background Jung
cenario: Um cemitério,
um cachorro, pessoas.
Outros elementos se apresentam no meio da cena.
como ver: Imaginação, um pouco mais de esforço, oniricamente,
muito esforço: participa do cenario.
Vamos lá:
- Aqui o morto será tratado com a mesma dignidade dos elementos naturais.
isto é, sem sua peculiar capacidade de praticar o mal ou o bem,
nem acusar nem se defender...
não se pronunciar.
A rosa viva perfuma...as pétalas mortas, não.
outra flor, flor do perigo,
fere a mão até do melhor amigo.
O cemitério é apenas um memorial.
A frente está a área nobre,
sobrenomes, japonês, alemão, chines, italiano e até frances,
Túmulos de aproximadamente 1,5 metros quadrados, subterrâneos,
para quatro moradores,
fechados com mármore, roseo claro, azul cinzento, verde musgo,
são belos e limpos.
alguns trazem esculturas de artistas famosos.
Outro modelo o túmulo áereo,
para quatro moradores, nobres também.
sao bonitos bem, cuidados, com flores artificiais.
seguindo em direção aos fundos,
pelas pequenas ruelas,
os túmulos vão decaindo, quebrados, tortos,
esbarrancados, alguns exibindo os ossos,
e as caveiras, caixões quebrados, lá dentro
flores de plásticos por todo lado, lá fora.
Vira um ruela, outra ruela, todas são iguais,
certas partes são úmidas e mal cheirosas,
e no final, além do muro do cemitério, grandes árvores,
bonita passarinhada a cantar, e um belíssimo por de sol,
entre o verde da tarde.
A última estância é dos indigentes, depois de todos os bem pobres, é claro.
Um gavetório pequeno e de concreto, empilha os mortos,
sem dono... ficam alí por alguns meses, até perderem suas carnes,
depois seus ossos são rastelados e jogados
no ossário. que um buraco de concreto, com
um enorme corrente e um cadeado.]
Sempre trancados os ossos ficarão por lá.
Mas ainda há curiosidades sobre o cemitério.
À noite, milhões de ratos e baratas,
nos dias de chuva um fedor insuportável.
Também há um pacto entre os vivos lá vivem e trabalham:
Não pegam nada, dos mortos.
Explica-me: Está flor curiosa que nasceu aqui,
não é de plastico como todas as demais.
É a única lembrança da vida que este morto,
consigo traz.
Cuida dela, toda sua eternidade,
Ele o morto está sempre sentado lá,
nada tem para fazer a não ser cuidar de uma simples flor.
Cada qual tem suas riquezas pra cuidar.
Definido e explicado o cenário cemitério
passaremos a outra parte da história.
Daqui alguns minutos chegará ao cemitério
um grande e exagerado figurão,
Morreu, Num restaurante da cidade,
durante uma comemoração.
A cidade, está a chorar,
alguns guardam um riso secreto entre os ferozes dentes,
gastarão e imensa fortuna,
deixada involuntáriamente.
O defunto é muito nobre, e seu tútumo já está preparado.
Tem missa de corpo presente e muitos amigos e parentes,
Uns choram muito, não herdarão nada,
O povo está chegando cada vez mais, muito elegante,
aos suspiros e olhos vermelhos,
óculos escuros e chapeus, por causa do sol da tarde.
Os dois vigiais decidem dar uma busca no cemitério,
um poucos minutos antes do ultimo adeus do nobre morto.
Considerando a importancia do falecido é bom que tudo
seja visto com muito rigor.
Vão seguindo as ruelas, olhando todas, da direita e da esquerda,
porque até tem vagabundos que gosta de passar as tardes
no cemitério. E se chega a pensar que são eles que arrombar alguns túmulos,
Os guardas vão vagarosamente olhando tudo.
Ouvem o tirilindar das pequenas plaquetas, presas ao concreto,
que guardam uma identificação passageira do indigente,
presas um único parafuso
que tocam uma estranha música
enquanto eles passam... Escrevendo, nem assusta
mas ouvindo realmente é muito estranho.
Quando eles param subitamente ouvindo um tropel alvoroçado.
esperam com as mãos nas suas armas de fogo...
surge no meio dos túmulos, uma cadela grande,
abocanhando uma cabeça, também grande, cabeluda,
cabelos lindos, ainda,
A cadela carregava a cabeça de um defundo,
prendendo-a aos dentes pelo queixo e a boca,
A cabeça estava fresca, era novinha,
talvez fora enterra naquela manha, provavelmente,
num acidente ela se separou do corpo.
O concreto do túmulo ainda estava molhado e a cadela o esburacou
e furtou a cabeça do falecido.
A cadela ao perceber os vigias disparou com a cabeça na boca,
os vigias com suas mãos nas ármas
dispararam a correr atras dela...
Diziam baixinho: Larga, Larga, ela a cadela rosnava,
algo intraduzivel para eles,
assim prosseguia a correria no cemitério,
os homens correndo atras da cadela que cada vez mais se proximava
do velório.
Até que em plena missa de corpo presente surge a cabela,
com a cabeça na boca, bem diante de toda gente,
que por mais que sofra, ainda é muito inocente.
Todos olharam e queriam fugir para algum lugar,
se apertavam uns contra os outros, e alguns mais loucos,
subiram em cima de outras túmulos.
Os guardas diziam baixinho: Larga, Larga, larga ela.
a cadela rosnava. e procurava se esconder entre as pessoas.
Por fim no meio de pânico a cadela soltou a cabeça.
Todos estavam muito apavorados.
O pedreiro... aquele cara imprescindível em qualquer velorio,
estava presente e pronto.
Pegou logo um pá grande, uma luva amarela e foi catar a cabeça cabeluda
do morto. Colocou a pá e saiu andando... O outro pedreiro pegou um balde
de concreto e o seguiu.
Os dois vigias ainda com as mãos sobre as armas também fazia parte do cortejo.
Lá bem distante o buraco onde estava o corpo...
ele o pedreiro, não quis conferir nada,
jogou a cabeça lá dentro e o outro colocou a massa.
Os vigias só olhavam. Davam segurança.
Tudo terminado. Voltaram ao velório do nobre homem.
para repetir repetidamente a mesma ação,
enterra-los e mante-los lá.
Não houve reclamação alguma contra esta
situação, não houve boletim de ocorrência, nem outras providências,
contra quem quer que seja.
partes relatadas e partes concluidas para
completude.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
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