Alem de tudo ainda tem que ser o mar
a mãe de toda vida que nele se habita,
ser os olhos do céu num claro luar
e dissipar as nuvens que nele se agita.
assim os corações se adoçam com o tempo:
apesar do amargor da juventude,
a ausência e a saudade dele se apossam
e o amor se torna verdadeira virtude.
Tem que se crer e na crença eu fio
com fio de risos a seguir o rio
que vem dos abismos de outros rios.
montanhas abaixo feito anjos sem asa,
buscar a casa que que deixou um dia
aconchegar a casa mar, velha moradia.
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