Vamos amore mio ser sócio
da mesma loucura
voce me salva eu te salvo
com amor a gente se cura.
a minha doença fatal
sem você vivo tão mal
você é a água doce
que tempera o meu sal.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
A paz
vamos combinar
e tirar a dor do peito:
fica o não dito
pelo não feito.
Eu fico mais feliz...
você satisfeito.
e tirar a dor do peito:
fica o não dito
pelo não feito.
Eu fico mais feliz...
você satisfeito.
Tera péutica do jardim
Doutora Psiquê - Analisa.
Na porta do consultório ele ainda exitou:
"pensou" e não saiu... êxito. Saída.
A médica parecia interessante. Analisa o doente pela palavra
pelo tecido da palavra,
vale aí até o ar que se respira...
Não se sentia doente
nem era mudo. Não queria conserva, isto era tudo.
Não doía ficar calado.
Mas a parede reclamou não aguentava mais aquele silêncio
lado a lado.
Entrou. Uma moça bonita o recebeu.
Era uma sedutora. Os olhos límpidos a boca aflita
cheia de saliva e palavras doces.
E sentou. Outros já estavam sentados
Uma ria muito, outra falava em outro idioma
que tudo vinha do soma... Soma muito
soma tudo... soma demais
diferentes produtos...
Aquela figura bem do lado era cômica
Vestia um traje colorido
O palhaço em coma...
tinha um estranho nariz desinibido.
Depois de um longo tempo
não medido em minutos ou segundos
mas um tempo alheio de cada um
que se passava, lá por cima de cada mundo...
A pisquê entrou sorrindo
olhou um por um com ares soberano
sigam-me crianças
até outros planos, pela escada, os degraus são bem seguros...
elevadores inflacionam os neurônios
Saímos num jardim de variadas flores
de variados espinhos... aromas picantes, modestos
estranhos, discretos impregnavam a pele,
e tudo cheirava a lebre... tinha lebre...
você sabe, talvez coelho...ou bichos semelhantes.
Borboletas flutuantes, cigarras, beija flores,
havia bichos escondidos, me dou ao farejo...
como eu sou um bicho quase esquisito
me protegem e me ocultam as minhas muitas paredes.
Terapia de grupo disse ela. Ninguém se importou.
Terapia, isto é uma secção terapéutica.
vamos tecer a trama e compor uma peutica
vamos usar a palavra como se fosse um tear
e lavrar a lavra do pensar.
Quem quer se manifestar?
Eu - falou a criatura que se destaca
por ser empanada... de panos.
Panos gregos e romanos.
- Quero dizer antes de tudo que eu não sou eu.
Mudei. Agora eu sou outra, talvez você.
Por ser comum mudar todos os dias, as pessoas se assustam.
por isso estou vestida assim...
Além do mais há um grande problema:
Mudei tudo em mim... mas não consegui mudar meu nariz.
Como você só está vendo o meu nariz,
não vai poder me avaliar.
Se meu nariz é muito grande
... alguma vantagem ele tem que dar.
Sou demais arejada... mas todos reclamam
falta de ar... desta forma estranha quando chego
alguém sai. Nunca ficamos trancados no mesmo lugar.
... escrevo depois.
Na porta do consultório ele ainda exitou:
"pensou" e não saiu... êxito. Saída.
A médica parecia interessante. Analisa o doente pela palavra
pelo tecido da palavra,
vale aí até o ar que se respira...
Não se sentia doente
nem era mudo. Não queria conserva, isto era tudo.
Não doía ficar calado.
Mas a parede reclamou não aguentava mais aquele silêncio
lado a lado.
Entrou. Uma moça bonita o recebeu.
Era uma sedutora. Os olhos límpidos a boca aflita
cheia de saliva e palavras doces.
E sentou. Outros já estavam sentados
Uma ria muito, outra falava em outro idioma
que tudo vinha do soma... Soma muito
soma tudo... soma demais
diferentes produtos...
Aquela figura bem do lado era cômica
Vestia um traje colorido
O palhaço em coma...
tinha um estranho nariz desinibido.
Depois de um longo tempo
não medido em minutos ou segundos
mas um tempo alheio de cada um
que se passava, lá por cima de cada mundo...
A pisquê entrou sorrindo
olhou um por um com ares soberano
sigam-me crianças
até outros planos, pela escada, os degraus são bem seguros...
elevadores inflacionam os neurônios
Saímos num jardim de variadas flores
de variados espinhos... aromas picantes, modestos
estranhos, discretos impregnavam a pele,
e tudo cheirava a lebre... tinha lebre...
você sabe, talvez coelho...ou bichos semelhantes.
Borboletas flutuantes, cigarras, beija flores,
havia bichos escondidos, me dou ao farejo...
como eu sou um bicho quase esquisito
me protegem e me ocultam as minhas muitas paredes.
Terapia de grupo disse ela. Ninguém se importou.
Terapia, isto é uma secção terapéutica.
vamos tecer a trama e compor uma peutica
vamos usar a palavra como se fosse um tear
e lavrar a lavra do pensar.
Quem quer se manifestar?
Eu - falou a criatura que se destaca
por ser empanada... de panos.
Panos gregos e romanos.
- Quero dizer antes de tudo que eu não sou eu.
Mudei. Agora eu sou outra, talvez você.
Por ser comum mudar todos os dias, as pessoas se assustam.
por isso estou vestida assim...
Além do mais há um grande problema:
Mudei tudo em mim... mas não consegui mudar meu nariz.
Como você só está vendo o meu nariz,
não vai poder me avaliar.
Se meu nariz é muito grande
... alguma vantagem ele tem que dar.
Sou demais arejada... mas todos reclamam
falta de ar... desta forma estranha quando chego
alguém sai. Nunca ficamos trancados no mesmo lugar.
... escrevo depois.
o engraçado da poesia
A poesia tende ser alheia
O poeta tem que ser à mão cheia.
Sem o eu mal feitor
sem o eu bem feitor...
tende ser avoado para pegar verso
amuado por amor inverso,
aluado por brilho no universo.
O eu poético eu lírico
toma uma over dose de afrodisíaco
entra em "paradisíaco" e sonha...
a medonha mentira,
da poesia. Mas uma mentira sagrada,
aquela que salga e salva a vida
do insano pecado...
Ao poeta quase tudo é liberado,
até ser marginalizado extremamente amado,
ser Dom Juan Sancho pancha
e ser da igreja o santo padre.
Se fez verso estragado,
de coração quebrado, reajuntado,
ninguém se importa
ser poeta é ser engraçado
ninguém leva a sério
o seu mal bocado.
O poeta tem que ser à mão cheia.
Sem o eu mal feitor
sem o eu bem feitor...
tende ser avoado para pegar verso
amuado por amor inverso,
aluado por brilho no universo.
O eu poético eu lírico
toma uma over dose de afrodisíaco
entra em "paradisíaco" e sonha...
a medonha mentira,
da poesia. Mas uma mentira sagrada,
aquela que salga e salva a vida
do insano pecado...
Ao poeta quase tudo é liberado,
até ser marginalizado extremamente amado,
ser Dom Juan Sancho pancha
e ser da igreja o santo padre.
Se fez verso estragado,
de coração quebrado, reajuntado,
ninguém se importa
ser poeta é ser engraçado
ninguém leva a sério
o seu mal bocado.
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Mulher
Toda mulher tem suas regras
regras que ela segue... que a persegue,
do pranto ao sangue,
do paraiso ao mangue
seu caranguejo a enleva.
A mulher não gosta muito
dos livros de leis criados pelos homens
que a espreme, a suga e a põe na miséria
justamente ela que toda vida e riqueza gera.
Toda mulher tem um abraço mais íntimo
que toda criatura viva conhece
é seu abraço intra uterino
e o desapego que a vagina oferece.
Assim a vida mesmo na dor
no amor também floresce.
regras que ela segue... que a persegue,
do pranto ao sangue,
do paraiso ao mangue
seu caranguejo a enleva.
A mulher não gosta muito
dos livros de leis criados pelos homens
que a espreme, a suga e a põe na miséria
justamente ela que toda vida e riqueza gera.
Toda mulher tem um abraço mais íntimo
que toda criatura viva conhece
é seu abraço intra uterino
e o desapego que a vagina oferece.
Assim a vida mesmo na dor
no amor também floresce.
O lado negro
Quando olho o lado mais triste mais trágico
a água se enfileira nos olhos...
não é poema a palavra que traço
é poema aquilo que choro.
Mas joguei a tristeza fora:
como um mal de fácil acúmulo
quero a poesia entre as quatro paredes
do salão de um túmulo.
pois se ratos e baratas
fucinham a matéria infecta
funcinharão as lembranças
da vida de um poeta.
Mas quando penso em túmulo
eu tremo:
pois nem túmulo eu tenho
sou apenas um elemento da terra
no seu eterno vai e vem....
a água se enfileira nos olhos...
não é poema a palavra que traço
é poema aquilo que choro.
Mas joguei a tristeza fora:
como um mal de fácil acúmulo
quero a poesia entre as quatro paredes
do salão de um túmulo.
pois se ratos e baratas
fucinham a matéria infecta
funcinharão as lembranças
da vida de um poeta.
Mas quando penso em túmulo
eu tremo:
pois nem túmulo eu tenho
sou apenas um elemento da terra
no seu eterno vai e vem....
domingo, 25 de dezembro de 2011
A luta
Foi curta
não deixou mortos nem feridos
um arranhão de mão
no escudo..
de alguém distraído.
O guerreiro caiu vencido.
Com a tortura das gargalhadas no ouvido.
até aplaudiram sua investida.
não deixou mortos nem feridos
um arranhão de mão
no escudo..
de alguém distraído.
O guerreiro caiu vencido.
Com a tortura das gargalhadas no ouvido.
até aplaudiram sua investida.
Conquistas
Agradeço...
Minhas conquistas
não foram muitas.
cabem numa lista...
são as ametistas
que as mãos da alma juntam
vou deixar por onde passo
na forma de verso
as boas coisas que na vida EU ACHO.
as ametistas violetas ficam
no branco preto da minha vista
e que prossigam
a fazer crescer o bem querer
na minha lista.
Meu bem querer é a vida
e o fenomeno vivente
nela contida.
Minhas conquistas
não foram muitas.
cabem numa lista...
são as ametistas
que as mãos da alma juntam
vou deixar por onde passo
na forma de verso
as boas coisas que na vida EU ACHO.
as ametistas violetas ficam
no branco preto da minha vista
e que prossigam
a fazer crescer o bem querer
na minha lista.
Meu bem querer é a vida
e o fenomeno vivente
nela contida.
sábado, 24 de dezembro de 2011
Agora agradecer...
Seu sorriso incondicional
Sua gargalhada.
seu abraço
sua presença
seu beijinho
Seu carinho
sua mão,
sua palavra
seu cheirinho.
Seu tempo,
seu olhar,
sua saudade
sua vontade
de estar pertinho.
Agradecer seu docinho
seu vinho
seu caminho,
seu paozinho
seu cafezinho.
Agradecer sempre
o presente
que você é na minha vida.
Sua gargalhada.
seu abraço
sua presença
seu beijinho
Seu carinho
sua mão,
sua palavra
seu cheirinho.
Seu tempo,
seu olhar,
sua saudade
sua vontade
de estar pertinho.
Agradecer seu docinho
seu vinho
seu caminho,
seu paozinho
seu cafezinho.
Agradecer sempre
o presente
que você é na minha vida.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
brinco
comprei um brinco de lata
símbolo do tempo que me espreita...
uma folha marrom ressequida,
com umas sementinhas de madeira
Duas peninhas de beija flor
escondidas nas orelhas.
Pendurei-o na pele antiga
uma pequena parte bem visivel do meu corpo
sai pela rua exibindo o brinco novo
a folha e as peninhas do beija flor.
logo percebi um movimento
as sementinhas batendo contra a lata,
faziam sino sino contra o vento.
Era o vento
se enganhou redondamente,
a folha era de lata e as penas de beija flor
eram sino sino do meu tempo.
O vento me assedia
quer a folha de lata pensa que é outono...
mas o sino sino anuncia
este brinco de lata tem dono.
símbolo do tempo que me espreita...
uma folha marrom ressequida,
com umas sementinhas de madeira
Duas peninhas de beija flor
escondidas nas orelhas.
Pendurei-o na pele antiga
uma pequena parte bem visivel do meu corpo
sai pela rua exibindo o brinco novo
a folha e as peninhas do beija flor.
logo percebi um movimento
as sementinhas batendo contra a lata,
faziam sino sino contra o vento.
Era o vento
se enganhou redondamente,
a folha era de lata e as penas de beija flor
eram sino sino do meu tempo.
O vento me assedia
quer a folha de lata pensa que é outono...
mas o sino sino anuncia
este brinco de lata tem dono.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
horas
Fiquei horas vagando pela casa:
revirando os cantos vazios
da tua risada.
Dei passos sem sentido
sentindo o nada
ausência da tua passada.
A janela aberta,
o vento, o passo
o pio, a gargalhada...
no silêncio do pássaro.
que casa mais vazia
que vazio mais ausente,
longe apenas instantes,
daquilo que nos é presente...
quando está ausente
nem depois e nem antes
do sentimento da gente.
revirando os cantos vazios
da tua risada.
Dei passos sem sentido
sentindo o nada
ausência da tua passada.
A janela aberta,
o vento, o passo
o pio, a gargalhada...
no silêncio do pássaro.
que casa mais vazia
que vazio mais ausente,
longe apenas instantes,
daquilo que nos é presente...
quando está ausente
nem depois e nem antes
do sentimento da gente.
O xadrez
As peças mudas e paradas
Chamam o jogador...
que com o olhar re sabiado,
joga seu gesto de amor.
Seu olhar marejado,
mar arejado...
seu sorriso ondulado
ondas do lado.
Chega perto sem medo de desafio
desafia o fio, do destino, sem tino, ou arimo.
É quase um deserto...
mas é tão perto,
do sol nascente, dormente,
ás 4 da manhã, presente,
ainda os sonhos insuportáveis da noite adentro.
Rompe a estrada, a porta aberta
o sol do mar na sala,
o mesmo sol do leste, embala...
Muito riso,
seu olhar não cala, é preciso amar,
criar e recriar o amor,
desde de sua insana semente,
até este tão longiquo presente.
Depois meu coração ofegante,
tenta fugir de casa,
o sol em brasa, o vinho, a asa,
o ninho...
ele vai como passarinho,
sua sede de voo seu canto de coração,
sua mão, seu olhar é
de bicho da floresta, bicho do mar...
não tem outro lugar,
se não você...!
Chamam o jogador...
que com o olhar re sabiado,
joga seu gesto de amor.
Seu olhar marejado,
mar arejado...
seu sorriso ondulado
ondas do lado.
Chega perto sem medo de desafio
desafia o fio, do destino, sem tino, ou arimo.
É quase um deserto...
mas é tão perto,
do sol nascente, dormente,
ás 4 da manhã, presente,
ainda os sonhos insuportáveis da noite adentro.
Rompe a estrada, a porta aberta
o sol do mar na sala,
o mesmo sol do leste, embala...
Muito riso,
seu olhar não cala, é preciso amar,
criar e recriar o amor,
desde de sua insana semente,
até este tão longiquo presente.
Depois meu coração ofegante,
tenta fugir de casa,
o sol em brasa, o vinho, a asa,
o ninho...
ele vai como passarinho,
sua sede de voo seu canto de coração,
sua mão, seu olhar é
de bicho da floresta, bicho do mar...
não tem outro lugar,
se não você...!
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
lógica
O que não pode ser simples e direto
pode ser absolutamente complexo
totalmente indiferente ao NEXO.
O que a palavra não diz
porque as letras não juntam...
não são dos abcs...
de nenhuma lingua do mundo.
pode ser absolutamente complexo
totalmente indiferente ao NEXO.
O que a palavra não diz
porque as letras não juntam...
não são dos abcs...
de nenhuma lingua do mundo.
nem Tenta escapar
Nem tenta escapar...ou esconder
mas o obvio está muito secretamente escondido.
Os Novos agentes agem secretamente,
de modo obvio quase indiferente...
que sejam eles tão impertinentes.
Querem descobrir o segredo,
da mente dos outros,
dos sonhos alheios... que feio...
que inteliência sem ciência!
cuide da própria que haja
santa paciência.
7500 mega bites de K isso!
Extraordinária panela de feitiço.
a lupa luneta
por mais que alumia
nada explica nem indicios.
Desfila desfiladeiro,
com ares da notória vida.
o dom curandeiro da morte,
da falta de sorte do efemero.
Meus heróis
quisera ter teus sóis na cabeça,
simbólico da gente que luta e vence, que convence,
que a luta compensa e recompensa a todos...
Lutem... como o caranguejo,
este do video luta contra o lodo...
e sua luta transmite...a todos
aqueles que nele confia...
e Não deixo cair uma pena
da asa que levo comigo...
estrela
mais obscuro que a claridade
do brilho do pó, ao cair da tarde.
o céu azul é miragem...
e o arco íris é água...
meu olhar é saudade.
a estrela hidrogênio
o mesmo do pulmão terreno
em amor com o oxigênio.
e por favor não peça para ser mais poética...
há tanto caos entre a moral e a ética...
como há de estética
na desordem do universo.
do brilho do pó, ao cair da tarde.
o céu azul é miragem...
e o arco íris é água...
meu olhar é saudade.
a estrela hidrogênio
o mesmo do pulmão terreno
em amor com o oxigênio.
e por favor não peça para ser mais poética...
há tanto caos entre a moral e a ética...
como há de estética
na desordem do universo.
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
mamanoela
Mamanoela vestiu uma blusa vermelha,
sapatos rosas...saia preta.
Meia dúzia de bonecas na sacola,
meia dúzia de carinhos e virou a esquina.
Ia dar alguns presentinhos de natal
para algumas crianças que ainda
precisava encontrar...
Era sua primeira vez... e pensava antes
de tudo no trenó do papai noel original
que voava pelas nuvens puxados por renas...
enquanto o trenó dela ai aos barrancos
contra os trancos da poeira e das pedras, daquele chão,
nem era daquele chão, era tudo emprestado.
Fácil mesmo é ter uma fábrica de brinquedos,
é o caso do papai noel de São José e de Curitiba, bem no centro da cidade,
com seus duendes trabalhando noite e dia...
Suas roupas vermelhas bem brilhantes...
Mas ele tem fama porque merece.
mamanoela ainda padece... meia dúzia de brinquedos
e um batalhão de crianças...
teria que dar a alguns e não dar a outros e foi
o que fez...
A primeira menina olhou as sandálias cor de rosa (baby) dela
e lançou um olhar de raio x sobre a sacola.
Ela mamanoela disfarsou e não deu a bonequinha.
Depois de um tempo finalmente encontrou duas meninas
na porta da casa e perguntou se elas queria uma bonequinha...
Elas vieram correndo, perguntaram o preço
e não acreditaram quando mamanoela disse
que não vendia. Dava. E deu...
Algumas outras sacoladas de brinquendo
acabaram logo. E quando ela menos esperava
o Papai noel de verdade apareceu,
estava disfarçado porque não tinha brinquedo para dar...
Explicou que tinha as roupas...
muito ansioso queria ser um papai noel com presentes...
mamanoela já os tinha dado... todos.
Ele sem graça disse pena...
queria tanto ter presente para dar...
mas não tenho.
Se você quiser me contratar eu trabalho
bem barato para você... traga os presentes que eu distribuo
tenho a roupa mas não posso usar porque não
tenho presentes para dar.
sapatos rosas...saia preta.
Meia dúzia de bonecas na sacola,
meia dúzia de carinhos e virou a esquina.
Ia dar alguns presentinhos de natal
para algumas crianças que ainda
precisava encontrar...
Era sua primeira vez... e pensava antes
de tudo no trenó do papai noel original
que voava pelas nuvens puxados por renas...
enquanto o trenó dela ai aos barrancos
contra os trancos da poeira e das pedras, daquele chão,
nem era daquele chão, era tudo emprestado.
Fácil mesmo é ter uma fábrica de brinquedos,
é o caso do papai noel de São José e de Curitiba, bem no centro da cidade,
com seus duendes trabalhando noite e dia...
Suas roupas vermelhas bem brilhantes...
Mas ele tem fama porque merece.
mamanoela ainda padece... meia dúzia de brinquedos
e um batalhão de crianças...
teria que dar a alguns e não dar a outros e foi
o que fez...
A primeira menina olhou as sandálias cor de rosa (baby) dela
e lançou um olhar de raio x sobre a sacola.
Ela mamanoela disfarsou e não deu a bonequinha.
Depois de um tempo finalmente encontrou duas meninas
na porta da casa e perguntou se elas queria uma bonequinha...
Elas vieram correndo, perguntaram o preço
e não acreditaram quando mamanoela disse
que não vendia. Dava. E deu...
Algumas outras sacoladas de brinquendo
acabaram logo. E quando ela menos esperava
o Papai noel de verdade apareceu,
estava disfarçado porque não tinha brinquedo para dar...
Explicou que tinha as roupas...
muito ansioso queria ser um papai noel com presentes...
mamanoela já os tinha dado... todos.
Ele sem graça disse pena...
queria tanto ter presente para dar...
mas não tenho.
Se você quiser me contratar eu trabalho
bem barato para você... traga os presentes que eu distribuo
tenho a roupa mas não posso usar porque não
tenho presentes para dar.
domingo, 18 de dezembro de 2011
Espelho
"Devo ser sempre muito feio.
Não levo sorte com as mulheres.
Nunca tenho uma segunda chance
e sempre me dou mal na primeira."
Ela o escutou prontamente
enquanto examinava os detalhes do seu rosto...
Tinha um tom de cinza no olhar,
os cabelos tímidos para o lado de lá.
Nada no entanto que o fizesse ser diferente
dos demais homens que ela conhecia.
Era um chorão, estava fazendo charme...
Queria elogios...que custariam caro.
Ela tentou um diálogo indifetente,
que sirva para feios e bonitos ao mesmo tempo.
Ressaltou a inteligência dele,
a elegância, a discrição, a amizade....
Qual nada ele continuava de muito mal humor
Queria ser lindo... queria ser o "saradão" dali...
e aquela outra menina... ah, que bela
olharia para ele... outra vez mais...
Ela por fim se calou... É feio mesmo pensou.
Não que seja, já que faz questão.
que fique feio então.
Um silêncio insuportável. Ela não queria
fazer um único elogio para ele...
e ele entendeu mesmo, isso...
Num instante ela se levanta e vai embora.
"que dia blo de homem feio...
E ela me achou feio mais uma vez.
Não levo sorte com as mulheres.
Nunca tenho uma segunda chance
e sempre me dou mal na primeira."
Ela o escutou prontamente
enquanto examinava os detalhes do seu rosto...
Tinha um tom de cinza no olhar,
os cabelos tímidos para o lado de lá.
Nada no entanto que o fizesse ser diferente
dos demais homens que ela conhecia.
Era um chorão, estava fazendo charme...
Queria elogios...que custariam caro.
Ela tentou um diálogo indifetente,
que sirva para feios e bonitos ao mesmo tempo.
Ressaltou a inteligência dele,
a elegância, a discrição, a amizade....
Qual nada ele continuava de muito mal humor
Queria ser lindo... queria ser o "saradão" dali...
e aquela outra menina... ah, que bela
olharia para ele... outra vez mais...
Ela por fim se calou... É feio mesmo pensou.
Não que seja, já que faz questão.
que fique feio então.
Um silêncio insuportável. Ela não queria
fazer um único elogio para ele...
e ele entendeu mesmo, isso...
Num instante ela se levanta e vai embora.
"que dia blo de homem feio...
E ela me achou feio mais uma vez.
sábado, 17 de dezembro de 2011
Garotos
Belos garotos:
Olhar cor de mel
sorriso nas nuvens...
alguns, olhos meio turvos.
planos secretos,
rasgam seus sonhos.
Gêmeos identicos, autênticos...
dedos finos, alma ainda dormente.
Será uma guerra, eles nem pensam nisto...
querem ser gran finos...
mas não deixam de ser meninos...
sem compromisso.
Pelo riso incontido e o calafrio sentido
quando a moça arruma a nádega na calça, e
dança a dança erótica do convite...
que palpite...no coração para e dispara
ai se não fosse guerreiro de potentes armas,
seria apenas meninos em algazarra!
Estes garotos com o corpo no chão
e a alma no céu ainda creem em papai noel...
mamanoela desfivela a calça...
talvez seja hora de crescer ou de esquecer.
Naquele instante seus olhares cruzam
a fronteira do pensamento ( que é meu é claro)
E claro e evidente clarividentemente,
surge o papai noel...
eles gritam... Olhe lá é o papai noel...
é mesmo, é de verdade... e riem muito alto e prazerosamente.
Papai noel dentro do carro, com vidro fumê
ao perceber o assedio sempre esperado...
vai fechando o vidro devagar...
até ocultar-se completamente,
Eles decepcionados desmancham o riso,
"Não somos mais crianças, somos soldados"
lutar também é viver,
lutar também é preciso.
que eles prossigam:
de um lado os excluídos, do outro os escolhidos
Tem sido a lei máxima e única
de todas as sociedades.
Olhar cor de mel
sorriso nas nuvens...
alguns, olhos meio turvos.
planos secretos,
rasgam seus sonhos.
Gêmeos identicos, autênticos...
dedos finos, alma ainda dormente.
Será uma guerra, eles nem pensam nisto...
querem ser gran finos...
mas não deixam de ser meninos...
sem compromisso.
Pelo riso incontido e o calafrio sentido
quando a moça arruma a nádega na calça, e
dança a dança erótica do convite...
que palpite...no coração para e dispara
ai se não fosse guerreiro de potentes armas,
seria apenas meninos em algazarra!
Estes garotos com o corpo no chão
e a alma no céu ainda creem em papai noel...
mamanoela desfivela a calça...
talvez seja hora de crescer ou de esquecer.
Naquele instante seus olhares cruzam
a fronteira do pensamento ( que é meu é claro)
E claro e evidente clarividentemente,
surge o papai noel...
eles gritam... Olhe lá é o papai noel...
é mesmo, é de verdade... e riem muito alto e prazerosamente.
Papai noel dentro do carro, com vidro fumê
ao perceber o assedio sempre esperado...
vai fechando o vidro devagar...
até ocultar-se completamente,
Eles decepcionados desmancham o riso,
"Não somos mais crianças, somos soldados"
lutar também é viver,
lutar também é preciso.
que eles prossigam:
de um lado os excluídos, do outro os escolhidos
Tem sido a lei máxima e única
de todas as sociedades.
a moça siliconada
Ia para o banheiro apressada...
a blusa aperta...
aperta aperta...
esta obra de arte.
a blusa aperta...
aperta aperta...
esta obra de arte.
Os bichos
Nunca se sentem feios.
Adoram ser filmados...
permitem que a gente explore
seus mais intimos detalhes.
Lipada... !
- Estás boazinha, querida...?
perguntou a moça "lipada"
-Sim... mas não tão boa tanto quanto tu.
respondeu a "não lipada"!
A lipada sorrindo de felicidade
disse...é verdade...
estou muito boa mesmo...
até gostaria de estar menos boa!
menos boazuda!
perguntou a moça "lipada"
-Sim... mas não tão boa tanto quanto tu.
respondeu a "não lipada"!
A lipada sorrindo de felicidade
disse...é verdade...
estou muito boa mesmo...
até gostaria de estar menos boa!
menos boazuda!
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Hoje não
Não quero pensar.
Tenho preguiça. Estou cansada.
Deixo a vida de lado
me deixo de lado.
Mas sempre tem um pensamento indignado:
"SE não quer pensar,
pegue um pensamento pronto, já pensado.
Há tantos, que nem bem fizeram aos seus donos...
hoje muito bem amados... tem donos por todo lado."
Então decido, vou escrever um poema que já foi escrito...
nem preciso sentir nada.
O poema é de alguém muito re sentido
que se fez empoemado...
e te mando este verso emprestado
crês sinceramente que és amado"
se nem o verso é original
quando mais o sentimento copiado.
Poetas mortos, ás vezes vivos,
prefiro sempre os cativos da vida...
Os poetas a moda "juca"
nem olham para frente nem para a "nuca"
mas brincam de roda
de mãos dadas e juntas.
Tenho preguiça. Estou cansada.
Deixo a vida de lado
me deixo de lado.
Mas sempre tem um pensamento indignado:
"SE não quer pensar,
pegue um pensamento pronto, já pensado.
Há tantos, que nem bem fizeram aos seus donos...
hoje muito bem amados... tem donos por todo lado."
Então decido, vou escrever um poema que já foi escrito...
nem preciso sentir nada.
O poema é de alguém muito re sentido
que se fez empoemado...
e te mando este verso emprestado
crês sinceramente que és amado"
se nem o verso é original
quando mais o sentimento copiado.
Poetas mortos, ás vezes vivos,
prefiro sempre os cativos da vida...
Os poetas a moda "juca"
nem olham para frente nem para a "nuca"
mas brincam de roda
de mãos dadas e juntas.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Confissão
O dia estava azul até na raiz
ainda que fosse dia de Adeus,
a noite tinha sido feliz.
Ele estava de mau humor
a mala na sala a passarada lá fora
tinha amanhecido mais cedo... pensei
e me levantei.
Tudo é sempre igual na hora da viagem
aquele trauma... parece não querer voltar mais,
eu também... sou meio igual.
Sai da cama ele ficou dormindo,
fingindo dormir... fechei a porta.
fui fazer um café cheiroso.
Não voltarei para cama...decidi
escrever 3 poemas para ele
três poemas de amor, apenas.
Com o maior cuidado do mundo
compus minha obra prima...
Para ficar guardado no bolso da calça dele.
Quando ele precisar, encontrará e então
ficará mais feliz... Uma coisa tão infantil.
Por que não disse tudo pausadamente
em voz clara e sincera
o quanto eu sou feliz ao lado dele.
Não tive coragem seu olhar meio de fera,
estava meio cheio de mistério.
Pensei pode ser mesmo dia de adeus,
mas a noite foi de amor...
e já tivemos tantas idas e partidas
que suportarei mais esta... se preciso for.
Decidi ser feliz...
Ele veio depois tomar meu café cheiroso.
tomou, calado e mudo
já conheço seu silêncio. É pesado,
é surdo. Nem que eu dissesse algo
...ele quando não quer não escuta.
-Você parece ansiosa e feliz por eu ir embora.
"Feliz e ansiosa... não por este motivo."
Devia ter falado poeticamente,
mas fui calculista e matematicamente não se poetisa...
certas conversas.
Sem quase nada de romantismo ou de carinho
ele foi embora. Embora cada qual
seguia sozinho... tinha o direito de ir e vir...
Depois que ele se foi me deu pânico.
Esqueci de assinar meus poemas
e se ficassem por muito tempo esquecidos
no bolso da calça... E se fossem para
a lavanderia e as letras se quebrassem
Um poema é coisa muito frágil...
Telefonar e dizer... fiz uns poemas para você...
Não, isto não... os poemas são para quando ele precisar.
É um carinho...
Passou o tempo e certo dia ele encontrou os poemas...
A calça guardada era a mesma que ele tinha usado
em outra ocasião... antes de nossa briga,
por causa dela... aquela inserida exibida
que gosta dele...pensa que gosta...
Ele leio os poemas. Ficou comovido. Ele nem sabia
que algum dia algum poema ela tinha escrito.
Relutou mais ligou para agradecer e se admirar
dos encantos dela na arte de escrever
e principalmente do grande amor que ela tinha
revelado por ele naqueles poemas.
Ela Confessa seu dom também a surpreendeu
e que passou a ser poeta somente depois que o conheceu...
De tanta conversa ele se convenceu...
que a vaidade também pode virar amor....
Qualquer hora no entanto ele descobre
que os versos e o amor são meus...
Pode ser dia de Adeus... mas a noite foi de amor.
depois que o conheceu.
ainda que fosse dia de Adeus,
a noite tinha sido feliz.
Ele estava de mau humor
a mala na sala a passarada lá fora
tinha amanhecido mais cedo... pensei
e me levantei.
Tudo é sempre igual na hora da viagem
aquele trauma... parece não querer voltar mais,
eu também... sou meio igual.
Sai da cama ele ficou dormindo,
fingindo dormir... fechei a porta.
fui fazer um café cheiroso.
Não voltarei para cama...decidi
escrever 3 poemas para ele
três poemas de amor, apenas.
Com o maior cuidado do mundo
compus minha obra prima...
Para ficar guardado no bolso da calça dele.
Quando ele precisar, encontrará e então
ficará mais feliz... Uma coisa tão infantil.
Por que não disse tudo pausadamente
em voz clara e sincera
o quanto eu sou feliz ao lado dele.
Não tive coragem seu olhar meio de fera,
estava meio cheio de mistério.
Pensei pode ser mesmo dia de adeus,
mas a noite foi de amor...
e já tivemos tantas idas e partidas
que suportarei mais esta... se preciso for.
Decidi ser feliz...
Ele veio depois tomar meu café cheiroso.
tomou, calado e mudo
já conheço seu silêncio. É pesado,
é surdo. Nem que eu dissesse algo
...ele quando não quer não escuta.
-Você parece ansiosa e feliz por eu ir embora.
"Feliz e ansiosa... não por este motivo."
Devia ter falado poeticamente,
mas fui calculista e matematicamente não se poetisa...
certas conversas.
Sem quase nada de romantismo ou de carinho
ele foi embora. Embora cada qual
seguia sozinho... tinha o direito de ir e vir...
Depois que ele se foi me deu pânico.
Esqueci de assinar meus poemas
e se ficassem por muito tempo esquecidos
no bolso da calça... E se fossem para
a lavanderia e as letras se quebrassem
Um poema é coisa muito frágil...
Telefonar e dizer... fiz uns poemas para você...
Não, isto não... os poemas são para quando ele precisar.
É um carinho...
Passou o tempo e certo dia ele encontrou os poemas...
A calça guardada era a mesma que ele tinha usado
em outra ocasião... antes de nossa briga,
por causa dela... aquela inserida exibida
que gosta dele...pensa que gosta...
Ele leio os poemas. Ficou comovido. Ele nem sabia
que algum dia algum poema ela tinha escrito.
Relutou mais ligou para agradecer e se admirar
dos encantos dela na arte de escrever
e principalmente do grande amor que ela tinha
revelado por ele naqueles poemas.
Ela Confessa seu dom também a surpreendeu
e que passou a ser poeta somente depois que o conheceu...
De tanta conversa ele se convenceu...
que a vaidade também pode virar amor....
Qualquer hora no entanto ele descobre
que os versos e o amor são meus...
Pode ser dia de Adeus... mas a noite foi de amor.
depois que o conheceu.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
A lingua enrolou...
O que era mesmo...Portugues!
Um português e nada mais.
Inglês... we have two words...duas linguas,
languages.
depois veio um frances...
temos três. Lânguido!
Já se tem outro ângulo
na composição do fenômeno da palavra,
e me parece também do pensamento
e dos atos. É claro.
me esforcei para a lingua culta
mas curta nas bobagens
e com mais aragens
nas mensagens.
E se fosse estudar sério,
todo este periférico mandamento,
até hoje estaria conjugando o verbo
antes de aprender andar.
Me confundo fundo com estes ecos guturais,
culturais... doutores do verbo,
Andar... comer... amar, querer,
falar...vou, volto, venho, fui
sempre do mesmo jeito...
balançando as mãos,
esfregando os dedos...
meus pés cansados, a voz rasgada,
empapuçada nas minhas glândulas vocais.
Sopro vento, o vento me sopra,
me esforço feito uma foca...
para falar do que entendo e do que não entendo mais.
Rasguei o livro,
queimei a página... não é possível pensar em nada
se tivermos que obedecer tantas regras
para se escrever...
Entendeu amour!
se não entendeu. Azar... com z ou com s!
Se for com S voe!
Um português e nada mais.
Inglês... we have two words...duas linguas,
languages.
depois veio um frances...
temos três. Lânguido!
Já se tem outro ângulo
na composição do fenômeno da palavra,
e me parece também do pensamento
e dos atos. É claro.
me esforcei para a lingua culta
mas curta nas bobagens
e com mais aragens
nas mensagens.
E se fosse estudar sério,
todo este periférico mandamento,
até hoje estaria conjugando o verbo
antes de aprender andar.
Me confundo fundo com estes ecos guturais,
culturais... doutores do verbo,
Andar... comer... amar, querer,
falar...vou, volto, venho, fui
sempre do mesmo jeito...
balançando as mãos,
esfregando os dedos...
meus pés cansados, a voz rasgada,
empapuçada nas minhas glândulas vocais.
Sopro vento, o vento me sopra,
me esforço feito uma foca...
para falar do que entendo e do que não entendo mais.
Rasguei o livro,
queimei a página... não é possível pensar em nada
se tivermos que obedecer tantas regras
para se escrever...
Entendeu amour!
se não entendeu. Azar... com z ou com s!
Se for com S voe!
A paz
O homem buscando a paz
inventa estória
que a história não nega
que ela não aguenta mais
levar a paz
que ele carrega.
a paz do sangue no chão
de pés sem direção
das mãos atadas
longe do coração.
E de onde vem a guerra...
da paz que um homem faz...
que faz guerra de outro homem
e nada mais.
inventa estória
que a história não nega
que ela não aguenta mais
levar a paz
que ele carrega.
a paz do sangue no chão
de pés sem direção
das mãos atadas
longe do coração.
E de onde vem a guerra...
da paz que um homem faz...
que faz guerra de outro homem
e nada mais.
bons conselhos...
Uns dão bons conselhos.
Outros ignoram bons conselhos.
outros vendem os bons conselhos.
A mãe ao ver a filha casar-se tão nova
e tão inexperiente... pensou logo
na lingua dela... tão contudente...
"Minha filha cada vez que ele lhe magoar...
Faça uma linda boneca de pano...
a raiva passa e você esquece.
Casou-se e viveu feliz com este conselho.
Um dia o marido reparou na caixa, acima do espelho.
O que há lá dentro, perguntou...
Ela então lhe contou o que se passou no seu passado
da sua receita de paz, vinda dos seus ancestrais
abriu a caixa e lhe mostrou a única boneca que tinha guardado.
Ele emocionado disse:
Fico imensamente feliz, comovido por saber
que só uma vez a magoei na vida...Abraçados
ainda reparou na grande mala preta do outro
lado... mas que mala é aquela... perguntou intrigado.
Ela puxou a mala e abriu...
cheia de dinheiro, de notas graúdas... atolada.
"Nossa querida, nunca soube que tinha lhe dado
tanto dinheiro assim, e muito menos que sobrasse
para você economizar...
Como conseguiu tudo isso de dinheiro...
Vendendo as muitas bonecas lindas que fiz...
Outros ignoram bons conselhos.
outros vendem os bons conselhos.
A mãe ao ver a filha casar-se tão nova
e tão inexperiente... pensou logo
na lingua dela... tão contudente...
"Minha filha cada vez que ele lhe magoar...
Faça uma linda boneca de pano...
a raiva passa e você esquece.
Casou-se e viveu feliz com este conselho.
Um dia o marido reparou na caixa, acima do espelho.
O que há lá dentro, perguntou...
Ela então lhe contou o que se passou no seu passado
da sua receita de paz, vinda dos seus ancestrais
abriu a caixa e lhe mostrou a única boneca que tinha guardado.
Ele emocionado disse:
Fico imensamente feliz, comovido por saber
que só uma vez a magoei na vida...Abraçados
ainda reparou na grande mala preta do outro
lado... mas que mala é aquela... perguntou intrigado.
Ela puxou a mala e abriu...
cheia de dinheiro, de notas graúdas... atolada.
"Nossa querida, nunca soube que tinha lhe dado
tanto dinheiro assim, e muito menos que sobrasse
para você economizar...
Como conseguiu tudo isso de dinheiro...
Vendendo as muitas bonecas lindas que fiz...
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Chuva
A chuva cai sobre um vasto território.
É uma chuva ampla e democrática.
nuvens negras são poucas e imposítórias
são nuvens largamente aristocráticas.
A chuva é um fenômeno, um só:
onde ela cai, sua terra cosmo...
produz frutos, enchentes e gosmo
diferentes nos mesmos grãos de pó.
É uma chuva ampla e democrática.
nuvens negras são poucas e imposítórias
são nuvens largamente aristocráticas.
A chuva é um fenômeno, um só:
onde ela cai, sua terra cosmo...
produz frutos, enchentes e gosmo
diferentes nos mesmos grãos de pó.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
nosso amor
Nosso amor a gente inventa...
já que a gente inventa,
sejamos exagerados
Nosso café é com pimenta,
nosso pudim tem menta,
menta e banana assada!
nosso beijo a boca treme
bate o creme da saliva a lingua geme,
até que o beijo a boca queime.
Nosso amor a gente inventa
se inventa fica maior,
se inventa a gente aumenta,
até ficar um amor melhor.
vulto virtual
É sul real a vida de cada um...
virtual seu zum
e ilimitado o bum!
fragmentíssimo
instante
átimo de sonho...
borbulhante
da boca beijo
de ninguém nenhum!
Ora cresço nas vestes,
meus cabelos me cobrem
os pés...
que andam para dentro da terra
como raízes ciprestes
quem os verá amanhã...
se qualquer futuro lhes couber.
não nego:
sou azul como o céu
que nos olhos carrego
sou verde como a floresta,
que levo no sangue...
meu mangue
de festa!
e estas montanhas sentadas,
com suas grandes cuias de água salgada..
que caladas depois de séculos...
contemplam as invenções
inventadas.
para não ter que dizer nada!
Eu me confundo
com o mundo cheio de estrelas,
de letras, de gotas de chuva, de gelo.
de raios de sol, de pétalas,
de penas de aves,
dentes e bocas,
de feras mansas e selvagens...
no mesmo espaço sagrado de Deus.
virtual seu zum
e ilimitado o bum!
fragmentíssimo
instante
átimo de sonho...
borbulhante
da boca beijo
de ninguém nenhum!
Ora cresço nas vestes,
meus cabelos me cobrem
os pés...
que andam para dentro da terra
como raízes ciprestes
quem os verá amanhã...
se qualquer futuro lhes couber.
não nego:
sou azul como o céu
que nos olhos carrego
sou verde como a floresta,
que levo no sangue...
meu mangue
de festa!
e estas montanhas sentadas,
com suas grandes cuias de água salgada..
que caladas depois de séculos...
contemplam as invenções
inventadas.
para não ter que dizer nada!
Eu me confundo
com o mundo cheio de estrelas,
de letras, de gotas de chuva, de gelo.
de raios de sol, de pétalas,
de penas de aves,
dentes e bocas,
de feras mansas e selvagens...
no mesmo espaço sagrado de Deus.
O desafio
O fio da aranha foi se enrolando por toda folha.
Não é comum aranha fazer teia num lugar deste...
A aranha desajustada estava cansanda...
resolveu tecer em cima da folha verde.
Não é comum aranha fazer teia num lugar deste...
A aranha desajustada estava cansanda...
resolveu tecer em cima da folha verde.
domingo, 11 de dezembro de 2011
O passado
Quando a veia
acende a fogueira
valha me Deus
que fumaceira.
Tudo mundo pensa que vai ferver
mas a fumaça se dispersa,
se ferveu ou não
ninguém viu ninguém vê.
acende a fogueira
valha me Deus
que fumaceira.
Tudo mundo pensa que vai ferver
mas a fumaça se dispersa,
se ferveu ou não
ninguém viu ninguém vê.
A filmadora mágica
Tinha visto uma vez aquela linda filmadora.
Estava filmando algo. Era quase noite.
a minha não filma nada no escuro, além do escuro.
Ele parecia tranquilo e seguro,
que suas imagens são boas, mesmo que aparentemente
eu não via nada do que ele estava vendo.
Fiquei pensando em ter uma igual.
Embora a minha seja apropriada para uma pessoa como eu.
Se fosse pesada, grande e complicada
(A dele não era. Era pequena e delicada)
não saia nada... nem um pezinho trêmulo de planta,
ou um inocente piado de pássaro.
Mas "aquela filmadora que vi me encantou em especial"
poder filmar à noite, no completo escuro... ia além da
minha imaginação. Acabei por esquecer o assunto.
Homem sumiu no meio da multidão.
Duas ou três vezes o mesmo homem
me apareceu filmando aquilo que eu não conseguia ver.
Por esta ocasião, de agora, o encontro novamente
A cidade como sempre naquela neblina quase londrina,
colaborava com o seu inefável clima.
Ele parou na marquise, eu que o estava seguindo
parei também. Ele olhava para as nuvens
eu fingi que olhava a mesma nuvem que ele.
Ele fez uma cara de pensamentos inconformáveis
eu repeti sua cara. Queria mesmo dizer Penso igual a
você... se chover... vai estragar o meu passeio.
E a chuva veio... e era tudo que eu queria naquele
momento que ele ficasse ali, bastante tempo
e que ficasse com vontade de conversar,
mesmo que fosse para xingar o vento.
Eu disse - você gosta muito de fazer videos,
pelo que percebi... Sim, respondeu-me ele.
Tem página na net... ainda não.
Mas vou ter. Nem sei como funciona a net.
Não tenho net.
Mas você tem muitos videos... insisti na conversa.
Sim... muitos. Estão na minha casa, num lugar seguro.
Não gosto que olhe minhas imagens. Ah... não quer
compartilhar o que você vê... Por enquanto não.
De fato nada pergunto... apenas insinuo... ele vai completando o texto
falado. As nuvens escuras clareiam mas a água cai com
gosto. Aprecio a chuva cheia. A chuva é um espetáculo completo.
imagens em muitas dimensões, sons, luzes, movimento,
Então me absorvo na interação... da poeira e do vento
e vejo as pessoas correndo,
guarda chuva voando, e a expressão da chuva fria no lombo...
roupas molhadas, até lavadas...
no fenômeno da chuva inesperada.
as crianças gostam, riem às gargalhadas...
quando ficam na chuva, molhadas... é um estado de graça,
muito gente corre para o lado certo, outras para o lado
errado... mas todas correm.
Voltando à filmadora
Como posso comprar uma destas... igual a sua...
Ele me olhou... Não sei... foi um amigo que trouxe de outro paìs.
deu-me de presente.
Que decepção ele nem confiou.
Como posso ter um amigo assim, igual ao seu?
Foi brincadeira... completei mas disse.
Ele nem respondeu.
- Venda-me a sua e peça ao seu amigo que lhe traga outra...
Aí ele me olhou. Estava com a filmadora dentro de uma
pequena bolsa, distraído... mas neste instante
puxou-a para o outro lado, longe de mim.
e ficou atento.
Não gosto de roubar nem de furtar mas adoro conseguir.
Se ele me desse a filmadora. Aceitaria. Mas ele não deu.
o que é normal fiquei esperando um novo fio para a conversa.
Pior olhou para uns lados fez uns gestos e apareceram
dois outros homens... Ficaram perto. A conversa nossa
se interrrompeu. E logo os dois disseram
a senhora está presa. Tentou por acaso, obter a filmadora
deste senhor... de modo inapropriado...?
Não... respondi friamente, quis apenas comprá-la.
A senhora percepe que ele é muito sentimental?
Sim... Ele era bem idoso...mas muito esperto.
Sabe o preço pelo menos... Ele não me disse.
Ele não ouve bem. Somos seus seguranças.
-Vamos nos sentar naquela mesa e conversar. Sugeriu um dos homens.
Fomos para uma lanchonete próxima...
Quer comprar a filmadora dele.
Gostaria, respondi friamente. Tem dinheiro.
Isto não é da sua conta. Se quisesse roubá-la ou furta-la
não falava com comprá-la...
Quanto é?.. Mera curiosidade de uma quase dama.
Porque eu não tinha dinheiro, nem na bolsa e nem na conta,
nem crédito para tanto... se fosse tanto, ou mesmo
se fosse menos que tanto.
"Quero saber como funciona... já que estou interessada,"
Só depois que compra-la, pagá-la e levá-la. Esta não tem manual.
Já é bem usada.
Posso então ver os videos que ela faz.
Também não. Segurança máxima. Ele não aceita mostrar os videos.
Mas que ... Posso pegá-la tirá-la da bolsa e examiná-la...
pelo menos... Não... vai que a senhora seja doida
e saia correndo com ela. Não há outra destas por aqui.
Que coisa, que moço vocês estão em três, eu em uma,
sou quase nenhuma perto de vocês...
Pensa... mas não é assim. Somos seguranças dele
e não podemos correr atras da senhora.
Ah...deixa para lá... No momento não quero comprar
nada.. Disse revoltada. Não tenho dinheiro para comprar.
Não sei quando terei. Mas curiosidade me trouxe aqui.
Os 3 homens cairam na risada. Não tem dinheiro. Nós sabemos.
Pensa que pensamos que a senhora tem dinheiro para compra-la
Nós sabemos que não tem.
E não lhe contamos nada
sobre ela. Perdeu seu tempo...
Mas deixamos uma proposta...
Ele vende a filmadora para você... o amigo dele mora lá fora...
manda outra... pode ser um bom negócio.
Pensa bem. Penso sim... se tivesse "deisão" na bolsa
ir perder... Porque não compro nada que não conheça...
quero conhecer primeiro... ver o que ela faz.
Neste diálogo meio torto acabei ouvindo
Você conhece o fulano que é parente do cicrano,
que casou-se e separou-se do beltrano...
juntando tudo ...ah, não me diga... você
então é o mesmo...aquele do antigo... e por aí afora.
Depois de um suco, outro suco...
marcamos um encontro na casa do tal videomaker
para breve, muito breve. Quando eu me decidir...
mas sei que o tempo é muito é muito breve
e instável... por isso não posso me retardar demais.
Estava filmando algo. Era quase noite.
a minha não filma nada no escuro, além do escuro.
Ele parecia tranquilo e seguro,
que suas imagens são boas, mesmo que aparentemente
eu não via nada do que ele estava vendo.
Fiquei pensando em ter uma igual.
Embora a minha seja apropriada para uma pessoa como eu.
Se fosse pesada, grande e complicada
(A dele não era. Era pequena e delicada)
não saia nada... nem um pezinho trêmulo de planta,
ou um inocente piado de pássaro.
Mas "aquela filmadora que vi me encantou em especial"
poder filmar à noite, no completo escuro... ia além da
minha imaginação. Acabei por esquecer o assunto.
Homem sumiu no meio da multidão.
Duas ou três vezes o mesmo homem
me apareceu filmando aquilo que eu não conseguia ver.
Por esta ocasião, de agora, o encontro novamente
A cidade como sempre naquela neblina quase londrina,
colaborava com o seu inefável clima.
Ele parou na marquise, eu que o estava seguindo
parei também. Ele olhava para as nuvens
eu fingi que olhava a mesma nuvem que ele.
Ele fez uma cara de pensamentos inconformáveis
eu repeti sua cara. Queria mesmo dizer Penso igual a
você... se chover... vai estragar o meu passeio.
E a chuva veio... e era tudo que eu queria naquele
momento que ele ficasse ali, bastante tempo
e que ficasse com vontade de conversar,
mesmo que fosse para xingar o vento.
Eu disse - você gosta muito de fazer videos,
pelo que percebi... Sim, respondeu-me ele.
Tem página na net... ainda não.
Mas vou ter. Nem sei como funciona a net.
Não tenho net.
Mas você tem muitos videos... insisti na conversa.
Sim... muitos. Estão na minha casa, num lugar seguro.
Não gosto que olhe minhas imagens. Ah... não quer
compartilhar o que você vê... Por enquanto não.
De fato nada pergunto... apenas insinuo... ele vai completando o texto
falado. As nuvens escuras clareiam mas a água cai com
gosto. Aprecio a chuva cheia. A chuva é um espetáculo completo.
imagens em muitas dimensões, sons, luzes, movimento,
Então me absorvo na interação... da poeira e do vento
e vejo as pessoas correndo,
guarda chuva voando, e a expressão da chuva fria no lombo...
roupas molhadas, até lavadas...
no fenômeno da chuva inesperada.
as crianças gostam, riem às gargalhadas...
quando ficam na chuva, molhadas... é um estado de graça,
muito gente corre para o lado certo, outras para o lado
errado... mas todas correm.
Voltando à filmadora
Como posso comprar uma destas... igual a sua...
Ele me olhou... Não sei... foi um amigo que trouxe de outro paìs.
deu-me de presente.
Que decepção ele nem confiou.
Como posso ter um amigo assim, igual ao seu?
Foi brincadeira... completei mas disse.
Ele nem respondeu.
- Venda-me a sua e peça ao seu amigo que lhe traga outra...
Aí ele me olhou. Estava com a filmadora dentro de uma
pequena bolsa, distraído... mas neste instante
puxou-a para o outro lado, longe de mim.
e ficou atento.
Não gosto de roubar nem de furtar mas adoro conseguir.
Se ele me desse a filmadora. Aceitaria. Mas ele não deu.
o que é normal fiquei esperando um novo fio para a conversa.
Pior olhou para uns lados fez uns gestos e apareceram
dois outros homens... Ficaram perto. A conversa nossa
se interrrompeu. E logo os dois disseram
a senhora está presa. Tentou por acaso, obter a filmadora
deste senhor... de modo inapropriado...?
Não... respondi friamente, quis apenas comprá-la.
A senhora percepe que ele é muito sentimental?
Sim... Ele era bem idoso...mas muito esperto.
Sabe o preço pelo menos... Ele não me disse.
Ele não ouve bem. Somos seus seguranças.
-Vamos nos sentar naquela mesa e conversar. Sugeriu um dos homens.
Fomos para uma lanchonete próxima...
Quer comprar a filmadora dele.
Gostaria, respondi friamente. Tem dinheiro.
Isto não é da sua conta. Se quisesse roubá-la ou furta-la
não falava com comprá-la...
Quanto é?.. Mera curiosidade de uma quase dama.
Porque eu não tinha dinheiro, nem na bolsa e nem na conta,
nem crédito para tanto... se fosse tanto, ou mesmo
se fosse menos que tanto.
"Quero saber como funciona... já que estou interessada,"
Só depois que compra-la, pagá-la e levá-la. Esta não tem manual.
Já é bem usada.
Posso então ver os videos que ela faz.
Também não. Segurança máxima. Ele não aceita mostrar os videos.
Mas que ... Posso pegá-la tirá-la da bolsa e examiná-la...
pelo menos... Não... vai que a senhora seja doida
e saia correndo com ela. Não há outra destas por aqui.
Que coisa, que moço vocês estão em três, eu em uma,
sou quase nenhuma perto de vocês...
Pensa... mas não é assim. Somos seguranças dele
e não podemos correr atras da senhora.
Ah...deixa para lá... No momento não quero comprar
nada.. Disse revoltada. Não tenho dinheiro para comprar.
Não sei quando terei. Mas curiosidade me trouxe aqui.
Os 3 homens cairam na risada. Não tem dinheiro. Nós sabemos.
Pensa que pensamos que a senhora tem dinheiro para compra-la
Nós sabemos que não tem.
E não lhe contamos nada
sobre ela. Perdeu seu tempo...
Mas deixamos uma proposta...
Ele vende a filmadora para você... o amigo dele mora lá fora...
manda outra... pode ser um bom negócio.
Pensa bem. Penso sim... se tivesse "deisão" na bolsa
ir perder... Porque não compro nada que não conheça...
quero conhecer primeiro... ver o que ela faz.
Neste diálogo meio torto acabei ouvindo
Você conhece o fulano que é parente do cicrano,
que casou-se e separou-se do beltrano...
juntando tudo ...ah, não me diga... você
então é o mesmo...aquele do antigo... e por aí afora.
Depois de um suco, outro suco...
marcamos um encontro na casa do tal videomaker
para breve, muito breve. Quando eu me decidir...
mas sei que o tempo é muito é muito breve
e instável... por isso não posso me retardar demais.
sábado, 10 de dezembro de 2011
a estrela
A estrela caiu, logo depois da chuva,
quase ninguém viu,
era um relâmpago
um ângulo nela meio obtusa...
Rasgou o céu, engasgou zeus...
porque a estrela errou o alvo,
caiu num largo lago,
um poço de fundo de quintal.
Mergulhou na terra escura,
estrela não era semente nem fruto maduro,
caiu por um cálculo erroneo
de uma mente obscura.
Se era lua, planeta, sol ou outra invenção,
ela mesma não sabia se definir....
olhou em volta nem era sertão,
era terra dura, terra pura, torrão!
Já nasceu na claridade, nunca se meteu em trevas...
sua cor quente brilhante, brilhava,
arco iris flutuante sobre a branca neve...
que ao simples pensar dela se derrete.
E agora que estrela mergulha
no caos da terra sem eira sem beira
sua luz de profunda candura,
suspeita apagada fraude rasteira...
Qual nada luz de estrela não se apaga,
mesmo depois de todo clarão da madrugada,
desmanchada no solar da lumiada
raios de sol sobre a matinada...
ainda segue a estrela atras da nuviada,
cantarolando o céu do amanhecer...
como se o sumiço fosse nada,
diante da possibilidade do seu voltar a ser.
quase ninguém viu,
era um relâmpago
um ângulo nela meio obtusa...
Rasgou o céu, engasgou zeus...
porque a estrela errou o alvo,
caiu num largo lago,
um poço de fundo de quintal.
Mergulhou na terra escura,
estrela não era semente nem fruto maduro,
caiu por um cálculo erroneo
de uma mente obscura.
Se era lua, planeta, sol ou outra invenção,
ela mesma não sabia se definir....
olhou em volta nem era sertão,
era terra dura, terra pura, torrão!
Já nasceu na claridade, nunca se meteu em trevas...
sua cor quente brilhante, brilhava,
arco iris flutuante sobre a branca neve...
que ao simples pensar dela se derrete.
E agora que estrela mergulha
no caos da terra sem eira sem beira
sua luz de profunda candura,
suspeita apagada fraude rasteira...
Qual nada luz de estrela não se apaga,
mesmo depois de todo clarão da madrugada,
desmanchada no solar da lumiada
raios de sol sobre a matinada...
ainda segue a estrela atras da nuviada,
cantarolando o céu do amanhecer...
como se o sumiço fosse nada,
diante da possibilidade do seu voltar a ser.
escola
A melhor forma de tornar
a escola um lugar mais produtivo, mais amistoso, sociabilizado
fascinante e rendoso...
é incrementar o conteúdo
com a prática do conhecimento...
As cidades são fascinantes
por alguns momentos... mas
o tédio da rotina e o balanço das perdas contínuas
podem causar o desajuste
que vemos hoje nas crianças e nos adolescentes
e uma das formas
de se combater isto antes que se torne
uma doença quase contagiosa ou coletiva
é a escola... tornar-se a representante
da natureza e ampliar seus dominios para além dos muros e da teoria.
a escola um lugar mais produtivo, mais amistoso, sociabilizado
fascinante e rendoso...
é incrementar o conteúdo
com a prática do conhecimento...
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
A crítica
Não é crítica.
é poesia.
Não é hipocrisia é sonho mesmo.
é remédio do dia dia
do dia a esmo.
Para ser crítica
devia ser analítica.
Ser etilista de elitismo
e partidária inteira do positivismo.
Sou positivista de polegar e de boa vista...
os demais dedos são comunistas de comuns..
minimalistas e simplistas, convictos em manias
são unidos em suas filosofias.
Para criticar preciso de boas nuvens,
de superioridade contundente,
para que possa ver plenamente,
e conhecer todas as minuciosidades
das quatro pernas da mesa,
dos quatro cantos de sua fortaleza
e a superficidade perfeita
da sua superficie.
Além de tudo... precisaria conhecer "Tudo"
que se põe na mesa. Até suas incertezas.
E mais correto da crítica,
e viver além, muito além da realidade
descrita no quadro apresentado como arte.
é poesia.
Não é hipocrisia é sonho mesmo.
é remédio do dia dia
do dia a esmo.
Para ser crítica
devia ser analítica.
Ser etilista de elitismo
e partidária inteira do positivismo.
Sou positivista de polegar e de boa vista...
os demais dedos são comunistas de comuns..
minimalistas e simplistas, convictos em manias
são unidos em suas filosofias.
Para criticar preciso de boas nuvens,
de superioridade contundente,
para que possa ver plenamente,
e conhecer todas as minuciosidades
das quatro pernas da mesa,
dos quatro cantos de sua fortaleza
e a superficidade perfeita
da sua superficie.
Além de tudo... precisaria conhecer "Tudo"
que se põe na mesa. Até suas incertezas.
E mais correto da crítica,
e viver além, muito além da realidade
descrita no quadro apresentado como arte.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Tem isso ainda: Alem de ser feia, as outras são lindas...
"Eu acho "fulana" linda!"
Foi uma só declaração
e começou a choradeira.
"Eu me acho tão feia"
nem precisou de espelho
se descabelou-se toda...
abriu o boé e chorou-se a rodo!
Ele tentou consolar
- você tem lá seus encantos,
estou de prova
era linda também quando era nova!
Credo ... foi pior ainda,
suas palavras bondosas
reverteu-se em prantos...
Ela não tem culpa de ser bela
você não tem culpa de ser feia
bonita feia nova ou velha
todas tem seu lado de sereia.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
arte e manha
Pois não é o quadro que conta.
O quadro é o que se vê...o que se mostra
não é a música,
a música é o que se ouve...o que se mostra.
Arte é uma postura de candura
diante da dor...diante do amor,
arte é a vida tecida,
ponto por ponta, sem saida...
sem esperar uma porta aberta,
arte é a porta que nunca fecha.
um artista não é exatamente o pintor de uma quadro
o compositor de uma música,
o escritor de um livro,
o escultor de uma forma...
arte é a postura de uma pessoa qualquer que adota
o amor ao próximo, isto se aplica a toda pessoa do planeta,
que ao usar sua inteligência em prol da melhoria
das condições de desenvolvimento
do seu semelhante, bem como de si mesmo, também do seu meio ambiante,
e meio ambiente coletivo...
estará adotando uma postura artística...
arte estética ética, carater...personalidade...!
Todos tem este dom.
O quadro é o que se vê...o que se mostra
não é a música,
a música é o que se ouve...o que se mostra.
Arte é uma postura de candura
diante da dor...diante do amor,
arte é a vida tecida,
ponto por ponta, sem saida...
sem esperar uma porta aberta,
arte é a porta que nunca fecha.
um artista não é exatamente o pintor de uma quadro
o compositor de uma música,
o escritor de um livro,
o escultor de uma forma...
arte é a postura de uma pessoa qualquer que adota
o amor ao próximo, isto se aplica a toda pessoa do planeta,
que ao usar sua inteligência em prol da melhoria
das condições de desenvolvimento
do seu semelhante, bem como de si mesmo, também do seu meio ambiante,
e meio ambiente coletivo...
estará adotando uma postura artística...
arte estética ética, carater...personalidade...!
Todos tem este dom.
O trono, o reino e o rei!
O homem é ativista da vaidade,
e na sua vaidade é sempre sincero,
não contente com montanhas e vales,
construiu também seus castelos.
Da árvore nobre cortou a vida,
às duras e sinceras machadadas,
arrastou-a pelos rios e terras,
partida ferida expulsa as feras.
com inveja da macacada
que aos bandos se dependuravam pelos galhos,
os homens fizeram tronos,
e sobre os troncos governaram!
Depois fatiou ainda mais a carne
da verde e silenciosa da materia,
criou o papel escreveu as leis,
e nisto tudo ele ainda é hoje sincero...
Estudou Deus com minuciosa atenção
fez fumaça e fez fogueira da ingênua evolução...
jurou verdades que rasgou sem perdão
depois fez um templo para oração.
Enquanto isto alguns escravos vasculhavam céus e terras
em busca de mais riquezas para enfeitar seus castelos...
e nisto tudo ainda hoje
ele é muito sincero...
E eu relevo sua inocente paixão pela terra,
que os seduz, à paz, senão à guerra,
a amontoar as montanhas de ouro, diamante,
e outras infinitas quimeras...que tiradas
de seu esconderijo secreto, o leito do rio
o seio da pedra... se tornam cobiça fatal
capaz de mover as catapultas de todas as eras
e incrementar a disputa entre o bem e o mal.
took the life of the noble treethe hard axes, sincere.
dragged her by rivers and valleys
wound, drove the beasts.
jealous of monkeys
flocks that are hung in the branches,
men made thrones
and ruled on the trunks!
They then further sliced green flesh
the green and quiet of the matter,
they created the paper and wrote the laws,
and these things are very sincere.
They studied "God" with painstaking effort
did smoke and fire of naive evolution ...
swore to the truth that ripped mercilessly
then made a temple to pray for others!
Meanwhile some slaves searched heaven and earth
for more wealth to decorate their castles ...
and it all today
He is very honest ...
And I support his innocent passion for the land,
that seduces them and me also to peace but to war,
to pile up mountains of gold, diamond,
and myriad other chimeras that shot ...
his secret hideout, the riverbed
the heart of stone ... become fatal greed
able to move the catapults of all ages
and enhance the fight between good and evil.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
poema da separação
com o encanto
de um louco:
você no seu canto
eu no outro.
Fogo é fogo
Água é água
nós somos os dois:
sem faísca no olhos
sem lágrima no rosto.
de um louco:
você no seu canto
eu no outro.
Fogo é fogo
Água é água
nós somos os dois:
sem faísca no olhos
sem lágrima no rosto.
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Os pé vermeio do Paraná
De onde vem a poesia,
e qual roupa ela usa todo dia...
para o clima daqui, que varia.
Vem do Norte todo e da Londrina em que nascia.
Milharais, cafezais, arrozais, bananais, laranjais
e alimentais todo dia.
O verbo da voz, em vós,
o soberano criador do plano para nós...
de viver com o pé no chão,
da terra quente e vermelha e sentir no corpo o pó grudente
em alvoroço, do ar em movimento,
do vento gostoso do cair da tarde.
Vale me Deus... vale saudade,
da infância que me persegue em forma de verso,
não quis ser poeta, rasguei e queimei todo adverso
do meu inverso dia...
Mas o poema me persegue
A alegria de ser uma coisa viva da terra,
de meter a semente no chão,
meter a lua nos olhos e ver claro meu sertão.
Do Norte, o cheiro do pão com cheiro de trigo
saindo do forno, feito de barro com cheiro de chão.
na boca da gente, na lingua e na mão,
o menino lambe, o pão e os dedos...
os olhos brilham naquela fartura,
nas laranjas amarelas feito ouro,
no indescritível dos primeiros sabores
que cativam a criatura.
Sou criada, escrava de rasgar a terra,
remexer o chão, costurar as pedras
e os arvoredos com a claridade da lua cheia,
entre as nesgas negras do sertão.
Meu pé de chão, meu pé de céu,
meu norte que sorte este mar de dos frutos todos conhecidos,
pelo cheiro, pela lingua, pela pele, pelos olhos
pelas fortes mãos do povo mais simples,
que corria dia inteiro pelas eiras,
pelando os galhos, dos verdes cafezais,
colhendo o fruto vermelho.
Depois rastelar o chão,
por tudo no balaio, os ombros carregados
dos fruto vermelho
dos cafezais.
Fruto sanguineo... sangrava a mãos,
e a pele do homem se misturava com a pele verde e fina
dos cafezais de Londrina.
O norte do Paraná,
"o pé vermeio, esteio deste chão,
fez deste povo, vindo de outro sertão,
Dante flores brancas perfumadas,
depois Os pé vermeio e mais nada.
Povo verde, filho dos cafezais
do norte do Paraná
correu o mundo na lingua o gozo de saborear...
um cafezinho que vem lá daquele lugar.
são os pé vermeiodo Paraná
se orgulham deste tão rico chão cultivar.
e qual roupa ela usa todo dia...
para o clima daqui, que varia.
Vem do Norte todo e da Londrina em que nascia.
Milharais, cafezais, arrozais, bananais, laranjais
e alimentais todo dia.
O verbo da voz, em vós,
o soberano criador do plano para nós...
de viver com o pé no chão,
da terra quente e vermelha e sentir no corpo o pó grudente
em alvoroço, do ar em movimento,
do vento gostoso do cair da tarde.
Vale me Deus... vale saudade,
da infância que me persegue em forma de verso,
não quis ser poeta, rasguei e queimei todo adverso
do meu inverso dia...
Mas o poema me persegue
A alegria de ser uma coisa viva da terra,
de meter a semente no chão,
meter a lua nos olhos e ver claro meu sertão.
Do Norte, o cheiro do pão com cheiro de trigo
saindo do forno, feito de barro com cheiro de chão.
na boca da gente, na lingua e na mão,
o menino lambe, o pão e os dedos...
os olhos brilham naquela fartura,
nas laranjas amarelas feito ouro,
no indescritível dos primeiros sabores
que cativam a criatura.
Sou criada, escrava de rasgar a terra,
remexer o chão, costurar as pedras
e os arvoredos com a claridade da lua cheia,
entre as nesgas negras do sertão.
Meu pé de chão, meu pé de céu,
meu norte que sorte este mar de dos frutos todos conhecidos,
pelo cheiro, pela lingua, pela pele, pelos olhos
pelas fortes mãos do povo mais simples,
que corria dia inteiro pelas eiras,
pelando os galhos, dos verdes cafezais,
colhendo o fruto vermelho.
Depois rastelar o chão,
por tudo no balaio, os ombros carregados
dos fruto vermelho
dos cafezais.
Fruto sanguineo... sangrava a mãos,
e a pele do homem se misturava com a pele verde e fina
dos cafezais de Londrina.
O norte do Paraná,
"o pé vermeio, esteio deste chão,
fez deste povo, vindo de outro sertão,
Dante flores brancas perfumadas,
depois Os pé vermeio e mais nada.
Povo verde, filho dos cafezais
do norte do Paraná
correu o mundo na lingua o gozo de saborear...
um cafezinho que vem lá daquele lugar.
são os pé vermeiodo Paraná
se orgulham deste tão rico chão cultivar.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Paraná uma dádiva das águas
Com Sal e com água o meu Paraná começa:
Oceano atlântico. Céu ensolarado. Leste
Sol nascente brilhante a luz na terra silvestre
Verso prosa de aqualuz de cântico e prece.
A antiga Cananeia de Guaraqueçaba
separada por um fino cordão da chuva
raio de sol no mar, deitado, brilhante púrpura
Ilha do Mel e Superagui a gente pássaro
No porto paira a Paranaguá segura!
O Paraná: Flora, fauna, água e terra,
A graciosa montanha que ao sol se eleva...
de Porto seguro trigo e pão traz e leva
Daqui tudo de melhor sobe e desce a serra.
A linha do trem. trilha das tropas do sul
da realeza, dos animais, do peonado
Dom Pedro de Portugal mestre visionário
Transmutou suas moedas de ouro relicario
duradouros fios de ferro e cortes de pau
fez de seus passos um gigante itinerário
por onde correu ainda corre toda riqueza
de um povo ao outro vice versa veloz nau.
Irmãos de sangue,
Europeus, latinos americanos,
indiasiáticos
árabes e nilo africanos...
O Paraná tem braços fortes, tetas sagradas...e grandes
as mães que se cria aqui...
"Os filhos amamentamos"
Dos planos altos, basalticos
muito além do mar, as águas de cristalinas fontes
Curitiba Araucaria, Londrina, Cascavel
e tantas outras no mesmo horizonte
Pinha Pinhão riqueza café com pão
da terra natal paraônica de beleza rara e sinfônica.
Escarpas rios e vales
flora fauna terras e mares
vai o Paraná fronte nos ares
um povo, uma gente dos melhores pares.
De braços abertos, direito ao leste
olhando o norte o fruto cresce
segue o Paraná leste a oeste
Norte e sul, sob a cruz celeste.
Rumo oeste do sol poente, poeta
a água doce na lingua da gente
planos, planaltos, escarpas,
o sobe e desce das verdes terras,
Escarpas e leitos e relva
mares de arenitos explícitos de outras eras...
cidades e livros relevos abertos
de estórias antigas e povos secretos...
O Paraná é um castelo cheio de assombrosa beleza agreste.
Imperio e realeza,
desta tão nobre mãe, seio da natureza
que não se tem noticias
de outras iguais em tão longiquas redondezas.
Cidades e vales do velho oeste
Antigo e real império de Guayrá
Seu povo não perde o sangue na terra
debruça-o semeia-o no vale dos sonhos,
e ver crescer os filhos libertos.
Das más visões que ainda trazem consigo
do velho mundo em guerra e seus maus designios.
Velha Guayra o mesmo rio
fantástico berço de desbravadores os nobres filhos,
Santos Dumont e outros comuns e iguais
que seguiram ouviram o mesmo estribilho
dos gigantescos e doces cânticos
Dos Aguais do Paraná!
Soberana gente que deitou sua tenda
em preces e prantos,
se mereceu a paz, fez para tanto!
E ainda é hoje do mundo o maior espanto.
O grande agual doce das veias deste chão e povo
jorra hoje em grande abundância
depois de muitos séculos de vigilância
Sobre as pedras brutas brotam
as cascatas vultas
do mais fino diamante do mundo
Jorram jazidos valiosíssimos nossos
de água doce em pérolas
diamante líquido crateras e poços
que por esta nossa terra imperam.
Não se colhe, não se planta, não se leva, não se rouba,
não é fruto dos lavrados campos,
não se mede nem se lucra em arroubas,
não são das quimeras humanas, estas águas
estes campos únicos de cântico místico,
estas úmidas serenatas de Mosart consagra...
a voz de rio imaginário mundo artístico.
A água em sua eterna primavera
a dádiva que fomenta o rio, o trigo,
balança o berço, aquece a mão,
do filho que sempre traz consigo.
Cataratas do Rio Iguaçu
a alegria do povo o riso a voz
a gargalhada do Indiguaçu
expressa jorra sempre água da foz.
domingo, 13 de novembro de 2011
ao meu amor
No ouvido a voz da madrugada fria e chuvosa.
Meus sonhos no escuro desordenam o quarto
e você no espelho cristalino das águas
se move na claridade da lua no mato.
à Luz do tempo seus olhos são cinza pláscido
preso num leve abraço meu coração a laço
com a corda moinho de vento do seu passo...
em estado de graça no seu amor me acho.
Por longos instantes seus braços em envolvem
o seu calor me acende a luz estrela e musa
somos dois estranhos, mutuamente se adoram!
O mar ícone divino da lama abismo
junta nossos corpos muito além das cinzas
e nos transforma em sonhos, versos e brisa!
Meus sonhos no escuro desordenam o quarto
e você no espelho cristalino das águas
se move na claridade da lua no mato.
à Luz do tempo seus olhos são cinza pláscido
preso num leve abraço meu coração a laço
com a corda moinho de vento do seu passo...
em estado de graça no seu amor me acho.
Por longos instantes seus braços em envolvem
o seu calor me acende a luz estrela e musa
somos dois estranhos, mutuamente se adoram!
O mar ícone divino da lama abismo
junta nossos corpos muito além das cinzas
e nos transforma em sonhos, versos e brisa!
domingo, 30 de outubro de 2011
teatro
Desde a infância a história é o teatro.
Onde se sentam séculos de lágrimas e gargalhadas.
A parte mais triste quase sempre é o presente,
a parte mais alegre é o passado.
O palhaço esfrega os olhos pintados...
"É sonho o seu tablado!..
depois funga o nariz para todos os lados
que direção teria seu nariz apontado?
O teraupeta traz o verbo mal falado
de se aceitar o destino desejado:
Se o intestino não funciona bem...
terá o cérebro bem funcionado...?
Onde se sentam séculos de lágrimas e gargalhadas.
A parte mais triste quase sempre é o presente,
a parte mais alegre é o passado.
ei psiu!
Ei psiu estou aqui...
Quero agradecer:
O abraço inesperado e aconchegante
do amigo e mestre.
Penso e cismo esta coisa de turismo...
é mesmo um sonho...
que a gente sempre sonha junto...
com tantos outros sonhadores do mundo.
Ei psiu quero agradecer
aos amigos distraidos
falantes, cantantes, sibilantes,
feito passarinhos
em seus ninhos em suas árvores...
se a vida é uma viagem...
a gente nunca chega é viajante e
sempre será viajante
das terras novas e seus habitantes.
Ei psiu quero agradecer
um dia de chuva de céu cinzento
de amigos alegres,
risos soltos e leves ao vento.
Quero agradecer:
O abraço inesperado e aconchegante
do amigo e mestre.
Penso e cismo
- Izac Oliveira Belino Bonfim e Dirce Sulzbach curtiram isso.
- 1 compartilhamento
Rio Negro Paraná
Rio Negro
desculpe a ausência.
Não nos acocoramos as suas margens
feito velhos indios que somos
de uma tribo perdida: E rezamos a sua santa imagem
de um Deus líquido
provedor da vida das plantas
dos bichos e dos homens.
Para que nos conceda paz e sabedoria
para nossas pan tribos mundiais
que ainda encharcam de vermelho vivo
as suas distantes e perdidas margens...
as suas águas...sacramentais
Rio Negro
que o tempo levou para longe
as preces, os gemidos, o sangue e as lágrimas
de um passado já esquecido
onde homens conversaram com a dor
a cada lado das suas águas.
E ainda hoje caiu do céu
tua chuvarada de benção e de paz
desculpe a ausência.
Não nos acocoramos as suas margens
feito velhos indios que somos
de uma tribo perdida:
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Alimento
Não tireis o pão do teu irmão
num gesto contrario
ao da verdadeira mão.
No robar el pan de su hermano
un gesto en contra
la mano de verdad
No robar el pan de su hermano
un gesto en contra
la mano de verdad
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Séculos ...
Desde a infância a história é o teatro.
Onde se sentam séculos de gargalhadas e lágrimas.
A parte mais triste quase sempre é o presente,
a parte mais alegre é o passado...
O futuro ninguém dele tem notícia recente.
O palhaço esfrega os olhos pintados...
"É sonho o seu tablado!..
depois funga o nariz para todos os lados
que direção teria seu nariz apontado?
O terapeuta traz o verbo mal falado
de se aceitar o destino desejado:
Se o intestino não funciona bem...
terá o cérebro bem funcionado...?
Se não basta a palavra para alavancar
toda engrenagem da vida,
vem a psiquê feitiçeira,
com suas plantas e raizes...
moi o verde das folhas com a bendita água,
torce no pano de algodão branco,
e faz remédio das finaS asas
que sufoca dor mais antiga do homem:
O tédio.
Se pouco for e descrente a dose,
vem a glória da tortura em verso e prosa:
será envolta a criatura,
nas fibras dos músculos, fibrose.
Porque ao tempo não cabe recurso,
tudo feito, tudo acabado, fora do uso.
Vem a nova onda da matéria: carne viva,
transformar o velho em resplandescente fibra.
daí a vida,
não é um bem pessoal,
de carteira de idetidade e cartão de crédito...
que sofre um continuo peculiar e criminoso
assédio...
que se possa usufruir...
tão egoisticamente, governa-la tão potentemente,
ameaçar e erradicá-la,
com tubos de pólpovra incandescente...
que se possa batizá-la, legaliza-la, descriminá-la
e discriminá-la por fim marginaliza-la...
como um bem pessoal
adquirido...
se na verdade,
não há dinheiro que possa comprar do pé
ou do cacho, sequer uma casca de banana,
se antes disto a terra lhe não a houver concedido.
Onde se sentam séculos de gargalhadas e lágrimas.
A parte mais triste quase sempre é o presente,
a parte mais alegre é o passado...
O futuro ninguém dele tem notícia recente.
O palhaço esfrega os olhos pintados...
"É sonho o seu tablado!..
depois funga o nariz para todos os lados
que direção teria seu nariz apontado?
O terapeuta traz o verbo mal falado
de se aceitar o destino desejado:
Se o intestino não funciona bem...
terá o cérebro bem funcionado...?
Se não basta a palavra para alavancar
toda engrenagem da vida,
vem a psiquê feitiçeira,
com suas plantas e raizes...
moi o verde das folhas com a bendita água,
torce no pano de algodão branco,
e faz remédio das finaS asas
que sufoca dor mais antiga do homem:
O tédio.
Se pouco for e descrente a dose,
vem a glória da tortura em verso e prosa:
será envolta a criatura,
nas fibras dos músculos, fibrose.
Porque ao tempo não cabe recurso,
tudo feito, tudo acabado, fora do uso.
Vem a nova onda da matéria: carne viva,
transformar o velho em resplandescente fibra.
daí a vida,
não é um bem pessoal,
de carteira de idetidade e cartão de crédito...
que sofre um continuo peculiar e criminoso
assédio...
que se possa usufruir...
tão egoisticamente, governa-la tão potentemente,
ameaçar e erradicá-la,
com tubos de pólpovra incandescente...
que se possa batizá-la, legaliza-la, descriminá-la
e discriminá-la por fim marginaliza-la...
como um bem pessoal
adquirido...
se na verdade,
não há dinheiro que possa comprar do pé
ou do cacho, sequer uma casca de banana,
se antes disto a terra lhe não a houver concedido.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Detalhes da comunicação
Não só a palavra...
mas o curso ...o rumo que a leva...
o destino... o background.
O que seduz na linguagem
os olhos o olhar, os dedos, a mágica
a lingua.
De mim pra ti
ouvidos, o cabelo o selo dos olhos.
a saliva, o tom o beijo da voz.
Símbolos universais
a concha do mar, a criança, o mar, a esperança.
a nota do ar, o assobio do vento,
o grito da ave,
o silêncio do mar
entende... entendam.
A imagem o ato de imaginar
com detalhes... a cena
o imaginável, o imaginador, o imaginativo
todo o inimaginável
... tudo é símbolo universal
da estranha e obtusa fraternidade...
que tudo morre, corre para o abismo
da não existência
corre a água imaginativa da ciência
dos homens... em busca
do dia e o dia sempre vem
comico-lhe isto, também.
mas o curso ...o rumo que a leva...
o destino... o background.
O que seduz na linguagem
os olhos o olhar, os dedos, a mágica
a lingua.
De mim pra ti
ouvidos, o cabelo o selo dos olhos.
a saliva, o tom o beijo da voz.
Símbolos universais
a concha do mar, a criança, o mar, a esperança.
a nota do ar, o assobio do vento,
o grito da ave,
o silêncio do mar
entende... entendam.
A imagem o ato de imaginar
com detalhes... a cena
o imaginável, o imaginador, o imaginativo
todo o inimaginável
... tudo é símbolo universal
da estranha e obtusa fraternidade...
que tudo morre, corre para o abismo
da não existência
corre a água imaginativa da ciência
dos homens... em busca
do dia e o dia sempre vem
comico-lhe isto, também.
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Realidade ou mentira
Por pensamentos em pautas
E por momentos singulares
transformá-los em pomares.
Em bons ares e Em mares.
Mares de riquezas
mares que circulam
que alimentam que veiculam
sonhos e mentes...
que formam nós, rede e moinhos
pelas curvaturas do mundo
que doam o pão vivo da carne,
o sangue, a água e o sal
do solo mais íntimo e profundo
do seu mais secreto abissal.
Mares de trabalho,
de jogo e baralho,
de ilimitada sorte e ganhos.
Mares mesmo, de águas doce e salgada,
de mistérios humano e divino.
mares de pensamento, de palavras
e estranhas obras... porque são estranhas
de estranhas lavras.
Assim tudo é poesia, tudo é poema
ou apenas coisas poéticas,
Nada além do verso ou da estética
de se ter na vida a vida em si...
tal como é e vê-la tal como é
e vivê-la tal como ela é... sem poder perde-la...
por nem sempre ser do jeito que se quer
e sim sempre ganha-la do jeito que ela vier.
Se o céu é azul é belo, a paixão explode no coração,
o mar é senhor das estrelas e do trovão.
O amor domina. A criança sorri. O pássaro bate a asa
cheia de penas e sofregamente mas não cai do céu.
Então dou-me ao dom
nem da rima perfeita na linha do caderno,
nem mesmo do sentimento sincero,
nem mesmo do tempo que me escapa...
Dou-me ao dom de transformar
o tempo curto num obra lenta...
num fragmento alongar o meu inusitado tempo
até que se estique ao máximo,
e não se arrebente...e deixe de si
todo o mais belo de meu pensamento.
Porque meus maus:
evito e escondo até que consiga
bombrilhá-los e que fique bons,
e sedutores como a maçã...
e sua casca útil e brilhante...
e que possam servir de alimento
para o mundo... mesmo depois
do paraíso errante e da expulsão
de Adãos e Evas...
Hoje ainda caminhantes...
do mesmo mundo de antes:
o emaranhado mundo
de cipós e ervas.
Dou-me ao dom da palavra que sem regra
vaga no espaço que é dela,
da minha própria alma... de mim, como flor de capinzal,
dos vales, montanhas e beira de estrada...
e também da beleza de qualquer solitária flor rara!
E todo aquele que revela
o íntimo de si mesmo, revela outras esferas..
que talvez desconheçam
temam ou ignoram mas que existem,
muito além de qualquer passarela.
E este que revela precisa da tolerância,
porque pensar é um estranho ato,
que não costuma ter limitancia.
Distante dos fatos o pensamento é livre,
principalmente quando ave divina...
e aos poucos, muito limitadamente,
vai estabelecer a sua sina...
que é seu voo pelo mundo real...
a face do mundo que nos olha perplexa... e cheia de amor...
é a mesma obscura face
que nos olha dos olhos do criador.
E por momentos singulares
transformá-los em pomares.
Em bons ares e Em mares.
Mares de riquezas
mares que circulam
que alimentam que veiculam
sonhos e mentes...
que formam nós, rede e moinhos
pelas curvaturas do mundo
que doam o pão vivo da carne,
o sangue, a água e o sal
do solo mais íntimo e profundo
do seu mais secreto abissal.
Mares de trabalho,
de jogo e baralho,
de ilimitada sorte e ganhos.
Mares mesmo, de águas doce e salgada,
de mistérios humano e divino.
mares de pensamento, de palavras
e estranhas obras... porque são estranhas
de estranhas lavras.
Assim tudo é poesia, tudo é poema
ou apenas coisas poéticas,
Nada além do verso ou da estética
de se ter na vida a vida em si...
tal como é e vê-la tal como é
e vivê-la tal como ela é... sem poder perde-la...
por nem sempre ser do jeito que se quer
e sim sempre ganha-la do jeito que ela vier.
Se o céu é azul é belo, a paixão explode no coração,
o mar é senhor das estrelas e do trovão.
O amor domina. A criança sorri. O pássaro bate a asa
cheia de penas e sofregamente mas não cai do céu.
Então dou-me ao dom
nem da rima perfeita na linha do caderno,
nem mesmo do sentimento sincero,
nem mesmo do tempo que me escapa...
Dou-me ao dom de transformar
o tempo curto num obra lenta...
num fragmento alongar o meu inusitado tempo
até que se estique ao máximo,
e não se arrebente...e deixe de si
todo o mais belo de meu pensamento.
Porque meus maus:
evito e escondo até que consiga
bombrilhá-los e que fique bons,
e sedutores como a maçã...
e sua casca útil e brilhante...
e que possam servir de alimento
para o mundo... mesmo depois
do paraíso errante e da expulsão
de Adãos e Evas...
Hoje ainda caminhantes...
do mesmo mundo de antes:
o emaranhado mundo
de cipós e ervas.
Dou-me ao dom da palavra que sem regra
vaga no espaço que é dela,
da minha própria alma... de mim, como flor de capinzal,
dos vales, montanhas e beira de estrada...
e também da beleza de qualquer solitária flor rara!
E todo aquele que revela
o íntimo de si mesmo, revela outras esferas..
que talvez desconheçam
temam ou ignoram mas que existem,
muito além de qualquer passarela.
E este que revela precisa da tolerância,
porque pensar é um estranho ato,
que não costuma ter limitancia.
Distante dos fatos o pensamento é livre,
principalmente quando ave divina...
e aos poucos, muito limitadamente,
vai estabelecer a sua sina...
que é seu voo pelo mundo real...
a face do mundo que nos olha perplexa... e cheia de amor...
é a mesma obscura face
que nos olha dos olhos do criador.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Temos sonhos
E sonhos tão lindos
que nos custa compreender de que modo
os sonhos da gente
vira realidade nos outros...
Talvez Jung
que nos custa compreender de que modo
os sonhos da gente
vira realidade nos outros...
Talvez Jung
Sigmund Froid possam nos explicar
de que modo se processa em nós
as coisas tão profundas e tão loucas...que ninguém jamais teve a coragem de contar.
El tiempo
O tempo parece curto
mas atraves de uma obra lenta,
parecerá longo...e curvo.
e a viagem breve,
uma aventura leve...bonita e justa...
e não haverá perdedores...
mas atraves de uma obra lenta,
parecerá longo...e curvo.
e a viagem breve,
uma aventura leve...bonita e justa...
e não haverá perdedores...
deseo
Me gustaría mucho que mis brazos eran largos,
y fuerte para protegerlos cuando sea necesario ...
no cabe duda de que no había nubes en nuestros espejos ...
que son en primer lugar, ese espejo del alma ...
y si no eran los verdaderos sentimientos,
todas las cosas que han pasado eran imposibles ...
y fuerte para protegerlos cuando sea necesario ...
no cabe duda de que no había nubes en nuestros espejos ...
que son en primer lugar, ese espejo del alma ...
y si no eran los verdaderos sentimientos,
todas las cosas que han pasado eran imposibles ...
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
slide,.com
I love your slide that always embellished and mirrored the dreams of many people around the world ... my heart slide is always open and always there. I wish the team of this website the best success in future endeavors ... In all sincerity, I always thank you.
Embromação Es un poema apenas!
Eu sou uma das embromações que mais traz
paz e prosperidade aos homens.
enquanto embromo
o sonho eleva e leva o homem
nas alturas
nas fontes mais ternas, mais puras do criador...
Enche sua taça de toda alegria e felicidade e
quaisquer outras riquezas que ele procura.
Todo sonho tem sua tragédia:
presos as cordas curtas rédias
O sonhador acorda.
e cai das alturas feito pacote
quebra no meio da praça o imenso ponte,
de tudo que ele conseguir na sua viagem...
Toda graça e felicidade
bem como todas as outras riquezas se espalham pela cidade,
e os homens que tudo espera,
e até os que nada espera
ás ricas dádivas se abraça...
Assim a cidade prospera
como se tivesse na mais fértil primavera
e todos os homens se enriquecem
E tu te olhas descrente,
ainda crente na minha embromação,
como é que tudo que era o meu maior sonho,
foi para naquelas mãos...
sem que tivessem movido uma só folha do chão
será Deus assim pra ti tão bom...?
Me contas sonhador...
Não era acaso teu sonho,
buscar e repartir a misericórdia e o pão,
entre todos estes que são teus irmãos...?
O pão fermentado com amor e perdão...
e da praça mesmo ainda caído no chão,
Ele riu às gargalhadas...
e dormiu como se fosse se melhor colchão
aqueles loucas sonoras risadas
que vieram do coração
era a taça rara quebrada
despedaçada no chão.
Aqui cabe reparação:
toda taça cheia de amor,
buscada em Deus, tem que ser compartilhada...
nem que para isso tenha que ser quebrada....
e sempre o é,
quando o sonhador lembra
realmente aquilo que o move,
aquilo que seu coração quer!
paz e prosperidade aos homens.
enquanto embromo
o sonho eleva e leva o homem
nas alturas
nas fontes mais ternas, mais puras do criador...
Enche sua taça de toda alegria e felicidade e
quaisquer outras riquezas que ele procura.
Todo sonho tem sua tragédia:
presos as cordas curtas rédias
O sonhador acorda.
e cai das alturas feito pacote
quebra no meio da praça o imenso ponte,
de tudo que ele conseguir na sua viagem...
Toda graça e felicidade
bem como todas as outras riquezas se espalham pela cidade,
e os homens que tudo espera,
e até os que nada espera
ás ricas dádivas se abraça...
Assim a cidade prospera
como se tivesse na mais fértil primavera
e todos os homens se enriquecem
E tu te olhas descrente,
ainda crente na minha embromação,
como é que tudo que era o meu maior sonho,
foi para naquelas mãos...
sem que tivessem movido uma só folha do chão
será Deus assim pra ti tão bom...?
Me contas sonhador...
Não era acaso teu sonho,
buscar e repartir a misericórdia e o pão,
entre todos estes que são teus irmãos...?
O pão fermentado com amor e perdão...
e da praça mesmo ainda caído no chão,
Ele riu às gargalhadas...
e dormiu como se fosse se melhor colchão
aqueles loucas sonoras risadas
que vieram do coração
era a taça rara quebrada
despedaçada no chão.
Aqui cabe reparação:
toda taça cheia de amor,
buscada em Deus, tem que ser compartilhada...
nem que para isso tenha que ser quebrada....
e sempre o é,
quando o sonhador lembra
realmente aquilo que o move,
aquilo que seu coração quer!
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Poemar...
Dois modos de se poemar:
Ou se poema com
ou se poema sem!
Com ele nos braços,
nos olhos e na boca.
com ele na cama,
nos sonhos e na mesa.
Se poema sem...
sem o calor, o tremor,
o murmurio do vento,
sem a luz dos olhos,
sem o pensamento.
Se prende, se rende,
se compreende... se abandona, se solta.
Se foge, se dorme,
distante, se nega, se rasga
o lençõl de ambos.
Há quem possa escolher...
eu não... só quero poemar você!
Ou se poema com
ou se poema sem!
Com ele nos braços,
nos olhos e na boca.
com ele na cama,
nos sonhos e na mesa.
Se poema sem...
sem o calor, o tremor,
o murmurio do vento,
sem a luz dos olhos,
sem o pensamento.
Se prende, se rende,
se compreende... se abandona, se solta.
Se foge, se dorme,
distante, se nega, se rasga
o lençõl de ambos.
Há quem possa escolher...
eu não... só quero poemar você!
domingo, 2 de outubro de 2011
A casa de D´Alambert
Sua matemática perfeita e filosófica
lhe dava certa inquietação:
fosse o espírito do homem a obra
da temporalidade das próprias mãos.
Genial mente clara e límpida,
ainda tinha sonhos...
daquilo que seria ainda
distante de sua vida finda.
Assim D´Alembert teve em sonho
Uma casa bela depois do rio,
que tivesse uma só janela,
e muito, muito espaço vazio.
E para se chegar nela, uma fronteira
o medo ou a coragem de cruzar o tempo,
que é mais escuro que a noite dia.
Rio profundo e vermelho,
no fundo sem peixe ou espelho.
Oculta o vulto daquilo que nele se espelha.
A ponte é uma árvore, deitada sobre o abismo,
roliça e úmida, viva morta e precisa.
sem galhos, folhas, ninhos ou ave
espera apenas os pés dos homens de coragem...
para sentir os passos daqueles que se vão em viagem.
A ponte em silêncio espera que se cruze o rio:
O rio em silêncio espera que se prossiga a viagem...
O caminhante em silêncio espera encontrar coragem...
a coragem em silêncio empura o homem voraz.
Alguns passos os olhos pendem um olhar,
sobre as águas secretas no fundo do canyon..
imobilizadas nem piscam, nem ondulam...
apenas adormecidas águas, apenas.
Os pés param no silêncio de um único tempo,
o fio presente, pendente, pesa sobre a cena.
Sou eu ainda eu sempre eu a cruzar esta fronteira,
que só a mim e a ninguém mais pertence.
Que medo da morte eterna,
da morte sincera pura e universal,
que me levasse em meio a cena,
no silêncio e na solidão de mim apenas.
Que não houvesse um som, um olhar
que registrasse minha nave de asas abertas no abismo único
a cruzar sempre, sempre... aquele mesmo tempo presente.
Então força e luz me vem e me sopra para frente,
a árvore deitada se ajeita e os pé me prende.
Fico firme como parte do cenário e da cena...
e corro de uma só vez para o outro lado serena.
Nos arbustos de mãos pequenas,
me seguro me enrolo em ramos apenas
e tão logo me vejo no sol de outra cena.
É a casa dos sonhos de D´Alembert
o grande matemático e filósofo, contemplo
seu templo, tempo!
Sua casa voltada para o cosmo,
com só uma janela apenas, tem uma vista serena,
do mundo inteiro em cena.
Uma escada que se interronpe no nada...
Nas paredes grandes obras de arte coladas...
criadas sobre as chapas de madeira das árvores,
mortas ali petrificadas.
Seu pensamento matemática em forma de raios.
em muitos quadros por toda parte,
D´Alembert matemático cheio de arte...
As tintas coloridas, tiradas do ventre
de muitas partes diferentes do rio... lembrava a vida
ainda pendente, pendurada naquele imenso vazio.
D´Alembert ainda vive lá
no meio das pessoas, das mesmas pessoas que tanto o ama
que ele tanto ama...
e que mesmo no mais pesaroso obscuro universo
nos chama para adentrar a riqueza
de sua matemática em verso.
Homenagem ao grande matemático e filósofo D´Alambert
lhe dava certa inquietação:
fosse o espírito do homem a obra
da temporalidade das próprias mãos.
Genial mente clara e límpida,
ainda tinha sonhos...
daquilo que seria ainda
distante de sua vida finda.
Assim D´Alembert teve em sonho
Uma casa bela depois do rio,
que tivesse uma só janela,
e muito, muito espaço vazio.
E para se chegar nela, uma fronteira
o medo ou a coragem de cruzar o tempo,
que é mais escuro que a noite dia.
Rio profundo e vermelho,
no fundo sem peixe ou espelho.
Oculta o vulto daquilo que nele se espelha.
A ponte é uma árvore, deitada sobre o abismo,
roliça e úmida, viva morta e precisa.
sem galhos, folhas, ninhos ou ave
espera apenas os pés dos homens de coragem...
para sentir os passos daqueles que se vão em viagem.
A ponte em silêncio espera que se cruze o rio:
O rio em silêncio espera que se prossiga a viagem...
O caminhante em silêncio espera encontrar coragem...
a coragem em silêncio empura o homem voraz.
Alguns passos os olhos pendem um olhar,
sobre as águas secretas no fundo do canyon..
imobilizadas nem piscam, nem ondulam...
apenas adormecidas águas, apenas.
Os pés param no silêncio de um único tempo,
o fio presente, pendente, pesa sobre a cena.
Sou eu ainda eu sempre eu a cruzar esta fronteira,
que só a mim e a ninguém mais pertence.
Que medo da morte eterna,
da morte sincera pura e universal,
que me levasse em meio a cena,
no silêncio e na solidão de mim apenas.
Que não houvesse um som, um olhar
que registrasse minha nave de asas abertas no abismo único
a cruzar sempre, sempre... aquele mesmo tempo presente.
Então força e luz me vem e me sopra para frente,
a árvore deitada se ajeita e os pé me prende.
Fico firme como parte do cenário e da cena...
e corro de uma só vez para o outro lado serena.
Nos arbustos de mãos pequenas,
me seguro me enrolo em ramos apenas
e tão logo me vejo no sol de outra cena.
É a casa dos sonhos de D´Alembert
o grande matemático e filósofo, contemplo
seu templo, tempo!
Sua casa voltada para o cosmo,
com só uma janela apenas, tem uma vista serena,
do mundo inteiro em cena.
Uma escada que se interronpe no nada...
Nas paredes grandes obras de arte coladas...
criadas sobre as chapas de madeira das árvores,
mortas ali petrificadas.
Seu pensamento matemática em forma de raios.
em muitos quadros por toda parte,
D´Alembert matemático cheio de arte...
As tintas coloridas, tiradas do ventre
de muitas partes diferentes do rio... lembrava a vida
ainda pendente, pendurada naquele imenso vazio.
D´Alembert ainda vive lá
no meio das pessoas, das mesmas pessoas que tanto o ama
que ele tanto ama...
e que mesmo no mais pesaroso obscuro universo
nos chama para adentrar a riqueza
de sua matemática em verso.
Homenagem ao grande matemático e filósofo D´Alambert
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Beleza sedutora
A vida é tão bela
Tão mística
que até as dentaduras postiças
a devora
da suave pele
às estranhas vísceras.
Não ha ave que a agoure,
por mais lonqínquos voos que faça
bater as asas e respirar a toa
por onde quer que passa.
A vida ri... até da dor,
olhar vivo de vida faz viver
estranhos sonhos de amor
que habita em todo ser.
Não... não se maldiz
o ato de viver de qualquer criatura,
se serpente, se aguia
rasteja ou adeja nas alturas.
Somos iguais: em pés, em asas,
somos frutos do pó carne,
que floresce e cresce
sobre o planeta casa!
Tão mística
que até as dentaduras postiças
a devora
da suave pele
às estranhas vísceras.
Não ha ave que a agoure,
por mais lonqínquos voos que faça
bater as asas e respirar a toa
por onde quer que passa.
A vida ri... até da dor,
olhar vivo de vida faz viver
estranhos sonhos de amor
que habita em todo ser.
Não... não se maldiz
o ato de viver de qualquer criatura,
se serpente, se aguia
rasteja ou adeja nas alturas.
Somos iguais: em pés, em asas,
somos frutos do pó carne,
que floresce e cresce
sobre o planeta casa!
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
O caso do agente secreto
Tão secreto que me irrita.
Por mais que obvio...
não se decifra de onde vem suas informações:
Nega que lê cartas alheias
Que fofocar é feio.
que tem telefone sem fio dentro da orelha.
que tem lentes fotógrafas dentro dos olhos
que tem informantes et...e etc...
esconde as fontes,
esconde o leito, o jeito... mas tudo fica claro...
sabe muito bem do que falo.
Este agente secreto
não é pedra no sapato como diz o ditado...
é pedra no calo!
no pé... do lado!
Então cismou ele com Ellos son Dioses...
a tal companhia de atores que está na cidade..
que caracterizados dos próprios moradores, se diverve
e diverte a todos, do mesmo modo...
Ninguém sabe se ganham dinheiro,
se pagam dinheiro, se roubam o dinheiro, se emprestam o dinheiro,
se dão o dinheiro... se furtam...dinheiro...
Só se sabe que lidam e deslidam com o dinheiro.
e o povo se alvoroçam a sua volta,
não apenas para se divertirem mas também para
depositar sua esperança de uma vida melhor,
e até os Tais atores... estão convocados para realizarem certos
milagres...que sempre foram impossíveis para os verdadeiros e falsos Deuses
que sempre moraram e moram nas partes mais belas da cidade...
aquelas que costumam ascender aos céus...
Como curar certas doenças que
são o fruto de determinadas misérias sociais...
se continuam a cultivá-las
orgulhosamente por imensos vales...?
Seria toda aventura do homem na terra fruto do sonho...
se assim for... nada se pode fazer porque sonhos são sonhos além de sonhos ainda são loucos.
E quem são os donos dos sonhos
que sonham uns dentro dos sonhos dos outros...?
A ainda que fossem sonhos meus,
como consertar um sonho... só consigo saber dele... depois que já o sonhei?
Bom o tal agente secreto me irrita...
Preciso de uma caneta mais eficiente e bonita.
"Esta aqui, senhora, encontrei esta caneta lá fora... observo que revira a bolsa, nervosa, está a procurar sua caneta que deixou cair quando abriu a bolsa...?
-Que horror o senhor está me seguindo, me vigiando...
"Claro que não, caminhava apenas alguns passos atrás da senhora... e a rua é pública"
Acima de tudo ele é educado e cínico.
Me vigia porque olho para Ellos son dioses...
e você acha que estou pensando algo...
Somos iguais. Eu também quero fazer meu diário
Por isso preciso da minha caneta.
"A senhora é agente secreto? estou perguntando por que eu sou
e me sinto muito sozinho trabalhando muito tão secretamente
que nem eu mesmo me confidenciou minhas verdades e mentiras
mas agora preciso escrever um diário e vou ter que contar
para mim mesmo o que se passa lá... lá....la...
não digo a senhora bem o sabe.
Por mais que obvio...
não se decifra de onde vem suas informações:
Nega que lê cartas alheias
Que fofocar é feio.
que tem telefone sem fio dentro da orelha.
que tem lentes fotógrafas dentro dos olhos
que tem informantes et...e etc...
esconde as fontes,
esconde o leito, o jeito... mas tudo fica claro...
sabe muito bem do que falo.
Este agente secreto
não é pedra no sapato como diz o ditado...
é pedra no calo!
no pé... do lado!
Então cismou ele com Ellos son Dioses...
a tal companhia de atores que está na cidade..
que caracterizados dos próprios moradores, se diverve
e diverte a todos, do mesmo modo...
Ninguém sabe se ganham dinheiro,
se pagam dinheiro, se roubam o dinheiro, se emprestam o dinheiro,
se dão o dinheiro... se furtam...dinheiro...
Só se sabe que lidam e deslidam com o dinheiro.
e o povo se alvoroçam a sua volta,
não apenas para se divertirem mas também para
depositar sua esperança de uma vida melhor,
e até os Tais atores... estão convocados para realizarem certos
milagres...que sempre foram impossíveis para os verdadeiros e falsos Deuses
que sempre moraram e moram nas partes mais belas da cidade...
aquelas que costumam ascender aos céus...
Como curar certas doenças que
são o fruto de determinadas misérias sociais...
se continuam a cultivá-las
orgulhosamente por imensos vales...?
Seria toda aventura do homem na terra fruto do sonho...
se assim for... nada se pode fazer porque sonhos são sonhos além de sonhos ainda são loucos.
E quem são os donos dos sonhos
que sonham uns dentro dos sonhos dos outros...?
A ainda que fossem sonhos meus,
como consertar um sonho... só consigo saber dele... depois que já o sonhei?
Bom o tal agente secreto me irrita...
Preciso de uma caneta mais eficiente e bonita.
"Esta aqui, senhora, encontrei esta caneta lá fora... observo que revira a bolsa, nervosa, está a procurar sua caneta que deixou cair quando abriu a bolsa...?
-Que horror o senhor está me seguindo, me vigiando...
"Claro que não, caminhava apenas alguns passos atrás da senhora... e a rua é pública"
Acima de tudo ele é educado e cínico.
Me vigia porque olho para Ellos son dioses...
e você acha que estou pensando algo...
Somos iguais. Eu também quero fazer meu diário
Por isso preciso da minha caneta.
"A senhora é agente secreto? estou perguntando por que eu sou
e me sinto muito sozinho trabalhando muito tão secretamente
que nem eu mesmo me confidenciou minhas verdades e mentiras
mas agora preciso escrever um diário e vou ter que contar
para mim mesmo o que se passa lá... lá....la...
não digo a senhora bem o sabe.
Dedicado ao amigo ... dele!
Preciso me confessar, querido:
Nossos melhores momentos juntos
foram compartilhados com teu melhor amigo.
Antes que me digas
eu te digo, com muito alegria.
Amo teu melhor amigo.
De noite de dia
eu sei que tu o esquecerias
um mês inteiro na minha casa
E tu o sabes bem...
o guardaria, o esconderia...
feito joia, tesouro que pertencia
muito mais a mim,
do que a qualquer outro alguém.
de braços dados por terra ou por água,
seguimmos juntos, cantarolando
saudades tuas em forma de mágoa.
Agradeço o amor em dose de dupla:
Te amo como nunca amei ninguem...
igualmente amo teu amigo,
sem nenhuma dose de culpa, também.
Nosso amor inesquecível,
tu e eu e nosso imprescindível amigo.
Nossos melhores momentos juntos
foram compartilhados com teu melhor amigo.
Antes que me digas
eu te digo, com muito alegria.
Amo teu melhor amigo.
De noite de dia
eu sei que tu o esquecerias
um mês inteiro na minha casa
E tu o sabes bem...
o guardaria, o esconderia...
feito joia, tesouro que pertencia
muito mais a mim,
do que a qualquer outro alguém.
de braços dados por terra ou por água,
seguimmos juntos, cantarolando
saudades tuas em forma de mágoa.
Agradeço o amor em dose de dupla:
Te amo como nunca amei ninguem...
igualmente amo teu amigo,
sem nenhuma dose de culpa, também.
Nosso amor inesquecível,
tu e eu e nosso imprescindível amigo.
sábado, 24 de setembro de 2011
Atributo da arte de escrever
Não há censura sobre o que se lê...
O leitor não se responsabiliza pelo que está escrito no livro.
Absorve e se absolve
a si mesmo das linhas tortas,
das palavras mortas... deste estranho delito
silencioso e incendiário
e cultiva neste gesto uma floresta
desconhecida em sua mente e em sua vida.
Não é crime nem é pecado...mas
tamanho pode ser o estrago,
a ida e volta de um caminho vago.
Esta é a aventura mais que cinematográfica...
tridimensional que nos proporciona a leitura.
"não é da minha autoria" o que leio
é de um autor renomado, de grande sucesso
e muito amado...!!!! Eu sou apenas o leitor...estou certo. Eu creio.
"Quando se escreve se deve"
Isto é feio... ninguém pode ler. Apago logo...
Me censuro o Logo... leio e releio...
Preciso polir meu espelho.
Há quem me vê no que me lê! Há quem me lê e a si mesmo se vê!
A arte de escrever é um espelho e
se está feio... Leio, releio...
bom brilho, estribilho... o brilho
até que brilhe plenamente...
Que me vem a mente, sente, pressente,
o presente de poder ser a escrita...
transmutada numa imagem serena e bonita.
O leitor não se responsabiliza pelo que está escrito no livro.
Absorve e se absolve
a si mesmo das linhas tortas,
das palavras mortas... deste estranho delito
silencioso e incendiário
e cultiva neste gesto uma floresta
desconhecida em sua mente e em sua vida.
Não é crime nem é pecado...mas
tamanho pode ser o estrago,
a ida e volta de um caminho vago.
Esta é a aventura mais que cinematográfica...
tridimensional que nos proporciona a leitura.
"não é da minha autoria" o que leio
é de um autor renomado, de grande sucesso
e muito amado...!!!! Eu sou apenas o leitor...estou certo. Eu creio.
"Quando se escreve se deve"
Isto é feio... ninguém pode ler. Apago logo...
Me censuro o Logo... leio e releio...
Preciso polir meu espelho.
Há quem me vê no que me lê! Há quem me lê e a si mesmo se vê!
A arte de escrever é um espelho e
se está feio... Leio, releio...
bom brilho, estribilho... o brilho
até que brilhe plenamente...
Que me vem a mente, sente, pressente,
o presente de poder ser a escrita...
transmutada numa imagem serena e bonita.
O amor pelo mar
Sou apaixonada pelo ora olhos verdes do mar,
de azul azul de mar, azul de olhar, azul de ver,
azul de querer amar.
Assim porque a América é filha caçula
dos português e espanhóis, grandes e corajosos navegadores
canoeiros...flutuantes das águas, artesãos
destemidos e bravos guerreiros em suas naves
romperam crenças abriram horizontes
na terra... estradas, reinados, povos surgiram
povos sumiram e povos ficaram.
América, filha destes dois grandes povos navegadores,
e de todos que aqui eles trouxeram que aqui os seguiram.
Tenho o mar como a primeira mãe:
mãe da matéria que me anima os dias.
Mãe viva e eterna que embala as alegrias,
Mãe que move o vento que move o moinho do tempo,
que move pensamento, que move gerações,
que move os tormentos e também as ilusões.
Por isso adotei a região de Guaraqueçaba e tudo que está nela como
meu primeiro povo... povo do coração... assim como minha terra natal,
a terra natal de meus pais, de meus avos e bisavós, que são
descendentes destes povos...
que por sua vez são descentes de outros povos e assim
e infinitamente ...
o mar, as montanhas, as serras, os bichos, os peixes,
as pessoas crianças, as pessoas adultas, as pessoas de idade,
as cultas e as simplicidade. Tudo, adoto tudo, como se meu fosse,
de fato o é... o povo mar
que é um dos povos mais antigos do Paraná,
O homem do mar, da canoa, do barco...do iate,
o homem que vive do mar, às margens do mar, no mar,
dentro do mar, pelo mar, com o mar...
nas regiões marítimas... guarda a tradição
da navegação, da conquista
da terra à vista...
Agora para sempre Mar a vista!
de azul azul de mar, azul de olhar, azul de ver,
azul de querer amar.
Assim porque a América é filha caçula
dos português e espanhóis, grandes e corajosos navegadores
canoeiros...flutuantes das águas, artesãos
destemidos e bravos guerreiros em suas naves
romperam crenças abriram horizontes
na terra... estradas, reinados, povos surgiram
povos sumiram e povos ficaram.
América, filha destes dois grandes povos navegadores,
e de todos que aqui eles trouxeram que aqui os seguiram.
Tenho o mar como a primeira mãe:
mãe da matéria que me anima os dias.
Mãe viva e eterna que embala as alegrias,
Mãe que move o vento que move o moinho do tempo,
que move pensamento, que move gerações,
que move os tormentos e também as ilusões.
Por isso adotei a região de Guaraqueçaba e tudo que está nela como
meu primeiro povo... povo do coração... assim como minha terra natal,
a terra natal de meus pais, de meus avos e bisavós, que são
descendentes destes povos...
que por sua vez são descentes de outros povos e assim
e infinitamente ...
o mar, as montanhas, as serras, os bichos, os peixes,
as pessoas crianças, as pessoas adultas, as pessoas de idade,
as cultas e as simplicidade. Tudo, adoto tudo, como se meu fosse,
de fato o é... o povo mar
que é um dos povos mais antigos do Paraná,
O homem do mar, da canoa, do barco...do iate,
o homem que vive do mar, às margens do mar, no mar,
dentro do mar, pelo mar, com o mar...
nas regiões marítimas... guarda a tradição
da navegação, da conquista
da terra à vista...
Agora para sempre Mar a vista!
Eles são Deuses
Eles são deuses.
O Agente secreto estava desinteressado.
Ele Tinha um trabalho: de escrever seu diário
e para isto ganhava salário.
Revoltado: O ladrão tinha furtado seu cachorro de raça.
A mulher que ele estava vigiando tinha fugido.
Ele era espião e viu o homem que morreu.
Não sabia do que morreu. Morreu misteriosamente.
Assim sendo sua profissão não estava em bom andamento.
Hoje no entanto precisa por algo no seu diário.
Chegou na cidade de "A prata" um homem bem conhecido.
Muito estranho, entretanto. Mais estranho ainda eram os seus seguidores.
que embora não tivesse igreja e nem biblia e nem outro livro qualquer
e nem fosse religiosos... "Eles são Deuses"
Sim... tratava-se de uma companhia de arte.
E todos aquelas pessoas eram artistas.
Eram artistas o dia inteiro, a qualquer instante.
Jamais foram vistos como qualquer pessoa... sempre caracterizados por sua arte.
E quando chegavam na cidade era sempre festejados
tudo mudava... as pessoas da cidade também mudavam.
Os artistas se vestiam diferentemente:
Um vestia igualzinho o grande juiz da cidade.
Outro se vestia igual ao padre,
ao pastor, ao médico, ao coronel
ao prefeito... outro igual ao lixeiro, ao mendigo,
ao carteiro...e assim... representavam todo o povo da cidade
e a festa começava com muita alegria...
e todos eles gostavam de assistir ao espetáculo
de "Eles são Deuses" que se passava no meio da rua.
O Agente secreto estava desinteressado.
Ele Tinha um trabalho: de escrever seu diário
e para isto ganhava salário.
Revoltado: O ladrão tinha furtado seu cachorro de raça.
A mulher que ele estava vigiando tinha fugido.
Ele era espião e viu o homem que morreu.
Não sabia do que morreu. Morreu misteriosamente.
Assim sendo sua profissão não estava em bom andamento.
Hoje no entanto precisa por algo no seu diário.
Chegou na cidade de "A prata" um homem bem conhecido.
Muito estranho, entretanto. Mais estranho ainda eram os seus seguidores.
que embora não tivesse igreja e nem biblia e nem outro livro qualquer
e nem fosse religiosos... "Eles são Deuses"
Sim... tratava-se de uma companhia de arte.
E todos aquelas pessoas eram artistas.
Eram artistas o dia inteiro, a qualquer instante.
Jamais foram vistos como qualquer pessoa... sempre caracterizados por sua arte.
E quando chegavam na cidade era sempre festejados
tudo mudava... as pessoas da cidade também mudavam.
Os artistas se vestiam diferentemente:
Um vestia igualzinho o grande juiz da cidade.
Outro se vestia igual ao padre,
ao pastor, ao médico, ao coronel
ao prefeito... outro igual ao lixeiro, ao mendigo,
ao carteiro...e assim... representavam todo o povo da cidade
e a festa começava com muita alegria...
e todos eles gostavam de assistir ao espetáculo
de "Eles são Deuses" que se passava no meio da rua.
Ellos son Dioses
El agente secreto no estaba interesado.
Había un puesto de trabajo: para escribir su diario
y por esta asalariado.
Indignado: El ladrón había robado su perro de raza.
La mujer que estaba viendo había huido.
Que era un espía y vio al hombre que murió.
Yo no sabía de qué murió. Murió misteriosamente.
Así, su profesión no estaba bien avanzada.
Hoy, sin embargo la necesidad de algo en su diario.
Llegó a la ciudad de "Plata" un hombre muy conocido.
Muy extraño, sin embargo. Más extraño aún eran sus seguidores.
que aunque no tenía la iglesia y la Biblia, ni de cualquier otro libro
ni eran religiosos ... "Ellos son Dioses"
Sí .. se trataba de una empresa de arte.
Y todas estas personas eran artistas.
Eran artistas durante todo el día, en cualquier momento.
Nunca fueron vistos como nadie ... siempre marcada por su arte.
Y cuando llegaron a la ciudad se celebraba siempre
todo cambió ... gente de la ciudad también ha cambiado.
Los artistas estaban vestidos de manera diferente:
Uno estaba vestido igual que el juez de la ciudad grande.
Otro estaba vestido como sacerdote,
el pastor, el médico, el coronel
Mayor ... igual que el resto de la basura, el mendigo,
el cartero ... y así ... representados todos los habitantes de la ciudad
y el partido comenzó con gran alegría ...
y todos ellos le gustaba ver el espectáculo
de "Ellos son los dioses" lo que estaba pasando en la calle.
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