domingo, 15 de março de 2009

A autora atropela os fatos... conto que conto! Maria Melo - Brasil

A pequena aldeia esteve sem seu rei
e sem ele sobreviveu.
Ninguém passou fome ou foi abandonado
nem mesmo nos tempos difíveis da guerra.

É claro que povos de todos as épocas
desenvolveram culturas religiosas diferentes
em seus aspectos materiais
e não nos seus aspectos fundamentais.

Na aldeia, cultivava-se a Grande Deusa
de Tetas Douradas, a poderosa bananeira,
a grande mãe que sustentava aquela povo...
e eles nem sabiam de onde ela veio

Estava ali, de braços e folhas abertas,
pão quentinho e doce,
por todos os séculos que fossem, ou fosse!

Então esta aldeia desenvolveu
um belíssimo ritual de adoração
que eles também não sabiam
quando isto aconteceu pela primeira vez...

diziam: Foram nossos antepassados,
deve estar escrito em alguma pedra por ai!
a autora também não pesquisou!

O culto à divina bananeira:
O ritual de canto e dança, de representação,
declamação, oração, interpretação e tudo mais,
era o cume da arte daquele povo!
Era o evento mais poderoso das estações!
Diria a autora que eles entravam em alfa!

O rei e seu exército de mendigos
chegaram na época dos preparativos... e das meditações.
A bananeira não era um Deusa solitária,
muitos eram seus Deuses, ao redor,
tão poderoso quanto Ela o DEus, Divino Milho!

Mas o povo da aldeia tinha se dispersado, às pressas,

Qualquer povo do mundo sabe
que seu alimento é diário sagrado.
Eles também.
Qualquer povo hoje trata alimento com dinheiro,
Eles tratavam alimento com amor.

Portanto suas belíssimas bananeiras
seus esplendoros milharais
eram verdadeiras paisagens paradisíacas.

A Deusa bananeira fornecia
o alimento mais poderoso daquele povo.
(não descreverei a generosidade
da grande deusa de tetas douradas
e nuas cheinhas de nectar...
porque tudo bicho e toda gente a conhece)

A outra grande divindade igualmente sagrada,
igualmente adorada era o milho,
também amarelo, também cheinho de nectar,
que todo bicho e gente conhece!

E a base da sustentação deste povo
era estes dois preciosos alimentos,
que davam aos seu povo, músculos e ossos fortes,
sangue quente,
dignidade e coragem para aceitar a vida.

O milho verde e a banana
fazem uma combinação perfeita
capaz de sustentar aquelas vidas
por tempo indeterminado!
sem nenhum peso,
nem tanto sacrifício e suor!

Aquele povo não conhece fome,
nem guerra por alimento,
que nem podia ser comprado!
De fato eles eram agraciados!

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