quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

A inteligencia virtual

Ele tinha privilégio
de ser inteligente como pouca gente era...

mas só de pensar em operar uma máquina
plantadora de prédios pelos campos urbanos
sua mente se degenera...

E de fazer a máquina com uma concha
que levanta toneladas de pedras...
tudo nele se destempera.

Fazer uma televisão, um carro, um navio
uma bicicleta, um escambal qualquer
o feijão floresce, cresce , seca e nasce de novo,
ele ainda está pensando... pensando no ovo!

Sem um treco de nada,
sinceramente nem tinha estrada, só um carrero
o mesmo das vacas do vizinho do lado.

Precisava de dinheiro porque sonhos tinha muitos,
se pudesse juntar todos juntos...
tinha sonho para o mundo inteiro.

Pensando pensando tomou uma decisão
Ora cada cabeça deve ter seu pensamento,
já que todas tem  cabelos.

Pegou um saco bem grande
e catou várias pedras grandes, médias,
e pequenas... todas iguais na aparencia e na essencia.
e saiu arrastando.

Como era um sujeito de mãos e bolsos vazios
era também motivo de gozação,
mas agora a gente estava curiosa
O que tem naquele saco
do cara que só tinha prosa!

O que tem ai... o que leva, o que encontrou...
Pedra, descansou o saco no chão.
Estava com a boca bem amarrada.

A dele também, amarrada de propósito.

Que tipo...indagou...
- preciosa!
Predras preciosas deste tamanho, estais louco!
apalpou o saco no chão,  o curioso.

Deixe-me ver...
- NãO. Agora vou indo embora, estou com pressa,
não espalhe
que tenho este saco cheio de pedras preciosas...
Não quero repartir
Tem mais lá quem quisar que vá catar!

Dá aqui  João Bobo quero ver seu saco...
lá dentro. Abra logo... se não eu rasgo com a faca.

Com má vontade João abriu o saco
Aquelas pedras cinzas, opacas, densas
daquelas que a gente não pisa mas tropeça!
e que formam montanhas e mais montanhas de pedras...

Que diabo é isto. Vã carregar todo este peso
achando que são preciosas...
Bobo sim, mas não seja louco, também!

O Curioso foi rolando as pedras fora do saco,
todas, tinha muitas... com certa piedade nos olhos,
e maldade explicita no riso
ela falava....

Quer esta riqueza para ti, João,
pegue a montanha inteira... não leve só as pedrinhas...
Olha lá a montanha é toda de pedra
iguaizinhas a estas...e toda sua.

Não, eu quero estas, são minhas pedras.
Irritado, João foi botando as pedras de novo no saco.
amarrou a boca e foi indo embora,
O curioso ria às gargalhadas...

João dava as costas
às pedradas...pesadas, comuns, iguais...
mas eram as suas escolhidas,
isto não é da conta de ninguém
pensou ele.

Seguiu seu caminho...

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