sexta-feira, 12 de março de 2010
Quero saber se você já me ama - Pablo e Joanita
Mas quando ela disse isto ele olha diretamente nos olhos dela,
e os viu marejados: Também não é motivo para chorar...
Ela sentou-se no sofá e disse: Estou me sentindo mal.
Ele cautelosamente se aproximou,
A tocou... estava ardente em febre.
Ela se deitou, sem nenhum cuidado, enrolou -se sobre si mesma
ficou parada, ali.
Quero ir pra minha casa. Ele a amparou.
Foram. Ele abriu a porta
e foram para o quarto. Era a primeira vez que ele entrava no quarto dela.
Era um quarto muito monótomo. Ele sentiu isto.
A colocou na cama, ela se enrolou toda.
Pediu cobertas. Ele não ouviu.
Ele observou as roupas dela. Eram apertada, pouco confortáveis
para quem estava com febre.
Joanita, onde tem roupas mais leves...
Ela resmungou e apontou uma gaveta.
Trouxe as roupas, pediu que ela esticasse as pernas,
tirou-lhe a calsa, a blusa, vestiu-lhe o pijama,
estava cuidando dela. Ela não se importava com nada,
estava largada, queimando de febre.
Joanita, onde tem caixa de remédio.
Não tem, nada, resmungou.
Vou ter comprar algo para você.
Mas antes ele pegou uma toalha pequena,
umideceu-a e a colocou sobre a testa dela.
Quando ia saindo uma coisa bateu bem no coração:
E se quando voltasse ela já tivesse morta...
parecia tão mal e fazia tanto tempo que ele não cuidava
de alguém que ficou com muito medo da febre dela.
Mas foi para a farmácia, explicou que ela tinha febre,
O homem trouxe um remédio, ele confiou plenamente,
O homem disse, dê água para sua esposa,
ele nem respondeu. Agradeceu e saiu correndo.
Quando chegou ela parecia pior,
deu-lhe o remédio e ouviu um resmungo,
amor, você está ai... Estou disse ele.
Ela não abria os olhos,
Ele se sentou perto dela e ficou parado.
Estava meio encantado com aquilo tudo que estava vivendo.
Como aquela mulher era fragil,
Imagino que morreria ali, se ele não existisse,
para comprar os remédios, e lhe fazer companhia,
não apenas naquela hora, mas de fato no último
mes, tinha visto Joanita todos os dias.
Ela e Ele sabiam que se amavam.
Ele temia o passado dela e futuro, também,
e ignorava quanto tempo de presente ele poderia lhe oferecer.
Ela duvidava de tudo.
Pablo esperou a febre baixar, se tranquilizou e foi para sua casa,
Pensou que dormiria mas não conseguiu, de madrugada, voltou
no quarto dela... Ela resmungava a mesma coisa:
Você esta ai, amor. Estou.
Assim foi sua rotina a noite toda,
de sua casa à casa dela.
De manhã prestou atenção na sala, no chão;
Muitas bolotas de papel amassado,
no cesto de lixo e pela mesa.
Joanita andou amassando suas histórias,
prentendia jogá-las fora.
Ainda pelo dia inteiro ela ficou na cama,
dores e febre, mal abria os olhos,
talvez uma garganta inflamada,
Ele insistiu no médico, ela disse não.
Pablo teve que tomar a iniciativa de oferecer-lhe um banho...
Ela recusou... mas tava danada, os cabelos
desarranjados no último.
Ou você toma banho sozinha ou lhe darei um banho...
Ele nunca tinha dado banho em mulher doente,
arrastou uma cadeira, pegou as roupas,
colocou lá, estudou minuciosamente todos
os detalhes e ela só resmungava:
Depois, amor, depois... Agora, amor.
Ela falava com febre e ele falava com uma febril.
Levou-a para o banheiro, tirou a roupa dela,
e deu-lhe um banho. Seria muito cômico,
Pablo cuidando de uma paciente, ele fazia
isto com tamanho amor e cuidado,
que ela parecia uma criança nas mãos dele.
Foram 3 dias assim, ele cuidando dela,
até comida que lhe dar, se não desse ela não comia,
Depois ela se sentiu completamente curada.
E ficavam na sala, conversando
sobre aquela febre, ele a imitava:
Amor, você está ai...
Ele já tinha decidido sobre a resposta daquela pergunta.
responderia com duas palavras, mas agora,
usaria só uma: Sim!
O assunto ficou encerrado. Ela não perguntou mais sobre nada.
E naquela manhã... Pablo recebeu uma telefonema
Deveria compareceu ao Hotel... onde ficavam os seus
supostos chefes: Os cara da CIA, CIM...
Ele meio que se desesperou... mas não tinha opção
deveria ir.
Joanita, vou ficar fora esta manhã... Tenho um compromisso.
Ela intuiu... não adiantava pedir que não fosse... fosse o fosse,
ele irá, ele foi.
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