cansou de viver apertada
a braçadas com por todo lado.
Vai se embora da lenda.
Fez as malas, ligou para o parente
aquele que mora do outro lado da lenda.
Por que, claro que sim, será ótimo
faz mais de meio século que não nos vemos.
com malas de um ônibus em ônibus
chão a chão até que um dia chegou
na fazendinha do sertão.
Os parentes disseram: demorou.
Pensei que não vinha mais não...
mas é o ocê mesmo.. Tá mudada. Como mudou...
Ela nem comentou...
Puseram suas malas na sala.
Mal sinal... ditou seu coração.
Depois entretanto com olhares meio arredio
lhe indicaram o quarto...
era tão longe de tudo..
se precisasse do banheiro nem mesmo com um escudo...
O assunto os antepassados era tudo.
para outra coisa não havia conteúdo.
No dia seguinte entretanto tudo ficou mais miúdo
acharam ela parecida com uns quadro pendurado na parede,
fizeram graça. Ela riu...
Tem rio, ela perguntou. Tem mas é muito grande,
a gente só vê de longe...as margens são perigosas
e de dificil acesso... Posso ir lá, pode futuramente.
Agora, de manhã vamos pegar água no poço
você vai beber água natural, orgânica...
Foram as duas ela e a parente de graus avançados...
conversaram pouco a menina era muito desconfiada
ficou em silêncio.
Foram por uma pequena passarela no meio das árvores,
descendo descendo... que maravilha tantas plantas
notáveis, flores raras, nativas, tantos minerais
incrustados nas rochas à deriva.
E isto nem fazia parte, não estava incluido, na riqueza
nos valores daquele povo...
Ela pensou ficaria aqui um muitos pares de semana..
Então comentou... ficaram aqui por muito e muitos dias...
A menina disse: ficarei aqui por toda minha vida,
adoro este lugar... nasci aqui...nunca fui alem da estrada nem do rio...
Ela ficou sem graça a menina jogou o balde no poço
Ah e agora, como vamos pega-lo disse ela....
a menina retirou o balde com agua
Ela entusiasmada queria logo tomar a água,
procurou um copo... mas havia uma quase tigela na
borda do poço com um pouco de água...
imediatamente ela apanhou a tigela,
jogou fora a água que estava nela, mergulhou no balde,
sentiu a água meio amarela
experimentou a primeira golada...
É água natural não estava acostumada...
Nisto percebeu ao seu lado esquerdo um movimento
não foi por qualquer ruido,
foi pelo deslocar do vento... faz sentido
qualquer bicho havia se mexido.
Virou a cabeça, os olhos atentos
no mato raro e vizinho... não deu outra,
Havia uma onça deitada bem próximo, delas...
A onça a fitava, em porte de cabeça alerta.
Ela assombrada disse, corra, tem uma onça alí.
e correu...
a menina tentou dizer é uma oncinha, precisa
ver a mãe dela... que...!!!!!
Ela subiu correndo, a menina veio devagar
no trajeto ela teve coragem de olhar para traz
ela trazia o balde de água, sozinha...
Posteriormente, em casa lhe foi explicado
que a onça não gostou que ela jogasse
a água da jarra fora e muito menos que
bebesse água na mesma jarra que ela...
Ela se ofendeu imediatamente com onça...
e disse para os parentes
que gostaria de ir embora,
tinha muitas ocupações, só viera mesmo
para ficar algumas horas.
sábado, 21 de maio de 2016
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