Apesar da morte
a flor é sábia:
Na hora de florir
simplesmente se abre,
sem despedida
na hora da morte,
se acaba
e some da vida.
sábado, 29 de setembro de 2012
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Escrever....
O retângulo mais próximo do coração é o livro.
Quão é bom é escrever
revelação incólume... ou confissão.
Mais mágico do que o mágico, em si.
Mais trapaça do que o trapaçeiro.
Pode se dizer que tudo que se escreve vem do travesseiro...
que é de pena, leve...! E daí, não se tem culpa,
o travesseira pensa... o coração escuta.
Sempre se planeja escrever... ter um livros publicado.
mas se desiste de se ter um livro, ou mais mas de escrever jamais.
Por isso se cria o personagem autor...
que é o escritor. Sendo personagem nada deve
à eternidade, não carrega culpa nem vaidade
porque não pratica
ato de bondade ou de maldade...
de exercer a vida no seu status sangue e carne.
é um personagem interconectado
criado a partir de minusculas lâmpadas...
num mundo envidraçado.
Todas as coisas, quaisquer coisas que se escreve
é um reflexo do olhar, "sobreinterflexionado"
no rio da metamorfose da vida...
Medita-se sim ... bastante.
não se costuma viajar em alfa,
mas sim no pó das estradas mais baixas...
e nada de aliens extrasensoriais... apenas,
apenasmente outros iguais...
Quão é bom é escrever
revelação incólume... ou confissão.
Mais mágico do que o mágico, em si.
Mais trapaça do que o trapaçeiro.
Pode se dizer que tudo que se escreve vem do travesseiro...
que é de pena, leve...! E daí, não se tem culpa,
o travesseira pensa... o coração escuta.
Sempre se planeja escrever... ter um livros publicado.
mas se desiste de se ter um livro, ou mais mas de escrever jamais.
Por isso se cria o personagem autor...
que é o escritor. Sendo personagem nada deve
à eternidade, não carrega culpa nem vaidade
porque não pratica
ato de bondade ou de maldade...
de exercer a vida no seu status sangue e carne.
é um personagem interconectado
criado a partir de minusculas lâmpadas...
num mundo envidraçado.
Todas as coisas, quaisquer coisas que se escreve
é um reflexo do olhar, "sobreinterflexionado"
no rio da metamorfose da vida...
Medita-se sim ... bastante.
não se costuma viajar em alfa,
mas sim no pó das estradas mais baixas...
e nada de aliens extrasensoriais... apenas,
apenasmente outros iguais...
Está certo...
Concordo
e com cordas...
.... a democracia tem a mais linda filosofia...
Sem contar o lucro desmedido...
ninguém sabe a medida,
da corda que aperta o pescoço de cada um...
Mas por mais que eu pense,
por maior que seja minha recompensa
ainda não encontrei a dose certa
para curar o mal do mal viver...
por culpa é claro do mal governar
do mal votar, do mal esperar, do fazer,
Quando isto acontecer o mundo terá
realmente, dado seu salto para o futuro.
Por enquanto...ainda temos apenas sonhos...
mas é preciso prosseguir.
e com cordas...
.... a democracia tem a mais linda filosofia...
Sem contar o lucro desmedido...
ninguém sabe a medida,
da corda que aperta o pescoço de cada um...
Mas por mais que eu pense,
por maior que seja minha recompensa
ainda não encontrei a dose certa
para curar o mal do mal viver...
por culpa é claro do mal governar
do mal votar, do mal esperar, do fazer,
Quando isto acontecer o mundo terá
realmente, dado seu salto para o futuro.
Por enquanto...ainda temos apenas sonhos...
mas é preciso prosseguir.
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Rio Sujo - Ambientalismo
Ao longo destes 4 anos no Youtube alguns videos foram sobre águas poluidas. O mundo tem um dos seus mais belos cenários nascidos no Paraná que é o Rio Iguaçu, além de ser um Rio Paranaense, é também um dos maiores espetáculos do Brasil, da América Latina e é claro do mundo, porque suas águas caem também na Argentina e são vistas por milhões de pessoas , além da porção Brasileira que faz a magia de Foz do Iguaçu que é além de muito bela é também uma magia milhionária.
Os dejetos podem ser jogados nos rios?
É possível encontrar isto por toda parte por onde se vai. Desde que haja um rio... há dejetos.
Jogar no rio os dejetos e NÃO ASSUMIR AS CAGADAS QUE SE FAZ
Joga-se no rio, o anel, a caneta, a foto, o sofá, a tv, o computador, as cartas antigas,
os vestidos usados, os sapatos velhos, os baldes, os plasticos, os oleos queimados... joga-se no rio, o carro,
o corpo, as armas, os crimes e os pecados.
Que lavem e que levem todas estas coisas que não se serve mais de nós para bem longe, que aliás por mais longe que se vai, não vai além do mar.
E se se pode jogar o esgoto no rio... Qual outra coisa que não se pode jogar?
Porque se espera que aqueles a quem se paga.... e todos pagam tratem a água...
A usina de reciclagem e transformação dos dejetos:
Vamos montar uma pequena fábrica numa cidade pequena cuja função será desfabricar os dejetos de seus habitantes e transforma-los em liquido e sólido.
Como?
Uma bela fábrica totalmente mecanizada e computadorizada.
Onde o principal trabalho das máquinas será desidratar os dejetos urbanos...
através de centrifugação, vaporização, em fim do conhecimento mecanico dos estados físicos da água.
Depois de separados, a parte sólida da parte líquida, a parte líquida deve ser filtrada,
por planos inclinados diferentemente, de terra não socadas, para que o filtro natural para melhorar ainda a qualidade da água, e posteriormente, parte líquida e nem a sólida, irá para os rios e sim para uma pequena floresta, refloresta, se for caso...onde servirá de adubo ( normalmente o que se come são frutos da natureza e se estiver bem separados, secos, não servirão de criames de microorganismos nocivos a vida....
Assim sucessivamente substituir este grande mal que é jogar os dejetos nos rios por uma forma mais eficaz de proteção ao meio ambiente... já que estamos numa era de AMBIENTALISMO E ECOLOGIA e se precisa melhorar as técnicas de tratamento deste subproduto humano e animal.
Percebo pela intuição que nós os brasileiros temos perfeitas condições de avançar
neste pequeno projeto...que se dado um passo continuo, levará uma grande conquista deste século.
Os dejetos podem ser jogados nos rios?
É possível encontrar isto por toda parte por onde se vai. Desde que haja um rio... há dejetos.
Jogar no rio os dejetos e NÃO ASSUMIR AS CAGADAS QUE SE FAZ
Joga-se no rio, o anel, a caneta, a foto, o sofá, a tv, o computador, as cartas antigas,
os vestidos usados, os sapatos velhos, os baldes, os plasticos, os oleos queimados... joga-se no rio, o carro,
o corpo, as armas, os crimes e os pecados.
Que lavem e que levem todas estas coisas que não se serve mais de nós para bem longe, que aliás por mais longe que se vai, não vai além do mar.
E se se pode jogar o esgoto no rio... Qual outra coisa que não se pode jogar?
Porque se espera que aqueles a quem se paga.... e todos pagam tratem a água...
A usina de reciclagem e transformação dos dejetos:
Vamos montar uma pequena fábrica numa cidade pequena cuja função será desfabricar os dejetos de seus habitantes e transforma-los em liquido e sólido.
Como?
Uma bela fábrica totalmente mecanizada e computadorizada.
Onde o principal trabalho das máquinas será desidratar os dejetos urbanos...
através de centrifugação, vaporização, em fim do conhecimento mecanico dos estados físicos da água.
Depois de separados, a parte sólida da parte líquida, a parte líquida deve ser filtrada,
por planos inclinados diferentemente, de terra não socadas, para que o filtro natural para melhorar ainda a qualidade da água, e posteriormente, parte líquida e nem a sólida, irá para os rios e sim para uma pequena floresta, refloresta, se for caso...onde servirá de adubo ( normalmente o que se come são frutos da natureza e se estiver bem separados, secos, não servirão de criames de microorganismos nocivos a vida....
Assim sucessivamente substituir este grande mal que é jogar os dejetos nos rios por uma forma mais eficaz de proteção ao meio ambiente... já que estamos numa era de AMBIENTALISMO E ECOLOGIA e se precisa melhorar as técnicas de tratamento deste subproduto humano e animal.
Percebo pela intuição que nós os brasileiros temos perfeitas condições de avançar
neste pequeno projeto...que se dado um passo continuo, levará uma grande conquista deste século.
domingo, 23 de setembro de 2012
amor esquisito amor
Vem cá cinderela
beija o sapo...
beija o sapo...
- Não... não beijo.
-Beija que ela vira principe...
Não beijo.
Por que, cinderela?
- é simples.
Prefiro o sapo.
fique você com o principe.
beija o sapo...
beija o sapo...
- Não... não beijo.
-Beija que ela vira principe...
Não beijo.
Por que, cinderela?
- é simples.
Prefiro o sapo.
fique você com o principe.
palavras mal explicadas sapo: realidade
principe: sonho.
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
aldeia
Se o coração fosse sino
não atino o hino que ele faria
com suas duas notas.
mas é assim um sino mudo
separado de suas cordas...
que bate em silêncio mórbido...
e o povo da aldeia nem acorda.
não atino o hino que ele faria
com suas duas notas.
mas é assim um sino mudo
separado de suas cordas...
que bate em silêncio mórbido...
e o povo da aldeia nem acorda.
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
O que, mesmo?
Não há museu que guarde tanta coisa velha:
é envelhecimento precoce
dos produtos industriais...
Poucos segundos após sua fabricação já estão
obsoletos...e fora de moda e não serve mais.
Tenho a impressão de que tenho mais de 500 anos de idade,
Por tudo que passa e não volta mais.
Isto não lhe recorda algo? Tão amplamente divulgado na imprensa...
a transformação da natureza em algo que não compensa
deveria ser crime.
Tirar os bens naturais da terra e fazer algo
destinado ao lixo, em poucos segundos de tempo e de uso,
em troca de dinheiro e poder...
é um grande abuso.
Eis ai uma coisa feia, um pecado além tudo
um desrespeito sem medida para com os recursos da vida.
A transformação dos bens naturais
em bens de consumo industrialmente perecivel e
em detritos industriais indissolúveis é uma etapa
negra da industria.
Se se vai falar em ecologia e ambientalismo
e sei lá mais o que.... fala sério, por favor.
é envelhecimento precoce
dos produtos industriais...
Poucos segundos após sua fabricação já estão
obsoletos...e fora de moda e não serve mais.
Tenho a impressão de que tenho mais de 500 anos de idade,
Por tudo que passa e não volta mais.
Isto não lhe recorda algo? Tão amplamente divulgado na imprensa...
a transformação da natureza em algo que não compensa
deveria ser crime.
Tirar os bens naturais da terra e fazer algo
destinado ao lixo, em poucos segundos de tempo e de uso,
em troca de dinheiro e poder...
é um grande abuso.
Eis ai uma coisa feia, um pecado além tudo
um desrespeito sem medida para com os recursos da vida.
A transformação dos bens naturais
em bens de consumo industrialmente perecivel e
em detritos industriais indissolúveis é uma etapa
negra da industria.
Se se vai falar em ecologia e ambientalismo
e sei lá mais o que.... fala sério, por favor.
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
terça-feira, 18 de setembro de 2012
É...
Sublime
a obra gêmea.
Nasceu prima.
Que pena.
Não tenho sangue azul. É claro.
Amarelo: nem tenta.
é vermelho cor de fogo
com faísca e com pimenta.
a obra gêmea.
Nasceu prima.
Que pena.
Não tenho sangue azul. É claro.
Amarelo: nem tenta.
é vermelho cor de fogo
com faísca e com pimenta.
desabafo
Até que o ônibus era confortável e a paisagem admiravél...
porem o passageiro do lado era um porre.
Muito velho. Muito elegante. Muito mal humorado.
Virei para a Janela e não olhei para ele.
Ouvi que resmungava sozinho mas não falava comigo.
Por fim esqueci o desconforto e a viagem prosseguiu alheia.
Mas num instante de distração reparei nos seus pés ( sapatos)
Nossa! que belos sapatos, nunca tinha visto um assim,
neste momento ele viu que eu examinava os seus sapatos
e vaidoso
criou coragem e perguntou:
- Não se lembra de mim?
- Olhei todos os traços do seu rosto... - Não. Devia?
Tá desculpada, disse ele. Porem eles não.
Todos os homens daqui deviam se lembrar...
Por que? O senhor é político?
se for, melhor o senhor não ser lembrado....nem
reconhecido.
- Não, fui um grande jogador de futebol de um time
bem famoso. Falava alto. Os vizinhos de viagem
prestaram atenção.... ele continuou, falou o nome do time,
Ah, disse eu... entendo. Olheu para os seus olhos
apagados pelo tempo... ele levantou as pernas da calça
e mostrou as pernas, olhe minhas pernas...
Fininhas e peladas e fraquinhas... perderam os pelos
todos de tanto me bater com as pernas dos outros
jogadores tão famosos quando eu, e seus grandes
jogadas pelo Brasil afora.
Tudo foi festa, o primeiro tempo... mulheres belas,
dinheiro, amigos e outras coisas feias e perigosas,
que eu resisti... por que sempre fui uma pessoa moderada,
apesar de que no campo era o pé a bola e o gol.
Agora, no segundo tempo, dispensa-se a explicação,
mal consigo carregar minha mal.
E o Rio de Janeiro me sufoca, me enoja.
Queria poder morar num lugar assim,
como o Paraná...
- Também temos problemas...!
- Esta serra do mar de você, paranaenses lava a alma
e os pecados de uma vida inteira. Queria morar aqui
em alguma parte destas montanhas e serras
e passar meu tempo de vida, longe daquela guerra.
O segundo tempo acabou comigo.
A gente não é nada... nem com todo orgulho do mundo...
Eu venci a mim mesmo,
supereu minhas expectivas mas o tempo me venceu
Ele puxou a campainha e desceu
fiquei com vontade de pedir um autógrafo mas não o fiz.
porem o passageiro do lado era um porre.
Muito velho. Muito elegante. Muito mal humorado.
Virei para a Janela e não olhei para ele.
Ouvi que resmungava sozinho mas não falava comigo.
Por fim esqueci o desconforto e a viagem prosseguiu alheia.
Mas num instante de distração reparei nos seus pés ( sapatos)
Nossa! que belos sapatos, nunca tinha visto um assim,
neste momento ele viu que eu examinava os seus sapatos
e vaidoso
criou coragem e perguntou:
- Não se lembra de mim?
- Olhei todos os traços do seu rosto... - Não. Devia?
Tá desculpada, disse ele. Porem eles não.
Todos os homens daqui deviam se lembrar...
Por que? O senhor é político?
se for, melhor o senhor não ser lembrado....nem
reconhecido.
- Não, fui um grande jogador de futebol de um time
bem famoso. Falava alto. Os vizinhos de viagem
prestaram atenção.... ele continuou, falou o nome do time,
Ah, disse eu... entendo. Olheu para os seus olhos
apagados pelo tempo... ele levantou as pernas da calça
e mostrou as pernas, olhe minhas pernas...
Fininhas e peladas e fraquinhas... perderam os pelos
todos de tanto me bater com as pernas dos outros
jogadores tão famosos quando eu, e seus grandes
jogadas pelo Brasil afora.
Tudo foi festa, o primeiro tempo... mulheres belas,
dinheiro, amigos e outras coisas feias e perigosas,
que eu resisti... por que sempre fui uma pessoa moderada,
apesar de que no campo era o pé a bola e o gol.
Agora, no segundo tempo, dispensa-se a explicação,
mal consigo carregar minha mal.
E o Rio de Janeiro me sufoca, me enoja.
Queria poder morar num lugar assim,
como o Paraná...
- Também temos problemas...!
- Esta serra do mar de você, paranaenses lava a alma
e os pecados de uma vida inteira. Queria morar aqui
em alguma parte destas montanhas e serras
e passar meu tempo de vida, longe daquela guerra.
O segundo tempo acabou comigo.
A gente não é nada... nem com todo orgulho do mundo...
Eu venci a mim mesmo,
supereu minhas expectivas mas o tempo me venceu
Ele puxou a campainha e desceu
fiquei com vontade de pedir um autógrafo mas não o fiz.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Pra ti meu rei
Esqueça o cinema
e perdoe o silêncio
daquilo que não é sonoro.
Meu coração bate.
Não é poema. É embate.
Nas noites em claro...
a taberna abre.
E na baderna os poetas cabem.
São personagens
aventureiros das velhas viagens.
Contam e recontam as mesmas histórias,
à margem dos rios vermelhos que correm.
até que dormem
uns sobre os outros.
Se não acordam. Jamais. Morrem.
Fecho tudo e chuto o lixo
pras beiradas
Eles não sabem o prolixo
da ausência de suas poemadas.
A taberna vira uma cratera,
uma caverna cavada no concreto armado.
Pelos rios vermelhos,
Bento e venenoso
que correm contrario os lados.
Perdoa o que não é sonoro
mas são muitissimo boas
as notícas desta hora.
e perdoe o silêncio
daquilo que não é sonoro.
Meu coração bate.
Não é poema. É embate.
Nas noites em claro...
a taberna abre.
E na baderna os poetas cabem.
São personagens
aventureiros das velhas viagens.
Contam e recontam as mesmas histórias,
à margem dos rios vermelhos que correm.
até que dormem
uns sobre os outros.
Se não acordam. Jamais. Morrem.
Fecho tudo e chuto o lixo
pras beiradas
Eles não sabem o prolixo
da ausência de suas poemadas.
A taberna vira uma cratera,
uma caverna cavada no concreto armado.
Pelos rios vermelhos,
Bento e venenoso
que correm contrario os lados.
Perdoa o que não é sonoro
mas são muitissimo boas
as notícas desta hora.
sábado, 15 de setembro de 2012
Tata
Vem cá
querida tatá
com estes olhos marejados...
vamos nos olhar...
cada qual no seu cercado.
não temos pressa
pra nenhum lugar
estamos desconfiadas...
não tem lá fora este lugar.
querida tatá
com estes olhos marejados...
vamos nos olhar...
cada qual no seu cercado.
não temos pressa
pra nenhum lugar
estamos desconfiadas...
não tem lá fora este lugar.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Ilustre Curitibano Anônimo
"Não nasci em Curitiba, nem mesmo no Paraná,
vim de Minas com 4 anos e mais de uma dezena de irmãos.
Fomos para o norte do Paraná, de memorável fama
pela boa terra de lá.
Meu pai comprou uma casinha,
minha mãe morreu de parto e nós quase morremos de abandono e fome
Meu pai com uma penca de filhos,
era apenas um pobre homem.
Ele vendeu a casinha, era um rancho
no mal sentido. Uma tapera mal poética....
construida com lenha dos sitios...
Ele se livrou do cachorro, dos gatos dos passarinhos...
com abundante desgosto no rosto...
pegou seus trocados...para a mudança.
fomos para a Capital do Paraná
Ele, eu e as 4 crianças.
Com indicação, é claro, meu pai foi morar no
centro da cidade, com as crias pequenas. Lhe restaram
emprego para todos, até para as crianças, e salário.
Fomos para a favela pinto, outra vez, é claro.
Meu pai do céu que lugar será esse
onde se cata lixo papel
até virado do avesso?e outras coisas ruins
as quais eu não mereço.
Fui e meu pai meus irmãos, catar papel e lixo,
não havia carrinho para amenizar o serviço,
meu pai magrinho mas parecia um burrinho,
predestinado subordinado aquele nicho.
Analfabeto, beto, magrelo.
Eu cada vez mais forte, moleque brabo de morte,
pensei pobre de meu pai, uma vida inteira
para fazer tantos filhos,
e hoje neste trilho, trabalhando feito cavalo.
Então criei aos 12 um carinho muito leve para ele,
puxar o lixo do centro da cidade,
e levar mais, ganhar mais, ter mais,
ambição do troco pelo trabalho
e a honra e dignidade de criar seus filhos.
Igualmene fiz um carrinho assim para meu tio
que também era favelado, de minas gerais a terra do ouro atolado.
Outro para os primos moleques, outros para o vizinho
logo logo copiaram meu modelo e parei de fabricar carrinhos
todos já começaram a fazer seus proprios carrinhos.
Modernizei os carrinhos de lixo,
dois andares, bem leves, quase se moviam com o vento,
adiantava o serviço, mas o trocado...nada!
que mal invento!
aos 15 sai de casa, como todos os outros meus irmãos mais velhos...
só os menores suportavam aquele inferno,
além do insuportável curitibano inverno.
Fiz um puxado com restos e lixos, um colchão, uma cadeira
e uma trincheira de cães,
dormiam muito bem depois dos restos de pinga
que encontrava no lixão.
aos l6 já estava viciado no alcoolismo...
não é possível que se nasça , num trabalho de parto tão preciso,
assim para viver isto e isto se vive.
Como sou muito grande e feio pensei...
meu apelido não gostei - linguição!
parti para o briga de boteco e apanhei feito cão
Fiquei mais feio ainda e mais revoltado...
não sei que milagre o cara que tinha me batido,
levou uma surra uma semana de depois e sumiu de vista
espalhou o boato que ele tinha se convertido.
ao santuário do além lado...
a fama de tal sumisso, se deu a mim,
moleque perverso, feio grande e mal criado.
logo logo era amigo de todos
e nunca mais dormi no bar. Me levavam abraçado
até o meu barraco me chamavam de senhor,
e davam pão velho para meu cachorro.
Virei segurança, aos l6 mesmo,
uma boa cachaça, as meninas aos montões,
nem eram bonitas suas roupas, mas os corpos expostos eram muito bons...
ganhava camisa, lenço, bilhete...
e até sogro de improviso...
tenho fia bonita e boa lhe aviso.
Meu pai se aproxima de seu centenário,
e não se lembra quantos filhos deixou neste cenário,
Hoje sou um cara importante.
Rondo a cúpula dos governantes...
venci meu itinerário. Tenho um coração duro
com meu criador,
que colocou muito mais conta no meu rosário."
história verídica...
assim como muitas que me são contadas,
vou publicando aos poucos.
Que tal o poder público organizar e gerenciar estes trabalhadores,
bem como oferecer melhores condições de saúde, saneamento
para eles e seus familiares?
vim de Minas com 4 anos e mais de uma dezena de irmãos.
Fomos para o norte do Paraná, de memorável fama
pela boa terra de lá.
Meu pai comprou uma casinha,
minha mãe morreu de parto e nós quase morremos de abandono e fome
Meu pai com uma penca de filhos,
era apenas um pobre homem.
Ele vendeu a casinha, era um rancho
no mal sentido. Uma tapera mal poética....
construida com lenha dos sitios...
Ele se livrou do cachorro, dos gatos dos passarinhos...
com abundante desgosto no rosto...
pegou seus trocados...para a mudança.
fomos para a Capital do Paraná
Ele, eu e as 4 crianças.
Com indicação, é claro, meu pai foi morar no
centro da cidade, com as crias pequenas. Lhe restaram
emprego para todos, até para as crianças, e salário.
Fomos para a favela pinto, outra vez, é claro.
Meu pai do céu que lugar será esse
onde se cata lixo papel
até virado do avesso?e outras coisas ruins
as quais eu não mereço.
Fui e meu pai meus irmãos, catar papel e lixo,
não havia carrinho para amenizar o serviço,
meu pai magrinho mas parecia um burrinho,
predestinado subordinado aquele nicho.
Analfabeto, beto, magrelo.
Eu cada vez mais forte, moleque brabo de morte,
pensei pobre de meu pai, uma vida inteira
para fazer tantos filhos,
e hoje neste trilho, trabalhando feito cavalo.
Então criei aos 12 um carinho muito leve para ele,
puxar o lixo do centro da cidade,
e levar mais, ganhar mais, ter mais,
ambição do troco pelo trabalho
e a honra e dignidade de criar seus filhos.
Igualmene fiz um carrinho assim para meu tio
que também era favelado, de minas gerais a terra do ouro atolado.
Outro para os primos moleques, outros para o vizinho
logo logo copiaram meu modelo e parei de fabricar carrinhos
todos já começaram a fazer seus proprios carrinhos.
Modernizei os carrinhos de lixo,
dois andares, bem leves, quase se moviam com o vento,
adiantava o serviço, mas o trocado...nada!
que mal invento!
aos 15 sai de casa, como todos os outros meus irmãos mais velhos...
só os menores suportavam aquele inferno,
além do insuportável curitibano inverno.
Fiz um puxado com restos e lixos, um colchão, uma cadeira
e uma trincheira de cães,
dormiam muito bem depois dos restos de pinga
que encontrava no lixão.
aos l6 já estava viciado no alcoolismo...
não é possível que se nasça , num trabalho de parto tão preciso,
assim para viver isto e isto se vive.
Como sou muito grande e feio pensei...
meu apelido não gostei - linguição!
parti para o briga de boteco e apanhei feito cão
Fiquei mais feio ainda e mais revoltado...
não sei que milagre o cara que tinha me batido,
levou uma surra uma semana de depois e sumiu de vista
espalhou o boato que ele tinha se convertido.
ao santuário do além lado...
a fama de tal sumisso, se deu a mim,
moleque perverso, feio grande e mal criado.
logo logo era amigo de todos
e nunca mais dormi no bar. Me levavam abraçado
até o meu barraco me chamavam de senhor,
e davam pão velho para meu cachorro.
Virei segurança, aos l6 mesmo,
uma boa cachaça, as meninas aos montões,
nem eram bonitas suas roupas, mas os corpos expostos eram muito bons...
ganhava camisa, lenço, bilhete...
e até sogro de improviso...
tenho fia bonita e boa lhe aviso.
Meu pai se aproxima de seu centenário,
e não se lembra quantos filhos deixou neste cenário,
Hoje sou um cara importante.
Rondo a cúpula dos governantes...
venci meu itinerário. Tenho um coração duro
com meu criador,
que colocou muito mais conta no meu rosário."
história verídica...
assim como muitas que me são contadas,
vou publicando aos poucos.
Que tal o poder público organizar e gerenciar estes trabalhadores,
bem como oferecer melhores condições de saúde, saneamento
para eles e seus familiares?
Galinha Pintadinha
- Vó...
Posso tapar os ouvidos no circo
na hora da música...
Espanto!!!!
olhar um incrédulo da vó...
Por que isso menina?
Não aguento mais ouvir a música galinha pintadinha.
a vó com um bondoso olhar
"Sim" Pode. Compreendeu a neta de 8 anos de idade
e foram as duas para o circo da cultura,
um destes que diz,
circo escolar.
Posso tapar os ouvidos no circo
na hora da música...
Espanto!!!!
olhar um incrédulo da vó...
Por que isso menina?
Não aguento mais ouvir a música galinha pintadinha.
a vó com um bondoso olhar
"Sim" Pode. Compreendeu a neta de 8 anos de idade
e foram as duas para o circo da cultura,
um destes que diz,
circo escolar.
O sanfoneiro
Minha paixão por sanfona
é minha paixão pelo homem
e sua paixão pela vida.
Além da música que soa
a sanfona ou acordion é um instrumento musical
símbolo das brincadeiras e festas entre as pessoas
que viviam no interior, tanto do Paraná,
como do Brasil todo.
Os bailes caipiras e bailes de casamento
eram verdadeiros desfiles de sonhos,
onde as pessoas se transformavam...
desde o começo do sábado
em grandes personagens,
com grandes habilidades,
como aquele caipira que trabalhava na roça
na enxada, tinha mãos calejadas e encardidas,
mas durante o sábado tocava a sanfona
para todos os ouvidos... e abraços
das damas, simples donas de casa,
com seus melhores vestidos...
A noite era muita alegria,
se comemorava a lavoura, a chuva,
o namoro, o casamento, cada qual tinha seu motivo...
Mas ao longo da vida...
conheci alguns lindos sanfoneiros,
um deles foi Luis Gonzaga, nas suas grandes andanças,
e eu nos pequenos passos da minha infância,
deparei-me com ele, seus amigos
e suas sanfonas...
Agora nestes tempos modernos
a sanfona ou acordion continua fazendo a festa,
um dos sanfoneiros lindos que tive a honra de conhecer
foi o Loirinho do grupo Tradição, aliás
havia muitos sanfoneiros jovens e lindos naquela noite...
e passei o baile inteiro na frente deles,
admirando a forma como eles conduziam suas
sanfonas e seu público...e os levava ao delírio...
tocando música de todo estilo...
suas sanfonas eram simplesmente escandalosas...
Nome de um dos sanfoneiros: Michel Teló.
sou uma pessoa de muita sorte.
é minha paixão pelo homem
e sua paixão pela vida.
Além da música que soa
a sanfona ou acordion é um instrumento musical
símbolo das brincadeiras e festas entre as pessoas
que viviam no interior, tanto do Paraná,
como do Brasil todo.
Os bailes caipiras e bailes de casamento
eram verdadeiros desfiles de sonhos,
onde as pessoas se transformavam...
desde o começo do sábado
em grandes personagens,
com grandes habilidades,
como aquele caipira que trabalhava na roça
na enxada, tinha mãos calejadas e encardidas,
mas durante o sábado tocava a sanfona
para todos os ouvidos... e abraços
das damas, simples donas de casa,
com seus melhores vestidos...
A noite era muita alegria,
se comemorava a lavoura, a chuva,
o namoro, o casamento, cada qual tinha seu motivo...
Mas ao longo da vida...
conheci alguns lindos sanfoneiros,
um deles foi Luis Gonzaga, nas suas grandes andanças,
e eu nos pequenos passos da minha infância,
deparei-me com ele, seus amigos
e suas sanfonas...
Agora nestes tempos modernos
a sanfona ou acordion continua fazendo a festa,
um dos sanfoneiros lindos que tive a honra de conhecer
foi o Loirinho do grupo Tradição, aliás
havia muitos sanfoneiros jovens e lindos naquela noite...
e passei o baile inteiro na frente deles,
admirando a forma como eles conduziam suas
sanfonas e seu público...e os levava ao delírio...
tocando música de todo estilo...
suas sanfonas eram simplesmente escandalosas...
Nome de um dos sanfoneiros: Michel Teló.
sou uma pessoa de muita sorte.
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Oração das nações
Abençoa este povo...
este mesmo,
trabalhador e ordeiro
quase sempre a esmo.
que recebe com alegria a visita,
tão atrasada
que ficou esquecida.
Abençoa este povo,
cujo trabalho vara estações,
que cultiva os campos da terra,
igualmente os campos dos sonhos.
abençoa-o com abundantes frutos,
que venha a tempo os campos fartos
que usufrua da dignidade e da justiça,
que lhe represente o lider nato.
Abençoa este povo ainda mais,
com paciencia com a fé e a irmandade,
abençoa-o com a justa paz,
e a merecida felicidade.
este mesmo,
trabalhador e ordeiro
quase sempre a esmo.
que recebe com alegria a visita,
tão atrasada
que ficou esquecida.
Abençoa este povo,
cujo trabalho vara estações,
que cultiva os campos da terra,
igualmente os campos dos sonhos.
abençoa-o com abundantes frutos,
que venha a tempo os campos fartos
que usufrua da dignidade e da justiça,
que lhe represente o lider nato.
Abençoa este povo ainda mais,
com paciencia com a fé e a irmandade,
abençoa-o com a justa paz,
e a merecida felicidade.
domingo, 9 de setembro de 2012
perenga
Me inscrevi na fila
dos ambientalistas. Mas sou humanoide:
na minha lista,
algum tabloibe
uma perenga com o criador...
criastes esta viagem senoide...
com nós,
laçadas
de alegria e dor.
Não sei se invado o céu,
num pira, numa ira de dúvida:
o papiro , o criptograma
o código da lama,
da sagrada vida...
contra o tempo
sou prevenida...
Se assim tu o fizestes por vontade,
devo te dizer que ela a vida,
se desfaz...e se desfeita se vai...
e eu pra onde vou?
também me desfaço
como nó do criador?
dos ambientalistas. Mas sou humanoide:
na minha lista,
algum tabloibe
uma perenga com o criador...
criastes esta viagem senoide...
com nós,
laçadas
de alegria e dor.
Não sei se invado o céu,
num pira, numa ira de dúvida:
o papiro , o criptograma
o código da lama,
da sagrada vida...
contra o tempo
sou prevenida...
Se assim tu o fizestes por vontade,
devo te dizer que ela a vida,
se desfaz...e se desfeita se vai...
e eu pra onde vou?
também me desfaço
como nó do criador?
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
O macaco "sou nascido e criado e residente no planeta"
Quando fui fazer o video deste macado tive que esperar que seu humor melhorasse.
Percebi que ele era muito acostumado com fotos e videos porem não estava bem disposto.
Estava sim profundamente infeliz ou deprimido.
Tentei decifrar sua mímica durante todo este tempo e acabei por
concluir o trabalho.
Faço público o que compreendi de seus gestos:
O macaco diz com mímica que precisa aliviar sua dor
provocada pela redução de seus movimentos naturais em função do detrimento da sua liberdade. Estes movimentos são muitos e especiais, proprios do corpo físico de um macaco, que tem atividades neuromusculares muito diversificadas...e só podem ser exercidas em liberdade numa floresta de verdade. Faça você também uma análise deste video.
terça-feira, 4 de setembro de 2012
A lenda....
Mi padre se llamaba Paraná.
Si se trata de un grande mar en un grande mar se dará...
Mi madre era la luna.
la luna de la calle... desnuda cono la luna del cielo.
vivia en el cielo... en el mundo de la luna...
siempre a lacrimar.
Yo nací. Ella siempre
me miraba del arriba.
Que buena suerte este muchacho tendrá
Además de hermoso, es el hijo del Paraná.
Mi abuelita,
justa na palavra e na lida...Además de hermosa, es el hijo de Paraná.
é feinho este moleque...como um sapinho de cok...
que perninha que pezinho que bodoque!
Saibas que terás que crescer...
berrou nos meus ouvidos a velha...
que aprofundar-te... nas mais fundas cavernas.
Nem quero crescer com um emblema
que me resta ... de ser feio...
raso, largo, a sufocar a floresta
e ter para sempre um enorme problema...
Meu pai Paraná
na noite mais escura do ano...
me chamou para passear
ver a estrela alfa do sul,
que brilhava no lugar...
e esta estrela quiz ele me dar...
Uma nuvem blança, outra niegra,
o sol a deitar, deitar viento e lluvia
que alagava o lugar...
E o pié de viento que rugia rodopiava sen parar,
levou-me para outras tierras, bién lejo de mi lugar.
Mi padre Paraná, yo dizia: Fui para a guierra
por no saber donde él esta,
Acuerdo todo molhado, num povoado alem del mar,
poças de água sucia.. lameavan el lugar...
Uma vieja borbulhenta, cinzenta,
de pasta cinza e grudenta,
e um viejo tão igual que pensei são poças gemeas...
juntoume a su destino,
de niño feo e nojento...
passei a correr con ellos
conforme corria el viento.
De donde vem esa gota da água...
que no hace parte del lugar...?
se atreve la vieha a preguntar...
Como es el nombre de él?
si su nombre no se acuerda?
llamarás Igual Sul,
Igualzu del cielo y del mar...
mismo que acá no sea bién norte,
sul nunca será...
El será igual sul,
aguazul, aguacielo,
aguacero...su estrella...
del cielo siempre será
o sul indicará.
El niño feo ... o pueblo que venia
también era feo ... jogava lixo nas beiras,
angustiava las veias
por donde pasavan as águas llenas...
El niño Igualsul, ya que sul no era...
pasou a campear el lixo que frontava la primavera.
El tronco de el Arboles, enrodilhados
de plásticos blancos, azul e roseas...
a enforcar los arboles, sen afrouxar las courdas...
que prendian sus piernas grosas.
El Igualsul no habla, pero trovejeia...
eregia su ruido, batendo contra las piedras
los lixos contenidos...que carreaba de la tierra.
sus manos eram cipós ou lianas
planas llenas de guarras a rastelar las pastas pobres
que por sus margenes se plantaban...
Los ojos rasos de igualsul
transbordavan e inundavan las faces...
limpiaban nas raizes e las semillas
lentamente carreaban...
Igualsul lloraba, las noches y los días...
su padre no mas venia....
e por tanto llorar, e tanto lixo carrear...
igualsul cresceu y tomou conta del lugar.
jogaba el lixo contra las pietras
a moer, moer la titica mierda...
depois la suplantaba las titicas sob las piedras,
a torcer torcer, con um forçoso abrazo del águas.
até que la boca amarga da tierra
la traga, la draga, la cerra!
E igualsul, el niño feo trabajaba el tiempo todo,
ruminando la pasta pobre de la hierba.
Y un día tan grande que afrontaba
todo el pueblo de la tierra,
igualsul se siente igual sul y si atira
de su sierra, Cai al largo sonido,
sobre el precipicio que fizera...
ao socar el lixo que con sus águas vieran...
El Parana se refestea con redemoinhos
y ladeiras ao sentir su niño
no trabajo da ribancera...
transformar las águas sucias
en santas águas milagreras...
son las minas de dulces águas,
escondidas das fronteras,
producidas por el Paraná, y su hijo tan ordero...
son las fuentes del ojos, del nino feo, Igualsul,
que del el medio norte se veo...
en limpias minas, límpidas
veias de el corazon mas viejo
el guarani de água dulce,
o mar que hai bajo la tierra...
diamantes das tierras en vierdes ramos,
acenos de manos de trabajadores
de mijones de años...( atenção contem muitos erros)
Si se trata de un grande mar en un grande mar se dará...
Mi madre era la luna.
la luna de la calle... desnuda cono la luna del cielo.
vivia en el cielo... en el mundo de la luna...
siempre a lacrimar.
Yo nací. Ella siempre
me miraba del arriba.
Que buena suerte este muchacho tendrá
Además de hermoso, es el hijo del Paraná.
Mi abuelita,
justa na palavra e na lida...Además de hermosa, es el hijo de Paraná.
é feinho este moleque...como um sapinho de cok...
que perninha que pezinho que bodoque!
Saibas que terás que crescer...
berrou nos meus ouvidos a velha...
que aprofundar-te... nas mais fundas cavernas.
Nem quero crescer com um emblema
que me resta ... de ser feio...
raso, largo, a sufocar a floresta
e ter para sempre um enorme problema...
Meu pai Paraná
na noite mais escura do ano...
me chamou para passear
ver a estrela alfa do sul,
que brilhava no lugar...
e esta estrela quiz ele me dar...
Uma nuvem blança, outra niegra,
o sol a deitar, deitar viento e lluvia
que alagava o lugar...
E o pié de viento que rugia rodopiava sen parar,
levou-me para outras tierras, bién lejo de mi lugar.
Mi padre Paraná, yo dizia: Fui para a guierra
por no saber donde él esta,
Acuerdo todo molhado, num povoado alem del mar,
poças de água sucia.. lameavan el lugar...
Uma vieja borbulhenta, cinzenta,
de pasta cinza e grudenta,
e um viejo tão igual que pensei são poças gemeas...
juntoume a su destino,
de niño feo e nojento...
passei a correr con ellos
conforme corria el viento.
De donde vem esa gota da água...
que no hace parte del lugar...?
se atreve la vieha a preguntar...
Como es el nombre de él?
si su nombre no se acuerda?
llamarás Igual Sul,
Igualzu del cielo y del mar...
mismo que acá no sea bién norte,
sul nunca será...
El será igual sul,
aguazul, aguacielo,
aguacero...su estrella...
del cielo siempre será
o sul indicará.
El niño feo ... o pueblo que venia
también era feo ... jogava lixo nas beiras,
angustiava las veias
por donde pasavan as águas llenas...
El niño Igualsul, ya que sul no era...
pasou a campear el lixo que frontava la primavera.
El tronco de el Arboles, enrodilhados
de plásticos blancos, azul e roseas...
a enforcar los arboles, sen afrouxar las courdas...
que prendian sus piernas grosas.
El Igualsul no habla, pero trovejeia...
eregia su ruido, batendo contra las piedras
los lixos contenidos...que carreaba de la tierra.
sus manos eram cipós ou lianas
planas llenas de guarras a rastelar las pastas pobres
que por sus margenes se plantaban...
Los ojos rasos de igualsul
transbordavan e inundavan las faces...
limpiaban nas raizes e las semillas
lentamente carreaban...
Igualsul lloraba, las noches y los días...
su padre no mas venia....
e por tanto llorar, e tanto lixo carrear...
igualsul cresceu y tomou conta del lugar.
jogaba el lixo contra las pietras
a moer, moer la titica mierda...
depois la suplantaba las titicas sob las piedras,
a torcer torcer, con um forçoso abrazo del águas.
até que la boca amarga da tierra
la traga, la draga, la cerra!
E igualsul, el niño feo trabajaba el tiempo todo,
ruminando la pasta pobre de la hierba.
Y un día tan grande que afrontaba
todo el pueblo de la tierra,
igualsul se siente igual sul y si atira
de su sierra, Cai al largo sonido,
sobre el precipicio que fizera...
ao socar el lixo que con sus águas vieran...
El Parana se refestea con redemoinhos
y ladeiras ao sentir su niño
no trabajo da ribancera...
transformar las águas sucias
en santas águas milagreras...
son las minas de dulces águas,
escondidas das fronteras,
producidas por el Paraná, y su hijo tan ordero...
son las fuentes del ojos, del nino feo, Igualsul,
que del el medio norte se veo...
en limpias minas, límpidas
veias de el corazon mas viejo
el guarani de água dulce,
o mar que hai bajo la tierra...
diamantes das tierras en vierdes ramos,
acenos de manos de trabajadores
de mijones de años...( atenção contem muitos erros)
domingo, 2 de setembro de 2012
Samurai...
seus olhos rasos
não combina com seu olhar profundo.
este pensamento de raio... samurai
corta noites escuras de sonhos vagos...
em distantes mundos.
Samurai
seu relógio ponteia o tempo
e agora diz que não é hora
é muito tarde....por ora.
amanhã depois que o tempo presente passar...
talvez samurai exista outra história.
não combina com seu olhar profundo.
este pensamento de raio... samurai
corta noites escuras de sonhos vagos...
em distantes mundos.
Samurai
seu relógio ponteia o tempo
e agora diz que não é hora
é muito tarde....por ora.
amanhã depois que o tempo presente passar...
talvez samurai exista outra história.
Que viagem....
A memê é a guia.
"Vamos... sim... é bem barato e bem bonito."
Onde? - Surpresa.... depois conto.
Tá bom. Eu vou. Quando? Amanhã cedo.
Traga um tanto x de dinheiro.
Dia seguinte às cinco... bom café pão e queijo.
sem beijo. Se vai.
Sol aberto, ares azul
a memê aguarda... esperava mais gente.
Só eu!? Cadê os outros? Já chegarão.
Pra lá e pra cá atrás da memê
de que vamos? de carro, ônibus, bike ou avião?
Senta um pouco e espera disse ela...
aponta uma confortavel cadeira.
Antes serve um suco...se aceita.
Depois se senta na cadeira. O sol parece ir sumindo devagar
dá um sono... porque se levantou cedo.
e se vai dormindo... dormindo.
O tempo passa passa passa
e a viagem... que viagem? vai seguindo seguindo seguindo.
Cadê todos, nem sei... sai-se da poltrona macia
lá fora muita terra vermelha
Tem também uma festa a fantasia
vendendo roupa para o carnaval que neste ano
terá a como predominância a cor amarela...
a cor do sol.
Reviro minha bolsa o dinheiro sumiu.
O dono da loja me dá um cartão com uma conta para pagar...
bebidas alcoolicas? Eu não bebo. Tenho fígado amargo.
Cadê a memê?
Memê quem bebeu isto? Você. Não me lembro.
Você falou que íamos viajar cade a viagem?
Já fizemos... Por que meus sapatos estão molhados...
É da caminhada. Choveu. Saí lá fora... muitas
poças de água pela calçada. Tirei os sapatos.
Sai descalso. Quando vamos embora...
Memê me olha... olha não sei. Pra onde quer ir.
Deixa pra lá...Vou dar uma volta.
Pego a filmadora da bolsa e entro num bar
e pergunto pra que lado se vai para...
Qual cidade mesmo? fica a direita e a esquerda deste lugar.
Uma bela japonesa, artista plástica que se veste
com os motivos dos seus quadros está no local
e não fala português... quando pisa no degrau,
esqueci que tem uma escada para sair da cidade
ela também... assim caiu para o lado direito.
Pensei em socorre-la... não precisou levantou-se rindo
e apontou para lá.
A estas alturas já tinha muito sol...
Preciso confessar que pedi meu dinheiro de volta para a memê
porque não fizemos a viagem combinada,
porem ela me disse que dormi e que me acordaram
e que entrei no ônibus... e continuei a dormir...
vai saber... fiquei na dúvida. Mas percebo
que a cidade onde estou não é mesma de onde vim
Devido a isto decidi explorar com minha filmadora
o meio ambiente do lugar...
À direita um grande canyon nú, completamente.
podia se ver as intimidades da terra e do pequeno rio lá no buraco.
Ouço um selvagem ruido
são motos, grandes motos que praticam as trilhas do canion
meus olhos se arregalam e vou na direção do canion...
quero filmá-los... Eles voam de um lado para o outro
na mais pura harmonia... ligo a filmadora.
e coloco meus óculos...
Um pó vermelho levanta da terra quando as motos rasgam o chão
e cobre a visão do canion. O pó se espalha chega até onde estou,
por sorte o vento o induz para o outro lado...
Quero filmar e vejo uma mensagem na tela.
Tem muito pó na ocular...tem quilos de pó na orbita e na lente.
passo o dedo na lingua e passo na lente,
sai um creme vermelho de pó e saliva
passa o dedo na blusa branca....
continuo a tentar filmar
ora os motoqueiros voam, ora estão encobertos pelo pó
os retângulos de terra vermelha com outros triangulos
de microflorestas verdes outros de outras cores
diferentes fazem uma das mais belas paisagens que já vi...
por uns momentos ainda tento. Depois me vem a lucidez:
é o futuro a se insinuar mais uma vez...
Trabalho árduo para ver realidade
as boas coisas que sonhei!
"Vamos... sim... é bem barato e bem bonito."
Onde? - Surpresa.... depois conto.
Tá bom. Eu vou. Quando? Amanhã cedo.
Traga um tanto x de dinheiro.
Dia seguinte às cinco... bom café pão e queijo.
sem beijo. Se vai.
Sol aberto, ares azul
a memê aguarda... esperava mais gente.
Só eu!? Cadê os outros? Já chegarão.
Pra lá e pra cá atrás da memê
de que vamos? de carro, ônibus, bike ou avião?
Senta um pouco e espera disse ela...
aponta uma confortavel cadeira.
Antes serve um suco...se aceita.
Depois se senta na cadeira. O sol parece ir sumindo devagar
dá um sono... porque se levantou cedo.
e se vai dormindo... dormindo.
O tempo passa passa passa
e a viagem... que viagem? vai seguindo seguindo seguindo.
Cadê todos, nem sei... sai-se da poltrona macia
lá fora muita terra vermelha
Tem também uma festa a fantasia
vendendo roupa para o carnaval que neste ano
terá a como predominância a cor amarela...
a cor do sol.
Reviro minha bolsa o dinheiro sumiu.
O dono da loja me dá um cartão com uma conta para pagar...
bebidas alcoolicas? Eu não bebo. Tenho fígado amargo.
Cadê a memê?
Memê quem bebeu isto? Você. Não me lembro.
Você falou que íamos viajar cade a viagem?
Já fizemos... Por que meus sapatos estão molhados...
É da caminhada. Choveu. Saí lá fora... muitas
poças de água pela calçada. Tirei os sapatos.
Sai descalso. Quando vamos embora...
Memê me olha... olha não sei. Pra onde quer ir.
Deixa pra lá...Vou dar uma volta.
Pego a filmadora da bolsa e entro num bar
e pergunto pra que lado se vai para...
Qual cidade mesmo? fica a direita e a esquerda deste lugar.
Uma bela japonesa, artista plástica que se veste
com os motivos dos seus quadros está no local
e não fala português... quando pisa no degrau,
esqueci que tem uma escada para sair da cidade
ela também... assim caiu para o lado direito.
Pensei em socorre-la... não precisou levantou-se rindo
e apontou para lá.
A estas alturas já tinha muito sol...
Preciso confessar que pedi meu dinheiro de volta para a memê
porque não fizemos a viagem combinada,
porem ela me disse que dormi e que me acordaram
e que entrei no ônibus... e continuei a dormir...
vai saber... fiquei na dúvida. Mas percebo
que a cidade onde estou não é mesma de onde vim
Devido a isto decidi explorar com minha filmadora
o meio ambiente do lugar...
À direita um grande canyon nú, completamente.
podia se ver as intimidades da terra e do pequeno rio lá no buraco.
Ouço um selvagem ruido
são motos, grandes motos que praticam as trilhas do canion
meus olhos se arregalam e vou na direção do canion...
quero filmá-los... Eles voam de um lado para o outro
na mais pura harmonia... ligo a filmadora.
e coloco meus óculos...
Um pó vermelho levanta da terra quando as motos rasgam o chão
e cobre a visão do canion. O pó se espalha chega até onde estou,
por sorte o vento o induz para o outro lado...
Quero filmar e vejo uma mensagem na tela.
Tem muito pó na ocular...tem quilos de pó na orbita e na lente.
passo o dedo na lingua e passo na lente,
sai um creme vermelho de pó e saliva
passa o dedo na blusa branca....
continuo a tentar filmar
ora os motoqueiros voam, ora estão encobertos pelo pó
os retângulos de terra vermelha com outros triangulos
de microflorestas verdes outros de outras cores
diferentes fazem uma das mais belas paisagens que já vi...
por uns momentos ainda tento. Depois me vem a lucidez:
é o futuro a se insinuar mais uma vez...
Trabalho árduo para ver realidade
as boas coisas que sonhei!
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