Para tornar-se poeta,
aos olhos do mundo,
versar versos sombreiros...
e profundos.
Descrever o matagal a capoeira,
a ribanceira, a buracada, a pedreira,
os cipós embaraçados...
para tornar-se poeta,
ser faceiro, conquistador, falar de amor,
com certa sobriedade e zelo,
gozar das dores,
ter no coração um arqueiro,
que atira flechas certeiras
nas desamadas almas alheias.
Para tornar-se poeta, grande, grandioso
cheio de glórias,
não ouça o coração que chora,
fique só, deixe a vida ir embora,
para ver se a poesia volta e fica, mora!
Para tornar-se poeta
perca a guerra, não por vontade própria,
mas por incapacidade de lutar com seu próximo,
deite as armas, por rendição,
desarmado beija o chão...
entregue o coração,
a terra mãe,... com as próprias mãos.
esqueça a estrelas...
até mesmo vê-las, ou crê-las
pode fazer sonhar.
Para ser poeta não importa o tamanho do verso,
se cabe numa linha,
numa folha, num livro, numa biblioteca...
quem quiser se tornar um poeta,
é preciso ir direto ao coração.
terça-feira, 20 de março de 2012
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