da marcha lenta e sofrida,
da resignação ao evento da vida.
Um poder desumano de existir,
caminho sem traços,
toda vida seu pasto
seu destino sem resto
e sem rastro.
Primavera é existência,
pecado é ciência,
nada realmente se precisa saber,
é só viver,
Dor é engano, errar
é soprano
o canto sem plano.
A voz é desvio, vento assovio, música,
é silêncio e escuridão.
Abraço é comida
no peito indigesto, fome é ferida,
Deus é mudo,
grita a vida.
A vaca é outra coisa,
que não sei o que é!
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