quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O primeiro domingo de seu Pablo e Dona Joanita - conto Parte II

Ela ainda ficou rondado o ap dele... livros, cds, pertences pessoais
 paraciam ter ressuciado.
até as cores, os objetos sobre a mesa, a roupa de  ginástica,
e a noção dos afazeres.

Por um tempo aquele momento lhe pareceu interminável.
e sentiu ali até o cheiro do perfume do seu falecido!
... mas como tudo viera parar bem ali, foi de avião,
e o avião realmente não tem asas, é
uma coisa do  chão, inventada no próprio chão.

Então  lá estava a armadilha, brilhantemente calada.
e um dedo e pronto!

Ela concordou com  a instalação da parede de isolamento.
escolheu os muitos espelhos
com olhos de diamantes e ametistas.
Era realmente coisa de grandes artistas.

Para ele a sensação de vitoria,
para ela a certeza de uma brilhante história.

Foi o chefe, só pode ser ele,
rebaixou-se tanto, para as escondidas surpreendê-la.
mas porem contudo, todavia o chefe
jamais queria vê-la. Mas queria que outros
a vissem que outros a surpreendesse!


Por ser assim, nascer assim, enlinhada na dor
e rir rir como se nada fosse,
mais que pedra, mais que espinho,
que um amargo dissabor.

O chefe quis conhecê-la não por amor,
porque era curioso, confabuloso,
por ela pagava um preço estrondoso.
se acaso preciso  fosse.

Então Joanita disse inesperadamente
O senhor me fasou que tem um grande jardim
cultivado por suas próprias mãos. Mostre-me.

O jardim não é aqui, disse ele distraidamente,
fica em Maryland... Seu Pablo mostre-me
suas mãos de jardineiro.
Ele abriu as mãos, mostrou-as
frente e verso, demoradamente.

Ela não lê mão, nem passado e nem futuro,
mas aquelas mãos tinham uma verdade bastante obscura.
Nunca jamais vira mãos iguais.
As linhas finas e bem marcadas,
todas muito bem desenhadas,
traçavam curvas e faziam montes e vales,
Provalmente uma região secreta
da mente de seu Pabro por ali se alojava.

Sentou-se na cadeira novamente, com
um copo com  agua,
para ficar mais perto do olhos dele
olhava a água para ver os olhos,
era mais fácil a água é mais tátil,

Ele queria que ela fosse logo embora,
quanto menos olhasse, menos veria.
quanto menos visse, mais facil
para espioná-la.

Ela teve sono apesar da música,
e foi embora,  não ouviu mais nada,
ele nem sabe o quanto correu,
ao redor da mesa, muda,


foram mesmo para algum lugar a história continua!

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