E o último poema
foi para minha dor de cotovelo.
Não sei por que amei
aquele sujeito pálido
com ar e riso de milho verde..
Seu olhar verde, era o prólogo...
de algo que nunca aconteceu:
falei demais o desnecessário...
me bastou e ainda me basta
apenas o seu monólogo...
para minha literatura vasta...
mesmo assim amei,
não o fato, de fato,
mas a utopia de um fato...
o amor nunca atirou uma flecha errada,
não importa se deu em tudo,
se deu em nada
a flecha foi disparada.
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