O mágico andava pela rua.
Sua figura exótica chamava atenção.
Mascarado... um arco íris sobre os olhos...
estrelas pelas faces e roupas medievais.
Poderia jurar que era uma figura (figurativa)
Era o mágico.
Existe todo tipo de mágico.
entre o falso e o verdadeiro
Mas todos são mágicos.
Nas suas mãos um maço de panfletos...
Ficava parado olhando as pessoas
que vinham... De repente,
ele lhes estendia um planfleto que dizia:
Quer ganhar um presente?
Não é sorteio, não é bingo, não é loteria,
não precisa acertar nada,
nem se inscrever ou escrever qualquer parada!
basta caminhar alguns passos, abrir uma porta
e esperar um pouquinho do seu dia!
Vá até o endereço x... entre, sente-se, espere.
Você ganhará um presente.
Ah, por falar no presente, quero dizer
que não tem limite de valor o tal presente,
seja lá o que for, você ganhará.
De verdade mesmo você precisa tempo e boa vontade
1) para ler o panfleto
2) caminhar um pouco e pensar
3) esperar um pouquinho
4) não ter medo de outras pessoas... pois haverá outros lá. Todos desconhecidos.
E quando alguém de vocês perceber que
está bem cheio o local, não houver nem uma cadeira vazia
vem aqui me chama.
Entregarei os presentes.
O panfletinho era muito bonitinho.
Os curiosos o leram ou os atenciosos.
e mais crentes e sinceros foram
no local que ficava realmente alguns passos onde o mágico estava.
A porta aberta umas pessoas pediam o panfleto
para que eles pudessem entrar...
e rapidamente o local estava cheio de gente
todos querendo presente,
ou todos muito curiosos e atenciosos.
Tão logo não houve mais cadeiras...
alguém decidiu que poderia esperar em pé, assim mais pessoas seriam premiadas
naquele dia.
E foi chegando cada vez mais gente.
O que você quer ganhar...?
Um banner atravessa a sala grande.
E as pessoas conversavam umas com as outras,
todas se explicando o porque precisariam
de ganhar algo...
quais eram suas necessidades,
algumas muito graves, outras superficiais,
necessidades esdrúxulas
cada qual precisa de coisas comuns e diferentes para se tornarem pessoas felizes...
porém se nada ganhassem continuariam vivendo suas vidas!
Finalmente chegou o mágico.
Entrou alegre, dançando, aquelas músicas
que só toca para o mágico.
Todos vocês aqui, acreditam que são merecedores de um grande presente?
Claro! se não acreditassem não estariam aqui!
Ele mesmo respondeu sua pergunta.
Abram as cortinas: E as cortinhas se abriram...
centenas de caixas empilhadas
Ele disse: cada um ordenadamente e com calma
pegue uma caixa para si.
Podem escolhar... mas pegue apenas uma,
do tamanho que desejarem.
O povo levanta-se rapidamente se move
na direção das caixas... Foram pegando.
- Não abram as caixas, por enquanto!
E quem for pegando suas caixas pode ir saindo, por favor.
Mas curiosamente qualquer caixa era muito leve.
Percebia-se claramente,
que nada havia nas caixas.
Até que alguém desobedeceu a ordem e abriu em público sua caixa:
Não há nada aqui!
Exibiu para todos e todos o imitaram
Abriram e concluiram: Nada... Nada, nada vezes nada!
Cadê o presente, gritaram em coro,
Uma revolta sincera nas vozes, pareciam de fato, muito crentes
naquela estranha brincadeira.
O mágico não perdeu seu cuidado:
Pois é, eu disse para não abrir as caixas, aqui!
Seria constrangedor... ninguém precisa
saber qual é o seu presente.
Mas já que abriram vou explicar:
Receberão o presente quando tiverem em suas casas.
Conversa... você nem pegou o endereço da gente...
E porque nos mandaria um presente...
se quisesse o daria agora!
Meu amigo, já disse que receberá em casa, e por favor
pode ir, confia, não há problema nenhum!
Bom, nada se podia fazer mesmo...
só ir embora com a caixa vazia.
A caixa era muito bonitinha! Ninguem a jogou fora,
até mesmo aquelas maiores, as grandonas...
sairam pela cidade nas costas dos seus senhores.
Ficou engraçado, a situação
aquele monte de gente todos com caixas semelhantes,
só os tamanhos eram diferentes.
Um leitor da autora estava no meio da multidão,
afinal sempre há um leitor em todos os contos,
Este leitor era um malabarista.
pegou uma caixa pequena, bem pequena, quadrada,
menor que uma caixa de sapato.
A intenção dele era ganhar
um bela e cara jóia para sua amada,
Afinal todas as amadas pensam em jóias.
e quem dá jóias nunca será esquecido
Bem lembrado e muito esperado!
Caixinha bonitinha pensou ele: Foi examiná-la melhor!
Ah, tem um escrito aqui:
De fato, apareceram umas letrinhas que diziam:
"Caixinha mágica" "O que linda, pelo menos vou guardá-la
de recordação deste dia que além de malabarista também fui palhaço"
O povo todo se conversou muito lá dentro
enquanto esperava o mágico,
trocaram telefones, emails, endereços, informações,
e até alguns ficaram muito amigos, amigos íntimos
por causa de sua peculiaridades.
O malabarista foi pegando a caixinha como seu fosse
um de seus objetos de trabalho,
foi girando-a na ponta dos dedos,
e a caixinha foi mudando de cor, de forma,
de brilho e fazendo isto no meio da rua,
no meio de todas pessoas
que foram se encantando com o malabarista.
E rapidamente havia uma multidão
o aplaudindo... Que coisa linda!
Que caixinha fantastica.
E caixinha rolou de seus dedos,
abriu a tanpinha e povo a encheu de dinheiro.
Ele colocou o dinheiro no bolso
e beijou beijou e abraçou a caixinha no peito!
Ele percebeu que muita gente queria
ser malabarista e ter uma caixinha mágica daquelas...
É claro que não bastava ser malabarista,
não bastava só qualquer caixa,
tinha um quê muito especial entre ele e ela!
O espetáculo foi realmente muito simples
muito gracioso e muito grandioso!
O dinheiro que ganhou também era muito!
Que felicidade este agraciamento.
Todos levaram suas caixas para casa,
todos viram a inscrição "caixa mágica"!
E todos acreditaram em algo especial.
E colocaram sua caixas no lugar mais seguro em suas casas.
Tal qual faziam as crianças.
Mas durante muito tempo nada aconteceu...
não chegou nenhum presente,
nada apareceu nas caixas,
eles as examinavam diariamente, confiantes,
que algo aconteceria.
E você meu caro leitor já olhou sua caixa mágica hoje?
Ou ainda nem encontrou seu mágico, pelas ruas?
Fique atento, eu conto mais a qualquer momento!
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