segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Espiritualidade - tema desenvolvimento - Maria Melo


Depois que Layla percorreu varias casas de barro
percebeu que estava perdida.
Todas casas pareciam iguais,
todas tinham jaulas com animais
nas salas. Todas de um modo ou de outro
pareciam caladas e tristes,
porem misteriosamente,
no recôndido de suas almas,
guardavam um segredo indestrutivel.

Layla viu várias casas, várias faces,
varios olhares silenciosos e secretos.
Decidiu por si mesma,
empurrar as jaulas e procurar a passagem para a caverna,
onde ele estava sendo tratado.

Percebeu sem explicação que aquela caverna cheia de
corredores e grutas mal iluminadas era o que se  chama hoje,
um hospital, a moda romana,
e mais era um hospital secredo,
para salvar os fugitivos feridos, 
grandes ou pequenos  que a Roma
ou quaisquer outros inimigos quisessem ou tentassem matar,
e que os médicos curandeiros,
enfermeiros, quase todos que ali se encontravam  eram romanamente mortos.
E que viviam na caverna,
cheia de plantas e riachos com água
cristalina circulando dentro,
tratando gente ferida.

Layla se apegou  a sua memória,
sabia que o ferimento profundo nas costas dele,
nunca fora revelado a ninguém,
mas que ele o tinha, tanto quanto no coração.
Ele estava fraco, pálido e sua alma
no entanto estava leve para acariciar e envolver
com toda ternura o ser humano,
tal como  Layla, que nada entendia daquele loucura,
mas sua vida se iluminava com a luz dele,
e ela sabia agora que ele estava vivo,

Olhou para os animais nas grades,
queria encontrar apoio para suas esperanças,
e empurrou as grandes com voracidade,
as grades me mexeram e a parede se abriu.
Layla cruzou-a e parou diante do pequeno e branco caminho.

A parede se fechou novamente.
Enquanto Layla olhava o chão, agora muito mais claro que antes,
reparou que não tinha mais duas carreiras de passos,
como no dia anterior: Apenas uma fileira de passos,
Layla pos o pé direito extamente na marca,
que havia ficado, era  a marca do seus pés no chão branco da caverna,
e foi caminhando sobre as marcas,
exatamente com todo cuidado.
Ela sabia que chegaria lá onde ele estava.

Depois de um tempo caminhando, ouviu ruidos, vozes,
se apressou e apareceu na mesma caverna,
a tempo de ver os homens que o levavam embora,
cruzaram o pequeno riacho de águas cristalinas que corria
da direita para a esquerda, na frente das três camas
enfileiradas, sendo que a última era a dele e estava vazia.
Layla viu também outros homens carregando sacos
de ervas e  tochas, e muitas outros objetos semelhantes a vasos,
e tecido...sairam todos apressados.

Foi naquela instante que ela compreendeu
que não devia ter voltado na caverna.
mas era o destino seu.

Viu todos sumirem e fez silêncio na caverna,
havia olhares, olhares para ela, mas não censura.
Os dois homens na cama lamentavam:
Estavam certos que morreriam ali abandonados,
porque tudo fora levado para outra parte desconhecida da caverna.


Layla encontrou um homem que disse ser astrólogo
que fizera previsões sobre ela.
"Eu os avisei da sua vinda... porisso preparam tudo antes
de você chegar."

E os homens, perguntou Layla, morreram abandonados na caverna...
Não!... não morrerão. Já estão salvos,

E ele... como está... afligiu Layla ao astrólogo...
Ele está muito bem... Só o ferimento nas coisas
 ainda não se curou completamente, mas não corre mais risco de vida.


Não o encontrarão  mais,  os seus carrascos.
Depois do rio, só mesmo os sábios  o encontrará!
se for necessário.

Quanto a mim... porque não posso segui-lo, também,
saberá dele, como o sabe, agora,
como sempre soube.
Pois foi ele quem te trouxe aqui,

Layla tinha certeza de uma verdade que nunca lhe
fora revelada,
que pesava sobre a sua existência,
e sobre a existência de um povo:
Ele não tinha morrido,
não daquele jeito tão horrivel,
Ele tinha vencido seu sofrimento,
derrotada o medo
 a dor, e o pecado

Era sim mais um Filho de Abraão que
fora resgatado pela fé,

e doravante Layla tinha paz e luz
para caminhar,
mesmo que fosse na caverna,
ou na aldeia...
seus dias haviam de se aquecer novamente.

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