Livros ...
No principio eram dois de poesia
dedicados, simplesmente a Maria!
Sumiram, o vento levou.
Os poetas caminharam longe
e desapareceram.
Um deles voltou...
duas décadas depois..
cadê meu livro...
Que livro... nunca li você,
leu sim...
faz tanto tempo mas eu não me esqueci.
Deu-me outro, dedicado a Maria,
muitos abraços e beijos de
um velho amigo que
guardei dentro do coração,
na gaveta da estante número um.
O outro poeta nunca voltou
Seu nome nem me lembro mais,
mas me lembro do seu beijo....
seu livro com dedicatória
está em outras mãos e ele também
virando outras páginas.
Depois sumiu o terceiro livro,
com dedicatória a Maria,
não era bem poesia,
mas sumiu também.
Passei a procurá-los por toda parte que ia...
olhava rápido todas as estantes
e as primeiras páginas sempre lia.
Três anos depois ele me apareceu...
na casa de uma pessoa amiga,
furtivamente o levei, ele sempre foi meu,
ela a pessoa amiga
de devolvê-lo, esqueceu.
O quarto livro também desapareceu,
ainda na festa do lançamento,
a pessoa que o escreveu,
nem o tinha lido, e já o deu...
e surpresa e consternada,
deu-me outra exemplar
dedicado...
muito vaidosa porque alguém
levou seu livro de verso e prosa.
Ano passado sumiu o quinto livro,
sumiu feito mágica
vivia dentro do meu travesseiro,
com dedicatória na primeira página.
Fiz rezas e acendi velas
na esperança dele voltar,
nem cheguei a lê-lo
completo e já estava em outro lugar.
Revirei a mesa, a casa, a outra casa,
os travesseiros e fronnhas,
fui na casa de amigos
na esperança dele encontrar...
Mas o vento levou e pior
que até o amigo, não sei onde está...
É um livro raro, dificil de conquistar,
impossível de se furtar,
de se comprar, de se ganhar,
ou de se encontrar por ai...
E se pensar bem eu sei onde o livro está,
mas como pegá-lo de volta,
sei que quem o levou de propósito,
jamais o devolverá...
me resta o consolo de um dia
este alguém se cansar.
Todos meus livros são meus,
comigo, ou contigo, são meus,
dedicados a Maria são meus,
Não os queime, não os rasgue,
não os venda, não os dê..
são meus, entregue-me-os
porque são simplesmente meus.
dedicados, simplesmente a Maria!
Sumiram, o vento levou.
Os poetas caminharam longe
e desapareceram.
Um deles voltou...
duas décadas depois..
cadê meu livro...
Que livro... nunca li você,
leu sim...
faz tanto tempo mas eu não me esqueci.
Deu-me outro, dedicado a Maria,
muitos abraços e beijos de
um velho amigo que
guardei dentro do coração,
na gaveta da estante número um.
O outro poeta nunca voltou
Seu nome nem me lembro mais,
mas me lembro do seu beijo....
seu livro com dedicatória
está em outras mãos e ele também
virando outras páginas.
Depois sumiu o terceiro livro,
com dedicatória a Maria,
não era bem poesia,
mas sumiu também.
Passei a procurá-los por toda parte que ia...
olhava rápido todas as estantes
e as primeiras páginas sempre lia.
Três anos depois ele me apareceu...
na casa de uma pessoa amiga,
furtivamente o levei, ele sempre foi meu,
ela a pessoa amiga
de devolvê-lo, esqueceu.
O quarto livro também desapareceu,
ainda na festa do lançamento,
a pessoa que o escreveu,
nem o tinha lido, e já o deu...
e surpresa e consternada,
deu-me outra exemplar
dedicado...
muito vaidosa porque alguém
levou seu livro de verso e prosa.
Ano passado sumiu o quinto livro,
sumiu feito mágica
vivia dentro do meu travesseiro,
com dedicatória na primeira página.
Fiz rezas e acendi velas
na esperança dele voltar,
nem cheguei a lê-lo
completo e já estava em outro lugar.
Revirei a mesa, a casa, a outra casa,
os travesseiros e fronnhas,
fui na casa de amigos
na esperança dele encontrar...
Mas o vento levou e pior
que até o amigo, não sei onde está...
É um livro raro, dificil de conquistar,
impossível de se furtar,
de se comprar, de se ganhar,
ou de se encontrar por ai...
E se pensar bem eu sei onde o livro está,
mas como pegá-lo de volta,
sei que quem o levou de propósito,
jamais o devolverá...
me resta o consolo de um dia
este alguém se cansar.
Todos meus livros são meus,
comigo, ou contigo, são meus,
dedicados a Maria são meus,
Não os queime, não os rasgue,
não os venda, não os dê..
são meus, entregue-me-os
porque são simplesmente meus.
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