sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Mellinde III - a gata borraeira e sua alma gêmea

Pois é cinderela passou.
Na vida real e no cinema.
Eram duas, netas da mesma bruxa veia...
(não é da vovozinha)

Uma filha da mãe, outra da ma drástica.
Na floresta,
cinderela de pés verdes pisava sobre as pétalas,
enquanto a borraeira,
encebava o chão com bosta de vaca, também verdinha.
Só havia um principe, por Ironia,
nem tinha reino, mas tinha um sapatinho.
que era branquinho e apertadinho...
que ele conseguiu quando era meninino.

Se um dia achasse borraeira, dava-lhe o sapatinho.
e então ambos seriam felizes porque ela se transformava
numa bela princesa.
Só ela precisava daquele sapato.
mas a ma drástica ambiociosa
além de cinderela ter a sola dos pés
macias feito pétalas de rosa,
ainda tomou o sapatinho e o príncipe da borraeira.

Cinderela se casou com o principe
como se diz e foi até feliz...
tinha um dogg dart vermelho que voava sobre as carretas
nas auto estradas do planeta.... era senhora do seu destino,
aliás tão logo o tomou o capotou na primeira esquina.

Todos surpresos com a cinderela e sua sina,
não sei porque cargas dágua,
cinderela se enxarcou de pesadas mágoas,
encebou os cabelos,
e mascarou sua face,
com salgadas lágrimas.

O principe aquele traiçoeiro, bandoleiro, trapaceiro, sem dinheiro, falso sapateiro
mulhereiro sem freio... fez feio, muito feio,
virou sapo boi por maldade e foi, perdeu a canga arrumou a franja e apavorou.

Cinderela não teve conserto, nem concerto que a acalmava,
juntou-se tenores e sopramos de todas as lavras,
e nas óperas reais cantavam para ela
ela suspirava... O reino encantado era labirinto, quebra cabeça
sem palavras que sua vida pra sempre amargava.

Morreu. Com alvura sem igual, sorriso de bondade e de incocência,
quisera o príncipe, todas o queriam,  que culpa teve ele se ele era principe de verdade
que jamais viraria sapo....
E depois de cinderela quem gostaria de ouvir estórias sobre a borraeira,
e se acaso ainda houvesse estórias e borraeiras em algum lugar.

E foram buscar... é dificil viver sem história,
sem estórias... foram no mesmo velho castelo da floresta,
onde sempre se encontra bruxas e outras estranhas e feias criaturas,
anões servos da insaciável branca de neve, Joãozinho e Mariazinha,
sempre tentando se perder pela floresta,
a bruxa sempre com o olho na fresta.... lobo mal e a vovozinho,
chapeuzinho esperando a hora.... e por aí afora..

Lá estava borraeira...
ainda limpando o chão, olhando pra baixo,
fazendo sabão no tacho,
fazendo conta de fim de mês, contando moedas,
perdidas, que outros já levaram e gastaram centenas de vezes...

Cadê o meu dinheiro... cadê o meu amor,
cadê o castelo...e o meu povo servidor.

Borraeira já não era tão besta,
sapato tinha de montão... principe, só queria ver na televisão...
cantando e rebolando
até encostar o bumbum no chão!

Mas mandou tal  carta... lá do século primeiro depois de Cristo,
para a sua outra matade.
Como se chamaria  a alma gêmea da gata borraeira...
Seria o gato de botas,
neste caso Alice Maria, uma japinha muito esperta,
dele saberia noticiais.

O cavaleiro de copas o encontrou...
Num castelo com as torres demolidas,
diziam os faladores que de lá tinha escapado rapunzel...
e o que o tal  homem leão quase a devorou...
e guardava seu castelo com torres destruidas,
para nunca jamais confiar em mulheres.

Deveria o cavaleiro de copas  levar o homem leão para borraeira, ou
levar borraeira para o homem leão...
mas isto se levava muito tempo, tempo para frente e tempo para tras...
aliás tempo não tem vias de circulação,
Ele o cavaleiro de copas, desconfiou
de uma  arrepiante construção, meio abandonada,
que chamou sua atenção,
quando vinha voando e rodopiando pelas estradas, agora do tempo.

Oras, ambos estão aqui... Claro,
e com um espelhinho mágico chamado
olho de águia viu a antiga borraeira
na velha janela, tão feia quanto ela.

Aí ele sentiu medo do Leão e tinha que dizer:
Ela é muito feia e tem espelho, ao contrário da cinderela que era linda
mas jamais teve espelho....
Mas como dizer isto para um leão... chamar sua gatinha borraeira de feia,
era pedir para morrer... mas mostrasse borraeira para o Leão,
ele sairia correndo...

O cavaleiro de copas armou um plano:
para ambos.

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