domingo, 7 de março de 2010

Um segredo por segredo... Joanita e Pablo - conto


Ignorar este momento... nem se tivesse realmente morta,
ou inteiramente viva.
É históricamente único,
talves porque sejamos únicos,
talves porque haja um adeus em tudo.

E se há um adeus em tudo,
não importa se micro secundos ou milenar,
há ansia de viver,
ainda que na mais remota possibilidade,
a   luz do amor.
Mesmo porque ninguém pode se abster do amor.


E por que o amor é tão luminoso,
que atrai tudo ao seu redor...
e transforma sem  piedade os passos e a estrada
tão velhamente talhada,
tanto na carne quanto no sangue

de seus seguidores.

O amor nunca pediu licença, nem permissão,
nem por cautela ou educação.
Junta o  impossível e quanto mais
impossível mais ele cresce e aparece.
Seu dom de ser alem de ir além, de viver alem,
é a única e real possibilidade
de surgir uma novidade no mundo!
E elas estão surgindo.

Eis aí uma questão: Diante de qualquer coisa,
ciência, politica, religião, arte ou até
diante da descrença,
aparece o amor e toma tudo para si mesmo.


Joanita tem seus grandes mistérios.
Pablo, é um poço sem fundo de segredos.
Deus me livro dê, para contá-los, assim
bem detalhadamente.


Mas a autora decidiu juntá-los ainda por uma bem rápida noite,
para que  levados pelo sentimento do desejo
possam, vamos assim definir: Por, pelo menos uma de suas cartas
(na manga, atualmente) sobre a mesa.


Um segredo por um segredo. Começamos por aí.
Quem quer confessar o seu primeiro...
Será o hoje, um grande momento
Aliás, põe se grande nisto.


Se eles tem salas e paredes, e tem coração e tem sede...
O que lhes falta e coragem.
O que eles tem sobrando: medo.

O  vinho da verdade, pode não ser doce, é na verdade,
um vinho seco. Quando se olha para ele, sobre a mesa,
e para as taças vazias se entende:
é preciso beber uma certa dose e depois
confessar, simplesmente


Mas eles já beberam o vinho todo,
já quebraram as garrafas,
já devoraram os cacos...
agora só resta a confissão!


Para ela basta Pablo dizer: Sou um agente secreto.
daqueles que devoraram o seu mundo, enquanto você dormia.
Bastava esta sinceridade... porque mais que isto,
ela acredita que ele não saiba.


Para ele bastava ela dizer... eu  conto.
o que você quer saber,
tenha coragem de me perguntar.
Principalmente porque Joanita acredita
que ele não saiba as perguntas mais dificeis dela responder.


Depois que os dois se cansaram de tanto olhar o sobe e desce da rua,
deciram ir conversar na sala, dele.
Fica claro, eles precisarão de muitas salas.


Por ora, basta apenas o leitor confiar
que esta conversar pode mudar o rumo da história.
Joanita sabe que muitas pessoas a sua volta,
prognostiza o seu futuro
leem suas cartas, as mesmas que ela vem esquecendo por onde
passa...as mesmas que rabisca nos muros,
até mesmo dormindo ou sonhando...
até mesmo já tem aqueles
que rabiscam seus próprios desejos,
nos muros onde Joanita escreve.
 Fique de olho:
Próximo encontro: Uma revelação.

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