quarta-feira, 1 de abril de 2009

A Caçada...Roteiro para cinema - um filme de amor




A autora deixa a quase princesa
seguir seu destino...
O Principe sufocar suas perdas,
Os homens caçar os bichos
E os bichos fugir se conseguir!

Quando amanhece é o segundo dia na aldeia,
Alguns dos homens que temem o desconhecido
haviam fugido ou melhor se escondido..
Agora já começam a voltar...

São muitos jovens, ao deparar com
os homens da cidade, ficaram pensativos...
"O que eles poderão querer da aldeia?
Não se preocuparam com o tesouro do rei,
mas com suas esposas ou prometidas.

Que ainda se encontravam foragidas...
asseguradas, bem longe dali!

Eles terão que caçar juntos,

E o que significa esta caçada?

Para o Príncipe a caçada é sua amada,
para os homens da cidade,
a caçada é uma transformação
uma metamorfose inevitável,
para o rei é provisão para seu povo.
para os bichos, é inverno e escravidão!

Eles se reunem no campo e se espalham
como o sol, por toda parte
seus cavalos e seus cães, estão
alegres, parece festa e é festa!


Na aldeia um rio que vem ninguém
sabe de onde, vem colhendo água,
de muito longe horizonte
e lavando tudo os campos e as sementes,
Renovando a natureza, a cada instante
muitos milagres...
um peixe que surge, uma planta na margem,
uma vaca que muge, um leão de coragem!

O rio é o santo vale,
das montanhas descendente,
das matas intragáveis, tira sementes,
de bichos e gente
e as deixa na palma das mãos da terra!

O Rio vivo, bebe vida e devora vida,
doa vida! E só ele sabe por que passa por ali,
assobiando e cantando no bico
dos passarinhos, mais lindos,
mais vulgares, exóticos e raros
nos seus cantares!

Por que vão os homens às suas margens medonhas
aos berros, empurrando os bichos
pra dentro de suas formas estranhas,

e as águas vão abraçando os bichos,
numa descida profunda, sem fuga,
e os bichos vão seguindo as águas,
vivos ou mortos. semi afogados
Enrolados em grandes galhos de árvores,
os bichos vão a nado,
e os homens vão também,
dentro da água, pelas margens,
sobre as árvores,
uma cerca viva de bichos humanos,
enjaulando no rio outros bichos,
quase irmãos.

Seguem rio abaixo, destino Aldeia dos homens,
vão ser pão, brinquedo de criança,
servos calados. Vão ser
a inevitável companhia que
estes pobres animais humanos necessitam!

Vão ficar em silêncio, olhando admirados,
com a eficiência da arte da criação.
Eles não podem ser compreendidos
Suas caras ou faces não revelam seus segredos,
mesmo que mortos, despedaçados, cozidos e
devorados permanecerão calados.


Toda terra que a vista alcança,
no horizonte daquele dia, todo bicho,
que zuou, cantou, assobiou,
que correu, que fez cara ao sol,
todo bicho que eles viram,
enjaularam e jogaram no rio!

Esta era a sagrada caçada,
os bichos que viviam,
ficavam esperando a morte no vale,
os que morriam, iam para a festa dos homens!

Iam montanha abaixo,
o canto de agradecimento
da frutífera caçada!
Iam os homens alegres e felizes,
com seu tesouro no lago,
no rio, toda a carne dos bichos!

Era assim... é assim, agora nem tanto.

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