domingo, 15 de março de 2009

Parte II - Conto que conto - Rituais de Adoração - Maria Melo - Brasil

Por isso o exército que
o rei subtraiu da cidade foi chamado de miserável,
e foi desqualificado
porque eles não conseguiam tirar o pão
nem para si mesmo e nem para os seus filhos,

e isto trouxe um desordem
imperdoável e condenável para as legiões urbanas!
É claro que alguns grandes homens
com grandes olhos podem ver isto:
o que os pequenos homens
de olhos pequenos vem todo dia.

Fizeram leis e mais leis,
outras leis sobre leis, leis corrigem as leis,
que contrariam as leis, que mancham as leis,
que violam as leis, que negam aquilo que outras leis afirmam...
mas a verdade é absolutamente berrante
A lei que concede dádivas a uns, negam-as a outros.

E quem não tem pão, não tem chão,
não tem asas, onde vai parar...
nem para o céu poderão ir!

É algo indescritível, insensível
para a melhor parte dos seres humanos!

A parte enjaulada e silenciosa
é uma grande parte dentro do templo,
entre eles há todas as espécies de talentos humanos

Foi isto que o rei percebeu
ao levar aquele bando de derrotados
para sua aldeia,

a cidade se aproxima do marco zero,
Se ela não se defender,
o reverso das leis a obrigará retroceder,
nos seus conceitos fundamentais de justiça!

Mas isto não vem ao caso
é apenas uma explicação muito simples
do porquê dos rituais de adoração da divina bananeira e do milho!

Tanto a bananeira quanto o milho
representa a generosidade da natureza
e sustentabilidade das vidas que ela cria.

Com a chegada do rei e seu fabuloso exército.
A caça ao tesouro no primeiro dia,
na primeira noite, sonhos fantásticos
e no segundo dia, a caça aos bichos,
ainda por contar.

Tinham rei, tinham rico reino, tinham vida,
que mais queriam eles?

A dispersão das mulheres, crianças, velhos,
e jovens adultos, temerosos do desconhecido
fez com a bananeira sagrada fosse abandonada.

É claro, os preparativos dos rituais.
Onde é este reino, pergunta o leitor incrédulo?
Ela, a autora responde, eu também não sei!

Muito bem, sobre o reino e o rei,
pode ser verdade ou mentira.
Sobre a generosidade da natureza,
em quantidades inestimáveis de riquezas essenciais
não há nenhum exagero, mentira,
aumento ou invento da autora.

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