A autora parou de escrever.
Os personagens com folhas brancas pelas mãos,
indignados foram ter uma conversa com ela
"O que vamos decorar, não há nada escrito!"
Vamos ficar ilhados aqui dentro
no castelo de areia
da sua imaginação, esperando com nossas vidas
lá fora para viver?
Ou você escreve ou fugiremos...
Lá fora tem um grande agito
aplausos para grandes artistas como nós...
não gostamos do silêncio
destas suas noites
que às vezes, nem lua tem que dirá sois!
Eles estavam mesmo guardados na caixinha
mágica da autora, lá em cima do armário...
no grande sítio do senhor diretor:
jogando cartas, ganhando algum dinheiro,
contando mentiras, porque as verdades,
todos ali eram proibidos de falar.
Quais eram as verdades proíbidas?
aquelas verdades relativas à vida pessoal de cada ator.
A autora convidou somente
atores que não se conheciam entre si e
os proibiu de falar sobre a vida pessoal.
Teriam que viver e conviver inventando tudo,
até seus nomes, suas origens, seus estados
reais, até seus sonhos pessoas deveriam
omitir. Era de fato, um grande suplício e desafio!
Quem era quem...? Quem era ninguém!
Ninguem sabia nada. Todos muito bons
Bonitos e competentes... só isto se presumia!
Na última filmagem, que foi a caçada aos bichos,
os atores se cansaram demais.
Uma luta intensa se travou neles, também
com as cenas tão crueis e tão banais,
na maioria das vezes, tão reais...
eles esqueceram da autora por um bom tempo
e só jogaram cartas e davam risadas
comeram banana frita, assada
porque banana é linda, e
tudo aquilo não era verdade.
Nenhum peixe sem cabeça sai nadando pelo rio.
Foram tantos os dias de folga que se cansaram de mentir
não sabiam mais o que inventar
Ninguém se cansa de dizer a verdade
mas mentir ou inventar todo o tempo
é constrangedor.
Assim, chegou o momento em que a autora se viu em apuros
com seus personagens... de certo modo,
eles ameaçavam dizer a verdade,
e para uma autora e para todos os atores,
a verdade pode ser destrutiva.
Enfim... era hora de tomar uma decisão.
Ela nada discutiu, abriu a porta e saiu,
deixou a porta aberta,
aquela que dava um caminho para o mundo real.
Quem resistiria... a olhar mais de perto a realidade
da vida... Os atores ao ver por onde saiu a autora,
de fato, se olharam extasiados...
é por ali que se vai ao mundo real?
E há uma porta de saída, outra de entrada,
A danada... nunca nos disse nada!
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