consumir,
com suas imensas dobras de pele,
abraçar o meu sumiço,
como se fosse possivel,
sumir e consumir
o que existe nela.
Viver é por ora
um exercicio eterno.
e mesmo que pare as horas,
não para o tempo nelas!
temporão e temporário.
nascido de um jardim
e de um serpentuário.
Tem alma duvidosa,
entre o espinho e a rosa,
a lua e o sol,
segue ele, feito girassol.
É o homem.
a vida lhe aparece e some,
chama-se sua matéria,
carne, osso e artéria de soma.
e a ela se soma,
uma verdadeira soma, de outras
ofegantes somas.
Deus e o Diabo,
na disputa de sua carne,
no mal a promessa do sofrimento e inferno
no bem, da eternidade do espirito eterno.
Nele, em nós, em cada um
uma certeza incerta,
um milhão de coisas incorretas,
que levam e trazem
a lugar algum.
O bem é simplesmente
o presente, já concedido.
o futuro e o passado
são naves pretendidas.
Deixa a vida me consumir,
com suas imensas dobras de pele,
abraçar o meu sumiço,
como se fosse possivel,
sumir e consumir
o que existe nela.
Viver é por ora
um exercicio eterno.
e mesmo que pare as horas,
não para o tempo nelas!
ora
Se trabalho até a exaustão
vou dormir num bom colchão
(não é caixão)
tenho bons sonhos,
da vida uma boa visão.
Se não trabalho
a consciência pesa,
embora a prece seja breve
o coro seja leve,
não há reza que se atreve
acalmar meu coração.
E se fosse um bom trabalho
de frutos pendentes nos galhos...
de visivel riqueza,
talvez fizesse sentido...
mas não é,
se não um arremeço
do meu grande apreço
das pequenas coisas da vida.
vou dormir num bom colchão
(não é caixão)
tenho bons sonhos,
da vida uma boa visão.
Se não trabalho
a consciência pesa,
embora a prece seja breve
o coro seja leve,
não há reza que se atreve
acalmar meu coração.
E se fosse um bom trabalho
de frutos pendentes nos galhos...
de visivel riqueza,
talvez fizesse sentido...
mas não é,
se não um arremeço
do meu grande apreço
das pequenas coisas da vida.
segunda-feira, 12 de março de 2012
Privacidade
Privo-me da cidade,
das ruas estreitas e sem saida.
Para o sol e a lua...
na eternidade...
Corredor de luzes falsas, pálidas e noturnas,
sonambulas criaturas pelo universo,
que não tem rima, nem sina,
de verso, de inverso, de reverso,
a vejo sumir escondida,
sua vaidade nua... sua vaidade lua
enlaçada, aos abraços
com arranha céus...
lua ao leo pelo céu,
sem veu perdida.
Privo-me da janela
e das estrelas, satélites invejosos
nos olham! O que procuram? Vê-las...?
além dos olhos...!
A casa - sem asa e sem parreira
quer fugir para o meio da floresta...
onde a bica da água molha o jardim..
.e o beijo não tem pressa
e nem fim....
Mas o que me resta...
para alguns a festa, para outras a réstia...
é te querer bem...
voas sobre a imensidão deste céu sem dono
e pousa na janela, olhar a sala,
no abandono.
do dono dela.
das ruas estreitas e sem saida.
Para o sol e a lua...
na eternidade...
Corredor de luzes falsas, pálidas e noturnas,
sonambulas criaturas pelo universo,
que não tem rima, nem sina,
de verso, de inverso, de reverso,
a vejo sumir escondida,
sua vaidade nua... sua vaidade lua
enlaçada, aos abraços
com arranha céus...
lua ao leo pelo céu,
sem veu perdida.
Privo-me da janela
e das estrelas, satélites invejosos
nos olham! O que procuram? Vê-las...?
além dos olhos...!
A casa - sem asa e sem parreira
quer fugir para o meio da floresta...
onde a bica da água molha o jardim..
.e o beijo não tem pressa
e nem fim....
Mas o que me resta...
para alguns a festa, para outras a réstia...
é te querer bem...
voas sobre a imensidão deste céu sem dono
e pousa na janela, olhar a sala,
no abandono.
do dono dela.
quarta-feira, 7 de março de 2012
Dom Pedro II - um português de coração brasileiro
Dom Pedro II percorreu uma boa trilha dentro do Paraná imperial que
foi de Paranaguá até a cidade e região da Lapa, passando por Curitiba, Campo Largo, Ponta Grossa e assim por diante... O Paraná tem
o traçado geográfico, um traçado social e economico nascido da memória deste grande homem, muito
mais brasileiro que muitos brasileiros o são ainda hoje, com toda riqueza
e toda tecnologia... o Paraná é um celeiro concebido por este grande
politico brasileiro que chamo... de Pedro, o Português.
Assim fica aqui registrado e sugerido a recriação turistíca do caminho
histórico percorrido por Dom Pedro II e sua comitiva... bem como o que
resta de sua história, restaurada e preservada. O Paraná tem esta dívida
de honra para com todos os Paranaenses, os brasileiros e o mundo.
Pensar que Dom Pedro II cruzou a serra do mar, e os vales de vila velha, l880, aproximadamente, além de Imperador, era bravo e forte...
foi de Paranaguá até a cidade e região da Lapa, passando por Curitiba, Campo Largo, Ponta Grossa e assim por diante... O Paraná tem
o traçado geográfico, um traçado social e economico nascido da memória deste grande homem, muito
mais brasileiro que muitos brasileiros o são ainda hoje, com toda riqueza
e toda tecnologia... o Paraná é um celeiro concebido por este grande
politico brasileiro que chamo... de Pedro, o Português.
Assim fica aqui registrado e sugerido a recriação turistíca do caminho
histórico percorrido por Dom Pedro II e sua comitiva... bem como o que
resta de sua história, restaurada e preservada. O Paraná tem esta dívida
de honra para com todos os Paranaenses, os brasileiros e o mundo.
Pensar que Dom Pedro II cruzou a serra do mar, e os vales de vila velha, l880, aproximadamente, além de Imperador, era bravo e forte...
sexta-feira, 2 de março de 2012
quinta-feira, 1 de março de 2012
seus beijos
são feitos da chuva,
com cetim da pele das nuvens...
se não bastante a beleza,
são de açucareza,
na lingua de quem os beija.
na lingua de quem os suga.
com cetim da pele das nuvens...
se não bastante a beleza,
são de açucareza,
na lingua de quem os beija.
na lingua de quem os suga.
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