É a primeira noite.
Ela está sentada na sala, como sempre.
A tv desligada. O som, também.
O computador está "morto"
O diário está mudo sobre a mesa.
A janela e a porta estão fechadas.
Ela está cansada, distraída,
não espera com ansiedade a noite.
É a rotina de todos os dias,
chegar naquela encruzilada,
totalmente perdida.
"E o futuro o que eu tenho pra fazer...
O que tem seu Pablo pra fazer,
o que tem cada leitor pra fazer
e por que eles também se aproximam de Dona
Joanita.
O que querem ver... afinal tudo de bom
já está nos outdoors,
entregues à embriagues dos olhos,"
O que podem eles encontrar
nesta Dona Joanita qualquer...
Seu Pablo põe seus óculos escuros
que veem através das paredes,
Uma parede da Central de Inteligência,
que permite esta loucura friamente.
Assim, seus leitores se comportam,
atras da mesma parede,
a convite especial esperar que ocorra
um fenômeno do tipo para normal,
ou anormal, ou normal até demais,
que eles possam apreciar de camarote.
Nada de real está acontecendo naquela sala,
a menos que alguém entre os convidados,
- os leitores - ou o próprio seu Pablo
consiga ver os pensamentos soltos, desembaralhados.
Aí está o deseafio... quem verá... o que verá...
porque verá...
Ela levanta calmamente por que sabe
que não está só.
E por falar na morte, na sorte, ela fez suas escolhas,
de bem sucessida, à perseguida,
ramo por ramo, fruto por fruto, folha por folha,
E suporta que eles a despojem
dos malefícios próprios que ela nem conhecia...
mas que quando impregnados
de mãos sujas e dedos crueis, surgiam!
E ela viu que na beira do mar
tinha uma mulher chorando,
como se o choro pudesse afagar a dor...
Abriu a porta da casa e saiu
em direção ao mar, como se alguém a chamasse.
Já era quase escuro... seu Pablo, também saiu.
pegou seus óculos, seus todos leitores, e a seguiu.
O mar era longe, mas não impossível nem invisivel.
Não demorou nada a mulher que chorava
apareceu... estava triste, o mar também estava.
Por que chorava. O que fez de seus dias
de vida que a fizesse chorar...
Joanita ficou alheia, imóvel às lágrimas e ao desespero,
O erro deve ter sido fatal e certeiro,
deve ter sido irremediavel.
Sentou-se na areia, e sentia perfeitamente
o caldo quente do mar a lamber seus pés.
Não é fácil sustentar a si mesma,
e toda mesquinharia, diante do mar,
diante daquele supremo poder.
Se quisesse o mar a levaria sem resistência.
Esperou que a pessoa que sofria viesse e ela veio.
Cheia de muitas lágrimas,
Não duvidou um só instante,
de que aquela era a pessoa certa,
para expor seu delirio de criatura errante.
E as duas almas ali se pareiam.
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