segunda-feira, 27 de maio de 2013

A casa do fantasma...

Ele queria uma casa no campo,
de verdade mesmo no mato.

no morro do rio, na cascata.
Comprou a casa estava barata.

Nem um vizinho, nas redondezas,
só uma outra casa desocupada,
do outro  lado do rio,
 bem próximo à correnteza...

Quem mora lá... nunca  ninguém viu
de noite a luz está sempre acesa.

O mato grande, esplendorosa natureza,
belas rosas espinhentas,
cravos  cheirosos e açucenas
assim como tantas outras flores se balançavam ao vento.

E a cascata serena, nunca cantava sozinha,
mas sempre acompanhada de um coro de passarinhos.

O homem que queria a paz do verso e do silêncio
ficou intrigado quis  para si  aquele alento.

Tinha um ponte, quase tão velha quanto o rio,
que se estendia próximo à fonte,
daquele pequenino rio.

Um dia, não muito longe o homem cruzou a ponte,
porque o que  ele tinha, parecia ser menos
interessante,
tal qual  um menino, procurava o desafio,
na casa abandonada do outro lado do rio.

( conto depois ... agora vou sair)...

boa leitura...

O jardim da casa estava muito bem cuidado,
a casa também. A porta estava aberta, as janelas também.
mas o matagal era muito grande
tanto fora quanto dentro da casa.

pelo interior da casa, que era bastante alta...
porque se via uma pequena floresta lá dentro. ]
mas o piso era granítico.

Quem molhava as plantas...?
Claramente ninguém vivia ali.
Não havia mobilia, em parte alguma.
Nem outras pessoas por aquelas bandas...
porque o homem que comprou a casa no campo
manteve-se de tocaia por várias semanas...

De fato a luz da casa estava acesa todas as noites,
Quem acendia? Quem apagava.

A primeira coisa que o homem fez foi procurar
pelas tomadas, interruptores, fiação
qualquer outra forma que pudesse utilizar para
a transmissão de energia.

Nada encontrou... as paredes eram absolutamente lisas, brancas,
depois de passar quase um dia inteiro na casa, vistoriando tudo
concluiu que naquela noite não haveria  luz na casa,


Voltou para sua casa muito satisfeito. Certificou-se
que dormiria muito bem se a casa ficasse escura
afinal é muito estranho e até assustador imaginar
uma casa abandonada... com a luz acesa a noite inteira...

Quem pagará a conta?

Ele queria saber se não haveria um rabo de luz por debaixo
da terra, roubado da sua propriedade...

nem um sinal de nada. Ele sentou-se na varada da casa
dele, e ficou olhando para a casa vizinha enquanto o
manto da noite vinha...

Dormiria ou não? Dormiria muito bem se tudo ficasse escuro,
se não pudesse mais ver aquela casa durante a noite...
Ele queria a noite só para ele... a cascata do rio
que nunca para por mais que faça seca, o fio da água seja raro
mas mata a sede da terra que trabalha...




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