Ela no poço tirando agua no balde,
com uma manivela e corda.
Seus ares era de amargor.
Os pinhos europeus e a casa bonita,
combinavam com a grande variedade de pássaros e canto
coloridos que habitavam o quintal.
As roupas eram muitas e sujas,
barro, terra quase vermelha grudava nas barras da calça.
e nas golas das camisas.
As pequenas moreninhas brincavam no pé de pessegueiro em flor...
ela reclamava das meninas:
Assim não vai dar pêssego e nem doces...
vocês querem derrubar as flores...
As meninas não ouviam,
continuavam saltitando de galho em galho,
feito mesmo os passarinhos.
O garoto, este era bem mais louco...
corria ao redor da casa com uma corda puxada pela mão,
aos 5 anos de idade, eles os meninos
conseguem inventar absurdos.
Ela ouvia os passos dos pezinhos dele
correndo por perto e de vez em quando
olhava a corda que ele puxava.
Enquanto brincava o garoto dizia,
Olha a cobra e corria, arrastando a corda pelo chão
e ria, e pulava e cantarolava: Olha a cobra,
que grandona, que negona...
Ela olhava, só o garoto correndo em volta da casa...
e a bacia de roupa suja pra lavar.
As meninas riam no pessegueiro.
Mãe você não vai matar a cobra...
perguntou o garotinho solenemente
se aproximando do poço...
que cobra... perguntou ela...
Aquela apontou ele para uns 3 metros de distância.
Ela filtrou os olhos do capim verde e rastejante
ao lado da calçada e viu algo assustador:
Era mesmo uma cobra gigante, negra, enrolada sobre si mesmo
parecia um monte!
Não acreditou nos próprios olhos.
Não é possível.
Mãe, tou te falando que tem uma cobra, lá, faz tempo
você não ouviu...
Ela largou o balde que disparou cheio até o fundo do poço
e foi conferir mais de perto.
Era uma cobra horrivel! Gigante, enrolada no chão ao lado da calçada.
Estava quase anoitecendo e ela não podia mais abandonar a cobra lá,
porque a casa toda aberta fosse o esconderijo dela
como dormiria a noite com as crianças
dentro da própria casa.
Delírio, medo, nunca havia matado um animal daqueles...
mas teria que faze-lo e tinha que ser rápido...
Gritou as meninas para que viesse até perto do poço
e pediu a mais velha que fosse até proximo do paiol dos porcos
e de la trouxesse uma enxada para matar a cobra.
A menina foi o mais rápido que consegui...
veio trazendo algo, arrastando, porque era pesado.
A mãe sem tirar os olhos da cobra,
foi pegar a arma.. Era um enxadão de cabo curto,
Mas não dava para arriscar noutra tentativa,
as meninas eram muito pequenas.
Assim ela pegou o enxadão e o levantou
desferiu o primeiro golpe e errou, a cobra, mal se mexeu.
Teve que se aproximar mais: a cobra levantou a cabeça
e a olhou nos olhos... estava bem inerte, parecia embriagada,
Tanto ela quanto a mãe com o enxadão...
Veio o segundo, o terceiro, o quarto, golpe
e nada de acertar a cobra, que se desviava, muito lentamente,
o enxadão se enfiava terra adentro e custava
se ser arrancado do chão.
A cobra não saiu do lugar,
enfrentava a morte com os olhos, com um leve desviu de seu
"pescoço" o resto tudo paralizado.
Até que a sorte a ajudou, acertou uma enxadãozada
bem no meio da cobra que estava enrolada,
portanto varios pedaços de uma só vez.
Não totalmente decepada mas mutilada
a cobra se contorcia... não se sabe
o que era realmente aquilo.
12 cobrinhas saindo por todos os furos da cobra,
cobrinhas vivas, tentanto correr
ela se desesperou ainda mais,
dava muitas pancadas e tudo se movia
assustadoramente... Havia muita vida
naquela pequena quantidade de materia.
Já estava anoitecendo...
Ela fez rapidamente um buraCO no chão com o enxadão,
arrastou tudo aquilo,
que era um massacre de matéria viva
para dentro do buraco
as dezenas de pedaços de cobra e todas as cobrinhas.
depois tampou com terra, socou bem.
Arrastarou os 4 a maior pedra e puseram em cima.
Poderia com muita sorte todos dormirem bem,
sem pesadelos, pelos menos a cobra
estava morta, cortada, embora não parasse de se mexer, de se contorcer.
Veio a noite, fechou-se as portas e janelas,
e foram dormir, ela a única pessoa adulta ali,
ainda tremia de medo daquele animal estranho apareceu naquele dia.
Sua consciência estava aliviada entretanto.
No dia seguinte levantaram-se todos e foram
verificar tudo estava igual, a pedra no mesmo lugar.
Passou se tres dias... finalmente ela resolveu
abrir o buraco... para sua surpresa e horror...
todos os bichos ainda estava vivos...
Ela correu graves riscos... pegou o alcool joguou sobre eles,
colocou fogo... queimou, uma duas, três, quatro vezes,
os bichos continuava se mexendo,,,
Há muita vida em algumas matérias,
mesmo que sejam estranhas vidas...
Ela queimou muitas vezes aquela matéria,
depois enterrou-novamente, colocou a pedra,
e por fim se mudou de lá.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
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