sábado, 5 de dezembro de 2009

Seu Pablo e Dona Joanita... O que esperar....conto

Na segunda feira começa o trabalho.
Chegam os homens que vão instalar uma armadilha
para a pobre Joanita.

Era ficou em casa, para inspecionar o trabalho,
O que entende ela sobre o futuro,
especialmente aquele, que pertence a ninguém.

Se faz sozinho, como ondas de mar,
tempestade nas areias,
arco iris, fogo nas florestas.

Coisas boas e ruins  se tramam todos os dias,
e por mais que se investiguem,
ninguém sabe a verdadeira origem.

Joanita tem dois olhos bem abertos,
um terceiro, bem secreto.
Mas quanto mais vê, mais nega.

Agora, olha seu Pablo, até com amor,
amor que sempre teve, no coração,
mas que não gosta de ver quebrado,
pisado,  estraçalhado pelo chão.

Seu coração é um templo,
um evento ainda por acontecer...
apesar do tempo, do momento,
ela espera por algo,

sua vida experimental lhe diz
que no mundo real, nada é real,
nem mesmo, o rumo do nariz.


Os homens, calados, vão derrubar a parede entre ela e seu Pablo,
e por algun tempo nada haverá entre eles
que os separe... Será  que o tempo para...
será que o coração repara,
neste vão... entre um quarto e uma sala.

Ela fica pensativa.... coisas do mundo da mulher...
vem de repente, uma sobre do fundo do mar,
invadir a maré... sua praia,
seu sól, tão seu... sua própria carne,
parece reconhecer nele um antigo morador.

A parede cai, ela olha para ele ... está no quarto,
esperando a parede cair.
Seu  Pablo parece sorrir,
ao ver a pequena demolição.

Era só um vão... agora está tudo exposto,
a parede no chão, mesmo que seja
só um pouco, ela guardará para sempre
e ele também, a clareira,
a grande abertutra entre eles,
um momento só deles
porque só eles precisam disto, neste momento.

Eles riam, um flagrande instante
na vida dos dois errantes,
e os olhos buscam mesmo o impoossível,
e se não existe,  pode
acondecer a qualquer momento,

Não há nenhuma lei que o impeça.

O invisível é um estado,
não é inexistência.

Homens para lá, homens para cá,
chaves e parafusos, são ferramentas,
nada lentas... e rapidamente
as paredes, as novas e belas paredes,
começam a crescer entre eles.

Agora são outras paredes, outras teias,
menos feias, menos escuras, menos
compactas, menos impuras.

Suaves, esverdeadas, mais claras
e muito mais  misteriosas, as paredes novas
se fecham... com uma dor.

Dona Joanita está novamente só,
Seu Pablo volta a trabalhar, deixa de sonhar,
até ganhará um dinheiro,
com aquela mulher.

Não é pecado, nem crime,
nada fantástico foi lhe pedido,
de fato seu Pablo não sabe o que eles querem
com ela!

Mas se investigar bem  profundamente,
descobrirá que nem ele,
sabe o que ele está querendo com ela,
e pensando assim,
diz a si mesmo
o que há de querer esta mulher de mim ....


Você também pode espionar dona Joanita...

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