Que Deus preserve esta santa monotonia.
Que o presente este touro sem dente,
continue a puxar os velhos passados dias.
Que o futuro, este fantasma destrás do muro
nos puxe, nos empurre, mesmo no escuro.
Que Deus salve os nossos erros,
por que vida passada a limpo não existe,
que nos preserve com todo zelo,
até a tristeza que em nós existe.
Que os prédios de concretos se levantem ainda mais...
que entoquem os homens em toques de fantasia. ..
que se apague qualquer fumaça...
que possa escurecer este dia.
O fogo do dragão se recolha. Mingua.
que detrás da sua própria lingua
Vire cinza, nada mais além de cinza.
Que não haja novidade, além do sol,
da chuva, da familia,
do trabalho, da construção, da esperança,
que as mães contiuem a enfeitar de luz e sorriso
a vida das crianças que chegam todos os dias...
somos o trabalho, o sonho e o voo...
enquanto elas são simplesmente as flores.
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