escreveria com o gênio russo:
aquilo que tenho no peito
que agita meu pulso.
gotejava a alma, a minha,
talvez a russa
a mesma que pulsa...
aqui ou a na rainha.
Se eu pudesse escolher,
escreveria como os lago mares, os médios...
traduziria dos gregos,
a palavra como remédio...
se eu quisesse realmente escrever...
tudo que tenho de marasmo...
escreveria
Dostoiévski... escreveria
ErasmosMas não posso usar tal arma,
escrever não me acalma,
nem tão pouco me revela alma.
Então decidi trocar
os "dilhos..."
lustrar os ladrilhos...
enquanto a vida apita quase aflita
e desliza nos trilhos...
e eu também me vou...saudades...!!!!
num voo com toda calma do mundo
gastar todos os seus segundos...
com a minha efemeridade.
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