quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
O espião... conto - Dona Joanita na mira...
... Não, ele não é bobo.
Não tem zeros no 7,
e ela é tranquila
feito água de sobe e desce...
o que fazer para desarmar sua armadilha,
se a própria vida dela a tece...
Sedutor sem pressa, bebe seu copo de vinho,
enquanto Dona Joanita toma a garrafa inteira,
fosse bom desvendar seu carinho
não temer, qualquer coisa bem verdadeira.
Ela espera que ele conte... Um, dois, três,
acabou, vou me embora, não deixo nada aqui,
que ele ria de suas graças de hoje e outrora..
que na carteira dele, dinheiro não haja ali.
Ela espera que ele mostre as mãos,
de relance ela viu, sem olhar de frente,
mãos que não escondem os vicios, e repentes,
de alegria de dor, e fingimento.
Mãos que ela duvida sejam sinceras,
no mais tenue dos carinhos prestados,
mãos que calam serenas à espera
verdades e mentiras emprestadas.
Dona Joanita está na mira
nem por isso tem como fugir,
sua vida é mais que qualquer mentira,
que se pregue por aqui!
E olham, atentamente os olhos,
que ela devora, sem problema algum
me decifra senão morro ou choro...
sem motivo nenhum...vou me embora.
Ele o espião o que fará, depois,
nem ele mesmo sabe,
perdido no seu mundo vazio,
genial, profético e sábio.
Traz consigo a certeza
de que ela mente, o tanto quanto lhe importa,
que a verdade toda verdade,
está no espelho, escondido atras da porta.
E é tão frágil que fascina,
se quebrada em pedacinhos, nega tudo,
mata tudo, desmonta todo um quebra cabeça,
que demorou milenios para ser cumplice.
Dona Joanita abre as mãos e mostra,
desprotegido diamante de carvão, que porta,
se quiser é todo seu, diz ao espião,
que a vigia alem da sorte.
Ela suporta, tem que suportar que ele a olhe,
e até se mostra, sua imagem,
clara e antiga, no trapo velho,
ainda conservado, pintado a oleo.
Dona Joanita brinca, seu Pablo
quem sabe seja uma crinça, ainda,
e possa entender que nada se finda,
mesmo quando o amor jura morrer.
Meu personagem é criança... conto Maria Melo - parte II
A história: Lembra o dia das lágrimas...
Faz um ano, nada além, disso, hoje faz um ano.
Lembro-me: Eu era criança... queria ajudar,
ela era criança, precisava ajudar,
ele era criança, sonhava poder ajudar.
A mãe da menina convidada da escola,
para ir à festa, era muito velha, mais de 50 anos,
muito velha, disse-me a amiga do coração,
velha, doente e só... era minha mãe... mas
parece minha vó.
A amiga era filha única, pessoa única,
sem tios, sem primos, sem parentes conhecidos
e temia que a mãe aparecesse morta,
quando ela voltasse da escola...
e que terror ser sozinha no mundo,
e ser criança o que faria para sobreviver,
nada sabia sobre as leis de sobrevivência,
dos lobos, dos gatos ou das pessoas.
A aniversariante passou a viver e conviver
com o drama da menina e depois de muito
gastar sua sabedoria de 7 anos de idade,
decidiu aconselhar sua amiga:
"Quando você se casar, terá um marido e filhos,
e não será mais tão sozinha.
Sua mãe vai brincar com os netos
e se curar como a minha..."
Disse a amiga "Quero me casar agora, vou arrumar um marido
para mim e filhos, também... terei uma família bem grande,
sem perigo que morram todos... casando, já, terei muitas
crinças, pra mim brincar.
Então as duas passaram a confabular todos os dias,
quem seria o menino escolhido.
Meninos de 10 anos são grandes e sabidos,
gostam de futebol e não querem casar agora.
Mas o Joãozinho nem tem 6 anos ainda...
e ele também parece que quer casar...
Assim as duas se reunirão com o Joãozinho,
lá no canto do pátio da escola e contaram
ao Joãozinho todo o drama que estavam vivendo
e como gostariam de resolver o problelma...
João, de 6 anos não teve dúvida se prontificou
imendiatamente a se casar com a menina e fazer um bebê
ou muitos bebês, teriam muito tempo... pois eram
jovens.
E mais ainda João era também muito sabido:
Ouviu o pai dizer: Vamos fazer bebê, lá no quarto,
sua mãe beijou seu pai no rosto e disseram:
Já, já, voltamos, querido, fique vendo um filmezinho
na tv...
e os pais se esconderam no quarto...
Joãozinho concluiu que se ninguém nunca viu...
é porque é preciso ficar escondido...
Os três tramaram o encontro na festa de aniversário
da menina chorona... e a casinha de bonecas
é para mante-los escondidos na tão nobre tarefa.
E fariam isto bem na hora da festa.
Na casa de bonetas foram perturbados,
mas deram 3 ou 4 beijinhos, na cara,
no lago também, mas tinham dado, ao todo,
quase 10 beijinhos,
e graças a estes beijinhos com certeza
teriam um bebê, ou quem sabe,
muitos bebês para eles brincarem
e para que sempre tivesse pessoas vivas
que fossem deles... era familia,
a melhor a maior ambição que ela tinha na vida...
e o seu maior medo de perder tudo.
Estavam com uma imensa alegria nos olhos,
certos de que logo seriam casados e pai e mãe de familia,
Ele e ela...e muiitos filhos.
A aniversariante estava simplesmente apavorada:
"Nunca vi alguém da minha idade ter bebês,
como ele vai ser o pai do bebê se ele tem
6 anos e é menor que ela...
Ele não trabalha, não dirige, não vai sozinho à escola,
ela não tem peito para dar mamá para o bebê,
como vai tirar o bebê do berço...
Um tormento de questões habitaram a menina
a semana inteira, fazendo mil
perguntas a si mesma que não podia
fazer a ninguém...
Sua mãe e seu pai entravam para o quarto e
ela perguntou... porque vocês ficam sozinhos
tanto tempo e não fazem bebês...
A mãe disse sem saber:
Demora muito filha, para se fazer um bebê,
não basta entrar no quarto...
Por que quer saber sobre isto... Nada, mãe...
Voltaram às aulas e todos os dias seguintes,
elas examinavam a barriga
para ver se o bebê já ia nascer...
E ele sempre dizia para si mesmo,
Já sou um homem casado, vou ter um filho,
escutava isto em muit0os lugares,
mas o mais estranho é que escutava isto de si mesmo,
e guardava seus carrinhos e todos os brinquedos,
para o bebê que
ela imaginava, chegariam muito rapidamente,
enquanto ela dormia a barriga crescia
e o bebê saia pra fora...
Nada aconteceu a barriga não cresceu, faz
um ano, o bebê não nasceu e minha amiga
está muito triste, diz ao seu
marido que ele é bobo e não sabe fazer bebês.
Agora ela já está pensando em outro
que usa óculos e já vai fazer 8 anos,
parece sabido... ela só tem medo
dele não querer se casar já!
Sua velha mãe continua doente,
e ela com muito medo.
A minha personagem me perguntou:
Você acha que este nenê lá da casa de bonecas]
ainda pode nascer a qualquer tempo...
até depois que ela crescer mais...
Respondi, carinhosamente, acho que não, querida,
pense que isto foi apenas um sonho, por enquanto,
Você tem conversado com sua mamãe,
sobre estas coisas, da vida de uma menina,
ou de uma mulher... sua mãe é mulher,
você é uma menina, de apenas 7 anos de idade...
Não vou contar a ela, disse-me a personagem,
não quero trair minha amiga...
mas nunca mais vou ensinar nada para ela,
nem continha de matemática...
mesmo que ela tire zero...
eu não me impoorto...
Faz um ano, nada além, disso, hoje faz um ano.
Lembro-me: Eu era criança... queria ajudar,
ela era criança, precisava ajudar,
ele era criança, sonhava poder ajudar.
A mãe da menina convidada da escola,
para ir à festa, era muito velha, mais de 50 anos,
muito velha, disse-me a amiga do coração,
velha, doente e só... era minha mãe... mas
parece minha vó.
A amiga era filha única, pessoa única,
sem tios, sem primos, sem parentes conhecidos
e temia que a mãe aparecesse morta,
quando ela voltasse da escola...
e que terror ser sozinha no mundo,
e ser criança o que faria para sobreviver,
nada sabia sobre as leis de sobrevivência,
dos lobos, dos gatos ou das pessoas.
A aniversariante passou a viver e conviver
com o drama da menina e depois de muito
gastar sua sabedoria de 7 anos de idade,
decidiu aconselhar sua amiga:
"Quando você se casar, terá um marido e filhos,
e não será mais tão sozinha.
Sua mãe vai brincar com os netos
e se curar como a minha..."
Disse a amiga "Quero me casar agora, vou arrumar um marido
para mim e filhos, também... terei uma família bem grande,
sem perigo que morram todos... casando, já, terei muitas
crinças, pra mim brincar.
Então as duas passaram a confabular todos os dias,
quem seria o menino escolhido.
Meninos de 10 anos são grandes e sabidos,
gostam de futebol e não querem casar agora.
Mas o Joãozinho nem tem 6 anos ainda...
e ele também parece que quer casar...
Assim as duas se reunirão com o Joãozinho,
lá no canto do pátio da escola e contaram
ao Joãozinho todo o drama que estavam vivendo
e como gostariam de resolver o problelma...
João, de 6 anos não teve dúvida se prontificou
imendiatamente a se casar com a menina e fazer um bebê
ou muitos bebês, teriam muito tempo... pois eram
jovens.
E mais ainda João era também muito sabido:
Ouviu o pai dizer: Vamos fazer bebê, lá no quarto,
sua mãe beijou seu pai no rosto e disseram:
Já, já, voltamos, querido, fique vendo um filmezinho
na tv...
e os pais se esconderam no quarto...
Joãozinho concluiu que se ninguém nunca viu...
é porque é preciso ficar escondido...
Os três tramaram o encontro na festa de aniversário
da menina chorona... e a casinha de bonecas
é para mante-los escondidos na tão nobre tarefa.
E fariam isto bem na hora da festa.
Na casa de bonetas foram perturbados,
mas deram 3 ou 4 beijinhos, na cara,
no lago também, mas tinham dado, ao todo,
quase 10 beijinhos,
e graças a estes beijinhos com certeza
teriam um bebê, ou quem sabe,
muitos bebês para eles brincarem
e para que sempre tivesse pessoas vivas
que fossem deles... era familia,
a melhor a maior ambição que ela tinha na vida...
e o seu maior medo de perder tudo.
Estavam com uma imensa alegria nos olhos,
certos de que logo seriam casados e pai e mãe de familia,
Ele e ela...e muiitos filhos.
A aniversariante estava simplesmente apavorada:
"Nunca vi alguém da minha idade ter bebês,
como ele vai ser o pai do bebê se ele tem
6 anos e é menor que ela...
Ele não trabalha, não dirige, não vai sozinho à escola,
ela não tem peito para dar mamá para o bebê,
como vai tirar o bebê do berço...
Um tormento de questões habitaram a menina
a semana inteira, fazendo mil
perguntas a si mesma que não podia
fazer a ninguém...
Sua mãe e seu pai entravam para o quarto e
ela perguntou... porque vocês ficam sozinhos
tanto tempo e não fazem bebês...
A mãe disse sem saber:
Demora muito filha, para se fazer um bebê,
não basta entrar no quarto...
Por que quer saber sobre isto... Nada, mãe...
Voltaram às aulas e todos os dias seguintes,
elas examinavam a barriga
para ver se o bebê já ia nascer...
E ele sempre dizia para si mesmo,
Já sou um homem casado, vou ter um filho,
escutava isto em muit0os lugares,
mas o mais estranho é que escutava isto de si mesmo,
e guardava seus carrinhos e todos os brinquedos,
para o bebê que
ela imaginava, chegariam muito rapidamente,
enquanto ela dormia a barriga crescia
e o bebê saia pra fora...
Nada aconteceu a barriga não cresceu, faz
um ano, o bebê não nasceu e minha amiga
está muito triste, diz ao seu
marido que ele é bobo e não sabe fazer bebês.
Agora ela já está pensando em outro
que usa óculos e já vai fazer 8 anos,
parece sabido... ela só tem medo
dele não querer se casar já!
Sua velha mãe continua doente,
e ela com muito medo.
A minha personagem me perguntou:
Você acha que este nenê lá da casa de bonecas]
ainda pode nascer a qualquer tempo...
até depois que ela crescer mais...
Respondi, carinhosamente, acho que não, querida,
pense que isto foi apenas um sonho, por enquanto,
Você tem conversado com sua mamãe,
sobre estas coisas, da vida de uma menina,
ou de uma mulher... sua mãe é mulher,
você é uma menina, de apenas 7 anos de idade...
Não vou contar a ela, disse-me a personagem,
não quero trair minha amiga...
mas nunca mais vou ensinar nada para ela,
nem continha de matemática...
mesmo que ela tire zero...
eu não me impoorto...
Meu personagem é criança... conto Maria Melo
Quanto anos você teria hoje, se tivesse 7 anos de idade...
Que tal voltar no tempo por alguns segundos
e recuperar alguma boa lembrança, ou esperança,
alguma boa descoberta, alguma boa trama...
de felicidade que só existe em sua criança.
Era a festa de aniversário dela.
Seus pais, parentes, amigos, vizinhos
e colegas da escola...
Muitos presentes e
muita animação.
Ela sempre a mais linda, encanta os olhos de todos
a primeira vista.
Aquela beleza quietinha que preenchia todos os espaços
de todos os olhares que nela vinham.
Na hora de cortar o bolo procurou entre todos
dois convidados especiais e não os encontrou.
Entristeceu, mas antes de experimentar o bolo,
uma de suas amigas de escola fuchicou baixinho
nos ouvidos algo:
Ela se desculpou e as duas sairam correndo
em direção ao jardim, foram para a casa de bonecas.
Lá encontrou seus convidados sumidos:
O menino e a menina, trocavam beijinhos na face,
na testa, no pescoço... nada mais ela viu
nem sequer presumiu, disse: quero que saiam
da minha casa de bonecas e venham comigo
agora, para minha festa.
É tarde demais, disseram eles. Vamos fazer
o que viemos fazer. Ela insistiu, nervosa:
Vocês não vão estragar minha festa,
minha vida, não passarei vergonha
na frente de meus familiares, amigos, parentes e vizinhos.
Vamos fazer o que vamos fazer, você sabe o quê... e concordou.
Disseram eles insistemente.
Não quero mais que façam isto, eu os proibo. Mudei de idéia.
Ela tremia e começou a choramingar... depois chorar, soluçar,
e se descabelar, de nada adiantou...
Ela gritou: Saiam da minha casa de bonecas.
eles sairam e foram caminhando rapaidamente para o lago.
enconberto pelas árvores que formam o bosque próximo à casa,
parece um lugar tranquilo
para se fazer qualquer coisa.
principalmente uma coisa tão impossível.
Ela os chamou em vão... sumiram entre as árvores.
As duas voltaram para o salão, ela estava aos prantos.
Os olhos e o nariz vermelhos, os cabelos
desalinhados, a boca trêmula.
A mãe, as tias, o pai e todo mundo queria
saber o que aconteceu... como ela não parava de chorar,
a levaram para o quarto,
trouxeram-lhe todos os presentes
nada lhe agradava.
A amiga explicou que ela havia brigado
com a colega de sala de aula e que
a mesma colega havia ido para o lago...
Assim a pedido da mãe dela a tia foi também
para o lago... buscar a convidada da sala,
que não estava acompanhada de seus pais..
A tia não teve dúvida, apareceu de repente
bem no meio dos beijinhos, na testa, nas faces,
no pescoço, nada mais a tia viu.
Quero que voltem comigo, a aniversariante
está desolada e só volta para a festa,
quando vocês chegaram.
Os dois meio a contra vontade voltaram
com a tia da menina....
A tia foi ao quarto e disse peguei os dois
numa brincadeira, assim inocente,
creio que este deve ser o motivo da choradeira.
Se arrume de novo, enxugue os olhos,
e tudo mais e volte para a festa,
fazer as pazes com seus amiguinhos.
Ela voltou e sorriu para eles... certa de que
a tia os havia interrompido:
Eles disseram ao sorriso e olhar dela:
Tarde demais já conseguimos!
Ela desabou a chorar novamente e desta vez
a festa acabou mesmo para ela.
Os convidados ocupados engoliam muito docinhos
e refrigerantes e davam muitas gargalhadas,
não havia nenhuma razão para qualquer desespero
qualquer reação àquele tão imenso e inutil pranto.
Quantos dias de paz e de sossego
e quanto tempo real a separaria de um futuro
completamente desconhecido.
A autora: este meu personagem novo é novo, quero dizer
infantil mas eu o conheço mesmo antes de ele ser criado.
"Mundo de Jung" diria que ele é uma nuvenzinha colorida,
que nunca se afasta do sol, de fato me apeguei a este personagem
muito antes que ele me contasse a primeira estória,
ou história... mesmo que fosse mudo
apegado ficaria pela imensa luz de seus olhos,
que muito mais que qualquer palavra diz... tudo,
e se me olha com tal amor, olhará assim, também
para seu leitor.
Mas a aniversariante ficou angustiada quando
percebeu que a autora não sabia nada.
era ainda uma personagem em branco, em sua página.
A autora questionou: Por que chora tanto, bela,
se nunca a vi chorar, nem nas suas horas febre,
ou temores noturnos... em nenhuma dúvida de seus
mágicos dias a vi entristecida... porque
agora este inutil pranto incontido,
nesta manhã de sua linda vida.
A história:
Que tal voltar no tempo por alguns segundos
e recuperar alguma boa lembrança, ou esperança,
alguma boa descoberta, alguma boa trama...
de felicidade que só existe em sua criança.
Era a festa de aniversário dela.
Seus pais, parentes, amigos, vizinhos
e colegas da escola...
Muitos presentes e
muita animação.
Ela sempre a mais linda, encanta os olhos de todos
a primeira vista.
Aquela beleza quietinha que preenchia todos os espaços
de todos os olhares que nela vinham.
Na hora de cortar o bolo procurou entre todos
dois convidados especiais e não os encontrou.
Entristeceu, mas antes de experimentar o bolo,
uma de suas amigas de escola fuchicou baixinho
nos ouvidos algo:
Ela se desculpou e as duas sairam correndo
em direção ao jardim, foram para a casa de bonecas.
Lá encontrou seus convidados sumidos:
O menino e a menina, trocavam beijinhos na face,
na testa, no pescoço... nada mais ela viu
nem sequer presumiu, disse: quero que saiam
da minha casa de bonecas e venham comigo
agora, para minha festa.
É tarde demais, disseram eles. Vamos fazer
o que viemos fazer. Ela insistiu, nervosa:
Vocês não vão estragar minha festa,
minha vida, não passarei vergonha
na frente de meus familiares, amigos, parentes e vizinhos.
Vamos fazer o que vamos fazer, você sabe o quê... e concordou.
Disseram eles insistemente.
Não quero mais que façam isto, eu os proibo. Mudei de idéia.
Ela tremia e começou a choramingar... depois chorar, soluçar,
e se descabelar, de nada adiantou...
Ela gritou: Saiam da minha casa de bonecas.
eles sairam e foram caminhando rapaidamente para o lago.
enconberto pelas árvores que formam o bosque próximo à casa,
parece um lugar tranquilo
para se fazer qualquer coisa.
principalmente uma coisa tão impossível.
Ela os chamou em vão... sumiram entre as árvores.
As duas voltaram para o salão, ela estava aos prantos.
Os olhos e o nariz vermelhos, os cabelos
desalinhados, a boca trêmula.
A mãe, as tias, o pai e todo mundo queria
saber o que aconteceu... como ela não parava de chorar,
a levaram para o quarto,
trouxeram-lhe todos os presentes
nada lhe agradava.
A amiga explicou que ela havia brigado
com a colega de sala de aula e que
a mesma colega havia ido para o lago...
Assim a pedido da mãe dela a tia foi também
para o lago... buscar a convidada da sala,
que não estava acompanhada de seus pais..
A tia não teve dúvida, apareceu de repente
bem no meio dos beijinhos, na testa, nas faces,
no pescoço, nada mais a tia viu.
Quero que voltem comigo, a aniversariante
está desolada e só volta para a festa,
quando vocês chegaram.
Os dois meio a contra vontade voltaram
com a tia da menina....
A tia foi ao quarto e disse peguei os dois
numa brincadeira, assim inocente,
creio que este deve ser o motivo da choradeira.
Se arrume de novo, enxugue os olhos,
e tudo mais e volte para a festa,
fazer as pazes com seus amiguinhos.
Ela voltou e sorriu para eles... certa de que
a tia os havia interrompido:
Eles disseram ao sorriso e olhar dela:
Tarde demais já conseguimos!
Ela desabou a chorar novamente e desta vez
a festa acabou mesmo para ela.
Os convidados ocupados engoliam muito docinhos
e refrigerantes e davam muitas gargalhadas,
não havia nenhuma razão para qualquer desespero
qualquer reação àquele tão imenso e inutil pranto.
Quantos dias de paz e de sossego
e quanto tempo real a separaria de um futuro
completamente desconhecido.
A autora: este meu personagem novo é novo, quero dizer
infantil mas eu o conheço mesmo antes de ele ser criado.
"Mundo de Jung" diria que ele é uma nuvenzinha colorida,
que nunca se afasta do sol, de fato me apeguei a este personagem
muito antes que ele me contasse a primeira estória,
ou história... mesmo que fosse mudo
apegado ficaria pela imensa luz de seus olhos,
que muito mais que qualquer palavra diz... tudo,
e se me olha com tal amor, olhará assim, também
para seu leitor.
Mas a aniversariante ficou angustiada quando
percebeu que a autora não sabia nada.
era ainda uma personagem em branco, em sua página.
A autora questionou: Por que chora tanto, bela,
se nunca a vi chorar, nem nas suas horas febre,
ou temores noturnos... em nenhuma dúvida de seus
mágicos dias a vi entristecida... porque
agora este inutil pranto incontido,
nesta manhã de sua linda vida.
A história:
domingo, 27 de dezembro de 2009
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Periferia - Maria Melo
Eu sou da periferia
marginália poesia
destes becos sem saida,
triste rota desta vida.
Se me roubam o meu dia
mas não levam as estrelas,
para sempre cobiçá-las
para sempre não vão tê-las...
Os heróis que vão avante
bulicosos vencedores,
nunca olham para tras
e nunca saem de seus andores...
Eu sou da periferia
dos telhados esquecidos,
de uma nota sem valor,
de bemóis e sustenidos...
marcação sem harmonia,
de ruidos estridentes,
onde sopra todo dia,
passo incerto e descontente.
eu sou da periferia...
periferica semente,
semeada todo dia,
no caminho desta gente.
As fontes de água ( espiando Dona Joanita) Maria Melo
Dias de guerra, de palavras e mal querência
ofenças absurdas, o pai numa noite
sem estrela, morreu na casa nova da colina...
próximo a fonte dagua. (todos os vivos, morrem)
pode ser que morram tristes
por não conseguirem isto ou aquilo,
mas muitas coisas, conseguiram e
delas vão se lembrar.
Todos sofreram... muito mais, aquela filha
Muito mais a mãe dela, os filhos e todos
tinham culpa e sentiam, isto.
A morte nunca vem sozinha,
assim como a vida...alguém acaba participando.
Os dias de luto passaram,
e logo todos esqueceram. Menos a mãe, a filha...
Disse a filha: Mãe, você perdoa, pela morte do papai,
você compreende que eu não podia fazer nada,
não tinha como doar a fonte de água para ele.
A mãe respondeu serenamente: Perdoo sim, minha
filha, desde que você faça a vontade do seu pai
e cumpra sua promessa, me doe as terras da fonte,
era o único desejo do seu pai, em vida.,,
E o leitor percebeu que a guerra recomeça.
A mãe quer a fonte que já levou o pai.
Porque será que a fonte dos desejos
não fecha, mesmo diante do perigo...
Os dias passaram e a filha não fez a absurda vontade dos pais.
correu o risco...
continuou um clima triste e de desafio,
muito alem de qualquer racionalidade.
No mesmo ano, a mãe morreu... já não olhava
mais nos olhos da filha, enquanto pensava.
e seu pensamento mesmo depois de morta,
continuava intacto... queria a fonte...
morreram de pirraça, de teimosia pensava a filha
no âmago de sua sorte.
Vieram a fúria dos irmãos e da consciência.
E de repende tudo parece que ia por água abaixo,
5 anos passados estavam pobre e enlouquecidos,
doentes e sem esperança. Parecia Jo renascido
em suas tristes lembranças.
A fazenda abandonada e invadida,
por vândalos, pelos próprios irmãos e conhecidos,
que nada construiam, só destruiam.
Davam-lhes esmolas, enquanto eles vendiam
tudo mas tudo acaba depressa e logo nada resta
se não a estrada outra vez...
Ela voltou para o sul...uma lembrança em sua mente,
das terras onde seus pais eram felizes,
procurava mesmo isto em suas memórias,
para consolo e nada mais.
E o resto tudo abandonou de vez...
mas nem sempre se morre porque causa do que se fez...
às vezes, se tem que suportar as consequências.
Joanita não teve dúvidas, diante da insistência
da Mulher que sofria, pedindo para que ela questionasse sua mãe morta
sobre o perdão...
Não se trata de piedade pois tais problemas ou semelhantes
são problemas de todos, principalmente
quando se perde um ente querido ou quando
se tem de deixa-los...!
Você pode falar com os mortos... disse a mulher!
Posso, respondeu Joanita, todos podem, cocluiu, e sabem disto.
Mas assim como eu, ninguém sabe a resposta.
Se os mortos querem e podem falar com os vivos.
Insistiu a mulher: É só um um SIM, de perdão,
não preciso mais nada, que me diga sim...
consiga um sim pra mim... sim.
Joanita entendeu que a situação era muito mais grave,
e pensou como se pensasse para si mesmo,
como se precisasse também daquele sim.
Está bem, vou tentar... Conhece o Arcanjo Gabriel...
Pois ele é especialista em midias e boas novas,
porta voz milenar em comunicação de coisas impossíveis
e possui autoridade sobre uma legião de anjos,
especialmente os anjos da guarda,
cada um tem o seu...!!!!!!!!!!!!
Quem sabe o Arcanjo possa te ajudar. Um simples sim!
Mas como vou compreender este sim, disse a mulher,
agora mais tranquila.
Função básica de anjo numa situação desta...
O que um anjo faria, aliás o que ainda fazem hoje...
"Tocam trombeta" linguagem brilhante e de facil entendimento"
Vamos combinar uma senha...
Se sua mãe a perdoou um anjo, amanha , tocará uma trombeta
em sua janela, certo... assim, agora você irá para casa
e esperará o amanhã, com este anjo, lhe dando boas novas.
Pareceu uma grande idéia, as duas estavam animadas, aparentemente.
Amanhã era o dia de natal,
onde se tem um tempo mágico para dar, receber e desembrulhar presentes,
para compartilhar alegrias do coração e esperanças.
Se tem mágica para papai noel... tem mágica
para outras vidas paralelas, tais como anjos,
tão amados e tão invocados na guarda e proteção
de nossas pessoas, em nossas ladainhas e rezas
jamais duvidamos deles.
No dia de natal... foi muito facil para o Arcanjo Gabriel
Aproveitou-se da euforia dos presentes e mandou seu anjo ao trabalho.
Manhã de sol, ela acordou cedo,
com aquela idéia de ontem, à beira do mar sobre os anjos e suas trombetas mágicas,
sobre a midia da comunicação e mundos virtuais...
Levantou-se abriu a cortina, não olhou a rua lá embaixo,
muitas crianças brincava já por ali, alegres
com seus presentes e algazarras.
Pássaros imitavam as crianças, cantavam.
Ainda não tinha saido do quarto quando ouviu
um som muito forte de uma Trombeta...
Seu coração disparou e nem uma razão sequer o replicou:
Com certeza era coisa do Arcanjo Gabriel...
De anjo que amava muito,
mesmo sem conhecer toda a história
porque com certeza ela havia omitido detalhes
os mais graves... a trombeta estava tocando lá fora...
Seus passos foram muito lentos até a janela..
quase uma eternidade de sofrimento
para ver la fora, para ouvir o coração da mãe,
para sentir seu amor, mesmo depois de morta.
Nem precisava ver o anjo mas desejou
e viu... aproximou-se da janela e olhou lá em baixo,
um anjinho pobre e feio, pequenino, filho do vizinho,
muito feliz tocava aquela trombetinha que tinha
ganhado de presente de papel noel e quando a viu
na janela se exibiu muito mais ainda,
tocou, dançou, rebobou, sorriu!
mostrou a trombeta e saiu correndo, voando
de felicidade...como faz qualquer criança
comemorando a alegria da vida.
Mas assim, tão simples assim...!
ofenças absurdas, o pai numa noite
sem estrela, morreu na casa nova da colina...
próximo a fonte dagua. (todos os vivos, morrem)
pode ser que morram tristes
por não conseguirem isto ou aquilo,
mas muitas coisas, conseguiram e
delas vão se lembrar.
Todos sofreram... muito mais, aquela filha
Muito mais a mãe dela, os filhos e todos
tinham culpa e sentiam, isto.
A morte nunca vem sozinha,
assim como a vida...alguém acaba participando.
Os dias de luto passaram,
e logo todos esqueceram. Menos a mãe, a filha...
Disse a filha: Mãe, você perdoa, pela morte do papai,
você compreende que eu não podia fazer nada,
não tinha como doar a fonte de água para ele.
A mãe respondeu serenamente: Perdoo sim, minha
filha, desde que você faça a vontade do seu pai
e cumpra sua promessa, me doe as terras da fonte,
era o único desejo do seu pai, em vida.,,
E o leitor percebeu que a guerra recomeça.
A mãe quer a fonte que já levou o pai.
Porque será que a fonte dos desejos
não fecha, mesmo diante do perigo...
Os dias passaram e a filha não fez a absurda vontade dos pais.
correu o risco...
continuou um clima triste e de desafio,
muito alem de qualquer racionalidade.
No mesmo ano, a mãe morreu... já não olhava
mais nos olhos da filha, enquanto pensava.
e seu pensamento mesmo depois de morta,
continuava intacto... queria a fonte...
morreram de pirraça, de teimosia pensava a filha
no âmago de sua sorte.
Vieram a fúria dos irmãos e da consciência.
E de repende tudo parece que ia por água abaixo,
5 anos passados estavam pobre e enlouquecidos,
doentes e sem esperança. Parecia Jo renascido
em suas tristes lembranças.
A fazenda abandonada e invadida,
por vândalos, pelos próprios irmãos e conhecidos,
que nada construiam, só destruiam.
Davam-lhes esmolas, enquanto eles vendiam
tudo mas tudo acaba depressa e logo nada resta
se não a estrada outra vez...
Ela voltou para o sul...uma lembrança em sua mente,
das terras onde seus pais eram felizes,
procurava mesmo isto em suas memórias,
para consolo e nada mais.
E o resto tudo abandonou de vez...
mas nem sempre se morre porque causa do que se fez...
às vezes, se tem que suportar as consequências.
Joanita não teve dúvidas, diante da insistência
da Mulher que sofria, pedindo para que ela questionasse sua mãe morta
sobre o perdão...
Não se trata de piedade pois tais problemas ou semelhantes
são problemas de todos, principalmente
quando se perde um ente querido ou quando
se tem de deixa-los...!
Você pode falar com os mortos... disse a mulher!
Posso, respondeu Joanita, todos podem, cocluiu, e sabem disto.
Mas assim como eu, ninguém sabe a resposta.
Se os mortos querem e podem falar com os vivos.
Insistiu a mulher: É só um um SIM, de perdão,
não preciso mais nada, que me diga sim...
consiga um sim pra mim... sim.
Joanita entendeu que a situação era muito mais grave,
e pensou como se pensasse para si mesmo,
como se precisasse também daquele sim.
Está bem, vou tentar... Conhece o Arcanjo Gabriel...
Pois ele é especialista em midias e boas novas,
porta voz milenar em comunicação de coisas impossíveis
e possui autoridade sobre uma legião de anjos,
especialmente os anjos da guarda,
cada um tem o seu...!!!!!!!!!!!!
Quem sabe o Arcanjo possa te ajudar. Um simples sim!
Mas como vou compreender este sim, disse a mulher,
agora mais tranquila.
Função básica de anjo numa situação desta...
O que um anjo faria, aliás o que ainda fazem hoje...
"Tocam trombeta" linguagem brilhante e de facil entendimento"
Vamos combinar uma senha...
Se sua mãe a perdoou um anjo, amanha , tocará uma trombeta
em sua janela, certo... assim, agora você irá para casa
e esperará o amanhã, com este anjo, lhe dando boas novas.
Pareceu uma grande idéia, as duas estavam animadas, aparentemente.
Amanhã era o dia de natal,
onde se tem um tempo mágico para dar, receber e desembrulhar presentes,
para compartilhar alegrias do coração e esperanças.
Se tem mágica para papai noel... tem mágica
para outras vidas paralelas, tais como anjos,
tão amados e tão invocados na guarda e proteção
de nossas pessoas, em nossas ladainhas e rezas
jamais duvidamos deles.
No dia de natal... foi muito facil para o Arcanjo Gabriel
Aproveitou-se da euforia dos presentes e mandou seu anjo ao trabalho.
Manhã de sol, ela acordou cedo,
com aquela idéia de ontem, à beira do mar sobre os anjos e suas trombetas mágicas,
sobre a midia da comunicação e mundos virtuais...
Levantou-se abriu a cortina, não olhou a rua lá embaixo,
muitas crianças brincava já por ali, alegres
com seus presentes e algazarras.
Pássaros imitavam as crianças, cantavam.
Ainda não tinha saido do quarto quando ouviu
um som muito forte de uma Trombeta...
Seu coração disparou e nem uma razão sequer o replicou:
Com certeza era coisa do Arcanjo Gabriel...
De anjo que amava muito,
mesmo sem conhecer toda a história
porque com certeza ela havia omitido detalhes
os mais graves... a trombeta estava tocando lá fora...
Seus passos foram muito lentos até a janela..
quase uma eternidade de sofrimento
para ver la fora, para ouvir o coração da mãe,
para sentir seu amor, mesmo depois de morta.
Nem precisava ver o anjo mas desejou
e viu... aproximou-se da janela e olhou lá em baixo,
um anjinho pobre e feio, pequenino, filho do vizinho,
muito feliz tocava aquela trombetinha que tinha
ganhado de presente de papel noel e quando a viu
na janela se exibiu muito mais ainda,
tocou, dançou, rebobou, sorriu!
mostrou a trombeta e saiu correndo, voando
de felicidade...como faz qualquer criança
comemorando a alegria da vida.
Mas assim, tão simples assim...!
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Diz seu Pablo aos seus leitores: Vamos espiar Dona Joanita.... conto parte II
A mulher disse: Preciso falar com minha mãe!
Me ajude... não posso viver sem esta condição.
Por que não fala... perguntou Joanita.
Ela morreu. E quero, preciso falar com ela.
Ah, o que de novo encontrou no seu dia
que possa tanto importar a quem já morreu...
que já não havia encontrado antes...
Encontrei no meu dia uma necessidade
imensa de pedir perdão a minha mãe.
A fiz sofrer impiedosamente.
sem sequer perceber a afastei de mim
para sempre.
Amei e me apaixonei pelo amor,
um amor profundamente orgulhoso e poderoso,
tal amor que era bom e rico,
trouxe-me a fortuna e a boa sorte,
Toda alegria deste mundo.
Comprei terras, fazendas, lindas e produtivas,
era o orgulho de minha familia,
totalmente bem sucessida e feliz...
Mas tantos outros irmãos e irmãs e amigos e conhecidos
foram propositalmente por mim esquecidos,
porque eram derrotados, sob o meu ponto de vista
mal sucedidos.
Já no norte, distante de todos, cobiçei
furtar ou roubar os meus pais de seu mundo,
subtraí-los de todos, inclusive
de um irmão meio retardado, quase moribundo.
A riqueza fazia todos os meus propósitos parecerem justos.
Uma melhor vida aos meus pais, na hora da velhice,
muito conforto, carinho porque eu os amava demais,
Mas a corja dos meus irmãos se revoltou
e declararou guerra a minha intenção e boa ação...
Mas os velhos que tinham muitos filhos,
eram também os meus pais e me amavam
tanto quanto os outros e me aproveitei de suas fraquezas humanas.
Papai e mamãe deixaram no sul toda sua familia.
filhos e netos e uma enorme parentalia e vieram para o norte,
disseram aos meus irmãos, inclusive aquele que minha mãe,
chamava de filho do rei, não sei porque,
ele nem raciocinava, e isto me dava uma sensação de grande abandono
e carencia, que voltariam... Foram apenas passear.
Meus irmãos me disseram profeticamente:
Papai e mamãe morrerão por sua causa,
o norte é muito quente.
A ausência dos filhos pode mata-los.
Eles vieram bem felizes. O norte é lindo para pessoas como eu.
Para alguns é o inferno,
e costumava pensar que quem sofre, merece,
e nunca pensei isto sozinha,
filosofavámos sobre o sofrimento alheio
o que aliás é muito comum e muito feio.
Antes de meus pais, deixarem o sul disse-lhes:
Chegando lá, meu pai e minha mãe,
podem me pedir o que quiser,
um bom pedaço de minhas terras será para sempre de vocês.
Pode escolher, tudo é lindo, a fazenda é um paraiso sem limites.
O meu amor, concordou comigo,
Eramos todos muito felizes.
E achavamos justos dar este amor e esta riqueza
aos meus pais que sempre lutaram
por minha causa e pelos outros filhos também.
Uma casa nova, bem na colina, ao pé uma serra,
de onde vinha uma água límpida,
fruto pão, muito mais que bom, fruto vida da terra.
Tudo perfeito meus pais não se cansavam de admirar
nossa riqueza e nossa felicidade,
estavam encantados,
enquanto no sul, todos meus irmãos revoltados praguejavam.
Queriam os pais de volta,
era na verdade, a única riqueza da qual eles se gabavam.
Eu estava muito feliz passou um ano inteiro,
e já nem de meus irmãos tinha noticias.
Então papai muito sério veio a nossa casa
conversar sobre uma antiga promessa:
Minha filha, você nos disse que quando aqui chegássemos,
poderíamos escolher qualquer pedaço de suas terras
e você nos daria! Conheci muito bem suas fazendas,
e já escolhemos o pedaço que queremos:
Fiquei muito alegre: Fala pai, qual pedaço que querem...
Eu quero o pedaço da mima, que fica um pouco acima de nossa casa,
A mina de água sagrada água, que abastecia toda nossa fazenda,
nossa produção de alimentos e gados!
Olhei para meu pai e gelei: As terras onde estão as fontes de água,
de toda nossa fazenda, onde nasce o rio, formam os lagos,
não é possível, papai, que você queira justamente este pedaço,
o único em todas as nossas terras que não podemos lhes dar.
O velho rindo disse... pode sim. Vocês prometeram...
E é tudo que queremos de todas suas terras.
Meu marido revoltado berrou... Quando se dá a mão,
o cão lambe, mas este teu pai... me envergonha...
Como pode pensar que vou dar a eles, a um casal de velhos,
estupidos e na hora da morte,
a fonte de água de todos meus rios...que faz tudo florescer por aqui,
mãe de todas nossas riquezas e nossas belezas...
nem depois de morto...
Estamos em guerra. Meus pais não arredaram os pés de sua intenção
de nos tirar a fonte de água de nossa fazenda.
Eu não entendia e berrava com ele que se quisesse
poderia ir embora, agora,
que não precisava mais me chamar de filha,
as fontes de água, eles não nos tirariam.
Me ajude... não posso viver sem esta condição.
Por que não fala... perguntou Joanita.
Ela morreu. E quero, preciso falar com ela.
Ah, o que de novo encontrou no seu dia
que possa tanto importar a quem já morreu...
que já não havia encontrado antes...
Encontrei no meu dia uma necessidade
imensa de pedir perdão a minha mãe.
A fiz sofrer impiedosamente.
sem sequer perceber a afastei de mim
para sempre.
Amei e me apaixonei pelo amor,
um amor profundamente orgulhoso e poderoso,
tal amor que era bom e rico,
trouxe-me a fortuna e a boa sorte,
Toda alegria deste mundo.
Comprei terras, fazendas, lindas e produtivas,
era o orgulho de minha familia,
totalmente bem sucessida e feliz...
Mas tantos outros irmãos e irmãs e amigos e conhecidos
foram propositalmente por mim esquecidos,
porque eram derrotados, sob o meu ponto de vista
mal sucedidos.
Já no norte, distante de todos, cobiçei
furtar ou roubar os meus pais de seu mundo,
subtraí-los de todos, inclusive
de um irmão meio retardado, quase moribundo.
A riqueza fazia todos os meus propósitos parecerem justos.
Uma melhor vida aos meus pais, na hora da velhice,
muito conforto, carinho porque eu os amava demais,
Mas a corja dos meus irmãos se revoltou
e declararou guerra a minha intenção e boa ação...
Mas os velhos que tinham muitos filhos,
eram também os meus pais e me amavam
tanto quanto os outros e me aproveitei de suas fraquezas humanas.
Papai e mamãe deixaram no sul toda sua familia.
filhos e netos e uma enorme parentalia e vieram para o norte,
disseram aos meus irmãos, inclusive aquele que minha mãe,
chamava de filho do rei, não sei porque,
ele nem raciocinava, e isto me dava uma sensação de grande abandono
e carencia, que voltariam... Foram apenas passear.
Meus irmãos me disseram profeticamente:
Papai e mamãe morrerão por sua causa,
o norte é muito quente.
A ausência dos filhos pode mata-los.
Eles vieram bem felizes. O norte é lindo para pessoas como eu.
Para alguns é o inferno,
e costumava pensar que quem sofre, merece,
e nunca pensei isto sozinha,
filosofavámos sobre o sofrimento alheio
o que aliás é muito comum e muito feio.
Antes de meus pais, deixarem o sul disse-lhes:
Chegando lá, meu pai e minha mãe,
podem me pedir o que quiser,
um bom pedaço de minhas terras será para sempre de vocês.
Pode escolher, tudo é lindo, a fazenda é um paraiso sem limites.
O meu amor, concordou comigo,
Eramos todos muito felizes.
E achavamos justos dar este amor e esta riqueza
aos meus pais que sempre lutaram
por minha causa e pelos outros filhos também.
Uma casa nova, bem na colina, ao pé uma serra,
de onde vinha uma água límpida,
fruto pão, muito mais que bom, fruto vida da terra.
Tudo perfeito meus pais não se cansavam de admirar
nossa riqueza e nossa felicidade,
estavam encantados,
enquanto no sul, todos meus irmãos revoltados praguejavam.
Queriam os pais de volta,
era na verdade, a única riqueza da qual eles se gabavam.
Eu estava muito feliz passou um ano inteiro,
e já nem de meus irmãos tinha noticias.
Então papai muito sério veio a nossa casa
conversar sobre uma antiga promessa:
Minha filha, você nos disse que quando aqui chegássemos,
poderíamos escolher qualquer pedaço de suas terras
e você nos daria! Conheci muito bem suas fazendas,
e já escolhemos o pedaço que queremos:
Fiquei muito alegre: Fala pai, qual pedaço que querem...
Eu quero o pedaço da mima, que fica um pouco acima de nossa casa,
A mina de água sagrada água, que abastecia toda nossa fazenda,
nossa produção de alimentos e gados!
Olhei para meu pai e gelei: As terras onde estão as fontes de água,
de toda nossa fazenda, onde nasce o rio, formam os lagos,
não é possível, papai, que você queira justamente este pedaço,
o único em todas as nossas terras que não podemos lhes dar.
O velho rindo disse... pode sim. Vocês prometeram...
E é tudo que queremos de todas suas terras.
Meu marido revoltado berrou... Quando se dá a mão,
o cão lambe, mas este teu pai... me envergonha...
Como pode pensar que vou dar a eles, a um casal de velhos,
estupidos e na hora da morte,
a fonte de água de todos meus rios...que faz tudo florescer por aqui,
mãe de todas nossas riquezas e nossas belezas...
nem depois de morto...
Estamos em guerra. Meus pais não arredaram os pés de sua intenção
de nos tirar a fonte de água de nossa fazenda.
Eu não entendia e berrava com ele que se quisesse
poderia ir embora, agora,
que não precisava mais me chamar de filha,
as fontes de água, eles não nos tirariam.
Diz seu Pablo aos seus leitores: Vamos espiar Dona Joanita.... conto
É a primeira noite.
Ela está sentada na sala, como sempre.
A tv desligada. O som, também.
O computador está "morto"
O diário está mudo sobre a mesa.
A janela e a porta estão fechadas.
Ela está cansada, distraída,
não espera com ansiedade a noite.
É a rotina de todos os dias,
chegar naquela encruzilada,
totalmente perdida.
"E o futuro o que eu tenho pra fazer...
O que tem seu Pablo pra fazer,
o que tem cada leitor pra fazer
e por que eles também se aproximam de Dona
Joanita.
O que querem ver... afinal tudo de bom
já está nos outdoors,
entregues à embriagues dos olhos,"
O que podem eles encontrar
nesta Dona Joanita qualquer...
Seu Pablo põe seus óculos escuros
que veem através das paredes,
Uma parede da Central de Inteligência,
que permite esta loucura friamente.
Assim, seus leitores se comportam,
atras da mesma parede,
a convite especial esperar que ocorra
um fenômeno do tipo para normal,
ou anormal, ou normal até demais,
que eles possam apreciar de camarote.
Nada de real está acontecendo naquela sala,
a menos que alguém entre os convidados,
- os leitores - ou o próprio seu Pablo
consiga ver os pensamentos soltos, desembaralhados.
Aí está o deseafio... quem verá... o que verá...
porque verá...
Ela levanta calmamente por que sabe
que não está só.
E por falar na morte, na sorte, ela fez suas escolhas,
de bem sucessida, à perseguida,
ramo por ramo, fruto por fruto, folha por folha,
E suporta que eles a despojem
dos malefícios próprios que ela nem conhecia...
mas que quando impregnados
de mãos sujas e dedos crueis, surgiam!
E ela viu que na beira do mar
tinha uma mulher chorando,
como se o choro pudesse afagar a dor...
Abriu a porta da casa e saiu
em direção ao mar, como se alguém a chamasse.
Já era quase escuro... seu Pablo, também saiu.
pegou seus óculos, seus todos leitores, e a seguiu.
O mar era longe, mas não impossível nem invisivel.
Não demorou nada a mulher que chorava
apareceu... estava triste, o mar também estava.
Por que chorava. O que fez de seus dias
de vida que a fizesse chorar...
Joanita ficou alheia, imóvel às lágrimas e ao desespero,
O erro deve ter sido fatal e certeiro,
deve ter sido irremediavel.
Sentou-se na areia, e sentia perfeitamente
o caldo quente do mar a lamber seus pés.
Não é fácil sustentar a si mesma,
e toda mesquinharia, diante do mar,
diante daquele supremo poder.
Se quisesse o mar a levaria sem resistência.
Esperou que a pessoa que sofria viesse e ela veio.
Cheia de muitas lágrimas,
Não duvidou um só instante,
de que aquela era a pessoa certa,
para expor seu delirio de criatura errante.
E as duas almas ali se pareiam.
Ela está sentada na sala, como sempre.
A tv desligada. O som, também.
O computador está "morto"
O diário está mudo sobre a mesa.
A janela e a porta estão fechadas.
Ela está cansada, distraída,
não espera com ansiedade a noite.
É a rotina de todos os dias,
chegar naquela encruzilada,
totalmente perdida.
"E o futuro o que eu tenho pra fazer...
O que tem seu Pablo pra fazer,
o que tem cada leitor pra fazer
e por que eles também se aproximam de Dona
Joanita.
O que querem ver... afinal tudo de bom
já está nos outdoors,
entregues à embriagues dos olhos,"
O que podem eles encontrar
nesta Dona Joanita qualquer...
Seu Pablo põe seus óculos escuros
que veem através das paredes,
Uma parede da Central de Inteligência,
que permite esta loucura friamente.
Assim, seus leitores se comportam,
atras da mesma parede,
a convite especial esperar que ocorra
um fenômeno do tipo para normal,
ou anormal, ou normal até demais,
que eles possam apreciar de camarote.
Nada de real está acontecendo naquela sala,
a menos que alguém entre os convidados,
- os leitores - ou o próprio seu Pablo
consiga ver os pensamentos soltos, desembaralhados.
Aí está o deseafio... quem verá... o que verá...
porque verá...
Ela levanta calmamente por que sabe
que não está só.
E por falar na morte, na sorte, ela fez suas escolhas,
de bem sucessida, à perseguida,
ramo por ramo, fruto por fruto, folha por folha,
E suporta que eles a despojem
dos malefícios próprios que ela nem conhecia...
mas que quando impregnados
de mãos sujas e dedos crueis, surgiam!
E ela viu que na beira do mar
tinha uma mulher chorando,
como se o choro pudesse afagar a dor...
Abriu a porta da casa e saiu
em direção ao mar, como se alguém a chamasse.
Já era quase escuro... seu Pablo, também saiu.
pegou seus óculos, seus todos leitores, e a seguiu.
O mar era longe, mas não impossível nem invisivel.
Não demorou nada a mulher que chorava
apareceu... estava triste, o mar também estava.
Por que chorava. O que fez de seus dias
de vida que a fizesse chorar...
Joanita ficou alheia, imóvel às lágrimas e ao desespero,
O erro deve ter sido fatal e certeiro,
deve ter sido irremediavel.
Sentou-se na areia, e sentia perfeitamente
o caldo quente do mar a lamber seus pés.
Não é fácil sustentar a si mesma,
e toda mesquinharia, diante do mar,
diante daquele supremo poder.
Se quisesse o mar a levaria sem resistência.
Esperou que a pessoa que sofria viesse e ela veio.
Cheia de muitas lágrimas,
Não duvidou um só instante,
de que aquela era a pessoa certa,
para expor seu delirio de criatura errante.
E as duas almas ali se pareiam.
Escrever é uma oração - Maria Melo - Brasil
´Hora para tudo,
hora para rezar,
o cego, o surdo, o mudo.
Uma reza torta, aniquilada
sem propósito,
descrente, reza vazada.
Mas hei de ter coragem
e despejar minha prece,
que não são lágrimas,
de quem grita ou padece.
É uma prece sonho,
de uma alma sem lugar certo,
que foge do paraíso,
não expulsa do deserto.
Que vem onde quer,
pelos caminhos que quer
sentir dor, porque se sente dor,
em qualquer canto onde se põe os pés.
É uma alma acomodada,
em almofadas coloridas,
poço raso, ferida,
que não se sente, só pressente.
Parece até doente,
pelas tristezas sentidas,
mas ri de tudo,
até das glorias perdidas.
Não se espante,
é uma alma, a mesma
mal falada alma de sempre.
que reza assim,
com as mesmas palavras,
repetidamente,
para todo sempre, amem.
hora para rezar,
o cego, o surdo, o mudo.
Uma reza torta, aniquilada
sem propósito,
descrente, reza vazada.
Mas hei de ter coragem
e despejar minha prece,
que não são lágrimas,
de quem grita ou padece.
É uma prece sonho,
de uma alma sem lugar certo,
que foge do paraíso,
não expulsa do deserto.
Que vem onde quer,
pelos caminhos que quer
sentir dor, porque se sente dor,
em qualquer canto onde se põe os pés.
É uma alma acomodada,
em almofadas coloridas,
poço raso, ferida,
que não se sente, só pressente.
Parece até doente,
pelas tristezas sentidas,
mas ri de tudo,
até das glorias perdidas.
Não se espante,
é uma alma, a mesma
mal falada alma de sempre.
que reza assim,
com as mesmas palavras,
repetidamente,
para todo sempre, amem.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Dostoieviski... o que tem com isto...
http://astrologiaetarot.blogspot.com
Do seu canto,
seus cabelos de faraó...
com espanto,
nem exclamou ÓH!
O mestre das maestrias
tem toques sim,
exclamou a autora.
Dostoieviski criava seus personagens
amparados na vida.
Confiava-lhes a missão
de revelar a saga do corpo e da alma
com fidelidade espantosa
a toda prova de qualquer tempo.
Não os temia,
nem ao seu carater impecável
que a vida vivia
de glórias e dores,
com leveza insuportável.
Cada um deles tinha corda e sino,
uma mensagem que perpassa
o tempo e as viagens humanas
para depois de tudo,
ainda, nos encontrar aqui
no presente da vida.
Dostoieviski retrata-a simplesmente
como Van Gogh se auto retratou!
A autora se inspira neles,
em alguns, destes sensíveis gênios da humanidade
para ganhar vida e doa-la aos seus personagens,
que são rescem nascidos.
segundo ela, destinados ao trabalho e à confiabilidade.
E ainda declara:
Sou aprendiz de seu povo,
de seu povo nação, pelo mundo,
sou aprendiz de seus personagens,
de suas paisagens,
tão presentes em nossos trópicos.
Sou eterna aprendiz de sua confiança e coragem.
de amor sincero e de sua esperança
por este caminhar eterno
de efemeridades.
Os personagens da autora Dona Joanita e seu Pablo
estão crescendo no mundo mágico,
a cada instante que passa e seus instantes são muito rápidos,
ganham tempo e espaço para seus passos,
livre arbítrio, sem embaraço,
para abraçar a causa,
que na verdade é de todos.
A idéia que os move no momento pode
parecer assustadora, e até sem propósito,
mas nem chega a ser o outro lado
da meia noite, mas sim
uma porta giratória, sem paredes,
que concede à linha do tempo
um carater anti horário.
Além da vida, do trabalho e da confiabilidade
a autora pretende ganhar pureza de coração
e de racionalidade aos seus personagens,
uma vida digna de ser compartilhada,
e segunda a parte que lhe cabe,
a maior parte da verdade
de seus personagens será buscada
no relacionamento de amor
entre eles e seus leitores.
E dona Joanita e seu Pablo
tem muita coisa para conquistar,
no universo estranho e misterioso,
totalmente cobiçado por todo escritor.
Do seu canto,
seus cabelos de faraó...
com espanto,
nem exclamou ÓH!
O mestre das maestrias
tem toques sim,
exclamou a autora.
Dostoieviski criava seus personagens
amparados na vida.
Confiava-lhes a missão
de revelar a saga do corpo e da alma
com fidelidade espantosa
a toda prova de qualquer tempo.
Não os temia,
nem ao seu carater impecável
que a vida vivia
de glórias e dores,
com leveza insuportável.
Cada um deles tinha corda e sino,
uma mensagem que perpassa
o tempo e as viagens humanas
para depois de tudo,
ainda, nos encontrar aqui
no presente da vida.
Dostoieviski retrata-a simplesmente
como Van Gogh se auto retratou!
A autora se inspira neles,
em alguns, destes sensíveis gênios da humanidade
para ganhar vida e doa-la aos seus personagens,
que são rescem nascidos.
segundo ela, destinados ao trabalho e à confiabilidade.
E ainda declara:
Sou aprendiz de seu povo,
de seu povo nação, pelo mundo,
sou aprendiz de seus personagens,
de suas paisagens,
tão presentes em nossos trópicos.
Sou eterna aprendiz de sua confiança e coragem.
de amor sincero e de sua esperança
por este caminhar eterno
de efemeridades.
Os personagens da autora Dona Joanita e seu Pablo
estão crescendo no mundo mágico,
a cada instante que passa e seus instantes são muito rápidos,
ganham tempo e espaço para seus passos,
livre arbítrio, sem embaraço,
para abraçar a causa,
que na verdade é de todos.
A idéia que os move no momento pode
parecer assustadora, e até sem propósito,
mas nem chega a ser o outro lado
da meia noite, mas sim
uma porta giratória, sem paredes,
que concede à linha do tempo
um carater anti horário.
Além da vida, do trabalho e da confiabilidade
a autora pretende ganhar pureza de coração
e de racionalidade aos seus personagens,
uma vida digna de ser compartilhada,
e segunda a parte que lhe cabe,
a maior parte da verdade
de seus personagens será buscada
no relacionamento de amor
entre eles e seus leitores.
E dona Joanita e seu Pablo
tem muita coisa para conquistar,
no universo estranho e misterioso,
totalmente cobiçado por todo escritor.
sábado, 19 de dezembro de 2009
Espiando Joanita - A dúvida crucial - conto
astrologiaetarot.blogspot.com
Se Joanita saiu pegou logo a estrada que viu e caminhou...
pés descalços, terra dura, alma congregada e pura.
A estrada é longa para alguns para outros é curta.
Não demorou muito e toda o zumbido do mundo sumiu.
Joanita viu um lugar à frente, almejou alcança-lo
mas de repente um carro de polícia apareceu...
do outro lado da rua... parou... dois policiais desceram:
Ei, moça não pode atravessar para o outro lado:
Pare. Está fechado e avançaram para atravessar o asfalto.
Tão igualmente surpreendente surgiu um enorme caminhão,
a principio muito rápido, depois quase parando.
Os Policiais perderam a visão de Joanita.
Á direita do enorme caminhão, surgiu uma mota,
O motoqueiro e o caroneiro, eles de capacetes pretos,
e roupa de chuva passaram ocultos pelo caminhão.
Ela Joanita não se atrasou enquanto isto acontecia
Se jogou para dentro do mato, velozmente,
Era um matagal, não uma floresta,
pequenos arvores, capins de beira de estrada.
bem desenvolvidos os capins a esconderam.
Deitada pelo chão, Joanita se arrastava para mais
longe dos policiais. E os olhava, pelos menos, as
botas, pelos buracos das folhas.
e os podia ouvir muito bem.
Depois que o caminhão e moto passou
eles atravessaram a rua e olharam intrigados
o sumisso da moça:
Para onde terá ela ido...
Rapaz, nos distraimos, ela pegou carona com o motoqueiro...
Lá está indo... De capa de chuva, tão rápida,
A perdemos... a moto desapareceu em alta velocidade,
Mas o tempo indicava tempestade
e os policiais tinham suas famílias para cuidar.
Deram meia volta e se foram para o outro lado.
Disseram para alguém: Não a encontramos.
Alguém provavelmente teve que ficar muitas horas acordado.
Depois que os policiais se foram... nada mais estranho
aconteceu por ali... a noite veio muito depressa,
e Joanita, crente que estava morta
e que tudo que precisava era um pouco de paz e sabedoria
para encontrar seu novo sol,
se entregou rapidamente aquela pequena floresta.
Mas antes não pode deixar de ver
algumas raras estrelas que brilhavam na escuridão.
Afinal aquela noite ameaçava temporal.
O céu e sua beleza não se moveu, nem se comoveu
viva ou morta, questionando filosofia ou religião,
numa estrada reta ou torta...Joanita não era nada!
Ela fechou os olhos, virou-se de lado,
como era duro o chão, nem o capim o amaciava.
Encolhida como um cão,
nem se sentia humilhada.
Se desmaiou, se dormiu e sonhou, se morreu
ou não durou pouco e ela não sabe
mas ainda era escuridão quando acordou:
Raios e trovões por todos os lados,
como o céu é grandioso e lindo visto assim,
de pessoa prostrada, imóvel no meio do capim.
Na escuridão os raios e trovões ocultavam algo
que passava velozmente de um lado para outro lado.
e Joanita sentia porque os olhos ainda estavam fechados.
Teve que abri-los e no ámago de sua alma
concordar que ainda tava viva.
Quem está aí... esta pergunta não podia existir.
Ninguém estava ali...
Mas os raios clarearam de repente e um pobre
cão aterrozido com a tempestade
procurava abrigo por ali...
Deitou-se perto dela, choramingando:
Ela bradou: Sai de perto de mim.
Estou só, não quero cachorro uivando
e nem miando aqui, deixe-me em paz
preciso encontrar o meu caminho.
O cão quis obedecer, mas estava morto de medo.
e ficou.
E choveu, e choveu, e ventou e relampioiu.
Ventou e fez frio, madrugada afora.
Ela e o cão ficaram mudos,
ela não soluçou, nem resmungou,
nem o cão... Ela estava solidário.
A natureza não pestanejou,
deu a ela e o cão o mesmo prato que sobrou,
Será que este cão não tem dono...
pensou... mas era tanta chuva,
a chuva é tão velha e tão conhecida
que não assusta mais ninguém.
Desmaio ou morreu outra vez.
acordou com o zumbido do mundo nos seus ouvidos.
Primeira uma freada de carro,
buzinas e vozes de criançada.
Olha a moça morta... Será que está morta,
não está se mechendo. Se aproximaram
ela não tinha ainda aberto os olhos
e visto o sol do amanhecer...
mas com tantas vozes falando...
teve que faze-lo...
Moça, o que aconteceu, esta ferida,
está com dor... pode se levantar... podemos examiná-la...
muitas perguntas, muitos olhares,
conversas, sussurros que ela não conseguia ouvir.
Parece que seus braços e pernas não se moviam.
podia ser a inercia da naquela longa noite,
então influências da fria terra.
Deitada no chão, enrolado feito um bicho doente
Ela disse: Nada tenho, podem seguir em frente,
estou só meditando um pouco.
Não doi nada é que as vezes creio que estou vivo,
noutras creio que estou morta.
Agora, é um momento em que acredito que esteja
morta, não me toquem por favor.
É louca, disse alguem... vamos levá-la
para um hospital, próximo daqui...
Não vou, disse ela, estou bem. creia-me.
Um rapaz que estava mais afastado,
aproximou e disse: Disse que está
morta, muito prazer, eu também sou morto.
lá do chão seus olhos viram: Um metro e oitenta,
lindo, um belo carrão, dirigindo.
como disse: Desde quando está morto...
desde sempre. Mas e este corpo...
É meu. O carro é meu... os amigos são meus..
sou morto mas não sou trouxa.
Então ela lamentou sua cara de pavão:
se preocupou com o descabelo totaL,
COM a sujeira, queria estar muito bem
perfumada e bonita,
bastava só olhar para ele.
Então o ponto de vista do vivo
de que o morto não tem corpo...
pode não ser sincero.
Pode o morto comer o mesmo pão,
pisar o mesmo chão
que vivos e mortos veneram.
Depois de muitos diálogos,
eles se foram e a deixaram ainda caída na beira da estrada,
agora chorando... oras que mancada.
podia ser bonita, serena mas era um choro
de criança pequena que logo esquece e mais nada.
No diário de Joanita
há uma página arrancada, amaçada e destruida.
Mas ainda ela não jogou fora
o conteudo do lixo.
Se Joanita saiu pegou logo a estrada que viu e caminhou...
pés descalços, terra dura, alma congregada e pura.
A estrada é longa para alguns para outros é curta.
Não demorou muito e toda o zumbido do mundo sumiu.
Joanita viu um lugar à frente, almejou alcança-lo
mas de repente um carro de polícia apareceu...
do outro lado da rua... parou... dois policiais desceram:
Ei, moça não pode atravessar para o outro lado:
Pare. Está fechado e avançaram para atravessar o asfalto.
Tão igualmente surpreendente surgiu um enorme caminhão,
a principio muito rápido, depois quase parando.
Os Policiais perderam a visão de Joanita.
Á direita do enorme caminhão, surgiu uma mota,
O motoqueiro e o caroneiro, eles de capacetes pretos,
e roupa de chuva passaram ocultos pelo caminhão.
Ela Joanita não se atrasou enquanto isto acontecia
Se jogou para dentro do mato, velozmente,
Era um matagal, não uma floresta,
pequenos arvores, capins de beira de estrada.
bem desenvolvidos os capins a esconderam.
Deitada pelo chão, Joanita se arrastava para mais
longe dos policiais. E os olhava, pelos menos, as
botas, pelos buracos das folhas.
e os podia ouvir muito bem.
Depois que o caminhão e moto passou
eles atravessaram a rua e olharam intrigados
o sumisso da moça:
Para onde terá ela ido...
Rapaz, nos distraimos, ela pegou carona com o motoqueiro...
Lá está indo... De capa de chuva, tão rápida,
A perdemos... a moto desapareceu em alta velocidade,
Mas o tempo indicava tempestade
e os policiais tinham suas famílias para cuidar.
Deram meia volta e se foram para o outro lado.
Disseram para alguém: Não a encontramos.
Alguém provavelmente teve que ficar muitas horas acordado.
Depois que os policiais se foram... nada mais estranho
aconteceu por ali... a noite veio muito depressa,
e Joanita, crente que estava morta
e que tudo que precisava era um pouco de paz e sabedoria
para encontrar seu novo sol,
se entregou rapidamente aquela pequena floresta.
Mas antes não pode deixar de ver
algumas raras estrelas que brilhavam na escuridão.
Afinal aquela noite ameaçava temporal.
O céu e sua beleza não se moveu, nem se comoveu
viva ou morta, questionando filosofia ou religião,
numa estrada reta ou torta...Joanita não era nada!
Ela fechou os olhos, virou-se de lado,
como era duro o chão, nem o capim o amaciava.
Encolhida como um cão,
nem se sentia humilhada.
Se desmaiou, se dormiu e sonhou, se morreu
ou não durou pouco e ela não sabe
mas ainda era escuridão quando acordou:
Raios e trovões por todos os lados,
como o céu é grandioso e lindo visto assim,
de pessoa prostrada, imóvel no meio do capim.
Na escuridão os raios e trovões ocultavam algo
que passava velozmente de um lado para outro lado.
e Joanita sentia porque os olhos ainda estavam fechados.
Teve que abri-los e no ámago de sua alma
concordar que ainda tava viva.
Quem está aí... esta pergunta não podia existir.
Ninguém estava ali...
Mas os raios clarearam de repente e um pobre
cão aterrozido com a tempestade
procurava abrigo por ali...
Deitou-se perto dela, choramingando:
Ela bradou: Sai de perto de mim.
Estou só, não quero cachorro uivando
e nem miando aqui, deixe-me em paz
preciso encontrar o meu caminho.
O cão quis obedecer, mas estava morto de medo.
e ficou.
E choveu, e choveu, e ventou e relampioiu.
Ventou e fez frio, madrugada afora.
Ela e o cão ficaram mudos,
ela não soluçou, nem resmungou,
nem o cão... Ela estava solidário.
A natureza não pestanejou,
deu a ela e o cão o mesmo prato que sobrou,
Será que este cão não tem dono...
pensou... mas era tanta chuva,
a chuva é tão velha e tão conhecida
que não assusta mais ninguém.
Desmaio ou morreu outra vez.
acordou com o zumbido do mundo nos seus ouvidos.
Primeira uma freada de carro,
buzinas e vozes de criançada.
Olha a moça morta... Será que está morta,
não está se mechendo. Se aproximaram
ela não tinha ainda aberto os olhos
e visto o sol do amanhecer...
mas com tantas vozes falando...
teve que faze-lo...
Moça, o que aconteceu, esta ferida,
está com dor... pode se levantar... podemos examiná-la...
muitas perguntas, muitos olhares,
conversas, sussurros que ela não conseguia ouvir.
Parece que seus braços e pernas não se moviam.
podia ser a inercia da naquela longa noite,
então influências da fria terra.
Deitada no chão, enrolado feito um bicho doente
Ela disse: Nada tenho, podem seguir em frente,
estou só meditando um pouco.
Não doi nada é que as vezes creio que estou vivo,
noutras creio que estou morta.
Agora, é um momento em que acredito que esteja
morta, não me toquem por favor.
É louca, disse alguem... vamos levá-la
para um hospital, próximo daqui...
Não vou, disse ela, estou bem. creia-me.
Um rapaz que estava mais afastado,
aproximou e disse: Disse que está
morta, muito prazer, eu também sou morto.
lá do chão seus olhos viram: Um metro e oitenta,
lindo, um belo carrão, dirigindo.
como disse: Desde quando está morto...
desde sempre. Mas e este corpo...
É meu. O carro é meu... os amigos são meus..
sou morto mas não sou trouxa.
Então ela lamentou sua cara de pavão:
se preocupou com o descabelo totaL,
COM a sujeira, queria estar muito bem
perfumada e bonita,
bastava só olhar para ele.
Então o ponto de vista do vivo
de que o morto não tem corpo...
pode não ser sincero.
Pode o morto comer o mesmo pão,
pisar o mesmo chão
que vivos e mortos veneram.
Depois de muitos diálogos,
eles se foram e a deixaram ainda caída na beira da estrada,
agora chorando... oras que mancada.
podia ser bonita, serena mas era um choro
de criança pequena que logo esquece e mais nada.
No diário de Joanita
há uma página arrancada, amaçada e destruida.
Mas ainda ela não jogou fora
o conteudo do lixo.
Espiando Joanita - A promessa - conto
http://astrologiaetarot.blogspot.com
Sobre a mesa o diário.
Relendo-o parece tudo ainda mais impossível.
Lendo-o pela primeira vez parece divino.
Surgido de um tempo novo... parece lindo.
Ela promete, não sabe para quem... porem dedica suas promessas
aqueles que lhe contam histórias,
sem piedade alguma, relatam coisas,
que normalmente deveriam ser enterradas...
mas rondam, atropelam, berram
pelos cantos da vida,
´procurando resposta... procurando
um sol que as ilumina...
Então era um tempo escuro para Joanita.
Olhar as estrelas era quase um tormento.
Olhar face a face o mundo sereno,
alegre, apesar de suas velhas facadas...
era sofrimento.
Mas o que fazer se as estrelas são frias...
brilham de noite e se escondem de dia.
não se alteram em nada, diante da dor ou da alegria....
Joanita ouvia a história com seu coração aberto.
Não era um personagem tão estranho assim
daquelas dores deserta.
Ele morreu, como tudo morre, isto não devia
fazer ninguém sofrer, mas quando ele morreu,
ela percebeu que tinha morrido também.
Mas desconfiou que sonhava, mesmo depois de morta...
Os mortos devem ter paz e sabedoria para deixar suas velhas vidas
e caminhar para o sol do futuro
que só a eles pertence... mas ela não tinha tal paz.
Ao sentir que poucos a viam mesmo quando ela gritava,
e ninguém dava resposta... todos saiam de finino...
concluiu que estava morta.
O sofrimento que a esperava em qualquer canto,
ia desde o sofrimento psicológico até ao físico absurdo.
Mas.... chega, concluiu ela...
Há uma saída para os mortos:
Olhou para a janela e decidiu buscar a saída,
Não que morto possa voar, mas pode sair pela porta.
e pode caminhar tranquilamente,
mesmo que ninguem com ele se importe.
Se estava morta, deveria parar de sofrer,
segundo certas crenças o carma da vida material
termina com a morte... depois pode vir
ensinamentos e mais ensinamentos,
mestres e maestrias para
aprender a nascer ou renascer, crescer e conviver
o mais pacificamente com o pecado,
de preferência, ser um pecador não
muito desvairado.
Outras crenças: Garantem que depois da morte,
pode vir o bom bocado... tempo para acertar
as contas do pecado...
e quantas contas pode Deus cobrar
de um pecador... que é feito de elementos
químicos perfeitamente marmorizados.
Digo mármore para dar a elegância que a vida tem
e me referir a forma como ela é forjada.
Então questiono: Qual é realmente
o grande pecado...
Se tenho liberdade ou se não tenho,
e se exercer o errado, estarei pecando,
ou simplesmente explorando o que não sei...
E como a cultura do aprendizado
em quaisquer áreas do conhecimento
pode excitar este pecado e causar danos à existência.
Danos graves pesos enormes presos na consciência.
Que só a esperança de uma vida futura
pode trazer a recompensa.
E nas igrejas de teorias africanas
o espirito anda solto,
em algumas outras, o espirito está morto.
e aquelas totalmente alheias,
que nem em espirito se assemelha,
o espirito parelha com a vida
de todos.
Mas ela era a incógnita!
Desfilou para ser vista entre tantos outros mortos pela rua.
Se tropeça neles, com suas estórias
poucos dizem... Me levantarei da morte de outrora!
As promessas de Joanita... o diário
as contas do rosário... aos poucos vão
recebendo luzes... raios de sol,
cantos de altares, flores de girassol!
Sobre a mesa o diário.
Relendo-o parece tudo ainda mais impossível.
Lendo-o pela primeira vez parece divino.
Surgido de um tempo novo... parece lindo.
Ela promete, não sabe para quem... porem dedica suas promessas
aqueles que lhe contam histórias,
sem piedade alguma, relatam coisas,
que normalmente deveriam ser enterradas...
mas rondam, atropelam, berram
pelos cantos da vida,
´procurando resposta... procurando
um sol que as ilumina...
Então era um tempo escuro para Joanita.
Olhar as estrelas era quase um tormento.
Olhar face a face o mundo sereno,
alegre, apesar de suas velhas facadas...
era sofrimento.
Mas o que fazer se as estrelas são frias...
brilham de noite e se escondem de dia.
não se alteram em nada, diante da dor ou da alegria....
Joanita ouvia a história com seu coração aberto.
Não era um personagem tão estranho assim
daquelas dores deserta.
Ele morreu, como tudo morre, isto não devia
fazer ninguém sofrer, mas quando ele morreu,
ela percebeu que tinha morrido também.
Mas desconfiou que sonhava, mesmo depois de morta...
Os mortos devem ter paz e sabedoria para deixar suas velhas vidas
e caminhar para o sol do futuro
que só a eles pertence... mas ela não tinha tal paz.
Ao sentir que poucos a viam mesmo quando ela gritava,
e ninguém dava resposta... todos saiam de finino...
concluiu que estava morta.
O sofrimento que a esperava em qualquer canto,
ia desde o sofrimento psicológico até ao físico absurdo.
Mas.... chega, concluiu ela...
Há uma saída para os mortos:
Olhou para a janela e decidiu buscar a saída,
Não que morto possa voar, mas pode sair pela porta.
e pode caminhar tranquilamente,
mesmo que ninguem com ele se importe.
Se estava morta, deveria parar de sofrer,
segundo certas crenças o carma da vida material
termina com a morte... depois pode vir
ensinamentos e mais ensinamentos,
mestres e maestrias para
aprender a nascer ou renascer, crescer e conviver
o mais pacificamente com o pecado,
de preferência, ser um pecador não
muito desvairado.
Outras crenças: Garantem que depois da morte,
pode vir o bom bocado... tempo para acertar
as contas do pecado...
e quantas contas pode Deus cobrar
de um pecador... que é feito de elementos
químicos perfeitamente marmorizados.
Digo mármore para dar a elegância que a vida tem
e me referir a forma como ela é forjada.
Então questiono: Qual é realmente
o grande pecado...
Se tenho liberdade ou se não tenho,
e se exercer o errado, estarei pecando,
ou simplesmente explorando o que não sei...
E como a cultura do aprendizado
em quaisquer áreas do conhecimento
pode excitar este pecado e causar danos à existência.
Danos graves pesos enormes presos na consciência.
Que só a esperança de uma vida futura
pode trazer a recompensa.
E nas igrejas de teorias africanas
o espirito anda solto,
em algumas outras, o espirito está morto.
e aquelas totalmente alheias,
que nem em espirito se assemelha,
o espirito parelha com a vida
de todos.
Mas ela era a incógnita!
Desfilou para ser vista entre tantos outros mortos pela rua.
Se tropeça neles, com suas estórias
poucos dizem... Me levantarei da morte de outrora!
As promessas de Joanita... o diário
as contas do rosário... aos poucos vão
recebendo luzes... raios de sol,
cantos de altares, flores de girassol!
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Sobre os personagens - Maria Melo Brasil
Personagens das histórias contadas por conchinhas do mar
tem cordão umbilical... de um modo ou outro
estão ligados a uma vida, a uma personalidade,
especialmente a um tempo
que pode ser presente, passado ou futuro.
Guardarão traços de pessoas simples,
de pessoas complexas, de pessoas próximas
de pessoas distantes,
de pessoas indigestas e pessoas amantes.
Autora traduz desta forma sua homenagem
ao convivio que teve, que tem, e que terá
sempre com seu semelhante,
não importa, nem mesmo qualquer desigualdade.
O tema explorado ainda que superficialmente,
é Jung, toque leves,
suaves, sutis, e às vezes, profundos...
vão incorporando aos poucos, seus personagens.
Também Kafka, Dostoieviski...
Maria Melo declara: Sento-me à mesa e como
com eles, todas as coisas da vida que eles comem.
seus prazeres e alegrias, suas dores, e seus males.
E não me importa ao contrário, me concede honras,
todo este tempo que tenho e que com eles consumo.
Meus personagens são vidas vivas,
estorias irreais, imaginárias,
vividas,
intensamente, tanto quanto,
as histórias naturais.
Compreendo toda imaginação como um universo vivo,
fumegante, causando sensações que vão
animar todos os sentidos, inclusive,
os ainda não compreendidos e que
abortar tais mundos, é ainda impossível,
Pois não há neurocirurgias capaz
de fazer isto sem destruir a biologia
da vida e mutilar seus neuronios e
músculos e apagar suas
possibilidades de reprodução.
Aqui procura a autora desvendar
um mistério, científico, biológico e até espiritual.
O preço a pagar é a pesquisa lenta,
o trabalho continuo,
a busca sem preconceito,
a arte oferece todos os pre requisitos,
aos homens que sonham
com um lugar mais humano,
mais divino, mais animal e mais natural,
Assim deixar para sempre a lenda
do inferno imutável,
de seu diabo, paranormal,
e eterno e de seu poder indestrutível,
e perder o medo de perder o pouco tempo
arriscar todos os passos numa
construção... ainda que não fique
pronta mas que fique estruturada.
Meus personagens confabulam
comigo nesta obra artística,
que de muito grande e nobre
só tem mesmo os grandes e nobres
amigos.
tem cordão umbilical... de um modo ou outro
estão ligados a uma vida, a uma personalidade,
especialmente a um tempo
que pode ser presente, passado ou futuro.
Guardarão traços de pessoas simples,
de pessoas complexas, de pessoas próximas
de pessoas distantes,
de pessoas indigestas e pessoas amantes.
Autora traduz desta forma sua homenagem
ao convivio que teve, que tem, e que terá
sempre com seu semelhante,
não importa, nem mesmo qualquer desigualdade.
O tema explorado ainda que superficialmente,
é Jung, toque leves,
suaves, sutis, e às vezes, profundos...
vão incorporando aos poucos, seus personagens.
Também Kafka, Dostoieviski...
Maria Melo declara: Sento-me à mesa e como
com eles, todas as coisas da vida que eles comem.
seus prazeres e alegrias, suas dores, e seus males.
E não me importa ao contrário, me concede honras,
todo este tempo que tenho e que com eles consumo.
Meus personagens são vidas vivas,
estorias irreais, imaginárias,
vividas,
intensamente, tanto quanto,
as histórias naturais.
Compreendo toda imaginação como um universo vivo,
fumegante, causando sensações que vão
animar todos os sentidos, inclusive,
os ainda não compreendidos e que
abortar tais mundos, é ainda impossível,
Pois não há neurocirurgias capaz
de fazer isto sem destruir a biologia
da vida e mutilar seus neuronios e
músculos e apagar suas
possibilidades de reprodução.
Aqui procura a autora desvendar
um mistério, científico, biológico e até espiritual.
O preço a pagar é a pesquisa lenta,
o trabalho continuo,
a busca sem preconceito,
a arte oferece todos os pre requisitos,
aos homens que sonham
com um lugar mais humano,
mais divino, mais animal e mais natural,
Assim deixar para sempre a lenda
do inferno imutável,
de seu diabo, paranormal,
e eterno e de seu poder indestrutível,
e perder o medo de perder o pouco tempo
arriscar todos os passos numa
construção... ainda que não fique
pronta mas que fique estruturada.
Meus personagens confabulam
comigo nesta obra artística,
que de muito grande e nobre
só tem mesmo os grandes e nobres
amigos.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Vamos espiar seu Pablo e Dona Joanita... conto.
Na verdade eu não contei aos leitores
um fato óbvio:
Dona Joanita e seu Pablo começaram a sentir coisas.
Mas é tão óbvio que todos já perceberam.
São coisas comuns que todos sentem...
Coisas cheias de mistério e de química.
Com um quê de animal e um quê de divino.
Eles não resistem... durante a semana
a autora apenas observou, ambos!
Dormem mal, sonham pouco, comem muito.
Não pensam em nada.
Seu Pablo está olhando para Dona Joanita
e sente desejo, ele sempre soube como
saciá-los antes de conhecê-la mas agora
já não sabe mais... parece que ela sabe.
E é isto que ele está sentido...
Que ela cuide de tudo enquanto ele sonha...
Ela, Dona Joanita que nem sonhava mais,
está horrivelmente incomodada.
Parece que quer fazer uma maldade consigo
mesma conferindo a outro o poder
de ser sua felicidade e alegria.
Quer mesmo que ele a olhe, tal como ela é.
Não pelas frestas da parede mágica,
mas pela grande conveniência e conivência da natureza,
que exibe sem restrição tudo que é
e até o que não é!
O que não é Dona Joanita um bicho encoberto,
o que não é seu Pablo, outro bicho igualmente incoberto,
O que não são: vestidos em seda, ou mármore,
São ambos de uma matéria
muito etérea, de pele faminta,
de abraços e beijos, de pele sonhada, de pele dormida,
e acordada envolta em muitos desejos.
Não é preciso mais um dia, ou dois dias sofridos,
ou suportar 3 dias de agonia e silêncio,
sem ouvir a voz dele no ouvido,
Dona Joanita quer morrer...
mas quer morrer de amor por ele com ele...
Mas quem é verdadeiramente seu Pablo
Pois para ela ele não precisa de nenhum nome,
é só um homem... que ocupou um grande espaço
em sua vida... O lugar do falecido.
Dona Joanita é portanto assustadora.
Ela decide que vai conversar com ele.
Só parede, apenas parede entre eles.
É a primeira vez que ela chega tão perto da loucura.
E uma loucura tão secreta que jamais terá cura.
Não carece de remédio...
Porque é a loucura de uma idéia.
E se fizesse amor,
tal qual qualquer amor
não haveria nenhuma grande dor de recordação,
porque o amor na maioria das vezes, costuma ser bom,
e não deixar tristeza real no coração.
Mas seu Pablo é apenas a vítima de uma idéia,
E dona Joanita não consegue se desprender jamais de uma idéia,
que provavelmente é uma ideia de natureza biológica,
ou até espiritual, como queira, os estudiosos,
e ocupa uma imensa área física e psiquica em seu cérebro.
Secreta pensamentos dias noites,
numa atividade invisível que a torna
digna de alta espionagem.
Na sua casa, na sua sala, na sua mesa,
alem do pequeno livro, de movimentação diária,
dona Joanita tem outros talismãs...
xícaras, pratos raros, flores de romãs...
e chás, disto daquilo, de outras misturas
não confiáveis... Se isto leva à ... ela dona Joanita...
vai...e dona Joanita volta,
volta sem resposta... mas volta.
E como poderia amá-lo se ele está morto...
E ela sabe disto, ele também sabe,
mas se finge de morto para espioná-la,
porque não fingiria para amá-la.
E ela se o amava vivo, porque não o amaria morto...
E o mais absurdo de tudo
e que dona Joanita...
Questionava uma pregação
antiga
na qual um homem fora condenado à morte
e todos seus amigos ficaram indignados e disseram:
Como alguns entre nós consegue sorrir
ou se alimentar se logo, logo, nosso amigo morrerá...
E o amigo condenado disse:
O que sabes tu sobre a vida, para falar sobre a morte
de outra pessoa.
É pois a morte o segredo
que não teras jamais desvendado.
Seu Pablo se confundiu todo... por mais desejo
tinha dela horror e medo,
Por qual lama ou lodo teria aquela
mulher coragem de caminhar...
se vislumbrasse na frente, qualquer coisa
estranha dela desconhecida...
chamaria aquilo de sinal,
e com ou sem qualquer probalidade,
partiria por qualquer caminho,
sem qualquer temeridade, ou nenhuma coragem.
Buscaria mais que a ciência ou religião,
aquela ligação, aquela que faltava,
a sumida parte de si mesma.
E nisto unicamente, nisto Dona Joanita, tinha
em si mesmo o destino de uma Linha reta...
Porque no mais, toda a vida apresentava
muitas faces diferentes, conforme
o tempo desfilasse... mas naquelas idéias,
que eram parte da sua pele, de suas entranhas humanas,
e de suas suspeitas espirituais nada, nada mesmo
a desvenciliava.
Então, de que modo duas pessoas tão inteiramente
diferentes poderia chegar a qualquer tipo de amor...
Se todo amor natural presume a preserveção
de algo já existente... sem nenhuma proposta
de criar algo novo, inédito... apenas preservar
e se por acaso surgisse um amor rebelde,
com proposta de inovar... uma grande
onda deste mar primitivo trataria de o adaptar!
Ela não se explicava, sentimentos não se explica
se pratica por si mesmo,
como se fosse uma legião de entidade, viva
e capaz de promover qualquer coisa
que desejasse.E tudo, tudo mesmo em
função de uma idéia que ela ignorava,
desde quando, desde de onde, aquela idéia
a acompanhava.
Dona Joanita poderia amar Pablo, Pablo poderia amar Joanita,
se não houvesse um abismo entre eles.
E se Joanita conhecia o abismo,
ela não cruzaria sobre a ponte, jamais.
Quantas pontes houvesse por qualquer parte daquele abismo,
Joanita ignorava.
Ainda que fossem sábios os conselhos das multidões
que as pontes cruzavam e ela reconhecesse,
tentava a todo instante conhecer
o que era obviamente impossível.
O Abismo que entre eles estava.
Você acredita que Joanita e Pablo vão se amar...
um fato óbvio:
Dona Joanita e seu Pablo começaram a sentir coisas.
Mas é tão óbvio que todos já perceberam.
São coisas comuns que todos sentem...
Coisas cheias de mistério e de química.
Com um quê de animal e um quê de divino.
Eles não resistem... durante a semana
a autora apenas observou, ambos!
Dormem mal, sonham pouco, comem muito.
Não pensam em nada.
Seu Pablo está olhando para Dona Joanita
e sente desejo, ele sempre soube como
saciá-los antes de conhecê-la mas agora
já não sabe mais... parece que ela sabe.
E é isto que ele está sentido...
Que ela cuide de tudo enquanto ele sonha...
Ela, Dona Joanita que nem sonhava mais,
está horrivelmente incomodada.
Parece que quer fazer uma maldade consigo
mesma conferindo a outro o poder
de ser sua felicidade e alegria.
Quer mesmo que ele a olhe, tal como ela é.
Não pelas frestas da parede mágica,
mas pela grande conveniência e conivência da natureza,
que exibe sem restrição tudo que é
e até o que não é!
O que não é Dona Joanita um bicho encoberto,
o que não é seu Pablo, outro bicho igualmente incoberto,
O que não são: vestidos em seda, ou mármore,
São ambos de uma matéria
muito etérea, de pele faminta,
de abraços e beijos, de pele sonhada, de pele dormida,
e acordada envolta em muitos desejos.
Não é preciso mais um dia, ou dois dias sofridos,
ou suportar 3 dias de agonia e silêncio,
sem ouvir a voz dele no ouvido,
Dona Joanita quer morrer...
mas quer morrer de amor por ele com ele...
Mas quem é verdadeiramente seu Pablo
Pois para ela ele não precisa de nenhum nome,
é só um homem... que ocupou um grande espaço
em sua vida... O lugar do falecido.
Dona Joanita é portanto assustadora.
Ela decide que vai conversar com ele.
Só parede, apenas parede entre eles.
É a primeira vez que ela chega tão perto da loucura.
E uma loucura tão secreta que jamais terá cura.
Não carece de remédio...
Porque é a loucura de uma idéia.
E se fizesse amor,
tal qual qualquer amor
não haveria nenhuma grande dor de recordação,
porque o amor na maioria das vezes, costuma ser bom,
e não deixar tristeza real no coração.
Mas seu Pablo é apenas a vítima de uma idéia,
E dona Joanita não consegue se desprender jamais de uma idéia,
que provavelmente é uma ideia de natureza biológica,
ou até espiritual, como queira, os estudiosos,
e ocupa uma imensa área física e psiquica em seu cérebro.
Secreta pensamentos dias noites,
numa atividade invisível que a torna
digna de alta espionagem.
Na sua casa, na sua sala, na sua mesa,
alem do pequeno livro, de movimentação diária,
dona Joanita tem outros talismãs...
xícaras, pratos raros, flores de romãs...
e chás, disto daquilo, de outras misturas
não confiáveis... Se isto leva à ... ela dona Joanita...
vai...e dona Joanita volta,
volta sem resposta... mas volta.
E como poderia amá-lo se ele está morto...
E ela sabe disto, ele também sabe,
mas se finge de morto para espioná-la,
porque não fingiria para amá-la.
E ela se o amava vivo, porque não o amaria morto...
E o mais absurdo de tudo
e que dona Joanita...
Questionava uma pregação
antiga
na qual um homem fora condenado à morte
e todos seus amigos ficaram indignados e disseram:
Como alguns entre nós consegue sorrir
ou se alimentar se logo, logo, nosso amigo morrerá...
E o amigo condenado disse:
O que sabes tu sobre a vida, para falar sobre a morte
de outra pessoa.
É pois a morte o segredo
que não teras jamais desvendado.
Seu Pablo se confundiu todo... por mais desejo
tinha dela horror e medo,
Por qual lama ou lodo teria aquela
mulher coragem de caminhar...
se vislumbrasse na frente, qualquer coisa
estranha dela desconhecida...
chamaria aquilo de sinal,
e com ou sem qualquer probalidade,
partiria por qualquer caminho,
sem qualquer temeridade, ou nenhuma coragem.
Buscaria mais que a ciência ou religião,
aquela ligação, aquela que faltava,
a sumida parte de si mesma.
E nisto unicamente, nisto Dona Joanita, tinha
em si mesmo o destino de uma Linha reta...
Porque no mais, toda a vida apresentava
muitas faces diferentes, conforme
o tempo desfilasse... mas naquelas idéias,
que eram parte da sua pele, de suas entranhas humanas,
e de suas suspeitas espirituais nada, nada mesmo
a desvenciliava.
Então, de que modo duas pessoas tão inteiramente
diferentes poderia chegar a qualquer tipo de amor...
Se todo amor natural presume a preserveção
de algo já existente... sem nenhuma proposta
de criar algo novo, inédito... apenas preservar
e se por acaso surgisse um amor rebelde,
com proposta de inovar... uma grande
onda deste mar primitivo trataria de o adaptar!
Ela não se explicava, sentimentos não se explica
se pratica por si mesmo,
como se fosse uma legião de entidade, viva
e capaz de promover qualquer coisa
que desejasse.E tudo, tudo mesmo em
função de uma idéia que ela ignorava,
desde quando, desde de onde, aquela idéia
a acompanhava.
Dona Joanita poderia amar Pablo, Pablo poderia amar Joanita,
se não houvesse um abismo entre eles.
E se Joanita conhecia o abismo,
ela não cruzaria sobre a ponte, jamais.
Quantas pontes houvesse por qualquer parte daquele abismo,
Joanita ignorava.
Ainda que fossem sábios os conselhos das multidões
que as pontes cruzavam e ela reconhecesse,
tentava a todo instante conhecer
o que era obviamente impossível.
O Abismo que entre eles estava.
Você acredita que Joanita e Pablo vão se amar...
domingo, 13 de dezembro de 2009
O almoço com o Peixe Poseidon - parte VI - conto
http://astrologiaetarot.blogspot.com
Podia se ver o prazer de uma grande refeição
Todos estavam muito amistosos
seus olhos brilhantes, seus olhares límpidos.
Nada melhor que o dinheiro para
impulsionar um ato...
que vai desde a grandiosidade,
da caridade, à beleza da justiça,
ainda que rude... Não fazia cara feia,
a mesa farta e ao dinheiro facil e até alheio.
Era um jogo, o jogo do bicho.
Mas sem noscividade, alguma.
O bicho também se divertia com as algazarras das pessoas
ali presentes, ali festivas, esquecendo
suas labutas e intrigas,
próprios da vida urbana, ainda sem vigas.
Almoçaram até cansarem... depois
puderam sair para a beira do lago,
não o lago lá no alto da montanha... mas o lago do vale,
que também era igualmente rico.
Durante o almoço foram informados
pelo seu Peixe Posseidon que havia um reunião
para tratar de negócios,
ainda mais milionários do que as simples apostas.
Ali todos estavam em condições de igualdade,
todos foram pre selecionados
e melhor ainda todos trouxeram o dinheiro
requisitado. Foram investigados, até,
eram jogadores, além de muito bons trabalhadores.
Jamais deixaram de jogar.
O jogo desafia todas as leis pre estabelecidas.
Assim sendo, na vida de cada um,
havia um furo... vamos assim, dizer,
uma parte meio obscura que
ninguem confessava suas verdades secretas,
Era o segredo deles.
Direito de cada um..
Afinal quem diz que se pode medir um homem por outro,
uma história completa possa ser lida
num romance... é pouco provável.
Feito todos os passeios, todas as exclamações,
o povo ali presente, pedia a reunião, afinal,
tudo por ali estava muito bom.
Seu Peixe Posseidon disse no microfone,
à beira do lago, novamente,
pediu a atenção e anunciou:
Estão sendo bem tratados...
não é sem razão... todos são ótimos.
Hoje... tenho um grande investimento:
Quero vender minha fazenda...
Todos se olharam estarrecidos:
Terras tão linda, tão bem cuidadas,
´por quê seriam vendidas e por quanto...
Alguém perguntou... está fazenda linda
está a venda... Ele respondeu avidamente:
Não. NãO, esta fazenda, a minha fazenda.
Todos vocês conhecem minha fazenda.
Está um lixo, e nada posso fazer com ela,
nem mesmo viver nela posso mais.
Porisso quero vendê-la, como é muito valiosa,
decidi reparti-la com vocês...
É claro que custará alguns milhões de dolares.
- E onde fica sua fazenda, seu Posseidon...
e por que não nos levou lá para conhecê-la...
Já disse que todos a conhecem muito bem
e até a desprezam, também.
Minha fazenda é o rio Tietê...
E quero vendê-lo, é claro que por ora, sigilosamente.
desde sua nascente, ou melhor, sua urbanização...
onde a cidade começa estrangula-lo,
e onde ela, a cidade, o deixa morto..
Cada um está sendo convidado a comprar um pedaço
deste rio, vendido por mim, posseidon de águas doces,
que já não tenho onde morar.
E tal como se na terra fosse a cidade filha,
Cada qual cuidaria de seu pedaço de rio,
com todo o esmero e zelo e armas na mão,
e todo cordeiro sabe, que beber água não é sujá-la,
por que o lobo mal tem mais que sede, tem
fome e sempre precisa de uma boa desculpa
para caçar.
E todo homem aqui presente, pode de mim
um pedaço deste rio comprar.
É preciso ser homem de boa vontade,
de coragem e disposição, de muita força
para trabalhar... além do dinheiro
para o rio reabilitar.
E cercar... com cerca de arame farpado
de seis centimetros no máximo
entre um fio e outro... se não adiantar,
cerca elétrica e muitos avisos,
se não bastar uma camada de
aço e concreto para
manter o rio limpo e vivo.
Cada qual será dono do seu pedaço
de rio... que será vendido em metros,
por ser muito valioso terá muitos donos vaidosos..
por que este rio tem estado em abandono,
ninguém cuida, porque ninguém é dono.
E este é apenas um dos rios
dos quais eu Posseidon sou o dono.
E todos os outros assim serão tratados,
serão considerados bens de segurança
máxima e serão por seus
proprietários legais, muito bem cuidados.
Mas o rio tem sido um leito de esgoto...
e para um peixe, no mundo não pode
haver maior desgosto!
E o que fazer... Pois muito bem
Escreva no papel e seu nome
e sua proposta o quanto você pagará
por ser nosso sócio.
É claro que ficarei com filetizinho de água,
E diga aos antigos cidadãos da cidade
que se não limpam o rio
podem abandonar as belas casas...
Por que este velho corvil não servirã
ao futuro, nem mesmo ao futuro
breve... novos modelos, mais leves,
devem vir por ai...e que diferença isto fará.
Não seja dramático... pode não ser o fim,
trabalhe, apresente uma solução
não para este rio... para as águas
que andam por toda parte do planeta,
e nas veias de todo ser vivo
se não for sincera,
pode também não ser cativa.
Vendo o Rio Tietê, e todos os
outros rios sujos da terra,
para os homens de coragem,
não para aquelas que só abrem crateras
em busca de velhos tesouros,
e diamantes de blindagem...
Ah... não duvide da minha legalidade.!
Assim... os homens foram deixando
seus nomes... em breve... suas
propostas... sem dúvida era o melhor negócio
do mundo... melhor que isto não espalhe!,
que fique só entre nós.
Podia se ver o prazer de uma grande refeição
Todos estavam muito amistosos
seus olhos brilhantes, seus olhares límpidos.
Nada melhor que o dinheiro para
impulsionar um ato...
que vai desde a grandiosidade,
da caridade, à beleza da justiça,
ainda que rude... Não fazia cara feia,
a mesa farta e ao dinheiro facil e até alheio.
Era um jogo, o jogo do bicho.
Mas sem noscividade, alguma.
O bicho também se divertia com as algazarras das pessoas
ali presentes, ali festivas, esquecendo
suas labutas e intrigas,
próprios da vida urbana, ainda sem vigas.
Almoçaram até cansarem... depois
puderam sair para a beira do lago,
não o lago lá no alto da montanha... mas o lago do vale,
que também era igualmente rico.
Durante o almoço foram informados
pelo seu Peixe Posseidon que havia um reunião
para tratar de negócios,
ainda mais milionários do que as simples apostas.
Ali todos estavam em condições de igualdade,
todos foram pre selecionados
e melhor ainda todos trouxeram o dinheiro
requisitado. Foram investigados, até,
eram jogadores, além de muito bons trabalhadores.
Jamais deixaram de jogar.
O jogo desafia todas as leis pre estabelecidas.
Assim sendo, na vida de cada um,
havia um furo... vamos assim, dizer,
uma parte meio obscura que
ninguem confessava suas verdades secretas,
Era o segredo deles.
Direito de cada um..
Afinal quem diz que se pode medir um homem por outro,
uma história completa possa ser lida
num romance... é pouco provável.
Feito todos os passeios, todas as exclamações,
o povo ali presente, pedia a reunião, afinal,
tudo por ali estava muito bom.
Seu Peixe Posseidon disse no microfone,
à beira do lago, novamente,
pediu a atenção e anunciou:
Estão sendo bem tratados...
não é sem razão... todos são ótimos.
Hoje... tenho um grande investimento:
Quero vender minha fazenda...
Todos se olharam estarrecidos:
Terras tão linda, tão bem cuidadas,
´por quê seriam vendidas e por quanto...
Alguém perguntou... está fazenda linda
está a venda... Ele respondeu avidamente:
Não. NãO, esta fazenda, a minha fazenda.
Todos vocês conhecem minha fazenda.
Está um lixo, e nada posso fazer com ela,
nem mesmo viver nela posso mais.
Porisso quero vendê-la, como é muito valiosa,
decidi reparti-la com vocês...
É claro que custará alguns milhões de dolares.
- E onde fica sua fazenda, seu Posseidon...
e por que não nos levou lá para conhecê-la...
Já disse que todos a conhecem muito bem
e até a desprezam, também.
Minha fazenda é o rio Tietê...
E quero vendê-lo, é claro que por ora, sigilosamente.
desde sua nascente, ou melhor, sua urbanização...
onde a cidade começa estrangula-lo,
e onde ela, a cidade, o deixa morto..
Cada um está sendo convidado a comprar um pedaço
deste rio, vendido por mim, posseidon de águas doces,
que já não tenho onde morar.
E tal como se na terra fosse a cidade filha,
Cada qual cuidaria de seu pedaço de rio,
com todo o esmero e zelo e armas na mão,
e todo cordeiro sabe, que beber água não é sujá-la,
por que o lobo mal tem mais que sede, tem
fome e sempre precisa de uma boa desculpa
para caçar.
E todo homem aqui presente, pode de mim
um pedaço deste rio comprar.
É preciso ser homem de boa vontade,
de coragem e disposição, de muita força
para trabalhar... além do dinheiro
para o rio reabilitar.
E cercar... com cerca de arame farpado
de seis centimetros no máximo
entre um fio e outro... se não adiantar,
cerca elétrica e muitos avisos,
se não bastar uma camada de
aço e concreto para
manter o rio limpo e vivo.
Cada qual será dono do seu pedaço
de rio... que será vendido em metros,
por ser muito valioso terá muitos donos vaidosos..
por que este rio tem estado em abandono,
ninguém cuida, porque ninguém é dono.
E este é apenas um dos rios
dos quais eu Posseidon sou o dono.
E todos os outros assim serão tratados,
serão considerados bens de segurança
máxima e serão por seus
proprietários legais, muito bem cuidados.
Mas o rio tem sido um leito de esgoto...
e para um peixe, no mundo não pode
haver maior desgosto!
E o que fazer... Pois muito bem
Escreva no papel e seu nome
e sua proposta o quanto você pagará
por ser nosso sócio.
É claro que ficarei com filetizinho de água,
E diga aos antigos cidadãos da cidade
que se não limpam o rio
podem abandonar as belas casas...
Por que este velho corvil não servirã
ao futuro, nem mesmo ao futuro
breve... novos modelos, mais leves,
devem vir por ai...e que diferença isto fará.
Não seja dramático... pode não ser o fim,
trabalhe, apresente uma solução
não para este rio... para as águas
que andam por toda parte do planeta,
e nas veias de todo ser vivo
se não for sincera,
pode também não ser cativa.
Vendo o Rio Tietê, e todos os
outros rios sujos da terra,
para os homens de coragem,
não para aquelas que só abrem crateras
em busca de velhos tesouros,
e diamantes de blindagem...
Ah... não duvide da minha legalidade.!
Assim... os homens foram deixando
seus nomes... em breve... suas
propostas... sem dúvida era o melhor negócio
do mundo... melhor que isto não espalhe!,
que fique só entre nós.
O Peixe posseidon e a corrida dos bichos... conto parte V
http://astrologiaetarot.blogspot.com
Como era de se esperar no dia em destaque
começaram a chegar os carrões,
era só ronco de motor pesado
pela mata adentro.
Ninguém faltou... claro, não apareceu 10.000
muito mais que 500. Sucesso. O evento
estava garantido.
Gente bonita e bem humorada, bem disposta
a grandes jogadas. Podia com os lances,
Todos muito curiosos se espalhavam por toda parte,
admirando a arte por ali exposta.
Belas árvores, lindos animais e pássaros
falantes, cantantes, esvoaçantes,
Dava a impressão que Deus tinha passado por ali
bem agora, e tinha deixado sua marca
de criação.
Ninguém pensava isto, porque estamos
muito acostumados com tudo pronto,
e com a certeza da eternidade das coisas,
sempre à disposição.
Havia um comentário geral: Não sei, mas parece
ser interessante... bom, veja, aquelas pessoas, ali,
são da alta, do mundo... todos pensam no dinheiro,
uma boa festa já estava de bom tamanho,
mas boa festa com muitos ganhos,
Além do mais seu Máscara também era muito bem rodeado.
Nem todos seus amigos,
conheciam seu lado secreto, mas todos o queriam bem.
O peixe Poseidom pegou um microfone e disse
Todos para o pátio, lá no campo...
onde estão aqueles corredores de isolamento.
Vai começar a corrida, as apostas vão rolar,
Joguem sem medo de perder... Aqui só se pode ganhar.
Eles foram rapidamente para o campo...
Antes de entrar no campo...
Uma pequena parada:
Quanto vai apostar, em dinheiro,
José das Fontes o primeiro... são 10 galinhas brancas
com asas pintadas.... azul, vermelha, verde, preta, amarela...
aposto 10.000 na galinha de asas vermelhas.
Assim, seguiu ... cada qual apostou na galinha que quis...
No final um saco bem cheio de dinheiro se levantou
no pátio, pendurado numa corda,
balançou e Peixe poseidon anunciou o começo da corrida.
Agora quem vai guiar as galinhas... 10 pessoas
entre os presentes apostadores foram sorteadas...
Regra: Nunca ultrapasse sua galinha...
não toque nela. Faça com que corra... ou morra,
Não perca sua galinha de vista,
não a confunda com a galinha do alheio,
Iniciou a corrida e a diversão não parou a manhã
inteira, prosseguiu despois com os cachorros,
os cabritos, os cavalos, as vacas, os papagaios,
os gatos e tudo mais de bicho doméstico que havia
por ali...e até bichos meio selvagens
mas em relações de amizades com seu Folha.
e porquê não confessar já...
Na hora do almoço todos estavam muito cansados
e muito mais cheios de dinheiro...
O milagre é que até aquele momento ninguém perdeu
Nada, ao contrário, todos no mínimo havia duplicado
seu dinheiro. A euforia era geral.
Continua lendo... eu continuo escrevendo...
Como era de se esperar no dia em destaque
começaram a chegar os carrões,
era só ronco de motor pesado
pela mata adentro.
Ninguém faltou... claro, não apareceu 10.000
muito mais que 500. Sucesso. O evento
estava garantido.
Gente bonita e bem humorada, bem disposta
a grandes jogadas. Podia com os lances,
Todos muito curiosos se espalhavam por toda parte,
admirando a arte por ali exposta.
Belas árvores, lindos animais e pássaros
falantes, cantantes, esvoaçantes,
Dava a impressão que Deus tinha passado por ali
bem agora, e tinha deixado sua marca
de criação.
Ninguém pensava isto, porque estamos
muito acostumados com tudo pronto,
e com a certeza da eternidade das coisas,
sempre à disposição.
Havia um comentário geral: Não sei, mas parece
ser interessante... bom, veja, aquelas pessoas, ali,
são da alta, do mundo... todos pensam no dinheiro,
uma boa festa já estava de bom tamanho,
mas boa festa com muitos ganhos,
Além do mais seu Máscara também era muito bem rodeado.
Nem todos seus amigos,
conheciam seu lado secreto, mas todos o queriam bem.
O peixe Poseidom pegou um microfone e disse
Todos para o pátio, lá no campo...
onde estão aqueles corredores de isolamento.
Vai começar a corrida, as apostas vão rolar,
Joguem sem medo de perder... Aqui só se pode ganhar.
Eles foram rapidamente para o campo...
Antes de entrar no campo...
Uma pequena parada:
Quanto vai apostar, em dinheiro,
José das Fontes o primeiro... são 10 galinhas brancas
com asas pintadas.... azul, vermelha, verde, preta, amarela...
aposto 10.000 na galinha de asas vermelhas.
Assim, seguiu ... cada qual apostou na galinha que quis...
No final um saco bem cheio de dinheiro se levantou
no pátio, pendurado numa corda,
balançou e Peixe poseidon anunciou o começo da corrida.
Agora quem vai guiar as galinhas... 10 pessoas
entre os presentes apostadores foram sorteadas...
Regra: Nunca ultrapasse sua galinha...
não toque nela. Faça com que corra... ou morra,
Não perca sua galinha de vista,
não a confunda com a galinha do alheio,
Iniciou a corrida e a diversão não parou a manhã
inteira, prosseguiu despois com os cachorros,
os cabritos, os cavalos, as vacas, os papagaios,
os gatos e tudo mais de bicho doméstico que havia
por ali...e até bichos meio selvagens
mas em relações de amizades com seu Folha.
e porquê não confessar já...
Na hora do almoço todos estavam muito cansados
e muito mais cheios de dinheiro...
O milagre é que até aquele momento ninguém perdeu
Nada, ao contrário, todos no mínimo havia duplicado
seu dinheiro. A euforia era geral.
Continua lendo... eu continuo escrevendo...
sábado, 12 de dezembro de 2009
Convide 500 pessoas e terrmos mais de 10.000 interessados
Porque é o negócio do milênio.
e o povo do terceiro olho, fique atento,
não erre o evento,
Assim cuidadosamente os convites foram enviados
secretamente, para a cúpula,
aquela mais séria, mais sincera e dedicada,
aquela trabalhadora, nas ciências,
artes, na história, nas conquistas,
aquela de incansavel vigilia,
de preces mudas e sisudas,
que não perde a hora do dia.
Mas seu Peixe Poseidon... o que vai haverr lá
na fazenda... como vai manter o tom
de futurista e fabulosa renda...
O que tem o peixe para vender,
se toda sua vidda só doação soube fazer...
Posseidon riu até rolar no chão,
ele era um peixe e peixe não rola no chão,
aquilo era UM prazer único e uma única
e grande dedicação à terra amada de todos os homens.
Ninguém entendia o peixe, afinal nós que somos
só seres humanos, nunca rolamos na terra,
assim como o cavalo, o cachorro o leão
e tantos outros bichos o fazem
Somos meio aéreos, serios, temos
grandes loucuras dentro do próprio cérebro
sem lembrar as loucuras alheias que
que nos mantem envoltos no mais profundo mistério.
Mas Poseidom sabia que o rio quer:
Primeiro de tudo vamos organizar a competição.
Vamos ver quem são os melhores,
para tal missão.
Brincando a gente aprende rindo,
sem sofrimento, e faz o melhor, mesmo
que fique ruim, fica feito, é feito de coração.
E terá consequência... grande consequência.
Repercursão.
e o povo do terceiro olho, fique atento,
não erre o evento,
Assim cuidadosamente os convites foram enviados
secretamente, para a cúpula,
aquela mais séria, mais sincera e dedicada,
aquela trabalhadora, nas ciências,
artes, na história, nas conquistas,
aquela de incansavel vigilia,
de preces mudas e sisudas,
que não perde a hora do dia.
Mas seu Peixe Poseidon... o que vai haverr lá
na fazenda... como vai manter o tom
de futurista e fabulosa renda...
O que tem o peixe para vender,
se toda sua vidda só doação soube fazer...
Posseidon riu até rolar no chão,
ele era um peixe e peixe não rola no chão,
aquilo era UM prazer único e uma única
e grande dedicação à terra amada de todos os homens.
Ninguém entendia o peixe, afinal nós que somos
só seres humanos, nunca rolamos na terra,
assim como o cavalo, o cachorro o leão
e tantos outros bichos o fazem
Somos meio aéreos, serios, temos
grandes loucuras dentro do próprio cérebro
sem lembrar as loucuras alheias que
que nos mantem envoltos no mais profundo mistério.
Mas Poseidom sabia que o rio quer:
Primeiro de tudo vamos organizar a competição.
Vamos ver quem são os melhores,
para tal missão.
Brincando a gente aprende rindo,
sem sofrimento, e faz o melhor, mesmo
que fique ruim, fica feito, é feito de coração.
E terá consequência... grande consequência.
Repercursão.
O peixe poseidon - parte IV - conto - Maria Melo
Enrolado na margerm como jamais um peixe se enrola,
o peixe homem chora. Ele não tem como ir-se,
ele não tem como ficar.
Sua vida é a água, ainda que viva fora dela,
por um capricho da loucura da criação e da adaptação.
Peixes não pensam... peixes... que poder terá ele...
Não fala, não canta, não exige nada,
não quer recompensa.
Sua mente de peixe tem vivências inéditas,
da história humana, o peixe e o homem, tem muito em
comum, especialmente, se compartilhar coisas
de outrora... esqueçamos o passado,
pensemos na água que sustenta os nossos ossos,
a nossa memória, a nossa história...
A água gera a vida e vida impõe a gloria,
por causa do amor.
Ele se levantou como homem,
conhecedor de dores de privação e de miséria,
capaz de suportar o castigo de se ter nascido,
onde o mundo é o palco das punições
inclusive de punições cruéis e covardes,
impostas até mesmo por sábios...
tudo muito naturalmente correto.
Quero ir a uma gráfica, disse o peixe,
Vou pedir que façam panfletos, bonitos, caros,
e contados.
Para pessoas nobres, especiais que quero convidar para um evento raro.
Lembra do nosso plano... para que era mesmo,
uma festa... um engano, um jogo, uma roleta russa,
O que íamos fazer lá na bela fazenda de seu Folha...
O cientista máscara... o que se faz por lá...
Onde anda a ciência e a religião, onde andaremos
nós num futuro próximo.
Quem aposta... qual aposta, que é imposta,
que é resposta, composta de quê ninguém sabe.
Filosofia de peixe é complexa,
minha mente duvida... não que seja verdade ou mentira,
mas um profecia sem profetisa,
mera fantasia mas pela necessidade,
já está imposta uma realidade.
"Convidamos Vossa Senhoria para comparecer
neste dia em destaque a nossa bela fazenda,
onde teremos um dia de grandes emoções
com possibilidades de muito lucro em dinheiro vivo.
Garantimos: ninguém sairá com menos do que trouxe.
todos ganharão, além de dinheiro, prestigio,
admiração e muito mais que isto, até fama e respeito.
Tragam seus melhores amigos, esposas e filhos,
seus braços direitos, seus servos também são benvidos.
Mas não conte o segredo, especialmente porque você
ainda não sabe.
É um café, um almoço, um descanso e uma sopa.
e a generosa possibilidade de resolver todos os
seus problemas financeiros.
O maior negócio do mundo.
Você é meu convidao... Quem sou eu...
O peixe poseidon...
o peixe homem chora. Ele não tem como ir-se,
ele não tem como ficar.
Sua vida é a água, ainda que viva fora dela,
por um capricho da loucura da criação e da adaptação.
Peixes não pensam... peixes... que poder terá ele...
Não fala, não canta, não exige nada,
não quer recompensa.
Sua mente de peixe tem vivências inéditas,
da história humana, o peixe e o homem, tem muito em
comum, especialmente, se compartilhar coisas
de outrora... esqueçamos o passado,
pensemos na água que sustenta os nossos ossos,
a nossa memória, a nossa história...
A água gera a vida e vida impõe a gloria,
por causa do amor.
Ele se levantou como homem,
conhecedor de dores de privação e de miséria,
capaz de suportar o castigo de se ter nascido,
onde o mundo é o palco das punições
inclusive de punições cruéis e covardes,
impostas até mesmo por sábios...
tudo muito naturalmente correto.
Quero ir a uma gráfica, disse o peixe,
Vou pedir que façam panfletos, bonitos, caros,
e contados.
Para pessoas nobres, especiais que quero convidar para um evento raro.
Lembra do nosso plano... para que era mesmo,
uma festa... um engano, um jogo, uma roleta russa,
O que íamos fazer lá na bela fazenda de seu Folha...
O cientista máscara... o que se faz por lá...
Onde anda a ciência e a religião, onde andaremos
nós num futuro próximo.
Quem aposta... qual aposta, que é imposta,
que é resposta, composta de quê ninguém sabe.
Filosofia de peixe é complexa,
minha mente duvida... não que seja verdade ou mentira,
mas um profecia sem profetisa,
mera fantasia mas pela necessidade,
já está imposta uma realidade.
"Convidamos Vossa Senhoria para comparecer
neste dia em destaque a nossa bela fazenda,
onde teremos um dia de grandes emoções
com possibilidades de muito lucro em dinheiro vivo.
Garantimos: ninguém sairá com menos do que trouxe.
todos ganharão, além de dinheiro, prestigio,
admiração e muito mais que isto, até fama e respeito.
Tragam seus melhores amigos, esposas e filhos,
seus braços direitos, seus servos também são benvidos.
Mas não conte o segredo, especialmente porque você
ainda não sabe.
É um café, um almoço, um descanso e uma sopa.
e a generosa possibilidade de resolver todos os
seus problemas financeiros.
O maior negócio do mundo.
Você é meu convidao... Quem sou eu...
O peixe poseidon...
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
O cientista Máscara, parte III - conto - Maria Melo - Brasil Paraná
Então você já sabe alguma coisa sobre a máscara
Ou o cientista que a criou... lembra também que ele transformou
o peixe num homem.
Agora vou contar sobre o primeiro passeio do peixe.
Era segunda feira, para os homens, não para os peixes,
dia de muito trabalho, correria, compromissos
dinheiro, loucura, ninguém pode perder um só minuto
do tempo, especialmente porque se paga muito
caro, já que o tempo está todo vendido.
O dono, o comprador do tempo vende dor.
Tudo lhe pertece, qualquer segundo,
E ai, daquele que se distrai...ou foge da realidade,
fica vagando a esmo... sem caridade.
O homem peixe vai passear na segunda
seu corpo inteiro sente o fardo do sol quente,
suas escamas secretas se arrepiam
só de imaginar o inferno intrasitável de tanta gente.
Parece a maior desorganização,
mas tudo está devidamente catalogado
registrado, selado e enviado...
São os pacotes de presente
que cada qual tem do seu lado
e nada mais, nem uma vírgula de sonho.
Ele fala pouco, sente muito, e
e não pensa.
Alguém diz: Hoje você vai ao rio... Um rio Urbano,
totalmente desvenciliado de seus planos,
e entregue ao destino humano.
Um rio de nobreza, sobre a terra,
cujas vidas nascem só por nascer,
no desafio do ser... ser, por ser,
uma lama vencida, pronta pra ser destruida.
O que quer dizer tais palavras para um peixe...
O que dirá um alfabeto e todas suas regras e leis de composição
de textos... inclusive de grandes mentalidades...
diante do pasmo, do peixe...
É um honrado, meritoso, código, altamente
elaborado para ser cumprido,
para o peixe, pode ser simplesmente jogado
na água, sem ser consumido, sumido,
sem nenhuma mágoa.
Chegou o rio, o peixe não sentiu seu cheiro na sua
pele secretamente escamosa e ávida de desejo
de água doce sobre si mesmo.
Seus olhos olharam, mergulharam assombrados
naquilo que chamaram de rio, composto
de gotinhas de águas...hidrogênio! Oxigênio
e todo um mascerado de elementos, bem dosados
sabiamente equilibrados por leis, alheias
que não chove onde manda os magistrados
ou quaisquer outros tipos de ilustrados e lustrados.
Fechou os olhos para compreender... sempre
viu o rio de dentro para fora,
é a primeira vez que olha o rio com tais olhos
tão sutis e tão sinceros, de fora para dentro,
que seu coração se confunde:
Será esta a verdade, que contesto...
Todas suas escamas se arrepiaram e desta vez
era sério... Água assim, nem no inferno.
Se fosse água seu corpo sincero,
se jogaria aos berros de alegria,
e nela viveria e morreria, sem jamais perder
um só instante de toda sua eternidade
da clara e profunda vida de um dia.
O peixe adoeceu só de sentir naqueles
segundos, a água imunda em si...
Queria mesmo morrer... mas não sabia como,
afinal ele era um peixe homem...
Diante de tal fato, estava comprovado:
Não tinha ciência, religião, história, política ou arte
que explicasse aquele peixe
aquele misteriosa parte,
Aquele rio sobre a terra, aquelas vidas
mudas e mortas, que sinceramente, a alma deserta.
continua lendo... conto tudo mais, outra hora.
,,
Ou o cientista que a criou... lembra também que ele transformou
o peixe num homem.
Agora vou contar sobre o primeiro passeio do peixe.
Era segunda feira, para os homens, não para os peixes,
dia de muito trabalho, correria, compromissos
dinheiro, loucura, ninguém pode perder um só minuto
do tempo, especialmente porque se paga muito
caro, já que o tempo está todo vendido.
O dono, o comprador do tempo vende dor.
Tudo lhe pertece, qualquer segundo,
E ai, daquele que se distrai...ou foge da realidade,
fica vagando a esmo... sem caridade.
O homem peixe vai passear na segunda
seu corpo inteiro sente o fardo do sol quente,
suas escamas secretas se arrepiam
só de imaginar o inferno intrasitável de tanta gente.
Parece a maior desorganização,
mas tudo está devidamente catalogado
registrado, selado e enviado...
São os pacotes de presente
que cada qual tem do seu lado
e nada mais, nem uma vírgula de sonho.
Ele fala pouco, sente muito, e
e não pensa.
Alguém diz: Hoje você vai ao rio... Um rio Urbano,
totalmente desvenciliado de seus planos,
e entregue ao destino humano.
Um rio de nobreza, sobre a terra,
cujas vidas nascem só por nascer,
no desafio do ser... ser, por ser,
uma lama vencida, pronta pra ser destruida.
O que quer dizer tais palavras para um peixe...
O que dirá um alfabeto e todas suas regras e leis de composição
de textos... inclusive de grandes mentalidades...
diante do pasmo, do peixe...
É um honrado, meritoso, código, altamente
elaborado para ser cumprido,
para o peixe, pode ser simplesmente jogado
na água, sem ser consumido, sumido,
sem nenhuma mágoa.
Chegou o rio, o peixe não sentiu seu cheiro na sua
pele secretamente escamosa e ávida de desejo
de água doce sobre si mesmo.
Seus olhos olharam, mergulharam assombrados
naquilo que chamaram de rio, composto
de gotinhas de águas...hidrogênio! Oxigênio
e todo um mascerado de elementos, bem dosados
sabiamente equilibrados por leis, alheias
que não chove onde manda os magistrados
ou quaisquer outros tipos de ilustrados e lustrados.
Fechou os olhos para compreender... sempre
viu o rio de dentro para fora,
é a primeira vez que olha o rio com tais olhos
tão sutis e tão sinceros, de fora para dentro,
que seu coração se confunde:
Será esta a verdade, que contesto...
Todas suas escamas se arrepiaram e desta vez
era sério... Água assim, nem no inferno.
Se fosse água seu corpo sincero,
se jogaria aos berros de alegria,
e nela viveria e morreria, sem jamais perder
um só instante de toda sua eternidade
da clara e profunda vida de um dia.
O peixe adoeceu só de sentir naqueles
segundos, a água imunda em si...
Queria mesmo morrer... mas não sabia como,
afinal ele era um peixe homem...
Diante de tal fato, estava comprovado:
Não tinha ciência, religião, história, política ou arte
que explicasse aquele peixe
aquele misteriosa parte,
Aquele rio sobre a terra, aquelas vidas
mudas e mortas, que sinceramente, a alma deserta.
continua lendo... conto tudo mais, outra hora.
,,
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Seu Pablo e seu espião - conto
Agora tudo estava certo,
O trabalho deveria render algo,
ainda que não fosse dinheiro, fosse motivação.
Seu Pablo pegou seu óculos de tecnologia de super ponta,
bonito e sedutor,
capaz de ver muito alem, das próprias paredes,
pretendia ele também espiar o coração da moça.
Mas que amor... era por certo
o amor do próprio coração dele.
Aquele era um novo aparato,
para um homem velho.
O que Joanita tinha que merecia ser olhado
tão atentamente,
já na quebrada da estrada...
E todos os antigos passos que ela dera
não tinha nenhum significado...
Por que não espiaram antes...
Seria ali o começo do abismo...
Por que só agora... O que tinha no presente
daqueles dias, que poderia ser diferente de outrora...
Seu Pablo não queria saber de nada,
Agora podia olhar a sala dela,
Ai, dela, se viesse distraída,
mostrar suas intimidades pecadores para ele...
Estava pronto para surpreender-se...
O que ela fazia na sala, todos os dias
até altas horas da madrugada,
Não ouvia música, ninguém ouvia.
Não lia, não ia na internet,
não recebia visita, não pintava, não cantava,
não jogava, não bebia. Não dormia cedo, jamais.
Não usava remedio convencional,
nem clandestino.
O que ela fazia era desconhecido.
Joanita gastava 4 a 5 horas de todas as noitees,
de sua vida moderna, sentada no sofá,
parada, olhando as paredes,
Quem sabe, sempre dizem que paredes tem ouvidos,
Não terá, lingua também....
Possivelmente Joanita tem um diário
e neste diário deve escrever os seus pensamentos,
palavras muda, por enquanto, nada obreira,
Joanita é muito imóvel.
O que há por detrás daquelas mãos que gostam tanto
de alisar cabelos alheios e por que...
quando os alisa parece que compreende e entende
uma linguagem secreta.que faz dela tão
serena centelha.
Seu Pablo não tem idéia do que o espera,
Juntou tudo que ganhou de especial para seu trabalho,
a parede é o fundamental,
Tão fundamental é sua observação pessoal,
minuciosa que ele tenha paciência
de ficar de óculos olhando para a parede, também.
Esperando um sinal do absurdo êxito,
de um trabalho tão simples, tão tedioso,
e possivelmente tão surpreendente.
E que Deus queira que Joanita viva bastante,
para escrever o seu diário
para revelar um segredinho seu,
que interessa, tão somente a ela,
mas por curiosidade, pode vir à tona,
se bem iluminado.
Seu Pablo espera plantado na sua poltrona,
pela primeira vez, algo pode ser realmente,
novo e medonho.
E se for, que pecado pode cometer o homem,
quando busca encontrar respostas para si mesmo na
vida do próximo!
sábado, 5 de dezembro de 2009
Seu Pablo e Dona Joanita... O que esperar....conto
Na segunda feira começa o trabalho.
Chegam os homens que vão instalar uma armadilha
para a pobre Joanita.
Era ficou em casa, para inspecionar o trabalho,
O que entende ela sobre o futuro,
especialmente aquele, que pertence a ninguém.
Se faz sozinho, como ondas de mar,
tempestade nas areias,
arco iris, fogo nas florestas.
Coisas boas e ruins se tramam todos os dias,
e por mais que se investiguem,
ninguém sabe a verdadeira origem.
Joanita tem dois olhos bem abertos,
um terceiro, bem secreto.
Mas quanto mais vê, mais nega.
Agora, olha seu Pablo, até com amor,
amor que sempre teve, no coração,
mas que não gosta de ver quebrado,
pisado, estraçalhado pelo chão.
Seu coração é um templo,
um evento ainda por acontecer...
apesar do tempo, do momento,
ela espera por algo,
sua vida experimental lhe diz
que no mundo real, nada é real,
nem mesmo, o rumo do nariz.
Os homens, calados, vão derrubar a parede entre ela e seu Pablo,
e por algun tempo nada haverá entre eles
que os separe... Será que o tempo para...
será que o coração repara,
neste vão... entre um quarto e uma sala.
Ela fica pensativa.... coisas do mundo da mulher...
vem de repente, uma sobre do fundo do mar,
invadir a maré... sua praia,
seu sól, tão seu... sua própria carne,
parece reconhecer nele um antigo morador.
A parede cai, ela olha para ele ... está no quarto,
esperando a parede cair.
Seu Pablo parece sorrir,
ao ver a pequena demolição.
Era só um vão... agora está tudo exposto,
a parede no chão, mesmo que seja
só um pouco, ela guardará para sempre
e ele também, a clareira,
a grande abertutra entre eles,
um momento só deles
porque só eles precisam disto, neste momento.
Eles riam, um flagrande instante
na vida dos dois errantes,
e os olhos buscam mesmo o impoossível,
e se não existe, pode
acondecer a qualquer momento,
Não há nenhuma lei que o impeça.
O invisível é um estado,
não é inexistência.
Homens para lá, homens para cá,
chaves e parafusos, são ferramentas,
nada lentas... e rapidamente
as paredes, as novas e belas paredes,
começam a crescer entre eles.
Agora são outras paredes, outras teias,
menos feias, menos escuras, menos
compactas, menos impuras.
Suaves, esverdeadas, mais claras
e muito mais misteriosas, as paredes novas
se fecham... com uma dor.
Dona Joanita está novamente só,
Seu Pablo volta a trabalhar, deixa de sonhar,
até ganhará um dinheiro,
com aquela mulher.
Não é pecado, nem crime,
nada fantástico foi lhe pedido,
de fato seu Pablo não sabe o que eles querem
com ela!
Mas se investigar bem profundamente,
descobrirá que nem ele,
sabe o que ele está querendo com ela,
e pensando assim,
diz a si mesmo
o que há de querer esta mulher de mim ....
Você também pode espionar dona Joanita...
Chegam os homens que vão instalar uma armadilha
para a pobre Joanita.
Era ficou em casa, para inspecionar o trabalho,
O que entende ela sobre o futuro,
especialmente aquele, que pertence a ninguém.
Se faz sozinho, como ondas de mar,
tempestade nas areias,
arco iris, fogo nas florestas.
Coisas boas e ruins se tramam todos os dias,
e por mais que se investiguem,
ninguém sabe a verdadeira origem.
Joanita tem dois olhos bem abertos,
um terceiro, bem secreto.
Mas quanto mais vê, mais nega.
Agora, olha seu Pablo, até com amor,
amor que sempre teve, no coração,
mas que não gosta de ver quebrado,
pisado, estraçalhado pelo chão.
Seu coração é um templo,
um evento ainda por acontecer...
apesar do tempo, do momento,
ela espera por algo,
sua vida experimental lhe diz
que no mundo real, nada é real,
nem mesmo, o rumo do nariz.
Os homens, calados, vão derrubar a parede entre ela e seu Pablo,
e por algun tempo nada haverá entre eles
que os separe... Será que o tempo para...
será que o coração repara,
neste vão... entre um quarto e uma sala.
Ela fica pensativa.... coisas do mundo da mulher...
vem de repente, uma sobre do fundo do mar,
invadir a maré... sua praia,
seu sól, tão seu... sua própria carne,
parece reconhecer nele um antigo morador.
A parede cai, ela olha para ele ... está no quarto,
esperando a parede cair.
Seu Pablo parece sorrir,
ao ver a pequena demolição.
Era só um vão... agora está tudo exposto,
a parede no chão, mesmo que seja
só um pouco, ela guardará para sempre
e ele também, a clareira,
a grande abertutra entre eles,
um momento só deles
porque só eles precisam disto, neste momento.
Eles riam, um flagrande instante
na vida dos dois errantes,
e os olhos buscam mesmo o impoossível,
e se não existe, pode
acondecer a qualquer momento,
Não há nenhuma lei que o impeça.
O invisível é um estado,
não é inexistência.
Homens para lá, homens para cá,
chaves e parafusos, são ferramentas,
nada lentas... e rapidamente
as paredes, as novas e belas paredes,
começam a crescer entre eles.
Agora são outras paredes, outras teias,
menos feias, menos escuras, menos
compactas, menos impuras.
Suaves, esverdeadas, mais claras
e muito mais misteriosas, as paredes novas
se fecham... com uma dor.
Dona Joanita está novamente só,
Seu Pablo volta a trabalhar, deixa de sonhar,
até ganhará um dinheiro,
com aquela mulher.
Não é pecado, nem crime,
nada fantástico foi lhe pedido,
de fato seu Pablo não sabe o que eles querem
com ela!
Mas se investigar bem profundamente,
descobrirá que nem ele,
sabe o que ele está querendo com ela,
e pensando assim,
diz a si mesmo
o que há de querer esta mulher de mim ....
Você também pode espionar dona Joanita...
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
domingo, 29 de novembro de 2009
Triângulo sem ângulo
Ele me ama.
Eu te amo
Tu a amas
Ela talves tenha a solução matemática do problema.
Serei linha reta.
Mas tu és cruel e sincero.
Diz: não te quero,
Sou sincera e cruel,
Não me importo.
Ela quem sabe é feliz.
Aliás a única!
Então tu pegas aquela camisa que adoro.
E vestes para passear com teu amor,
quase imploro para tu tenhas uma desinteria.
E sorrindo com todo rigor
vais ser feliz longe de mim.
e pensas que choro,
sabes que não. Nem uma lágrima,
treinei meu coração
a não sustentar mágoa.
Penso no amor, qualquer amor
penso no controle,
qualquer controle e vou me embora,
Agora quero mais
mais que a posse, me treinei
a fazer-te feliz mesmo que seja desta forma...
com outra, outras, em teus sonhos,
em tua realidade.
penso que mesmo assim
tu és ainda muito infeliz.
Os olhos de Richard Gere - e o triângulo sem ângulo
Noites quentes e iluminadas.
Música... e ele e uma especie de embriagues...
Derramava palavras, carinhos, olhares, sorrisos,
A cerveja esquentava no copo!
Somente uma pessoa muito boba
consegue ser feliz.
com uma outra pessoa qualquer
se ela for tão boba quanto ela.
Os olhos de Richard Gere
Não viam defeitos, nenhuma imperfeição,
não sentiam medo,
jogava toda sua riqueza na mesa,
Ela olhava e ria a noite toda,
estava tão rica naquela momento
que nunca mais nada lhe faltaria.
Os braços de Richard gere
sobre a mesa, suas mãos,
seus olhares, suas palavras,
seu dinheiro nobre,
que podia comprar,
mas preferia jogar e ganhar.
Ela não queria nada
mas não resistia a fábula de ser amada.
Naquele momento
que ela mais precisava ela estava lá
não tinha negocio importante,
nem uma dúzia de namoradas
e se tivesse jamais lhe contava,
jamais confessava.
Mas um dia ele ficou pobre e feio.
Já não se lembrava mais dela,
Tanto tempo já a perdera.
Não foi nem pobreza e nem feiura
que os separou...
Foi a luxuria!
Deu-se conta que estava na porta da casa dela.
Ela como tinha mudado...!
Tratando as pragas do jardim, não o reconheceu.
Felisbina... chamou ele!
Felizbina sou eu, pensou ela e olhou...
Mas aqui ninguém sabe meu nome... virá de onde este chamado:
Sou eu mesmo, disse o homem, mais perto ainda
não se lembra de mim... Sou aquele que por você
sempre e sempre fui apaixonado!
cadê os olhos de Gere... pensou ela, devo ter me enganado.
Sou eu mesmo...
Está perdido perguntou ela...como pode estar aqui...
Ele tentou explicar... estou a trabalho,
mas antigamente vim aqui e já sabia de sua casa,
Então ele se derramou de amores novamente,
Jurou que nunca a esquecera,
que sonhava com ela... que rezava para ela ser feliz...
Era meio dia o sol no alto.
Ele perguntou cadê seu homem.
Se foi, ela respondeu. Ele disse: melhor... assim
Cadê a sua mulher.
Eu me fui, disse ele. Estou indo... tentando ir.
Ele disse que estava com sede. Ela o convidou para entrar.
Na cozinha... alguma coisa para se comer...
um pouco de sobras
Ela o convidou para almoçar...
Almoçaram, deram milhares de gargalhadas,
20 anos passados nada mudou...
Os dois continuavam muito infelizes.
De tarde ele foi embora, não aconteceu nada
Ela o acompanhou até a rua.
Ele prometeu voltar, jurou-lhe eterno amor
O mesmo amor dos velhos tempos,
ela nem respondeu.
Ela dormiu sem sonhar. Jamais esperou aquela visita.
Não a esperaria novamente.
,,, Mas no dia seguinte, antes dela pensar qualquer coisa
lá estava ele no portão chamando o nome dela.
Ela olhou de longe e pensou o que terá trazido naquela grande bolsa...
Você aqui de novo, está mesmo perdido... Não, não, estou a trabalho,
mas trouxe um pouco de minha arte na mala,
gostaria que você a examinasse.
Ela abriu o portão ele entrou... Estava mais alegre
e Perguntou o que eles vão achar disto.... Isto o que...
de nossa amizade sincera, antiga e íntima.
Todo mundo tem amigos, falou ela e às vezes mais que amigo, até.
Lá dentro ele começou a tirar tudo da mala e
esparrar na mesa...
Ela impaciente disse.... é muita coisa...
Ele rapidamente disse... tá certo, eu deixo a mala ai,
você olha quando puder depois eu pego a mala
Depois quer dizer que ele vai voltar.
Mas nada lhe preocupou. A principio
aquela arte ela não queria nem ver.
Depois ele foi embora. Ela abriu a mala por curiosidade
Credo! Pensou ela. Ele tinha os olhos de Gere,
mas agora que mala! Que arte justamente aquela que detesto.
Fechou a mala encostrou num canto
e nem pensou nele o dia todo.
No dia seguinte ela apareceu na hora do almoço:
Ela abriu o portão ele entrou.
ela pensou que ele levaria a mala. Mas ele não levou.
explicou que estava a trabalho. Era não acreditou:
Ele disse: Venha comigo vou lhe mosstrar o que estou fazendo.
Ela topou... saiu com ele pela rua conversando e dando muitas
risadas, á toa... enquanto caminhava,
ouvia, bom dia... bom dia, bom dia.
risos e olhares das pessoas que a conhecia.
Disse ele estou fazendo um estudo nesta região
para melhoria das condições de vida por aqui...
Ah! Mostrou-lhe o trabalho e ela acreditou....
Voltou com ela para casa... depois ele foi de novo embora,
disse que à tardinha voltaria buscar a mala das artes.
Ela não esperou ele tambem não apareceu.
O dia seguinte de manhã... quando acordou,
ouviu barulho de buzina de carro na frente de sua casa,
dois homens em cima de um caminhão jogavam para dentro do seu
portão muitas caixas e malas.
Ela estranhou mas não se atreveu a ir lá na frente,
O pastor negro latia feito doido.
Descarregavam aquela carga e falavam alto,
riam! O caminhão saiu! Mas ficou
aquela montanha de coisas para dentro do portão,
Depois de um tempo pensando
Ela decidiu ver o que era aquilo.
Realmente era uma mudança.
Traeiras... cumbuqueiras!
Ela tinha que pensar: Antes ele era Richard Gere...
mas agora... alem de tudo é muito
abusado. Ela adorava Richard Gere,
mas este... era um estranho.
Não pensou... foi rapidamente até sua casa,
pegou a outra mala lá deixada e trouxe,
juntou com as demais.
Mas aquilo ainda não estava bom!
Abriu o portão e foi arrastando tudo
como se ela própria fosse um vento forte,
puxou e jogou tudo na rua.
fez uma montanha daqueles troços!
Na calçada, sentou-se proxima e ficou a esperar.
Depois de um bom tempo, lendo um pequeno romance,
ela se acalmou...
Não saio daqui enquanto ela não aparecer...
Mas logo, logo vinha ele,
E seus olhos estavam pálidos,
suas faces tremiam,
O que isso... perguntou incrédulo para ela...
São seus troços... quem lhe disse para trazer isto para minha casa,
Eu achei, eu pensei que você gostasse de mim...
e quisesse ficar perto...
e porisso peguei minhas coisas e vim para cá...
Mas nós nunca nos entendemos bem
desde os primórdios de nossas existências,
eu já o esqueci, aliás eu não o conheço,
Lembra que você adorava ficaR COMigo...
você nem é você mais.
Ele disse eu sou um idiota...
Ela pensou que idiota sou eu!
Ela queria estrangulá-lo
Jogar tudo na rua foi muito pouco!
Ele saiu correndo e foi buscar alguém
para levar as coisas pediu
educadamente que ela esperasse maiis um pouco
e cuidasse da traia!
Ela esperou tranquilamente, lendo um pouco
mais de seu romance preferido.
Depois ele voltou com uma mulher e 4 crianças,
uma mulher muito braba com uma cara muito feia.
umas criançinhas muito magras e tristes.
Foram catando os troços e levando sem olhar para ela,
sairam deixaram duas meninas cuidando...
ela parou de ler e disse...
Quem é este homem... As meninas disseram:
É nosso pai ele sempre quer ir embora de casa,
mamãe briga ele foge ela o procura e o acha,
e o leva de volta...
Mamãe vai bater nele hoje.
Ela não gosta que ele foge. Ela diz ninguém gosta dele
só nós!
Música... e ele e uma especie de embriagues...
Derramava palavras, carinhos, olhares, sorrisos,
A cerveja esquentava no copo!
Somente uma pessoa muito boba
consegue ser feliz.
com uma outra pessoa qualquer
se ela for tão boba quanto ela.
Os olhos de Richard Gere
Não viam defeitos, nenhuma imperfeição,
não sentiam medo,
jogava toda sua riqueza na mesa,
Ela olhava e ria a noite toda,
estava tão rica naquela momento
que nunca mais nada lhe faltaria.
Os braços de Richard gere
sobre a mesa, suas mãos,
seus olhares, suas palavras,
seu dinheiro nobre,
que podia comprar,
mas preferia jogar e ganhar.
Ela não queria nada
mas não resistia a fábula de ser amada.
Naquele momento
que ela mais precisava ela estava lá
não tinha negocio importante,
nem uma dúzia de namoradas
e se tivesse jamais lhe contava,
jamais confessava.
Mas um dia ele ficou pobre e feio.
Já não se lembrava mais dela,
Tanto tempo já a perdera.
Não foi nem pobreza e nem feiura
que os separou...
Foi a luxuria!
Deu-se conta que estava na porta da casa dela.
Ela como tinha mudado...!
Tratando as pragas do jardim, não o reconheceu.
Felisbina... chamou ele!
Felizbina sou eu, pensou ela e olhou...
Mas aqui ninguém sabe meu nome... virá de onde este chamado:
Sou eu mesmo, disse o homem, mais perto ainda
não se lembra de mim... Sou aquele que por você
sempre e sempre fui apaixonado!
cadê os olhos de Gere... pensou ela, devo ter me enganado.
Sou eu mesmo...
Está perdido perguntou ela...como pode estar aqui...
Ele tentou explicar... estou a trabalho,
mas antigamente vim aqui e já sabia de sua casa,
Então ele se derramou de amores novamente,
Jurou que nunca a esquecera,
que sonhava com ela... que rezava para ela ser feliz...
Era meio dia o sol no alto.
Ele perguntou cadê seu homem.
Se foi, ela respondeu. Ele disse: melhor... assim
Cadê a sua mulher.
Eu me fui, disse ele. Estou indo... tentando ir.
Ele disse que estava com sede. Ela o convidou para entrar.
Na cozinha... alguma coisa para se comer...
um pouco de sobras
Ela o convidou para almoçar...
Almoçaram, deram milhares de gargalhadas,
20 anos passados nada mudou...
Os dois continuavam muito infelizes.
De tarde ele foi embora, não aconteceu nada
Ela o acompanhou até a rua.
Ele prometeu voltar, jurou-lhe eterno amor
O mesmo amor dos velhos tempos,
ela nem respondeu.
Ela dormiu sem sonhar. Jamais esperou aquela visita.
Não a esperaria novamente.
,,, Mas no dia seguinte, antes dela pensar qualquer coisa
lá estava ele no portão chamando o nome dela.
Ela olhou de longe e pensou o que terá trazido naquela grande bolsa...
Você aqui de novo, está mesmo perdido... Não, não, estou a trabalho,
mas trouxe um pouco de minha arte na mala,
gostaria que você a examinasse.
Ela abriu o portão ele entrou... Estava mais alegre
e Perguntou o que eles vão achar disto.... Isto o que...
de nossa amizade sincera, antiga e íntima.
Todo mundo tem amigos, falou ela e às vezes mais que amigo, até.
Lá dentro ele começou a tirar tudo da mala e
esparrar na mesa...
Ela impaciente disse.... é muita coisa...
Ele rapidamente disse... tá certo, eu deixo a mala ai,
você olha quando puder depois eu pego a mala
Depois quer dizer que ele vai voltar.
Mas nada lhe preocupou. A principio
aquela arte ela não queria nem ver.
Depois ele foi embora. Ela abriu a mala por curiosidade
Credo! Pensou ela. Ele tinha os olhos de Gere,
mas agora que mala! Que arte justamente aquela que detesto.
Fechou a mala encostrou num canto
e nem pensou nele o dia todo.
No dia seguinte ela apareceu na hora do almoço:
Ela abriu o portão ele entrou.
ela pensou que ele levaria a mala. Mas ele não levou.
explicou que estava a trabalho. Era não acreditou:
Ele disse: Venha comigo vou lhe mosstrar o que estou fazendo.
Ela topou... saiu com ele pela rua conversando e dando muitas
risadas, á toa... enquanto caminhava,
ouvia, bom dia... bom dia, bom dia.
risos e olhares das pessoas que a conhecia.
Disse ele estou fazendo um estudo nesta região
para melhoria das condições de vida por aqui...
Ah! Mostrou-lhe o trabalho e ela acreditou....
Voltou com ela para casa... depois ele foi de novo embora,
disse que à tardinha voltaria buscar a mala das artes.
Ela não esperou ele tambem não apareceu.
O dia seguinte de manhã... quando acordou,
ouviu barulho de buzina de carro na frente de sua casa,
dois homens em cima de um caminhão jogavam para dentro do seu
portão muitas caixas e malas.
Ela estranhou mas não se atreveu a ir lá na frente,
O pastor negro latia feito doido.
Descarregavam aquela carga e falavam alto,
riam! O caminhão saiu! Mas ficou
aquela montanha de coisas para dentro do portão,
Depois de um tempo pensando
Ela decidiu ver o que era aquilo.
Realmente era uma mudança.
Traeiras... cumbuqueiras!
Ela tinha que pensar: Antes ele era Richard Gere...
mas agora... alem de tudo é muito
abusado. Ela adorava Richard Gere,
mas este... era um estranho.
Não pensou... foi rapidamente até sua casa,
pegou a outra mala lá deixada e trouxe,
juntou com as demais.
Mas aquilo ainda não estava bom!
Abriu o portão e foi arrastando tudo
como se ela própria fosse um vento forte,
puxou e jogou tudo na rua.
fez uma montanha daqueles troços!
Na calçada, sentou-se proxima e ficou a esperar.
Depois de um bom tempo, lendo um pequeno romance,
ela se acalmou...
Não saio daqui enquanto ela não aparecer...
Mas logo, logo vinha ele,
E seus olhos estavam pálidos,
suas faces tremiam,
O que isso... perguntou incrédulo para ela...
São seus troços... quem lhe disse para trazer isto para minha casa,
Eu achei, eu pensei que você gostasse de mim...
e quisesse ficar perto...
e porisso peguei minhas coisas e vim para cá...
Mas nós nunca nos entendemos bem
desde os primórdios de nossas existências,
eu já o esqueci, aliás eu não o conheço,
Lembra que você adorava ficaR COMigo...
você nem é você mais.
Ele disse eu sou um idiota...
Ela pensou que idiota sou eu!
Ela queria estrangulá-lo
Jogar tudo na rua foi muito pouco!
Ele saiu correndo e foi buscar alguém
para levar as coisas pediu
educadamente que ela esperasse maiis um pouco
e cuidasse da traia!
Ela esperou tranquilamente, lendo um pouco
mais de seu romance preferido.
Depois ele voltou com uma mulher e 4 crianças,
uma mulher muito braba com uma cara muito feia.
umas criançinhas muito magras e tristes.
Foram catando os troços e levando sem olhar para ela,
sairam deixaram duas meninas cuidando...
ela parou de ler e disse...
Quem é este homem... As meninas disseram:
É nosso pai ele sempre quer ir embora de casa,
mamãe briga ele foge ela o procura e o acha,
e o leva de volta...
Mamãe vai bater nele hoje.
Ela não gosta que ele foge. Ela diz ninguém gosta dele
só nós!
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
O primeiro domingo de seu Pablo e Dona Joanita - conto Parte II
Ela ainda ficou rondado o ap dele... livros, cds, pertences pessoais
paraciam ter ressuciado.
até as cores, os objetos sobre a mesa, a roupa de ginástica,
e a noção dos afazeres.
Por um tempo aquele momento lhe pareceu interminável.
e sentiu ali até o cheiro do perfume do seu falecido!
... mas como tudo viera parar bem ali, foi de avião,
e o avião realmente não tem asas, é
uma coisa do chão, inventada no próprio chão.
Então lá estava a armadilha, brilhantemente calada.
e um dedo e pronto!
Ela concordou com a instalação da parede de isolamento.
escolheu os muitos espelhos
com olhos de diamantes e ametistas.
Era realmente coisa de grandes artistas.
Para ele a sensação de vitoria,
para ela a certeza de uma brilhante história.
Foi o chefe, só pode ser ele,
rebaixou-se tanto, para as escondidas surpreendê-la.
mas porem contudo, todavia o chefe
jamais queria vê-la. Mas queria que outros
a vissem que outros a surpreendesse!
Por ser assim, nascer assim, enlinhada na dor
e rir rir como se nada fosse,
mais que pedra, mais que espinho,
que um amargo dissabor.
O chefe quis conhecê-la não por amor,
porque era curioso, confabuloso,
por ela pagava um preço estrondoso.
se acaso preciso fosse.
Então Joanita disse inesperadamente
O senhor me fasou que tem um grande jardim
cultivado por suas próprias mãos. Mostre-me.
O jardim não é aqui, disse ele distraidamente,
fica em Maryland... Seu Pablo mostre-me
suas mãos de jardineiro.
Ele abriu as mãos, mostrou-as
frente e verso, demoradamente.
Ela não lê mão, nem passado e nem futuro,
mas aquelas mãos tinham uma verdade bastante obscura.
Nunca jamais vira mãos iguais.
As linhas finas e bem marcadas,
todas muito bem desenhadas,
traçavam curvas e faziam montes e vales,
Provalmente uma região secreta
da mente de seu Pabro por ali se alojava.
Sentou-se na cadeira novamente, com
um copo com agua,
para ficar mais perto do olhos dele
olhava a água para ver os olhos,
era mais fácil a água é mais tátil,
Ele queria que ela fosse logo embora,
quanto menos olhasse, menos veria.
quanto menos visse, mais facil
para espioná-la.
Ela teve sono apesar da música,
e foi embora, não ouviu mais nada,
ele nem sabe o quanto correu,
ao redor da mesa, muda,
foram mesmo para algum lugar a história continua!
paraciam ter ressuciado.
até as cores, os objetos sobre a mesa, a roupa de ginástica,
e a noção dos afazeres.
Por um tempo aquele momento lhe pareceu interminável.
e sentiu ali até o cheiro do perfume do seu falecido!
... mas como tudo viera parar bem ali, foi de avião,
e o avião realmente não tem asas, é
uma coisa do chão, inventada no próprio chão.
Então lá estava a armadilha, brilhantemente calada.
e um dedo e pronto!
Ela concordou com a instalação da parede de isolamento.
escolheu os muitos espelhos
com olhos de diamantes e ametistas.
Era realmente coisa de grandes artistas.
Para ele a sensação de vitoria,
para ela a certeza de uma brilhante história.
Foi o chefe, só pode ser ele,
rebaixou-se tanto, para as escondidas surpreendê-la.
mas porem contudo, todavia o chefe
jamais queria vê-la. Mas queria que outros
a vissem que outros a surpreendesse!
Por ser assim, nascer assim, enlinhada na dor
e rir rir como se nada fosse,
mais que pedra, mais que espinho,
que um amargo dissabor.
O chefe quis conhecê-la não por amor,
porque era curioso, confabuloso,
por ela pagava um preço estrondoso.
se acaso preciso fosse.
Então Joanita disse inesperadamente
O senhor me fasou que tem um grande jardim
cultivado por suas próprias mãos. Mostre-me.
O jardim não é aqui, disse ele distraidamente,
fica em Maryland... Seu Pablo mostre-me
suas mãos de jardineiro.
Ele abriu as mãos, mostrou-as
frente e verso, demoradamente.
Ela não lê mão, nem passado e nem futuro,
mas aquelas mãos tinham uma verdade bastante obscura.
Nunca jamais vira mãos iguais.
As linhas finas e bem marcadas,
todas muito bem desenhadas,
traçavam curvas e faziam montes e vales,
Provalmente uma região secreta
da mente de seu Pabro por ali se alojava.
Sentou-se na cadeira novamente, com
um copo com agua,
para ficar mais perto do olhos dele
olhava a água para ver os olhos,
era mais fácil a água é mais tátil,
Ele queria que ela fosse logo embora,
quanto menos olhasse, menos veria.
quanto menos visse, mais facil
para espioná-la.
Ela teve sono apesar da música,
e foi embora, não ouviu mais nada,
ele nem sabe o quanto correu,
ao redor da mesa, muda,
foram mesmo para algum lugar a história continua!
O primeiro domingo de seu Pablo e Dona Joanita - conto
Finalmente o domingo vem correndo
atropelou a semana, seu Pablo sabe muito mais do que conta
sua boa alma.
Escolheu calmamente as músicas mais horriveis
que Joanita detesta...
Não detesteva antigamente... mas depois que ele morreu
odiou tudo que era seu.
Seu Pablo escolhe roupa de ginastica, vai correr em volta da mesa,
ele nunca vai lá fora, é seu segredo,
gosta do seu casulo, sem asas e sem penas.
Põe a música no último volume,
vai mandar balas de canhão pra visinha morena.
que trabalha muito mais que com as mãos,
com a cabeça, também com o espirito.
Espírito um pouco escondido,
mas até bem visivel se bem olhado for.
Joanita quer dormir. Precisar dormir. Busca um abrigo
no seu sono, sonho, seu nada.
E domingo, dia de ninguém para ela.
dia só dela. Que não gosta de partilhar.
Acorda no meu do tamborilhado daquela música daminha,
e sua alma berra, Não, eu não acredito nisto novamente.
Se veste, investe no espelho, indaga a mágoa
será tão cedo ou tão tarde
que tenho que acordar assim...e sair às pressas
contra estes tiros de canhão que voam para mim...
Bateu na porta, não precisou esperar seu
Pablo, apesar do imenso barulho, estava pronto
para fazê-la entrar. Entrou e disse:
O senhor acabou de me acordar
no domingo a estas horas,
sou apenas uma fera mal dormida.
Esqueci de lhe dizer que música ruim assim, não me interessa
nem hoje e nem nunca.
Pode ouvi-las sozinho!
Ele sorrindo se desculpou
Perdoa-se senhora, acordo-me cedo demais
e faço ginastica só com este barulhão nos ouvidos.
Como faremos... perguntou ela...
É fácil disse... tenho a solução, podemos instalar uma parede
de isolamento acústico na divisão do nosso apartmento.
Temos os mais belos padrões...
Espera seu Pablo, não é para tanto... basta cooperar....
Estou cooperando... a senhora não gastará nada
do seu dinheiro, pode me pagar com o tempo,
que para mim, também vale tanto quando
as mais nótaveis retangulares notas sagradas.
Disse-lhe que vim a trabalho, divulgar e colocar no
mercado os isolantes acusticos para apartamentos,
bonitos, leves, modernos e para a senhora
com muito bom preço.
Fazemos sua parede e a senhora me concede mais tempo
depois do contrato. Nunca mais vai ouvir minhas músicas
ruins... nem precisar vir aqui de manhã. Terá
para sempre seu sossego preservado, comigo
ou com qualquer outro inquilino.
Ele trouxe uma pasta
pediu que ela sentasse e olhasse
mostrou-lhe caracois, olhos de animais,
pontos sincronizados, linhas cruzadas,
arte moderno, arte futurista,
linhas de mãos, baús e bambus...
Ela disse: todos são simplesmente fantástico.
Começava assim a espionagem
seu Pablo estava feliz de não precisar
exibir a pobre Joanita nua
O que diria... era um belo tronco
de árvore... abrigava bem
quem nela se abrigasse.
Mas não era musa nacional,
era mais para seu Sancho Pança
do que para Quixote de la mancha.
atropelou a semana, seu Pablo sabe muito mais do que conta
sua boa alma.
Escolheu calmamente as músicas mais horriveis
que Joanita detesta...
Não detesteva antigamente... mas depois que ele morreu
odiou tudo que era seu.
Seu Pablo escolhe roupa de ginastica, vai correr em volta da mesa,
ele nunca vai lá fora, é seu segredo,
gosta do seu casulo, sem asas e sem penas.
Põe a música no último volume,
vai mandar balas de canhão pra visinha morena.
que trabalha muito mais que com as mãos,
com a cabeça, também com o espirito.
Espírito um pouco escondido,
mas até bem visivel se bem olhado for.
Joanita quer dormir. Precisar dormir. Busca um abrigo
no seu sono, sonho, seu nada.
E domingo, dia de ninguém para ela.
dia só dela. Que não gosta de partilhar.
Acorda no meu do tamborilhado daquela música daminha,
e sua alma berra, Não, eu não acredito nisto novamente.
Se veste, investe no espelho, indaga a mágoa
será tão cedo ou tão tarde
que tenho que acordar assim...e sair às pressas
contra estes tiros de canhão que voam para mim...
Bateu na porta, não precisou esperar seu
Pablo, apesar do imenso barulho, estava pronto
para fazê-la entrar. Entrou e disse:
O senhor acabou de me acordar
no domingo a estas horas,
sou apenas uma fera mal dormida.
Esqueci de lhe dizer que música ruim assim, não me interessa
nem hoje e nem nunca.
Pode ouvi-las sozinho!
Ele sorrindo se desculpou
Perdoa-se senhora, acordo-me cedo demais
e faço ginastica só com este barulhão nos ouvidos.
Como faremos... perguntou ela...
É fácil disse... tenho a solução, podemos instalar uma parede
de isolamento acústico na divisão do nosso apartmento.
Temos os mais belos padrões...
Espera seu Pablo, não é para tanto... basta cooperar....
Estou cooperando... a senhora não gastará nada
do seu dinheiro, pode me pagar com o tempo,
que para mim, também vale tanto quando
as mais nótaveis retangulares notas sagradas.
Disse-lhe que vim a trabalho, divulgar e colocar no
mercado os isolantes acusticos para apartamentos,
bonitos, leves, modernos e para a senhora
com muito bom preço.
Fazemos sua parede e a senhora me concede mais tempo
depois do contrato. Nunca mais vai ouvir minhas músicas
ruins... nem precisar vir aqui de manhã. Terá
para sempre seu sossego preservado, comigo
ou com qualquer outro inquilino.
Ele trouxe uma pasta
pediu que ela sentasse e olhasse
mostrou-lhe caracois, olhos de animais,
pontos sincronizados, linhas cruzadas,
arte moderno, arte futurista,
linhas de mãos, baús e bambus...
Ela disse: todos são simplesmente fantástico.
Começava assim a espionagem
seu Pablo estava feliz de não precisar
exibir a pobre Joanita nua
O que diria... era um belo tronco
de árvore... abrigava bem
quem nela se abrigasse.
Mas não era musa nacional,
era mais para seu Sancho Pança
do que para Quixote de la mancha.
Declaração contundente Maria Melo
Entrego-me a eles,
sem nenhuma carta nas mangas e nem na mesa,
sem previsão de futuro bom,
sem sangue de realeza.
E feito um rio, rio criança,
sem que entendam de mim qualquer esperança,
tenho a dádiva da alegria,
Dádiva que o amor oferece.
Olhos nos olhos,
coração no coração, atentamente,
transcrevo textos nunca revelados
que eles próprios desconhecem.
Minhas lindas pessoas
com seus tristes jardins de dores,
ícones cultivados e adorados,
como suas únicas própriedades de valor
Me perdoam o alarde
deste momento ûnico e irreal,
por mais que estique as mãos
que aumento no máximo o tamanho do abraço,
eu não consigo os alcançar
E ouço cada vez mais próximo,
o grito feroz da descrença,
não é possivel que viva entre nós,
tamanha disparidade e inocência.
Quero que saiba que minha alma se prosta
a beira da estradas,
que joga toda água dos copos
feito chuva pelas calçadas,
para molhar teus pés
água benta e sagrada
de um choro que nunca teve fim...
porque nunca começou
por tua causa.
Minhas lindas pessoas
Vejam nas minhas mãos as estrelas brincam
São luzes que acolhem teus olhos,
mas não sabem como tuas dores findam
Não falam como eu, repetidamente,
torrencialmente, feito cachoeira no desfiladeiro...
porque palavras nada me custam.
e as jogos pelos ares, pelos mares,
pelos campos, como sementes
acusticas, finalizadas e derradeiras.
E mesmo assim... depois de todo o máximo do exagero,
de todo zelo, cuidado e esmero,
vejo a descrença como teus piores inimigos.
E vejo que como estrelas de meu malabarismo,
tens versos mudos e precisos,
flutuando como luz nos teus abismos.
E nada sei negar
me entrego a eles porque tenho
a dádiva de amar.
E eles tem sempre muito medo,
especialmente de amar,
qualquer tipo de amor,
lhes parece tão caro, que nunca poderão comprar,
que nunca poderão partilhar,
que nunca poderão dar,
mas misericordiosamente
eles tem o coração completamente a transbordar
e é naturalmente destas sobras e migalhas
que construo a minha arte,
e digo este pouco, infinitamente muito
colhi a tua volta,
é o que tu deixas a derramar e se perder,
por onde passas,
com tua tristeza nos braços, apenas.
sem nenhuma carta nas mangas e nem na mesa,
sem previsão de futuro bom,
sem sangue de realeza.
E feito um rio, rio criança,
sem que entendam de mim qualquer esperança,
tenho a dádiva da alegria,
Dádiva que o amor oferece.
Olhos nos olhos,
coração no coração, atentamente,
transcrevo textos nunca revelados
que eles próprios desconhecem.
Minhas lindas pessoas
com seus tristes jardins de dores,
ícones cultivados e adorados,
como suas únicas própriedades de valor
Me perdoam o alarde
deste momento ûnico e irreal,
por mais que estique as mãos
que aumento no máximo o tamanho do abraço,
eu não consigo os alcançar
E ouço cada vez mais próximo,
o grito feroz da descrença,
não é possivel que viva entre nós,
tamanha disparidade e inocência.
Quero que saiba que minha alma se prosta
a beira da estradas,
que joga toda água dos copos
feito chuva pelas calçadas,
para molhar teus pés
água benta e sagrada
de um choro que nunca teve fim...
porque nunca começou
por tua causa.
Minhas lindas pessoas
Vejam nas minhas mãos as estrelas brincam
São luzes que acolhem teus olhos,
mas não sabem como tuas dores findam
Não falam como eu, repetidamente,
torrencialmente, feito cachoeira no desfiladeiro...
porque palavras nada me custam.
e as jogos pelos ares, pelos mares,
pelos campos, como sementes
acusticas, finalizadas e derradeiras.
E mesmo assim... depois de todo o máximo do exagero,
de todo zelo, cuidado e esmero,
vejo a descrença como teus piores inimigos.
E vejo que como estrelas de meu malabarismo,
tens versos mudos e precisos,
flutuando como luz nos teus abismos.
E nada sei negar
me entrego a eles porque tenho
a dádiva de amar.
E eles tem sempre muito medo,
especialmente de amar,
qualquer tipo de amor,
lhes parece tão caro, que nunca poderão comprar,
que nunca poderão partilhar,
que nunca poderão dar,
mas misericordiosamente
eles tem o coração completamente a transbordar
e é naturalmente destas sobras e migalhas
que construo a minha arte,
e digo este pouco, infinitamente muito
colhi a tua volta,
é o que tu deixas a derramar e se perder,
por onde passas,
com tua tristeza nos braços, apenas.
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