beijar te é como beijar a água:
a boca brinca
no imenso lago
de emoções e afago.
e no oceano vago
beijar te é beijar a lua mansa
farol do teu céu
que a boca por fim alcança!
beijar te é amanhecer
de bem a com vida.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
quinta-feira, 26 de maio de 2011
A realidade
É a mãe dos meus dias,
me embalo em seu berço,
onde nunca me deixo
de ser criança,
Esta terra santa e ávida
de ardores eternos
onde se canta versos longos
e ternos dedicado às lágrimas
dedicados aos sonhos...
Onde nada se nega,
onde nada se entrega,
nada se carrega...
onde a poeira clara do dia,
amassada com a neblina da noite,
aquecida pelos raios de sol,
se embalou no vento e cantou,
Eram apenas pássaros solitários
amanheciam cantando
enquanto o sol brilhava
eles nem sonhavam o que seriam
no amanhã...e foi dormindo
que acordaram homens...
e daí inventaram a realidade humana,
estado de coisas praticamente divino!
me embalo em seu berço,
onde nunca me deixo
de ser criança,
Esta terra santa e ávida
de ardores eternos
onde se canta versos longos
e ternos dedicado às lágrimas
dedicados aos sonhos...
Onde nada se nega,
onde nada se entrega,
nada se carrega...
onde a poeira clara do dia,
amassada com a neblina da noite,
aquecida pelos raios de sol,
se embalou no vento e cantou,
Eram apenas pássaros solitários
amanheciam cantando
enquanto o sol brilhava
eles nem sonhavam o que seriam
no amanhã...e foi dormindo
que acordaram homens...
e daí inventaram a realidade humana,
estado de coisas praticamente divino!
segunda-feira, 16 de maio de 2011
É pouco... se comparado.
mas sou eu...
de olhos ouvidos e cara!
mais que tudo, um pensamento raro,
de osso e carne!
E efêmero ... sou eterea.
mas, concedo-lhe tempo,
quase eterno de primavera
pois a todo momento,
há semente e flores
a sua espera.
´
É dúvida,
mas quem me dera, antes de mim,
ter assim alguém por perto,
que não fosse deserto, nem distante,
que não tivesse olhos perdidos
e o coração vazio...errante.
É pouco bem sei mas vale muito ouro
O amor que te dediquei!
de olhos ouvidos e cara!
mais que tudo, um pensamento raro,
de osso e carne!
E efêmero ... sou eterea.
mas, concedo-lhe tempo,
quase eterno de primavera
pois a todo momento,
há semente e flores
a sua espera.
´
É dúvida,
mas quem me dera, antes de mim,
ter assim alguém por perto,
que não fosse deserto, nem distante,
que não tivesse olhos perdidos
e o coração vazio...errante.
É pouco bem sei mas vale muito ouro
O amor que te dediquei!
domingo, 15 de maio de 2011
Visita ao templo Judaico - relato (Maria)
Sou contador de história e estórias,
sempre alguém me conta,
conta de novo, aumento invento...
mas não minto... pressinto também, sinto.
Meus personagens são espirituais.
Assim me declarei a 35 anos atrás...
quase fui executada
por afirmar asneiras tais...
porque a maior herança que os pais deixam aos filhos são
seus bens materiais...( Paulo)
Ninguém menciona o carater
ética, moral hamanismo ou algo mais...
ou mesmo o os corpos que são bens
espirituais...
Hoje vou contar uma pequena história(estória)
que me foi contada por Maria ( aquela mesma a quem foi atribuido
o gesto de maternar Jesus
Me excluo de qualquer conclusão
religiosa, cientifica ou outras...
apenas conto o que me foi contado.
"Estava a fugir como sempre
com meu lindo bebê no colo
(Que felicidade foi carregá-lo no útero, nos braços
no colo, nos ombros, nas costas...
pegá-lo pela mão, pelo braço, pelos cabelos,
pegá-lo pelos seus lindos olhos.
Assim para escapar dos guardas,
a quem eu não queria ver,
fui por antiga e deserta estrada...
Onde eu ia... Levar jesus para conhecer
um templo Judaico e ouvir as belas músicas
que invadiam o ar.
Mas eu não podia lá entrar.
Assim num povoado onde tinha umas pessoas amigas,
troquei de roupa, no mato,
e fui sozinha para a cidade com meu filho
no colo...
Muitas mulheres tinham filhos...
Começou a chover, bendita chuva,
na cidade todos foram para suas casas,
estava anoitecendo rapidamente,
e me olhavam questionavam...
Não tens casa... Eu não respondia.
Conversando com meu menino
ia de uma rua para outra procurando
um abrigo para nos proteger da chuva.
Eu tinha rondado o tempo antes,
estava fechado e escuro,
mas num instante ele se clareou,
era a maior construção do povoado
e ficava no alto. Tinha muitas escadas.
As pessoas começaram a subir
bem vestidas e alegres,
eu apesar de tudo não poderia entrar.
mas fui andando no meio delas.
Subi as escadas e esperei quase todas
entrarem. O templo estava cheio.
A música era linda e eu pensava
comigo que presente melhor daria
ao meu menino...
Parei na porta e agradeci a chuva
porque havia uma pequena cobertura
na porta onde me abrigou eles perceberam
que eu apenas uma pobre mulher a me
abrigar da chuva naquela noite fria
e escura... Ainda tive bastante tempo
para olhar lá dentro e saber que
Jesus também tinha visto.
Bastava me aquilo.
A porta se fechou já que os
Judeus assim queriam. E fizeram suas orações,
diante dos meus ouvidos e de Jesus.
Por um bom tempo fiquei parada ali...
Quando a porta começou a se abrir e
todos deveria sair...
Sai logo a primeira, com meu menino
no colo... cheguei na escada para descer,
qual surpresa me foi, ver quão alta era,
Escada de pau roliço, do tipo tronco de árvores,
envelhecidos e podres, lisos pelas águas,
no escuro tentava apoiar os méus pés
meu menino no colo sempre grudado no meu pescoço
se ajeitava.
O medo me invadiu cair sobre aquele abismo
com meu menino... não poderia,
com a ponta dos dedos dos pés testava os degraus
que caia...
De repente sentei-me com ele no colo
e as madeiras rolaram lá de cima,
até lá embaixo... suavemente.
Depois parei um instante, olhei para o céu,
agradeci a chuva, a noite,
as músicas e tirei do rostinho dele
as pequenas gotas da chuva...
sempre alguém me conta,
conta de novo, aumento invento...
mas não minto... pressinto também, sinto.
Meus personagens são espirituais.
Assim me declarei a 35 anos atrás...
quase fui executada
por afirmar asneiras tais...
porque a maior herança que os pais deixam aos filhos são
seus bens materiais...( Paulo)
Ninguém menciona o carater
ética, moral hamanismo ou algo mais...
ou mesmo o os corpos que são bens
espirituais...
Hoje vou contar uma pequena história(estória)
que me foi contada por Maria ( aquela mesma a quem foi atribuido
o gesto de maternar Jesus
Me excluo de qualquer conclusão
religiosa, cientifica ou outras...
apenas conto o que me foi contado.
"Estava a fugir como sempre
com meu lindo bebê no colo
(Que felicidade foi carregá-lo no útero, nos braços
no colo, nos ombros, nas costas...
pegá-lo pela mão, pelo braço, pelos cabelos,
pegá-lo pelos seus lindos olhos.
Assim para escapar dos guardas,
a quem eu não queria ver,
fui por antiga e deserta estrada...
Onde eu ia... Levar jesus para conhecer
um templo Judaico e ouvir as belas músicas
que invadiam o ar.
Mas eu não podia lá entrar.
Assim num povoado onde tinha umas pessoas amigas,
troquei de roupa, no mato,
e fui sozinha para a cidade com meu filho
no colo...
Muitas mulheres tinham filhos...
Começou a chover, bendita chuva,
na cidade todos foram para suas casas,
estava anoitecendo rapidamente,
e me olhavam questionavam...
Não tens casa... Eu não respondia.
Conversando com meu menino
ia de uma rua para outra procurando
um abrigo para nos proteger da chuva.
Eu tinha rondado o tempo antes,
estava fechado e escuro,
mas num instante ele se clareou,
era a maior construção do povoado
e ficava no alto. Tinha muitas escadas.
As pessoas começaram a subir
bem vestidas e alegres,
eu apesar de tudo não poderia entrar.
mas fui andando no meio delas.
Subi as escadas e esperei quase todas
entrarem. O templo estava cheio.
A música era linda e eu pensava
comigo que presente melhor daria
ao meu menino...
Parei na porta e agradeci a chuva
porque havia uma pequena cobertura
na porta onde me abrigou eles perceberam
que eu apenas uma pobre mulher a me
abrigar da chuva naquela noite fria
e escura... Ainda tive bastante tempo
para olhar lá dentro e saber que
Jesus também tinha visto.
Bastava me aquilo.
A porta se fechou já que os
Judeus assim queriam. E fizeram suas orações,
diante dos meus ouvidos e de Jesus.
Por um bom tempo fiquei parada ali...
Quando a porta começou a se abrir e
todos deveria sair...
Sai logo a primeira, com meu menino
no colo... cheguei na escada para descer,
qual surpresa me foi, ver quão alta era,
Escada de pau roliço, do tipo tronco de árvores,
envelhecidos e podres, lisos pelas águas,
no escuro tentava apoiar os méus pés
meu menino no colo sempre grudado no meu pescoço
se ajeitava.
O medo me invadiu cair sobre aquele abismo
com meu menino... não poderia,
com a ponta dos dedos dos pés testava os degraus
que caia...
De repente sentei-me com ele no colo
e as madeiras rolaram lá de cima,
até lá embaixo... suavemente.
Depois parei um instante, olhei para o céu,
agradeci a chuva, a noite,
as músicas e tirei do rostinho dele
as pequenas gotas da chuva...
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Resposta de João Bobo
Resposta de João Bobo.
Sou bobo. Todos sabem... mas por causa da minha classe
todos correm.
Eu nunca tinha corrido tanto assim.
Naquele semana do fogo ( muitos tocam fogo das quiçaças cortadas)
fazem muita fumaça, incomoda minha visão,
o calor, então, pior mesmo é fogo.
Tinha fugido da minha terra por causa do fogo
(minha terra, não porque a comprei, a paguei ou a escriturei e registrei)
minha terra porque sou terrreno, feito dela, dos olhos aos ossos,
e dela vivo, todos os segundos da minha conturbada existência,
Fui mais para o leste... quando tem fogo, melhor correr para perto
da água, foi o que fiz... corri, corri, corri... com meu corpo todo.
Até que encontrei um lugar sombreado.
bem gostoso, tinha alguns possíveis alimentos
(não explico o que gosto de comer, depende do momento e da presença
do objeto comestível.)
Estava saboreando o espaço e o tempo
da minha vida... entre os arbustos espinhosos, claro.
Parecia que por alí não tinha ninguém da espécie "batizado"
Quando de repente apareceu um "batizado"
com uma enorme coisa na mão, com o dedo enganchado
naquilo, o mencionado olhava para cima,
procurava aves, bem sei, nos galhos mais altos
dos arbustos... Frente a frente comigo
ela apontou para mim a coisa preta e comprida
(espingarda) e apertou o gancho,
Um bum enorme eclodiu por toda a quiçaça,
Não senti nada... mas meu corpo enlouqueceu
e disparou a correr contorcidamente,
Não consigo olhar para tras mas consigo ouvir
e sei que ele sumiu também...
mas eu não consegui parar de correr,
e fui correndo por tempo indeteminado,
até que cai em campo aberto,
nas cinzas e carvão da queimada,
foi aí que o pateta um dos queimadores
das roçadas, me viu passar em disparada,
e pra dizer a verdade,
João Bobo corre até hoje,
da espécie "batizado".
Sou bobo. Todos sabem... mas por causa da minha classe
todos correm.
Eu nunca tinha corrido tanto assim.
Naquele semana do fogo ( muitos tocam fogo das quiçaças cortadas)
fazem muita fumaça, incomoda minha visão,
o calor, então, pior mesmo é fogo.
Tinha fugido da minha terra por causa do fogo
(minha terra, não porque a comprei, a paguei ou a escriturei e registrei)
minha terra porque sou terrreno, feito dela, dos olhos aos ossos,
e dela vivo, todos os segundos da minha conturbada existência,
Fui mais para o leste... quando tem fogo, melhor correr para perto
da água, foi o que fiz... corri, corri, corri... com meu corpo todo.
Até que encontrei um lugar sombreado.
bem gostoso, tinha alguns possíveis alimentos
(não explico o que gosto de comer, depende do momento e da presença
do objeto comestível.)
Estava saboreando o espaço e o tempo
da minha vida... entre os arbustos espinhosos, claro.
Parecia que por alí não tinha ninguém da espécie "batizado"
Quando de repente apareceu um "batizado"
com uma enorme coisa na mão, com o dedo enganchado
naquilo, o mencionado olhava para cima,
procurava aves, bem sei, nos galhos mais altos
dos arbustos... Frente a frente comigo
ela apontou para mim a coisa preta e comprida
(espingarda) e apertou o gancho,
Um bum enorme eclodiu por toda a quiçaça,
Não senti nada... mas meu corpo enlouqueceu
e disparou a correr contorcidamente,
Não consigo olhar para tras mas consigo ouvir
e sei que ele sumiu também...
mas eu não consegui parar de correr,
e fui correndo por tempo indeteminado,
até que cai em campo aberto,
nas cinzas e carvão da queimada,
foi aí que o pateta um dos queimadores
das roçadas, me viu passar em disparada,
e pra dizer a verdade,
João Bobo corre até hoje,
da espécie "batizado".
João Bobo e a queimada
Olhava para o leste:
no cair da tarde. Céu claro de pós inverno.
Tinha feito um bom trabalho.
Rocei a quiçaça alguns dias antes,
aquele mato pequeno, árido e espinhoso jazia no chão,
torrado pelo sol...
Depois de uma semana, tudo seco,
taquei fogo... deixei queimar o dia inteiro,
a noite generosa abrandou o fogo e as brasas...
Três dias após da queimada restava o carvão
cinza preta, pequenos restos de galhos
esturricados pelo chão.
Era esta a paisagem que eu admirava
enquanto olhava para o leste... restos do verde,
das folhas, flores, frutos raizes e tudo que tinha ali...
Devia ter alguns bichos misturados às cinzas,
pequenos e lerdos porque os espertos fogem
com a fumaça e o calor do fogo...
Estava pensativo com os restos de galhos
que restara do fogo... Juntaria os todos
para uma boa coivara...
Quando de repente ouvi um barulho forte
lá no alto da queimada... Levantava um poeira preta
de cinza pelo ar, num movimento muito veloz
vinha na minha direção.
Procurei em vão um cachorro que fosse muito pequeno
e que corresse muito também... podia ser preto,
e estaria misturado com as cinzas e o carvão,
Nada vi... só o corredor de poeira vindo
para mim... Quem sabe um gato, uma galinha,
um coelho, um rato enorme... o que quer que fosse
não podia ser visto. Fiquei mais curioso ainda,
Poeira, barulho, galhos voando e o carvão e a poeira
se levantando... Estava ainda perplexo com minha
falta de visão, olhava só para o ar...
porque qualquer que fosse o corpo em movimento
eu deveria ver... Estava céu aberto e sol claro.
Quando foi se aproximando de mim o movimento das
cinzas e do carvão e o barulhão então tive que olhar
para o chão...
João Bobo vinha correndo, se rastejando feito
relâmpago fazendo curvas inimaginaveis com seu corpo redondo...
João bobo tinha mais ou menos dois metros de comprimento,
e 15 centimentos de diâmetro. Era a cobra.
Vinha voando pelo chão, limpando as cinzas e carvão,
empurrando os galhos com os olhos fixos nem sei onde.
Paralizei nem era medo da cobra em si... porque ela
não tinha veneno. Era chamada de João Bobo
pelos caipiras do lugar... Eu especialmente nem acreditava
naquilo e ela passou correndo, disparada por mim,
Nem me olhou. Eu, ao vê-la com aquela pressa toda,
Imaginei o que estaria correndo atrás dela,
Virei-me para o norte e sem pensar corri muito,
limpando as cinzas e o carvão e galhos secos e pretos pelo chão...
Se João Bobo corria não devia ser atoa.
Nâo vi, não olhei e não imagino o que foi que fez João Bobo
desaparecer-se no mundo.
no cair da tarde. Céu claro de pós inverno.
Tinha feito um bom trabalho.
Rocei a quiçaça alguns dias antes,
aquele mato pequeno, árido e espinhoso jazia no chão,
torrado pelo sol...
Depois de uma semana, tudo seco,
taquei fogo... deixei queimar o dia inteiro,
a noite generosa abrandou o fogo e as brasas...
Três dias após da queimada restava o carvão
cinza preta, pequenos restos de galhos
esturricados pelo chão.
Era esta a paisagem que eu admirava
enquanto olhava para o leste... restos do verde,
das folhas, flores, frutos raizes e tudo que tinha ali...
Devia ter alguns bichos misturados às cinzas,
pequenos e lerdos porque os espertos fogem
com a fumaça e o calor do fogo...
Estava pensativo com os restos de galhos
que restara do fogo... Juntaria os todos
para uma boa coivara...
Quando de repente ouvi um barulho forte
lá no alto da queimada... Levantava um poeira preta
de cinza pelo ar, num movimento muito veloz
vinha na minha direção.
Procurei em vão um cachorro que fosse muito pequeno
e que corresse muito também... podia ser preto,
e estaria misturado com as cinzas e o carvão,
Nada vi... só o corredor de poeira vindo
para mim... Quem sabe um gato, uma galinha,
um coelho, um rato enorme... o que quer que fosse
não podia ser visto. Fiquei mais curioso ainda,
Poeira, barulho, galhos voando e o carvão e a poeira
se levantando... Estava ainda perplexo com minha
falta de visão, olhava só para o ar...
porque qualquer que fosse o corpo em movimento
eu deveria ver... Estava céu aberto e sol claro.
Quando foi se aproximando de mim o movimento das
cinzas e do carvão e o barulhão então tive que olhar
para o chão...
João Bobo vinha correndo, se rastejando feito
relâmpago fazendo curvas inimaginaveis com seu corpo redondo...
João bobo tinha mais ou menos dois metros de comprimento,
e 15 centimentos de diâmetro. Era a cobra.
Vinha voando pelo chão, limpando as cinzas e carvão,
empurrando os galhos com os olhos fixos nem sei onde.
Paralizei nem era medo da cobra em si... porque ela
não tinha veneno. Era chamada de João Bobo
pelos caipiras do lugar... Eu especialmente nem acreditava
naquilo e ela passou correndo, disparada por mim,
Nem me olhou. Eu, ao vê-la com aquela pressa toda,
Imaginei o que estaria correndo atrás dela,
Virei-me para o norte e sem pensar corri muito,
limpando as cinzas e o carvão e galhos secos e pretos pelo chão...
Se João Bobo corria não devia ser atoa.
Nâo vi, não olhei e não imagino o que foi que fez João Bobo
desaparecer-se no mundo.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
sabedoria
Por acaso não sabe o poeta o que é o amor...
para ficar assim, todo explendoroso,
feito um jardim em flor...
E quando vier o inverno e o vento arrastar as folhas,
ficarão os olhos cheios de água
os pés cheios de bolhas..
parados no mesmo lugar,
esperando que o tempo as recolha!
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Rio Paraná
A deriva do mar,
um berço leve,
acolhedor o olhar.
Estrelas vermelhas,
e calorosas,
a deriva do mar, rosas.
Paixão e crença
na terra, que é lar e benção!
Gigantes que dormem
entre crianças,
beijos de mãe confiante.
Terra livro de suave rumo
de um povo que se faz livre
pelo trabalho e pela honra...
Paraná, águas que correm e levam
o coração deste povo pelas veias do Brasi
das américas e do mundo.
um berço leve,
acolhedor o olhar.
Estrelas vermelhas,
e calorosas,
a deriva do mar, rosas.
Paixão e crença
na terra, que é lar e benção!
Gigantes que dormem
entre crianças,
beijos de mãe confiante.
Terra livro de suave rumo
de um povo que se faz livre
pelo trabalho e pela honra...
Paraná, águas que correm e levam
o coração deste povo pelas veias do Brasi
das américas e do mundo.
domingo, 1 de maio de 2011
A história da aranha
Era uma vez uma arainha ou aranhazinha...
que acordou de manhã e se olhou no espelho,
porque o Joãozinho tinha gritado:
Mamãe tem uma aranha aqui,
Ela nunca tinha se visto... andava
a pernas curtas pelas molduras
e logo se escondia atras das portas...
Hoje não deu, teve que passar correndo pelo espelho,
a mamãe do Joãozinho o tirou da parede,
para caça-la definitivamente,
Enquanto passava pelo espelho se viu
completamente nua, uma aranha,
que coisa mais exótica
e no sangue é venenosa e tóxica
Fazer a teia longe do espelho e
do moleque, da mãe dele e de qualquer
criatura de apenas duas pernas...
Comer bem todos os insetos distraídos,
que voam ás cegas pela vida...
Ah se a teia fosse eterna,
se o vento não levasse pra longe sua quimera,
seu castelo de infinitas armadilhas...
Ela a arainha poderia viver muito mais,
pensar, isto sim é uma obra de arte
gigantesca... erigir o pensamento,
e alimentá-lo com raios de luz do sol,
sem precisar todos os dias da vida,
reparar aquela teia mortifera e mortal,
que os dias impiedosamente desteciam
completamente.
Desde que aprendeu a fazer teias
nunca mais conseguiu pensar,
nem sabia que gosto tem um pensamento
e qual parte dela ficaria
mais completa quando ela pensasse
ou quando pensava se seria possível
se transformar.
E se jamais tivesse aprendido a fazer uma teia...
o que seria ela, dela,
como seria também se nunca tivesse olhado no espelho...
que acordou de manhã e se olhou no espelho,
porque o Joãozinho tinha gritado:
Mamãe tem uma aranha aqui,
Ela nunca tinha se visto... andava
a pernas curtas pelas molduras
e logo se escondia atras das portas...
Hoje não deu, teve que passar correndo pelo espelho,
a mamãe do Joãozinho o tirou da parede,
para caça-la definitivamente,
Enquanto passava pelo espelho se viu
completamente nua, uma aranha,
que coisa mais exótica
e no sangue é venenosa e tóxica
Fazer a teia longe do espelho e
do moleque, da mãe dele e de qualquer
criatura de apenas duas pernas...
Comer bem todos os insetos distraídos,
que voam ás cegas pela vida...
Ah se a teia fosse eterna,
se o vento não levasse pra longe sua quimera,
seu castelo de infinitas armadilhas...
Ela a arainha poderia viver muito mais,
pensar, isto sim é uma obra de arte
gigantesca... erigir o pensamento,
e alimentá-lo com raios de luz do sol,
sem precisar todos os dias da vida,
reparar aquela teia mortifera e mortal,
que os dias impiedosamente desteciam
completamente.
Desde que aprendeu a fazer teias
nunca mais conseguiu pensar,
nem sabia que gosto tem um pensamento
e qual parte dela ficaria
mais completa quando ela pensasse
ou quando pensava se seria possível
se transformar.
E se jamais tivesse aprendido a fazer uma teia...
o que seria ela, dela,
como seria também se nunca tivesse olhado no espelho...
Personalidade espiritual
Uma personalidade espiritual é uma presença
criada por um desejo coletivo...
mas a espiritualidade em si, não!
Esta tal personalidade
pode transitar algumas portas
do universo da espiritualidade e
contar muitas estórias ou delegar a si mesmo
o direito do silêncio.
Algumas personalidades se tornam cômicas,
outras tristes e desiludas,
outras matematicamente perfeitas
De certo modo este personagem descrito
é infinitamente repetido dentro da história humana
em todos os seus mais obtusos e obscuros ângulos.
O que mais me fascina,
Estilo Mazzaropi, Chapplin, Jackson é agilidade do movimento
do mundo a sua volta
O personagem produz um redemoinho de emoções
que causa uma uma espécie de catarse... pequenas e grandes,
que faz girar a grande roda da vida.
Assim faço minhas escolhas,
Quero ser sou o personagem adimensional
que faz o mundo girar por suas próprias emoções! Beijos.
criada por um desejo coletivo...
mas a espiritualidade em si, não!
Esta tal personalidade
pode transitar algumas portas
do universo da espiritualidade e
contar muitas estórias ou delegar a si mesmo
o direito do silêncio.
Algumas personalidades se tornam cômicas,
outras tristes e desiludas,
outras matematicamente perfeitas
De certo modo este personagem descrito
é infinitamente repetido dentro da história humana
em todos os seus mais obtusos e obscuros ângulos.
O que mais me fascina,
Estilo Mazzaropi, Chapplin, Jackson é agilidade do movimento
do mundo a sua volta
O personagem produz um redemoinho de emoções
que causa uma uma espécie de catarse... pequenas e grandes,
que faz girar a grande roda da vida.
Assim faço minhas escolhas,
Quero ser sou o personagem adimensional
que faz o mundo girar por suas próprias emoções! Beijos.
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