O governo ainda que instituido
sofre rachaduras de baixo a cima...
escora-se o teto, tapa-se os buracos,
vem a faxina, recolher os cacos...!!!
Olho gordo por toda parte,
fora dentro de esquerda a direita
ninguém entrega a arte,
desta grandiosa seita...
é mais que igreja
o céu dos avarentos,
dos que não tem pátria e almeja
dominar até os ventos...
O vento, o que move o moinho
das desenfreadas ambições,...
são os braços e as pernas,
dos adormecidos passarinhos
que por aqui hibernam.
vale mais que tudo o trabalho,
que movimenta as estações e o badalo
o sino das horas, do coração,
dos distraídos que por aqui pairam.
A vida segue adiante,
não se dá ao trabalho,
de consertar os erros de antes,
se amanhã será outro dia,
tenho dúvidas delirantes.
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